Você está na página 1de 5

Departamento: Departamento de Ciências Sociais

Programa: Pós-Graduação em Sociologia


Disciplina: Epistemologia e teoria social

Código: HSO703

Créditos: 04
Carga horária: 60

EMENTA
Apresentar visões e resultados sobre epistemologia, teorias e métodos, com ênfase na
constituição das ciências sociais, principalmente sobre a produção sociológica
contemporânea. Heranças e rupturas frente aos paradigmas clássicos.

Bibliografia: BIBLIOGRAFIA INDICADA POR ITEM DO PROGRAMA:

1 - Teoria, conhecimento, ciência e ideologia


BOUDON, Raymond.in Tratado de Sociologia, p.510-559, Rio de Janeiro:
Zahar eitor, 1995.
BOURDIEU, Pierre e Terry Eagleton, in Um Mapa da Ideologia, Slavoj Zizek
(org.), p. 265-278, Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
DURAND, J.P. & R. Weil, cap. 4 – L’Individualisme méthodologique; cap.8 –
La dynamique de l’habitus. Paris: Vigot, 1989
ZIZEK, Slavoj. in Um Mapa da Ideologia, Slavoj Zizek (org.), p. 7-38, Rio de
Janeiro: Contraponto, 1996.
2 - Epistemologia, história das ciências modernas e contemporâneas

BACHELARD, Gaston – La noción del obstáculo epistemológico. Plan de la obra,


p. 7-23, La Formación del Espíritu Científico. México: Siglo XXI, 1991.
KUHN, Thomas – Prefácio, p. 9-18, Introdução: um papel para a história, p. 19-
28 e Posfácio:1969, p. 217-257. São Paulo: Perspectiva, 2000.
FOUCAULT, Michel – Préface, p.7-16, Les Mots et les Choses. Paris: Gallimard,
1966.
SCHMITT, Frederick – Epistemologia social, in Compêndio de Epistemologia
(John Greco e Ernesto Sosa, orgs), p.547-591. São Paulo: Edições Loyola,
2008.
WESTPHAL, Merold – A hermenêutica enquanto epistemologia, in Compêndio
de Epistemologia (John Greco e Ernesto Sosa, orgs), p.645-675. São Paulo:
Edições Loyola, 2008.
GRECO, John – O que é epistemologia, in Compêndio de Epistemologia (John
Greco e Ernesto Sosa, orgs), p.15-61. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
POPPER, Karl – As origens do conhecimento e da ignorância, p.31-58,
Conjecturas e Refutações. Brasília: Editora da UnB, 1982.
POPPER, Karl – Epistemologia sem um sujeito conhecedor, p. 108-150. Belo
Horizonte: Editora Itatiaia, 1975.
FEYERABEND, Paul K. – Ética como medida de la verdad científica, p.229-242,
Feyerabend y algunas metodologías de la investigación. Montevideo:
Nordan, s/d.
PIAGET, Jean – L’épistémologie et ses variétés, p.3-61; Les méthodes de
l’épistémologie, p. 62-132, Logique et Connaissance Scientifique. Paris:
Gallimard, 1967.
MATTEDI, Marcos – Introdução à problemática do conhecimento: visões e
divisões, in Sociologia e Conhecimento, p.13-30, Chapecó: Editora Argos,
2006.
PELUSO, L. Alberto – A filosofia de Karl Popper. Campinas: Papirus, 1995.
BURKE, Peter – Uma história social do conhecimento. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2003.
ROUDINESCO, Elizabeth – Jacques Lacan, esboço de uma vida, história de um
sistema de pensamento, p.123-151 (A escola da filosofia: em torno de
Alexandre Koyré). São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

3 - O conhecimento disciplinar, sua história moderna (sociologia, biologia...):

