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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS


INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
D E P A R T A M E N T O D E S O C I O L O G I A

COD: FCB005
Disciplina: Sociologia do meio ambiente
Crédito: 60 horas/4 créditos
Professor: André Magnelli & Ossi I. Ollinaho1

PROPOSTA DA DISCIPLINA:

O curso está dividido em três unidades.


A Ia Unidade, intitulada História, Rumos e Literaturas do Pensamento e da Sociologia
Ambiental, será composta de 5 sessões. Nas primeiras duas sessões, introduziremos
panoramicamente o curso, apresentando o contexto de surgimento da problemática ambiental,
para, em seguida, apresentarmos a formação e as duas fases da sociologia ambiental, que são
correlatas às próprias transformações do mundo desde os finais dos anos 1960. Percorremos o
caminho que se inicia com a crise cultural que marcou os anos 1968, com o despertar de
consciência ecológica (Primavera Silenciosa de Carson, ecologia profunda, small is beautiful de
Schumacher, The limits of growth do Clube de Roma, os hippies, neoarcaísmo, neoruralismo,
etc.), para, em seguida, vermos a formação do pensamento sociológico ambiental em sua
primeira fase (anos 1970 e 1980, com Catton & Dunlap e a crítica ao ”antropocentrismo” da
sociologia clássica), passando pela discussão acerca da produção socioeconômica dos
problemas ambientais (Schnaiberg), até chegar na segunda fase da disciplina, a partir dos anos
1990, marcada pela discussão sobre a emergência de problemas ambientais globais e pelo
surgimento de respostas filosófico-políticas à crise ambiental (sociedade de risco de Beck,
filosofia ambiental, justiça ambiental, feminismo ecológico, as éticas do care,
ecofenomenologia, retórica ambiental, etc.).
Após esta sumária apresentação da problemática transdisciplinar que está na fonte do
nascimento desta estranha disciplina chamada ”sociologia ambiental”, partiremos para a
segunda parte da Ia Unidade, buscando nos clássicos da sociologia algumas fundações da
sociologia ambiental. A teoria social jamais pode se isentar de pensar e investigar a complexa

