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3 ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM A BIRRA

Eu imagino que se você baixou esse material é porque já deve


estar desgastada com as birras do seu filho e possivelmente
busca uma solução pra isso.

Mas a primeira coisa que precisamos ter em mente é que a


criança não te desafia de propósito ou por mal.

Esses comportamentos ocorrem por conta da sua imaturidade


emocional. No decorrer do desenvolvimento, seu filho passa por
um processo de maturação cerebral no qual ele ou ela ainda
não consegue regular suas emoções, aliás até nós adultos
estamos neste constante processo de autorregulação das
emoções, concordam?

Quando em algum momento as coisas não saem exatamente


como elas esperavam ou desejavam, ao se darem conta de que
são seres únicos que não dependem de nós para respirar, as
crianças sentem necessidade de expor sua opinião, suas
vontades.

Ao mesmo tempo, elas precisam praticar suas escolhas para


serem adultos saudáveis, capazes de fazer escolhas sozinhas
de forma responsável e segura, porém ainda não estão
totalmente maduras para saber se aquela escolha é
saudável para ela ou não, e nisso nós podemos e devemos
ajudá-las.

Outro aspecto importante, que não poderia dei xar de pontuar,


é a dificuldade inerente ao próprio adulto em lidar com essas
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sujeita a Lei de Direitos Autorais
situações desafiadoras e admitir que nosso ego fica ferido
quando a criança nos diz “não, não quero”, “não, não vou”, ou
não aceita nada que nós propusemos para ela.

Na relação com nossos filhos nós queremos geralmente estar


no controle o tempo todo, queremos uma obediência “cega” a
qualquer custo. Mas no final das contas, se pararmos para
pensar bem, nós adultos não queremos nos submeter às
pessoas do nosso dia a dia e agir com obediência cega, não é
mesmo? Então, por que esperamos tanto isso das crianças?!

O fato é que os pais não forem educados e ensinados a lidar


com essa ou qualquer outra situação com seus filhos. No
máximo nos espelhamos em nossa própria criação ou de algum
conhecido.

Mas a verdade é que antes mesmo de querer “corrigir a


criança”, é preciso que os pais compreendam primeiro o
como e o porquê dela agir daquela maneira e o que está
por trás do comportamento.

Só assim você poderá se sentir confiante de que está agindo de


forma correta e sentir-se segura de suas ações, “correções” e
de que está fazendo o máximo para que seu filho, para hoje e
para o futuro.

De todo modo, pensando em resolver uma aflição que é de


longe a mais frequente entre os pais, tanto nas minhas redes
sociais como na clínica psicologia nos atendimentos e
orientações aos pais, preparei 3 dicas de estratégias que
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considero fundamentais para lidar com a criança no
momento da birra.

Essas dicas você pode usar com crianças de qualquer


idade, mesmo aquelas que não falam, mas se expressam por
gestos e expressões faciais.

1ª Dica: Olhe o que há por trás da birra da criança.

O ataque de birra nada mais é do que uma forma da


criança conseguir limpar suas tensões emocionais!

Elas não conhecem outras ferramentas para lidar com o


turbilhão de sentimentos que afloram sem pedir licença.

Entenda que as crianças experimentam situações, limites


e desafios, como exercício de amadurecimento. Elas
precisam conhecer suas emoções e as emoções dos
adultos para amadurecer e aprender sobre o mundo e as
pessoas.

Além do cérebro da criança ainda está em formação, tudo


é novo e complexo para esse pequeno ser. São tantas
emoções: frustração, medo, insegurança, raiva, ciúme,
tristeza, que ela acaba reagindo instintivamente, grita,
chora, bate ou até o oposto, guarda tudo para si e
silencia.

Gosto de trazer a analogia do comportamento de birra


com a ponta de um iceberg. Nós, que apenas temos
acesso a atitude da criança naquele momento, tomamos
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posturas impulsivas sem questionar qual a real
mensagem que a criança está querendo passar naquele
momento. Será que está cansada, com sono, fome,
medo?

É importante lembrar que as necessidades fisiológicas


como: fome, sono e cansaço são gatilhos para uma birra
daquelas, pois fisiologicamente ativamos uma parte de
nosso cérebro que nos deixa mais irritados. Não sei você,
mas eu quando estou com fome ou sono viro bicho!

Outro ponto importante é tentar não interpretar o


protesto da criança como algo pessoal. Ao protestar a
criança está se comunicando, mas ainda está adquirindo
maturidade para fazer isso de forma saudável. Dizer o
que se pensa e ser decidido não é algo ruim, pode ser
inclusive um sinal de independência e liderança.