BOURDIEU, Pierre – Pourquoi les sciences sociales doivent se prendre pour


objet, Science de la Science et Réflexivité, p. 167-220. Paris: Raisons d’Agir,
2001.
BOURDIEU, Pierre – Sobre o Poder simbólico, p. 7-16 e Introdução à Sociologia
reflexiva, p. 17-58, RJ: Bertrand Brasil, 2004.
BOURDIEU, Pierre – Le point de vue scolastique , p. 221-244, Paris: Raisons
Pratiques, Seuil, 1994.
GIDDENS, Anthony – O que é ciência social?, Em Defesa da Sociologia, p. 97-
113, Editora Unesp, 2001.
MAYR, Ernst – O que é ciência? In Isto é Biologia: a ciencia do mundo vivo, p.47-
72, São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
MAYR, Ernst – Ciência e ciências e autonomia da biologia, In Biologia Ciência
Única, São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
DURKHEIM, Emile – Sociologia e ciências sociais, in A Ciência Social e a Ação,
São Paulo: Difel, 1975.
SIMMEL, Georg – O âmbito da Sociologia, in Questões Fundamentais da
Sociologia, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
BAUMAN, Z. & MAY, T. – Aprendendo a Pensar com a Sociologia, Introdução e
cap. 10. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
O conceito de sociedade em antropologia (cap. 5) e Imagens da natureza e da
sociedade (cap.6), (Eduardo Viveiros de Castro), in A Inconstância da Alma
Selvagem, p.295-344, São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

4 - Sociologia do conhecimento, sociologia da ciência:

MANNHEIM, K. – A Sociologia do Conhecimento, in Ideologia e Utopia, cap.V.


Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1968.
BOURDIEU, P. – Science de la science et réflexivité. Paris: Raisons d’Agir
Éditions, 2001.
BOURDIEU, P. – Les usages sociaux de la science. Paris: INRA, 1997.
MATTEDI, Marcos – Sociologia e Conhecimento. Chapecó: Argos, 2006.
BLOOR, David – Conhecimento e Imaginário Social. São Paulo: Editora Unesp,
2009.
LATOUR, Bruno – Nous n’avons jamais été modernes. Paris: La Découverte,
1997.
LATOUR, Bruno – Ciência em ação. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
ATHENEA DIGITAL – Revista de Pensamiento e Investigación Social. Número
Mongráfico: Diásporas y transiciones em la Teoria del Actor-Red (TAR)
http://psicologiasocial.uab.es/athenea/index.php/atheneaDigital/issue/view/22

5 - A organização da ciência (instituição e poder):

CASTORIADIS, Cornelius – II. O Imaginário social e a instituição, in A Instituição


Imaginária da sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 1995, 3ª. Edição.
LEBRUN, Jean-Pierre – Clínica da Instituição – o que a psicanálise contribui para
a vida coletiva. Porto Alegre: CMC Editora, 2009.
DOUGLAS, Mary – Como as instituições pensam. São Paulo: Editora da USP,
1998.

6 - Uma sociologia do autor: Bourdieu e Elias

BOURDIEU, Pierre – Esboço de auto-análise. São Paulo: Companhia das Letras,


2005.
ELIAS, Norbert. Norbert Elias por ele mesmo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
2001.

7 - Interlúdio metodológico: do imaginário social à representação social.


Explicação/compreensão.

BAEZA, Manuel Antonio – Mundo real, mundo imaginário social – teoria y


práctica de sociologia profunda. Santiago: RIL editores, 2008.
ZEPEDA, Jorge Pena & GONZALES, Osmar – La representación social. Teoria,
método y técnica, in Observar, Escuchar y comprender. Sobre la tradición
cualitativa em la investigación social. Maria Luisa Tarrés (org.) – México:
Flacso, 2001.
PLASCENCIA, Jorge Ramírez. Innovación metodológica en una época de ruptura.
Apuntes para su comprensión. In Observar, Escuchar y comprender. Sobre
la tradición cualitativa em la investigación social. Maria Luisa Tarrés (org.) –
México: Flacso, 2001.
RICOEUR, Paul – Explicação/Compreensão. In A memória, a história, o
esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
MOSCOVICI, Serge. Idéias e seu desenvolvimento – um diálogo com Ivana
Marková. In Representações sociais – investigações em psicologia social.
Petrópolis: Editora Vozes, 2003.

8 - Rupturas epistemológicas pós-modernas (para abrir as ciências sociais, um


discurso sobre as ciências, do ser ao devir, uma história social do
conhecimento).