1
Especialista em sociologia ambiental e doutor (Sci. Tech.) Strategic Management, pela Aalto
University, Finlândia.
relação entre natureza, sociedade, cultura e ambiente – seja para tratar da ”construção social da
natureza”, seja para tratar da ”construção natural da sociedade”, seja por fim para dissolver a
oposição natureza/sociedade. Por sua vez, a teoria sociológica e a sociologia empírica também
não podem se isentar, na sua reflexão sobre as sociedades modernas e a modernização, de
pensar e investigar as consequências ambientais das institucionalidades modernas (Estado,
Mercado, meio urbano de vida, ciência e tecnologia, capitalismo, industrialismo, sociedade de
consumo, etc.). Explícita ou implicitamente, estas questões foram tratadas pelos clássicos da
sociologia. Por isso, iremos, da 3a a 5a sessões, tratar da problemática ambiental presente nos
clássicos da sociologia mundial (Marx, Weber, Durkheim, Simmel), com atenção especial a
Marx (nos importantes trabalhos de John Bellamy Foster), para, em seguida, abordá-la nos
clássicos do pensamento social brasileiro (Freyre, Caio Prado, Sérgio Buarque, Antônio
Cândido), com atenção especial ao ecologista avant la lettre Gilberto Freyre. A leitura dos
clássicos será feita não para que saibamos o que eles disseram no seu tempo, mas sim para
buscar neles ferramentas teóricas e empíricas para tratar de questões do nosso tempo.
A IIa Unidade, intitulada Pensamento Ecológico, Ecologia Política, a Produção de
Conhecimento Ambiental e a Epistemologia das Mudanças Ambientais será composta de 5
sessões e duas partes (6a e 7a sessões, e de 8a até 10a sessões). Nessa Unidade situamo-nos na
interface entre sociologia ambiental, sociologia do conhecimento, epistemologia, antropologia
comparada, sociologia dos mídias e ecologia política. Começaremos por abordar um problema
fulcral da sociologia ambiental, que diz respeito à própria natureza paradigmática do
pensamento ecológico – o que podemos chamar de problema da ”epistemologia ambiental”
(Leff) – e das condições de produção do conhecimento ambiental. Na 6a sessão, colocaremos a
sociologia ambiental em diálogo com a antropologia comparada, que, nos estudos ameríndios e
dos processos de hibridização, faz com que emerja uma ecologia política que dissolve a
natureza num multinaturalismo perspectivista (Latour e Viveiros de Castro). Continuaremos a
seguir a rota perigosa do não-moderno na sessão 7a, vendo emergir um pensamento ecológico
generalizado onde o problema do ambiente somente pode ser conceituado por meio de uma
paradigma da complexidade (E. Morin), que é na verdade uma ecologia generalizada. Nestas
duas sessões, teremos visto que o problema ambiental e a ecologia política estão longe de serem
apenas questões acadêmicas, pois na verdade são o nó górdio do próprio desafio do tempo
presente.
Feitas estas incursões transdisciplinares, retornaremos ao campo sociológico na
segunda parte da IIa Unidade, investigando o problema da produção sociológica do
conhecimento ambiental, nas práticas sociais e no mundo da vida (Lebenswelt) dos ”leigos”.
Trataremos das principais posições epistemológicas do conhecimento ambiental –
construtivismo e realismo. Na 8a sessão, examinaremos de um ponto construtivista, a partir do
conceito de sociedade de risco de Beck, o papel dos especialistas nas questões ambientais e os
processos pelos quais as mudanças ambientais se tornam riscos, o que nos fará refletir sobre a
epistemologia das mudanças ambientais. Os processos cujo resultado é de risco ambiental são
ubíquos nas sociedades e podem transformar as instituições estabelecidas. Em seguida, na 9a
sessão, damos uma olhada realista nos sistemas de produção atuais usando lentes elaboradas no
marxismo e em outras abordagens. Trataremos da visão da sociologia dos fluxos e das
mudanças acumulativas produzidas pela reprodução de práticas sociais. Na última sessão da IIa
Unidade, sessão 10, abriremos o próprio campo da sociologia ambiental para uma meta-análise,
discutindo as presuposições das abordagens acadêmicas e do mundo vivido dos ”leigos” a partir
do ponto de vista das mudanças ambientais. Trataremos do problema da relevância das questões
ambientais das massas numa percepção ecofenomenológica.
Na IIIa Unidade, enfim, intitulada Sociologia Ambiental Brasileira e Educação
Ambiental, escrutinaremos a literatura ambiental nas ciências socias brasileiras e discutiremos
como as questões ambientais têm sido e podem ser ensinadas nos mais diferentes níveis.
Começaremos a unidade com a 11a sessão onde discutiremos a interdisciplinaridade do campo
ambiental e os métodos pelos quais as questões ambientais podem ser ensinadas nas distintas
esferas escolares. Trataremos da atualidade de educação ambiental do Brasil, ponderando o
papel de educação numa transformação em vista da sustentabilidade ambiental. Na 12a sessão,
daremos uma olhada panorámica nos conflitos ambientais no Brasil e nos concentramos em
duas áreas prominentes nos conflitos ambientais brasileiros – o setor energético e a agricultura.
Falaremos principalmente sobre os paradigmas de desenvolvimento, da tecnologia e do sistema
político-econômico, que governam a produção material do país. Terminamos a disciplina com a
13a sessão, onde trataremos das alternativas teorizadas, propostas, elaboradas e tentadas nas
diversas áreas de ação ambiental. Enquanto mantemos o foco nos setores da energia e
agricultura, discutiremos também os papeis de pesquisadores e ”leigos” nos processos de
observação e problematização das mudanças ambientais, encerrando o curso com uma discussão
sobre ações concretas sobre afinal a pergunta que mais importa – o que podemos fazer?
PROGRAMA:

UNIDADE I. HISTÓRIA, RUMOS E LITERATURAS DO PENSAMENTO E DA


SOCIOLOGIA AMBIENTAL

Primeira parte. Introdução à Disciplina

1ª sessão (24/03)
Contexto de surgimento da problemática ambiental, problemas ambientais e
particularidades da sociologia ambiental
Referência obrigatória
ALMEIDA, Jalcione; PREMEBIDA, Adriano. “Histórico, Relevância e Explorações
Ontológicas da Questão Ambiental.” Sociologias 16(35):14–33, 2014.
FERREIRA, Leila. 2004. “Ideias para uma Sociologia da Questão Ambiental - Teoria
Social, Sociologia Ambiental e Interdisciplinaridade.” Desenvolvimento e Meio
Ambiente 10:77–89.

