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MUSEU JUDAICO

Texto 1

Olá pessoal, bom dia!

Hoje o @quantosmuseus vai visitar um museu que é história pura, o Museu Judaico do Rio de
Janeiro. Inaugurado em 1977, o Museu surgiu da necessidade da comunidade judaica carioca
de resgatar e conservar sua memória, que se entrelaçam com a história e as tradições da sua
religião. Com cerca de 4 mil anos, o Judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo e a
primeira abraâmica. A divisão abrange religiões com origem ou tradição espiritual relacionadas
a Abraão (citado no livro do Gênesis) e inclui o Cristianismo e o Islamismo. Ao longo da
história, os seguidores da religião foram perseguidos por diferentes regimes políticos: foram
escravizados no Egito, tiveram os territórios invadidos pelo Império Romano e estigmatizados
pela Igreja Católica e por monarcas europeus durante a Idade Média. No século 20, os judeus
foram vítimas de um dos maiores horrores da História: durante a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), o regime nazista assassinou mais de 6 milhões de judeus durante o Holocausto. O
acervo que originou a sua coleção foi formado a partir da primeira década do século XX,
sobretudo por imigrantes do Leste Europeu que fugiram para o Brasil a partir das perseguições
aos judeus. No próximo post, a gente continua a falar

Texto 2

Com o apoio de outros ativistas, os três casais fundadores do Museu -- Naum e Ester Kosovski,
Jorge e Bella Jozef e Chaim e Rosa Szwertszarf, o Museu instalou-se provisoriamente na
Biblioteca Klepfisz, em Copacabana, e transferiu-se depois para o Lar das Crianças Rosa
Waisman, na Tijuca, onde permaneceu por três anos. Desde 1986, o Museu encontra-se na
atual sede na rua México 90, 1º. andar, cedida em comodato pela Federação Israelita do
Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) e Confederação Israelita do Brasil (CONIB). O Museu Judaico
também é um local de preservação da memória do Holocausto e homenagem aos
sobreviventes, muitos deles vivendo hoje no Rio. Além da exposição permanente de objetos,
fotos e papéis alusivos à tragédia (inclusive um uniforme de campo de concentração e uma
estrela de Davi amarela, símbolo que os judeus europeus foram obrigados a usar nas roupas
durante o nazismo). O Museu dispõe de biblioteca com mais de 300 títulos sobre o tema e
realiza mostras periódicas e palestras sobre os acontecimentos. Parte da sua coleção
bibliográfica foi digitalizada, o que permitiu a criação de uma biblioteca digital, aberta ao
público, onde é possível consultar diversas obras históricas como documentos e livros dos
séculos XVII ao século XX.

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