Então, tente não rotular a criança nos momentos de


birra, comportamentos são apenas
comportamentos, eles não definem a personalidade
de ninguém. Além disso, palavras tem poder,
assumimos os papéis que nos são dados e contraímos
crenças sobre nós mesmos a partir dos rótulos que
recebemos durante a vida.

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2ª Dica: Dê um “Tempo positivo”

Experimente soltar a corda nas lutas de poder com seu


filho. Ao invés de se concentrar em ganhar a briga,
reconheça: “eu sou o adulto”, dê um tempo para você e
para a criança e a convide para pensarem juntos em
soluções.

Quando as coisas estão “puxadas” ou em estado


“caótico”, pode fazer muito bem para todo mundo dar um
“tempo positivo”.

O “tempo positivo”, nada mais é que combinar com a


criança que pode ser legal dar um tempo de se afastarem
por alguns minutos para que possam se acalmar e assim
que se sentirem melhor, todos estarão mais dispostos a
trabalhar em uma solução conjunta.

Você pode dizer ao seu filho: “Filho, mamãe está


precisando de um tempo para se acalmar, para que assim
a gente possa conversar, tudo bem?”

Seu filho com o tempo positivo aprenderá através do seu


exemplo a buscar equilíbrio, autocontrole e a se sentirem
melhor nos momentos difíceis. Lembre-se que a crianças
aprendem através dos seus exemplos:“A palavra
convence, mas os exemplos arrastam”.

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3ª Dica: Escuta ativa com perguntas curiosas.

Frequentemente dizemos que as crianças não nos escuta,


que precisamos falar mil vezes, gritar, senão não
funciona. Na hora da birra fica tudo pior, não é verdade?

Antes de tudo esteja consciente que primeiramente é


preciso escutar a criança.

Quando a criança estiver falando com você, observe se


você está interrompendo, se fala sem parar por cima
dela, argumenta e discute.

Se perceber que está atropelando a fala da criança,


respire e volte atrás dizendo que se importa com o que
ela tem a dizer e fale que você está disposta a ouvir o
que ela tem a dizer. Quando o adulto mostra
compreensão com a criança, ela se coloca em uma
posição de pertencimento que todos nós desejamos e
diminui a intensidade dos gritos e da raiva, pois se
sentem acolhidas e importantes.

Faça perguntas que estimulam a criatividade, por


exemplo:

– O que aconteceu?

– O que está errado?

– Como você se sente sobre isso?

– O que você está aprendendo com essa situação?


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– Você tem alguma ideia para resolver este problema?

Algo fantástico acontece quando permitimos que as


crianças sejam ativas no processo de tomada de decisões
sobre como resolver as situações. Uma vez que abrimos
esse espaço, elas nos mostram como são capazes de
pensar por si mesmas e chegar a várias conclusões
sozinhas.

Mais uma vez aqui o foco está nas soluções e não nas
consequências. Isso acontece com fluidez quando nós
adultos damos um passo para trás e paramos de falar
sem parar, apenas nos colocamos diante da criança
fazendo perguntas que estimulam sua criatividade.

Agora não esqueça que não vale fazer essas perguntas


em tom de punição, ameaça ou de vingança, senão não
fará sentido algum. Use seu amor e sua empatia. Se
estiver muito nervosa, dê um tempo positivo e só então
volte para fazer as perguntas.

Essas são dicas valiosas que podem te ajudar hoje mesmo,


desde que você saiba usar e entenda o porquê de estar fazendo
aquilo.

É óbvio que essas são apenas algumas das inúmeras técnicas


que ensino no meu Treinamento Filhos Inteligentes. Nem todas
funcionam bem com todas as crianças, algumas são melhores
pra alguns que pra outros. Como o espaço e sua atenção aqui

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são limitadas, eu convido que você conheça nosso treinamento
e se prepare para participar da próxima turma.

Lá são ensinadas inúmeras técnicas, de forma prática e fácil,


que você pode usar em diversas ocasiões, além de você
receber um acompanhamento personalizado com sessões de
dúvidas e um grupo exclusivo para debate entre mães.

Por se tratar de um treinamento personalizado, as turmas são


abertas e logo encerradas, então fique atenta nas minhas
redes sociais para não perder a próxima (Instagram e
Facebook ==> @filhosinteligentes)

Espero que tenha gostado desse material, foi feito com


muito carinho para ajudar o relacionamento com seu
filho e tornar sua família ainda mais feliz.

Bjs,
Carol

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