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1. Resumo
2. Introdução Teórica
Pode-se determinar se uma mistura irá ser miscivel ou não, por meio da sua
polaridade. Podemos usar a diferença na eletronegatividade entre dois atomos para
medir a polaridade de ligação entre eles. O momento dipolo é caraterizado pela
diferença de eletronegatividade que leva a uma ligação covalente polar. Como
consequência, existe uma concentração de carga negativa no atomo mais
eletronegativo, deixando o menos eletronegativo no lado positivo da molécula.
Quando os dois átomos da molécula têm a mesma eletronegatividade, nenhum deles
é capaz de garantir a presença dos elétrons por mais tempo que o outro. Dessa
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Relatório de Experimento Nº 01: Miscibilidade, Solubilidade e Polaridade das Substãncias
Alunos: Bruna Steil Boneberg e Flávia Ferreira Dias
forma, nenhum dos lados ficará mais positivo ou mais negativo. A molécula será
apolar.
1. Forças Ion-Dipolo
Ocorrem entre um ion e uma molecula polar, como moléculas polares são
dipolos, elas têm um lado positivo e outro negativo. Os ions positivos são atraidos
pelo lado negativo da molécula de um dipolo, enquanto os negativos são atraidos
pelo lado positivo.
3. Dispersão de London
4. Ligação de Hidrogênio
3. Parte Experimental
a) 01 pipeta graduadas 5 mL
b) 06 pipetas graduadas de 10 mL
c) 01 pêra de Segurança
d) 01 copo de Becker de 50 mL
e) 01 proveta de 100 mL
f) 01 frasco lavador
g) 19 tubos de ensaio
h) 0,6 g de Hidroxido de Potassio (KOH)
i) 0,6 g de Cloreto de Sódio (NaCl)
j) 0,6 g de Iodo (I2)
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Nesta experiência foram utilizados uma proveta de 100 mL, uma pipeta graduada de
5 mL, uma pêra de segurança e um copo de Becker.
Inicialmente, com o auxilio do frasco lavador (fig. 01), foi colocado 70 mL de água
em uma proveta de 100 mL (fig.02).
Fig. 01 Fig. 02
Depois, foi inserida uma pipeta de 5 mL (fig 03), na proveta e foram pipetados
3 mL de água, tangente ao menisco, para um copo de Becker de 50 mL(fig. 04),
este processo foi repetido três vezes.
Logo, com o uso da pêra de segurança (fig 05), foram pipetados 2,5 mL de
água da proveta para um copo de Becker de 50 mL, este procedimento foi repedito
três vezes.
Após finalizar o experimento, foi utilizado o frasco lavador (fig. 06) para lavar
os equipamentos de vidro utilizados.
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Fig. 06
Fig. 07
Esta prática foi realizada com as substâncias sólidas: Cloreto de Sódio, NaCl;
Hidróxido de Potassio, KOH; Iodo, I2.
4 Resultados e Discussões
Tubo 1: Quando o etanol (polar) se mistura com a água (polar), a molécula de água
interage com a parte polar do etanol (-OH) formando ligações de hidrogênio com as
moléculas de água. Estas ligações são tão fortes quanto às forças de ligação da
substância pura. Dessa maneira, as duas substâncias são miscíveis.
Tubo 3: Quando a água (polar) se mistura com o clorofórmio (polar) não há ligação
entre eles, pois as forças de ligação da molécula de água são ligações de
hidrogênio, que são muito fortes e a força de ligação do clorofórmio é de van der
waals, que são muito fracas. Estas ligações de hidrogênio da água não serão
rompidas para formar uma nova ligação entre a água e o clorofórmio. Portanto, as
duas substâncias serão imiscíveis.
Tubo 4: Quando a água (polar) se mistura com o hexano (polar) não há ligação
entre eles, pois as forças de ligação da molécula de água são ligações de
hidrogênio, que são muito fortes e a força de ligação do hexano é de van der waals,
que são muito fracas. Estas ligações de hidrogênio da água não serão rompidas
para formar uma nova ligação entre a água e o hexano. Portanto, as duas
substâncias serão imiscíveis.
Tubo 6: Quando o etanol (polar) se mistura com o clorofórmio (polar), a parte polar
da molécula de etanol (-OH) interage com o pólo positivo da molécula de
clorofórmio. . A força intermolecular dessa mistura é do tipo dipolo-dipolo, tornando
as duas substâncias miscíveis.
Tubo 10: Quando o clorofórmio (polar) se mistura com o hexano (apolar), há uma
deformação na nuvem eletrônica da molécula de hexano, na qual cria um pólo
positivo que é atraído pelo pólo negativo da molécula de clorofórmio. A força
intermolecular dessa mistura é do tipo dipolo-dipolo induzido ou forças de london,
tornando as duas substâncias miscíveis.
Tubo 3: Quando a água (polar) se mistura com o iodo (apolar) eles não se
solubilizam, pois as forças de ligação da molécula de água são ligações de
hidrogênio, que são muito fortes e a força de ligação do iodo é de van der waals,
que são muito fracas. Estas ligações de hidrogênio da água não serão rompidas
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para formar uma nova ligação entre a água e iodo, tornando as duas substâncias
insolúveis.
Tubo 6: Quando o etanol (polar) se mistura com o iodo (apolar) eles se solubilizam,
pois há uma deformação na nuvem eletrônica da molécula de iodo, na qual cria um
pólo positivo que é atraído pelo pólo negativo da molécula de etanol. A força
intermolecular dessa mistura é do tipo dipolo-dipolo induzido ou forças de london.
5 Conclusões
6 Referências
Theodore L. Brown, H. Eugene Lemay, Jr., Bruce E. Bursten. Química, a Ciência Central. 9ª edição,
Pearson Prendice Hall, 2005.
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente,
3ª edição, 2007.
MASTERTON, William L.; SLOWINSKI, Emil J; STANITSKI, Conrad L. Princípios de química. 6ª edição 1990.