Bibliografia complementar
BRANDENBURG, Alfio. 2005. “Ciências Sociais e Ambiente Rural: Pricipais Temas E
Perspectivas Analíticas.” Ambiente & Sociedade 8(1).
BUTTEL, Frederick H. 1996. “Environmental and Resource Sociology: Theoretical
Issues and Opportunities for Synthesis.” Rural Sociology 61(1):56–76.
DRUMMOND, José Augusto. 2006. “A Primazia Dos Cientistas Naturais Na
Construção da Agenda Ambiental Contemporânea.” Revista Brasileira de Ciências
Sociais 21(62):5–25.
GOLDMAN, Michael, and Rachel A. Schurman. 2000. “Closing the ‘great Divide’:
New Social Theory on Society and Nature.” Annual Review of Sociology 26(1):563–
84.
MORIN, E. ”Terceira Parte: A brecha cultural, 4. A crise ecológica”, in MORIN, E.
Cultura de Massas no século XX, vol.2. Necrose [1975]. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
OLIVEIRA, Wilson José Ferreira de. 2008. “‘Maio de 68’, Mobilizações
Ambientalistas E Sociologia Ambiental.” Mediações-Revista de Ciências Sociais
13(1/2):87–108.
RICE, James. 2013. “Further Beyond the Durkheimian Problematic: Environmental
Sociology and the Co-Construction of the Social and the Natural.” Sociological Forum
28(2):236–60.

Segunda Parte. Fundações Clássicas da Sociologia Ambiental

2a Sessão (31/03)
Fundações clássicas de sociologia ambiental (1): Weber, Durkheim
Referência obrigatória

LENZI, Cristiano Luis. ”Sociologia ambiental e a controvérsia sobre os clássicos”. XIII


Congresso Brasileiro de Sociologia, UFPE, 2007.
Bibliografia complementar
FOSTER, John Bellamy. & HOLLEMAN, Hannah. 2012. “Weber and the Environment:
Classical Foundations for a Postexemptionalist Sociology.” American Journal of
Sociology 117(6):1625–73.
GROSS, Matthias. 2001. “Unexpected Interactions Georg Simmel and the Observation
of Nature.” Journal of Classical Sociology 1(3):395–414.
______. 2000. “Classical Sociology and the Restoration of Nature The Relevance of
Émile Durkheim and Georg Simmel.” Organization & environment 13(3):277–91.
______. 2003. “Sociologists of the Unexpected: Edward A. Ross and Georg Simmel on
the Unintended Consequences of Modernity.” The American Sociologist 34(4):40–58.
JÄRVIKOSKI, Timo. 1996. “The Relation of Nature and Society in Marx and
Durkheim.” Acta Sociologica 39(1):73–86.
MITCHELL, Ross E. 2001. “Thorstein Veblen Pioneer in Environmental Sociology.”
Organization & Environment 14(4):389–408.

3ª sessão (14/04):
Fundações clássicas de sociologia ambiental (2): Ecologia da economia política
marxista

Referência obrigatória

FOSTER, John Bellamy. 2012. “A Ecologia da Economia Política Marxista.” Lutas


Sociais (28):87–104.

Bibliografia complementar
FOSTER, John Bellamy. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2011.

______. & HOLLEMAN, Hannah. 2014. “The Theory of Unequal Ecological


Exchange: A Marx-Odum Dialectic.” Journal of Peasant Studies 41(2):199–233.

4ª sessão
As duas fases da sociologia ambiental: da produção socioeconômica dos problemas
ambientais à emergência de problemas ambientais globais
Referência obrigatória
BUTTEL, Frederick H. “A Sociologia e o Meio Ambiente: um caminho tortuoso rumo
à Ecologia Humana.” Perspectivas: Revista de Ciências Sociais 15(1):69–94, 1992.
FLEURY, Lorena, et. al. “O Ambiente como questão sociológica: conflitos ambientais
em perspectiva.” Sociologias 16(35):34–82, 2014.

Bibliografia complementar
BUTTEL, Frederick H. 1987. “New Directions in Environmental Sociology.” Annual
review of sociology 465–88.
CATTON, William R., and Riley E. Dunlap. 1978. “Environmental Sociology: A New
Paradigm.” American sociologist 13(1).
DUNLAP, Riley E., and William R. Catton. 1979. “Environmental Sociology.” Annual
Review of Sociology 243–73.
GUIVANT, Julia S. 2002. “Os debates entre realistas e construtivistas sociais na
sociologia ambiental, in VI Congresso da Associação Latino americana de Sociologia
Rural (ALASRU). Porto Alegre, vol. 25.
SCHNAIBERG, Allan, David N. Pellow, and Adam Weinberg. 2002. “The Treadmill of
Production and the Environmental State.” The environmental state under pressure
10:15–32.
SCHUMACHER, Ernst F. 1973. Small Is Beautiful: A Study of Economics as If People
Mattered. New York, NY: Harper & Row.