PRIGOGINE, Ilya – Prólogo: uma nova racionalidade, p. 9-16, O Fim das


Certezas: Tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.
PRIGOGINE, Ilya e STENGERS, Isabelle – Introdução: Metamorfose da Ciência, p.
2-15, A Nova Aliança. Brasília: Editora da UnB, 1984.
MORIN, Edgar – Por uma reforma do pensamento . Diversos Autores sobre
Morin, p. 21-163. RJ: Garamond, 2001.
VARELA, Francisco – O que sabe a ciência sobre a consciência, p. 123-128, A
Ciência, Deus ou Diabo? São Paulo: Unesp, 2001.
LONGINO, Helen E. – Epistemologia feminista, in Compêndio de Epistemologia
(John Greco e Ernesto Sosa, orgs), p.505-545. São Paulo: Edições Loyola,
2008.
DESCOLA, Philippe – A Natureza: um conceito em sursis? P.109-122. A Ciência,
Deus ou Diabo? São Paulo: Unesp, 2001.
PESSIS-PASTERNAK, Guita – Entrevistas com Prigogine, Atlan, Morin,
Feyerabend, Dupuy, D’Espagnat, Capra. Do Caos à Inteligência Artificial.
Quando os cientistas se interrogam. São Paulo: Unesp, 2001.
MATURANA, Humberto – O que se observa depende do observador, p. 61-76.
Gaia: Uma Teoria do Conhecimento. São Paulo: Editora Gaia, 2001.
REDCLIFT, M. e WOODGATE, G. – De una sociología de la naturaleza a una
sociologia ambiental: más allá de la construcción social. Revista
Internacional de Sociología, Madri, Janeiro-Agosto, 1998, p. 15-40.
WALLERSTEIN, I. – As estruturas do conhecimento ou quantas formas temos
nós de conhecer? P. 123-130, Conhecimento Prudente para uma vida
decente. São Paulo: Cortez, 2004.
WALLERSTEIN, I. – Para abrir as ciências sociais (Comissão Gulbenkian para
reestruturação das ciências sociais). São Paulo: Cortez Editora, 1996.
SOUSA SANTOS, Boaventura – Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez
Editora, 2005.
PRIGOGINE, I. – Do ser ao devir. São Paulo: Editora da Unesp, 2002.
STENGERS, Isabelle – Para além da grande separação, tornarmo-nos
civilizados?, p. 131-150, Conhecimento Prudente...
FOLLARI, Roberto – Um discurso sobre as ciências: a abertura aos tempos, p.
221-240. Conhecimento Prudente...
TOULMIN, Stephen – Como a razão perdeu o seu equilíbrio, p. 269-290.
Conhecimento Prudente...
ESCOBAR, Arturo – Atores, redes e novos produtores de conhecimento: os
movimentos sociais e a transição paradigmática nas ciências. P. 639-666.
Conhecimento Prudente...
MIGNOLO, Walter – Os esplendores e as misérias da “ciência”: colonialidade,
geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistêmica , p. 667-710.
Conhecimento Prudente...
SANTOS, Milton – As técnicas, o tempo e o espaço geográfico p. 25-49; O
espaço: sistemas de objetos, sistemas de ação, p. 50-71. A Natureza do
Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção .São Paulo: Hucitec, 1997.
FLORIANI, Dimas – Diálogos interdisciplinares para uma agenda socioambiental:
breve inventário do debate sobre ciência. P. 21-40. Desenvolvimento e
Meio Ambiente n. 1, jn.jun.2000. Curitiba: Made- UFPR.
FLORIANI, Dimas – Conhecimento, Meio Ambiente e Globalização. Curitiba:
Juruá/PNUMA, 2004.

9 - Complexidade, Caos (Morin, Atlan), da Colonialidade à Descolonialidade


(Boaventura de Sousa Santos), Diálogo de Saberes (Enrique Leff)

Representação e Complexidade. Cândido Mendes (organizador). Rio de Janeiro;


Garamond Universitária. 2003.
ATLAN, Henri. Conferência/Entrevista. Ruído e determinismo: diálogos
espinosistas entre antropologia e biologia. Mana, 9(1):123-137, 2003.
SOUSA SANTOS, Boaventura. Parte I e Parte II. Epistemologias do Sul. São Paulo:
Cortez Editora, 2010.
LEFF, Enrique – Ecologia, Capital e Cultura. A territorialização da racionalidade
ambiental. Petrópolis: Vozes, 2009.
Racionalidade Ambiental, outridade e diálogo de saberes (Enrique Leff), in
Racionalidade Ambiental, p. 345-402. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006.
Chaos, Complexity, and Sociology – Myths, Models, and Theories (Raymond A.
Eve, Sara Horsfall, Mary E. Lee – editors). London: Sage Publications, 1997.
WATZLAWICK: Natureza e formas das relações humanas. In Antropologia
filosófica – segunda parte – p. 72-93. São Paulo: Editora da USP, 1977.

Você também pode gostar