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Case - Havaianas

Entre 1988 e 1993, a Alpargatas SA começou a verificar uma forte queda no volume de
vendas das Havaianas. O insucesso explicava-se devido à proposta de valor que o produto
tinha na época: bom, barato e voltado para ao consumidor de baixa renda.

Segundo o gerente de marketing da empresa Alpargatas SA, Ricardo Palmari, era o momento
de uma decisão estratégica: buscar o crescimento sustentável e recuperar o consumidor de
classe média.

Em 1994, surgiram as Havaianas Top, modelos mono colores que tinham objetivo de atingir
a classe média com uma nova proposta de valor: o produto continuava sendo bom e barato,
porém cada consumidor tem a sua equação de valor. Com isso a marca conseguiu quebrar
um paradigma; o chinelo passou a ser usado não somente em casa ou na praia, mas também
em outras ocasiões do dia-a-dia das pessoas. Portanto, até 1993, as Havaianas eram
comercializadas a partir de um único modelo com três opções de cores apenas.

A partir de 1994, passa-se a oferecer ao mercado 40 modelos em 10 cores, o que resultou


em 400 possibilidades diferentes de usar as sandálias Havaianas, segundo o diretor da
empresa Rui Porto.

Ângela Hirata foi diretora de Comércio Exterior da Alpargatas, de janeiro de 2001 a


dezembro de 2004. É formada em administração de empresas, com especialização em
comércio exterior. Tem vasta experiência na representação de negócios internacionais,
vendas e desenvolvimento de mercados.

Na Alpargatas assumiu o desafio de promover uma expansão internacional. Hoje, os


produtos são exportados para mais de 60 países em 5 continentes, com posicionamento
“top” e ênfase na valorização da marca.

https://blog.contaazul.com/3-empresas-inovadoras/

Por que esta empresa é considerada inovadora?

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