5a sessão (28/04)

Fundações clássicas de sociologia ambiental (3): pensamento ambientalista nos


clássicos brasileiros, em especial G. Freyre

Referência obrigatória

TAVOLARO, S. B. de Faria. 2008. “‘À Sombra Do Mato Virgem...’: Natureza e


Modernidade em Uma Abordagem Sociológica Brasileira.” Ambiente & Sociedade
11(2):273–87.
_______. ”Freyre, Da Matta e o Lugar da Natureza na 'Singularidade Brasileira'”. Lua
Nova, São Paulo, 83: 217-257, 2011.
FROELICH, José Marcos. 2000. “Gilberto Freyre, a História Ambiental e a
‘rurbanização.’” História Ciências Saúde–Manguinhos 7(2):283–303.

Bibliografia complementar
CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a
transformação dos seus meios de vida. 4.e d. São Paulo: Livraria Duas Cidades. 1977.
DA MATTA, R. 1993. “Em torno da representação de natureza no Brasil: pensamentos,
fantasias e divagações”. In: Conta de mentiroso: sete ensaios de antropologia brasileira.
Rio de Janeiro: Rocco.
FREYRE, G. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Record, 2000.
_______. (1964). A Amazônia brasileira e uma possível lusotropicologia. Rio de
Janeiro: Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia.
_______. (1969). Transformação Regional e Ciência Ecológica. Recife: Instituto
Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais.
_______. (1982) Rurbanização: Que é? Recife: Ed. Massangana/Fundação Joaquim
Nabuco.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1994.
PÁDUA, José A. Um Sopro de Destruição: Pensamento Político e Crítica Ambiental no
Brasil Escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 318 p.
RAMOS DOS SANTOS, Ana Carolina Vila. 2010. “Ecologias Em Disputas: A
Ecologia de Gilberto Freyre e a Ecologia Humana Da Escola de Chicago (1930-1940).”
Revista Urutágua (21):160–73.
_______. 2010. “A Natureza Dos Românticos Brasileiros: Uma Leitura Da Sociologia
Ambiental.” Perspectivas: Revista de Ciências Sociais 38.
_______. 2010. “Ecologia e Modernidade Em‘ Os Parceiros Do Rio Bonito’ de Antonio
Candido: Uma Primeira Aproximação.” Mediações-Revista de Ciências Sociais
15(2):266–81.
SANTOS, Raimundo. 1997. “O Agrarismo Brasileiro na Interpelação de Caio Prado Jr.”
Perspectivas: Revista de Ciências Sociais 20:95–119.

UNIDADE II. PENSAMENTO ECOLÓGICO, ECOLOGIA POLÍTICA, A


PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO AMBIENTAL E A EPISTEMOLOGIA
DAS MUDANÇAS AMBIENTAIS

Primeira Parte. Pensamento Ecológico, Epistemologia Ambiental e Ecologia


Política

6ª sessão (12/05)
Ecologia política do fim da natureza e perspectivismo ameríndio: da sociologia
ambiental à antropologia comparada

Referência obrigatória
LATOUR, B. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru: EDUSC,
2005 (seleção de trechos).
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectivismo e multinaturalismo na América
indígena. O que nos faz pensar n018, setembro de 2004
Bibliografia complementar
DESCOLA, Philippe. 1986. La Nature Domestique: Symbolisme et Praxis dans
l'Écologie des Achuar. Paris: Maison des Sciences de l'Homme.
___ . 1992. "Societies of Nature and the Nature of Society". In: A. Kuper (org.),
Conceptualizing Society. London/ New York: Routledge. pp. 107-126.
INGOLD, T. 1994b. "Humanity and Animality". In: T. Ingold (org.), Companion
Encyclopedia of Anthropology: Humanity, Culture and Social Life. London: Routledge.
pp. 14-32.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução de
Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: 34, 1994.
LÉVI-STRAUSS, Cl. Pensamento Selvagem. Papirus, 1976.
______. “Estruturalismo e ecologia”, in: O olhar distanciado. Lisboa: Editora 34.
MURDOCH, Jonathan. 2001. “Ecologising Sociology: Actor-Network Theory, Co-
Construction and the Problem of Human Exemptionalism.” Sociology 35(1):111–33.
STENGERS, I. Cosmopolitiques 1. La guerre des sciences. La découverte/Le Plessis-
Robinson: Sybthélabo, 1996.
SERRES, M. O contrato natural. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo
ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, out. 1996.

7a sessão (19/05)
Ecologia generalizada, pensamento ecologizado e paradigma da complexidade
(Edgar Morin)

Referência obrigatória
MORIN, Edgar. O método II: vida da vida (Primeira Parte. Ecologia generalizada
(Oikos)). Porto Alegre: Sulina, 2005.
_______. ”A via ecológica” (tradução de André Magnelli), in: La Voie. Pour l’avenir de
l’humanité. Arthème Fayard, 2012, p.127-150.

Bibliografia complementar
EDER, K & RITTER, M. (1996), The Social Construction of Nature: a sociology of
ecological enlightenment. London, Sage Publications.
GEERTZ, C. “O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem”, in: A
interpretação das culturas. LTC.
LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. Cortez, 2006.
______. 2000. “Complexidade, Interdisciplinaridade e Saber Ambiental.” Pp. 19–51 in
Interdisciplinaridade em ciências ambientais, edited by Arlindo Philippi, Carlos Tucci,
Daniel Hogan, and Raul Navegantes. São Paulo: Signus.
MOSCOVICI, S. Sociedade contra natureza. Petrópolis: Vozes, 1975.
______. Natureza: pensar a ecologia. Rio de Janeiro: Mauad/Instituto Gaya, 2007.
MORIN, Edgar. O método I: natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2005.
______. O enigma do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

PENA-VEGA, A. O despertar ecológico: Edgar Morin e a ecologia. Garamond, 2003.

Segunda Parte. A Produção do Conhecimento Ambiental, a Epistemologia das


Mudanças Ambientais e Práticas Sociais

8ª sessão (26/05)
A sociedade de risco e a produção do conhecimento dos danos ambientais:
especialistas e mídia

Referência obrigatória
ALMEIDA, Antonio & ANDRADE, Thales. 2007. “Publicidade e Ambiente: Alguns
Contornos.” Ambiente & Sociedade 10(1):107–20.
BORRAZ, Olivier. 2014. “O Surgimento Das Questões de Risco.” Sociologias
16(35):106–37.
Bibliografia complementar
ANDEREGG, William RL, James W. Prall, Jacob Harold, and Stephen H. Schneider.
2010. “Expert Credibility in Climate Change.” Proceedings of the National Academy of
Sciences 107(27):12107–9.
BECK, U. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: 34, 2010.
_______. (1995). Ecological politics in an age of risk. Cambridge: Polity Press.
GUIVANT, Julia S. 1998. “A Trajetória das análises de risco: da periferia ao centro da
Teoria Social.” Revista Brasileira de Informação Bibliográficas 46:3–38.
_______, Herculano, M. F. S. Porto, and C. M. Freitas. 2000. “Reflexividade Na
Sociedade de Risco: Conflitos Entre Leigos E Peritos Sobre Os Agrotóxicos.”
Qualidade de vida e riscos ambientais 281–303.
LASH, Scott; SZERSZYNSKI, Bronislaw; WYNNE, Brian (eds.) (1996) Risk,
environment and modernity. London: Sage Publications.
LAYRARGUES, P. P. A cortina de fumaça. Discurso empresarial, verdade e ideologia
da racionalidade econômica. São Paulo: Annablume, 1998.
MARANTA, Alessandro, Michael Guggenheim, Priska Gisler, and Kristian Pohl. 2003.
“The Reality of Experts and the Imagined Lay Person.” Acta Sociologica 46(2):150–65.
PELLIZZONI, Luigi. 2011. “The Politics of Facts: Local Environmental Conflicts and
Expertise.” Environmental Politics 20(6):765–85.
TEIXEIRA DE BARROS, A. Informação ambiental nos estudos de jornalismo análise
de investigações realizadas no Brasil e em Portugal. Investigação Pós-Doutoral, Porto,
Portugal, 2012.
_______. 2013. “Editoriais Jornalísticos Sobre Ecologia: Opinião Privada Como
Opinião Publicamente Mediada.” Comunicação & Informação 3(1):65–79.
Wagner, Aleksandra. 2014. “Shale Gas: Energy Innovation in a (non-) knowledge
Society: A Press Discourse Analysis.” Science and Public Policy 1–14.

9ª sessão (02/06)
Macro-estruturalismo, materialidade da vida social, mudanças acumulativas e sociologia
dos fluxos

Referência obrigatória
MOL, Arthur P. J. and Gert Spaargaren. 2005. “Para uma sociologia dos fluxos
ambientais. Uma nova agenda para a Sociologia Ambiental do século XXI.” Política &
Sociedade 4(7):27–76.
SCHATZKI, Theodore R. 2010. “Materialidade e vida social” - Tradução de André
Magnelli e Ossi Olinaho do original: SCHATZKI, Theodore R. 2010. “Materiality and
Social Life.” Nature and Culture 5(2):123–49.

Bibliografia complementar
LIPIETZ, Alain. 2002. “A Ecologia Política Eo Futuro Do Marxismo.” Ambiente e
sociedade 5(2):9–22.
OLLINAHO, Ossi. 2013. “Institutions and “loose materiality.” Paper presented in
Montréal, 29th EGOS Colloquium 2013, sub-theme 07: An Institutional Family
Reunion? Bridging Ontologies, Levels and Methods
RUDEL, Thomas K., J. Timmons Roberts, and JoAnn Carmin. 2011. “Political
Economy of the Environment.” Annual Review of Sociology 37:221–38.
SCHNAIBERG, Allan. 1980. Environment: From Surplus to Scarcity. Oxford, UK:
Oxford University Press.
STONER, Alexander M. 2014. “Sociobiophysicality and the Necessity of Critical
Theory: Moving beyond Prevailing Conceptions of Environmental Sociology in the
USA.” Critical Sociology 40(4):621–642.

10ª sessão (09/06)


O problema da relevância das questões ambientais: ecofenomenologia das atitudes
ambientalmente relevantes e sua relação com o mundo vivido dos agentes

Referência obrigatória
OLLINAHO, Ossi I. 2015. ”Environmental change as (objectively) uneventful and
(subjectively) irrelevant”, paper submitted to 7° ENCONTRO NACIONAL DA
ANPPAS, GT 10: Teoria Social e Meio Ambiente: avanços e desafios
PORTILHO, Fátima. 2005. Sustentabilidade Ambiental, Consumo E Cidadania. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar
ABRAM, David. 1988. “Merleau-Ponty and the Voice of the Earth.” Environmental
Ethics 10:101–20.
BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Tratado de
sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1978.
CAROLAN, Michael S. 2006. “Do You See What I See? Examining the Epistemic
Barriers to Sustainable Agriculture.” Rural Sociology 71(2):232–60.
EMBREE, Lester. 2003. “The Possibility of a Constitutive Phenomenology of the
Environment.” Pp. 37–50 in Eco-Phenomenology: Back to the earth itself, edited by
Charles S. Brown and Ted Toadvine. Albany, NY: State University of New York Press.
VIDAL, Josep Pont. 2009. “A Dialética entre o ‘sistema’ e o ‘mundo de vida’ na
Biogeografia Urbana.” Novos Cadernos NAEA 12(2):217–40.
WILLIAMS, Jerry, and Shaun Parkman. 2003. “On Humans and Environment: The
Role of Consciousness in Environmental Problems.” Human Studies 26(4):449–60.

UNIDADE III. SOCIOLOGIA AMBIENTAL BRASILEIRA E EDUCAÇÃO


AMBIENTAL

11ª sessão (16/06)


Educação, métodos educacionais na sociologia ambiental e interdisciplinaridade
nas questões ambientais
Referência obrigatória
FERREIRA, Leila da Costa. 2005. “A centralidade da interdisciplinaridade nos estudos
sobre ambiente e sociedade.” Política & Sociedade 4(7):185–202.
LAYRARGUES, Philippe. 2012. “Para Onde Vai a Educação Ambiental? O Cenário
Político-Ideológico Da Educação Ambiental Brasileira E Os Desafios de Uma Agenda
Política Crítica Contra-Hegemónica.” Revista Contemporânea de Educação 7(14): 398-
421

Bibliografia complementar
COSTA, César Augusto Soares da. 2012. “Dialética Marxista E Interdisciplinaridade:
Implicações Epistemológicas.” Revista Razão e Fé 14(1):37–56.
GIESBRECHT, Marília d’Ottaviano. 2013. “Um Balanço Teórico Sobre a
Interdisciplinaridade Eo Meio Ambiente.”
LAYRARGUES, Ph. P. Repensar a Educação Ambiental: um olhar crítico. Cortez:
2009.
______. et al. Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. Cortez, 2014.
LOUREIRO, C. F. (org.). Sociedade e Meio Ambiente - A Educação ambiental em
debate. Cortez, 2012.
PHILIPPI, Arlindo, Carlos Tucci, Daniel Hogan, and Raul Navegantes, eds. 2000.
Interdisciplinaridade Nas Ciências Ambientais. São Paulo: Signus.
PORTILHO, Fátima, Camila Batista Marins Carneiro, and Flávia Luzia Oliveira da
Cunha Galindo. 2010. “Consumo E Meio Ambiente: Como a Educação Ambiental
Brasileira Aborda Essa Relação?” V Encontro Nacional da ANPPAS, Florianópolis -
SC - Brasil.
SATO, Michèle and Isabel Carvalho. 2005. Educação Ambiental: Pesquisa E Desafios.
Artmed.

12ª sessão (23/06)


Sociologia dos conflitos sócio-ambientais no Brasil
Referência obrigatória
ACSELRAD, Henri. 2014. “Disputas Cognitivas E Exercício Da Capacidade Crítica: O
Caso Dos Conflitos Ambientais No Brasil.” Sociologias 16(35).
ALONSO, Angela.; COSTA, Valeriano. ”Ciências Sociais e Meio Ambiente no Brasil:
um balanço bibliográfico”. Boletim Informativo Bibliográfico, ANPOCS, n. 53, São
Paulo, 2002, p.35-78.

Bibliografia complementar
ALONSO, Angela; COSTA, Valeriano. 2002. “Por Uma Sociologia Dos Conflitos
Ambientais No Brasil.” in Ecología Política. Naturaleza, Sociedad y Utopía. Buenos
Aires: Hector Alimonda.
COSTA, Polyana Felipe Ferreira da, Marcelo Saturnino da Silva, and Solange
Laurentino dos Santos. 2014. “O Desenvolvimento (in)sustentável Do Agronegócio
Canavieiro.” Ciência & Saúde Coletiva 19(10):3971–80.
FERREIRA, Lúcia. 1999. “Conflitos Sociais Contemporâneos: Considerações Sobre o
Ambientalismo Brasileiro.” Ambiente & Sociedade 5:35–54.
FLEURY, Lorena Cândido. 2008. “Cerrado Para Ser O Quê?: Representações Sociais E
Conflitos Ambientais Em Torno Do Parque Nacional Das Emas, Goiás.” Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
_______. 2013. “Conflito Ambiental e Cosmopolíticas Na Amazônia Brasileira: A
Construção Da Usina Hidrelétrica de Belo Monte Em Perspectiva.”
GUIVANT, Julia S. e Claudio Miranda. 1999. “As Duas Caras de Jano: Agroindústrias
e Agricultura Familiar Diante Da Questão Ambiental.” Cadernos de Ciência &
Tecnologia 16(3):85–128.
PORTO, Marcelo Firpo. 2007. “Agrotóxicos, Saúde Coletiva E Insustentabilidade: Uma
Visão Crítica Da Ecologia Política.” Ciência e Saúde Coletiva 12(1):15–24.
_______.; Diogo Ferreira da Rocha, and Renan Finamore. 2014. “Saúde Coletiva,
Território e Conflitos Ambientais: Bases Para Um Enfoque Socioambiental Crítico.”
Revista Ciência & Saúde Coletiva 19(10).

13ª sessão (30/06)


Alternativas ecológicas e caminhos para a paz e o convívio com a natureza no
Brasil
Referência obrigatória
CORONA, Hieda Maria Pagliosa, and Jalcione Pereira de Almeida. 2014. “Teorias
Críticas, Desenvolvimento e Reprodução Socioambiental: Limites e Possibilidades.”
Desenvolvimento e Meio Ambiente 29:25–38.
SANTOS, Christiane Fernandes dos, Elisabete Stradiotto Siqueira, Iriane Teresa de
Araújo, and Zildenice Matias Guedes Maia. 2014. “A Agroecologia Como Perspectiva
de Sustentabilidade Na Agricultura Familiar.” Ambiente & Sociedade 17(2):33–52.

Bibliografia complementar
ANDRADE, Thales Novaes, Marcelo Coutinho Vargas, Diego Freitas Rodrigues,
Isamara Guiraldeli, and Maria Luisa Nozawa. 2011. “Mudanças Climáticas e Ciências
Sociais: Buscando Caminhos Para Uma Nova Abordagem.” AUGMDOMUS 3:1–9.
BECK, Ulrich. 2010. “Climate for Change, or How to Create a Green Modernity?”
Theory, Culture & Society 27(2-3):254–66.
CAILLÉ, A. (et al). Manifesto Convivialista. Declaração de Interdependência. São
Paulo: Annablume, 2014 (obra coletiva).
CAPORAL, Francisco Roberto. 2008. “Agroecologia: Uma Nova Ciência Para Apoiar a
Transição a Agriculturas Mais Sustentáveis.” Pp. 895–929 in Savanas: Desafios e
estratégias para o equilíbrio entre sociedade, agronegócio e recursos naturais. Planaltina:
Embrapa Cerrados.
HERCULANO, Selene. 2002. “Resenhando O Debate Sobre Justiça Ambiental:
Produção Teórica, Breve Acervo de Casos E Criação Da Rede Brasileira de Justiça
Ambiental.” Desenvolvimento e Meio Ambiente 5.
HONORATO, Gabriela. 2008. “Gerenciando Impactos Sócio-Econômicos: O Papel Da
Sociologia Na Implementação de Usinas Hidrelétricas No Brasil.” Revista Espeço
Académico 86.
MARTINS, Rafael D’Almeida; FERREIRA, Leila. 2011. “Desafios Para a Pesquisa
Sobre as Dimensões Humanas Das Mudanças Ambientais Globais: Um Olhar Latino-
Americano.” Desenvolvimento e Meio Ambiente 23:95–108.
OLIVEIRA, Wilson José Ferreira. 2008. “Gênese e Redefinições Do Militantismo
Ambientalista No Brasil.” 51(3):751–77.
REDIN, Ezequiel, and Paulo Roberto Cardoso da Silveira. 2012. “Política Ambiental
Brasileira: Limitações E Desafios.” Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências
Humanas 13(103):163–88.

Bibliografia de apoio e/ou de referência


Em português
ALTVATER, E. O preço da riqueza: pilhagem ambiental e a nova (des)ordem mundial,
São Paulo, Unesp, 2001.
DIEGUES, Antonio Carlos Sant`ana. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo:
Hucitec, 1996.
FERREIRA, Leila. Ideias para uma Sociologia da Questão Ambiental. São Paulo:
Annablume, 2006.
HANNIGAN, John. Sociologia ambiental. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.
LEFF, Enrique. Ecologia, Capital e Cultura : Racionalidade Ambiental, Democracia
Participativa e Desenvolvimento Sustentável. Blumenau: EDIFURB, 2000.
______. Epistemologia ambiental. São Paulo, Cortez Editora, 2001. 240 p.
______. Racionalidade ambiental : a repropriacão social da natureza. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006.
______. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder;
tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth. – 6. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
LENZI, Cristiano Luis. Sociologia ambiental. Florianópolis: Edusc.
NOBRE, Marcos. Desenvolvimento sustentável: a institucionalização de um conceito.
Edições IBAMA, 2002.

Em inglês
BARRY, John. 2007. Environment and Social Theory: Second Edition. New York, NY:
Routledge.
GOULD, K. A.; SCHNAIBERG, A.; WEINBERG, A. S. Local Enrironnmental
Struggles. Citizen Activism in the Treadmill of Production. Cambridge University
Press, 1996.
HAJER, M. The politics of environmental discourse. Ecological modernization and the
policy process. Oxford: Claredon Press. 1995.
IRWIN, A. Sociology and the Environment. A critical introduction to Society, Nature
and Knowledge. Cambridge: Polity Press. 2001.
IRWIN, A. e WYNNE, B. Misunderstanding science? The public reconstruction of
science and technology. Cambridge: Cambridge University Press. 1996.
REDCLIFT, Michael R., and Graham Woodgate, eds. 2010. The International
Handbook of Environmental Sociology: Second Edition. Cheltenham, UK: Edward
Elgar.
SCHNAIBERG, Allan. The Environment. From Surplus to Scarcity. New York: Oxford
University Press, 1980.

ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
O curso será baseado, predominantemente, em aulas expositivas, ainda que amplamente
dialógicas, nas quais serão utilizados materiais escritos, visuais (quadro-negro, data
show), bem como quaisquer outros recursos auxiliares que forem julgados convenientes
(filmes, fotos, etc). Serão feitos também estudos dirigidos (EDs) com os alunos em sala,
tendo em vista aumentar a qualidade das leituras e gerar uma postura mais participativa
na interpretação e debate dos textos.
AVALIAÇÃO
Ao longo do curso serão feitos estudos dirigidos (EDs) que valerão pontos a serem
estabelecidos. Serão feitas duas avaliações escritas – TB 1 e TB 2 –, que valerão, em
princípio (desconsiderando o valor dos EDs), cada qual 10,0 pontos. O TB1 será um
trabalho de pesquisa (teórica ou prática) em sociologia ambiental, de tema livre, a ser
feito em grupo, devendo produzir, no prazo a ser estipulado, um texto em formato de
artigo. O TB2 será um trabalho individual que consistirá em respostas às questões
formuladas pelo professor relativas ao conteúdo do curso ministrado. Todas as regras e
critérios de avaliação serão disponibilizados pelo professor no momento oportuno.
A nota final será: TB1 + TB2 + EDs / 2.

OBSERVAÇÕES:
- Esclarecimentos de dúvidas e indicações de pesquisa e estudo relativos ao curso
poderão ser feitos por e-mail (prof.andremagnelli@gmail.com) ou em reuniões
marcadas com o professor.
- A quantidade de leitura será modulada conforme as possibilidades dos alunos e as
necessidades do curso.
- Os textos serão disponibilizados na Xerox do quarto andar.
- Alguns dos livros que estão indicados aqui na bibliografia de forma integral ainda
terão seleção de trechos ou capítulos, feita pelo professor, para serem usados como
leitura obrigatória.
- O plano de curso está sujeito a alterações conforme o juízo do professor e conforme os
interesses e sugestões dos alunos.

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