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Capítulo 1: Távola

A corporação havia chamado. Após longos anos de treinamento finalmente você e sua equipe
conseguem desfrutar daquilo que, durante incontáveis dias, haviam praticado. Todos, - nome dos
personagens - se dirigiram à mesa circular, uma espécie de távola, que guardava o início de novas
jornadas. Ao sentar, todos frente a frente, repetiam-se os versos na parede:

“Às vezes, por prazer, os homens da equipagem Pegam um albatroz, imensa ave dos mares, Que
acompanha, indolente parceiro de viagem, O navio a singrar por glaucos patamares. Tão logo o
estendem sobre as tábuas do convés, O monarca do azul, canhestro e envergonhado, Deixa
pender, qual par de remos junto aos pés, As asas em que fulge um branco imaculado.”

No teto, uma gravura de um guarda-chuva vermelho. O nome da corporação. Talvez um sonho que
se dirigia e lhes encarava frente a frente.
Uma porta abre e de lá surge seu superior. Homem alto, loiro, usando um terno sofisticado. O
fardamento era simples e ao mesmo tempo complexo. Seu preto quase monocromático dava
destaque aos detalhes brancos no final de sua manga.
Não sentou, ficou de pé e ali mesmo, naquela sala branca com o desenho do guarda-chuva, lhes foi
dado a localização das amostras.

Deveriam ser recolhidas e analisadas imediatamente.

Capítulo 2: Estrada

Norte da Finlândia. A expedição começava assim quando vocês, cientistas e soldados, entravam em
uma estrada de terra que se estendia por quilômetros afora do asfalto civilizados de Leeuwarden. À
frente, a neblina se espalhava como vermes em um cachorro em decomposição. Suas máscaras
impediam que um cheiro pútrido de peixe pudesse lhes incomodar. Era frio.
Após demoradas horas, onde o tempo deixava-se passar e dar lugar ao desconforto da paisagem
morta, vocês avistam uma casa.
ENTRARAM:

A casa, quando entraram, possuía uma sala em formato octogonal. Ao entrar tínhamos, a porta de
entrada que dava de frente com uma outra, aparentemente trancada. Nas paredes ao lado dessa e
em sentido horário, estava escrito uma palavra em cada uma:

Negação
Raiva
Barganha
Depressão
Aceitação

A última parede apresentava-se desbotada pelo tempo e não existia escrituras, marcações ou
gravuras nela. No meio da sala, um vaso que, pela aparência e cheiro, assemelhava-se à sangue de
carneiro recém abatido.

Desvendam o Mistério:

A porta se abre automaticamente. É possível ver, ao longe, uma silhueta de uma mulher. Ela corre
para dentro da casa silenciosamente, virando à direita.
Após entrarem pelo corredor, a primeira sala que encontram possui um baú com uma boca cerrada
e enferrujada.

( d>18 = +30 de munição para todos os membros)


(18>d>12 = +10 de munição para todos os membros)
(12>d>5 = +5 munição de rifle para 1 membro)
(d<5 = nada)

Vocês seguem pelo segundo corredor da casa e, agora, observam a mesma mulher que antes havia
fugido, sentada sobre uma mesa encostada na parede. Ela se debruçava, acariciava e lambia a
alvenaria mal feita, cujos tijolos barrentos, cobertos de cimento e pó se estendiam imponentes à
mulher.

*caso desvendem, durante a batalha, as passivas de efeito negativo serão desconsideradas

Não Desvendam o Mistério:

Após arrombarem a porta é possível ver, ao longe, uma silhueta de uma mulher. Ela corre para
dentro da casa silenciosamente, virando à direita. Ao entrarem pelo corredor, a primeira sala que
encontram possui um baú com uma boca cerrada e enferrujada.
Vocês seguem pelo segundo corredor da casa e, agora, observam a mesma mulher que antes havia
fugido, sentada sobre uma mesa encostada na parede. Ela se debruçava, acariciava e lambia a
alvenaria mal feita, cujos tijolos barrentos, cobertos de cimento e pó se estendiam imponentes à
mulher.

“Ja, ich habe Pläne, große Pläne


Ich baue dir ein Haus
Jeder Stein ist eine Träne
Und du ziehst nie wieder aus”
Aparentemente, não prestando atenção naquilo que haviam dito, ela se projeta para frente e atinge
a parede. Novamente, novamente e novamente. Na sua quinta tentativa ela consegue entrar e se
funde com os tijolos da casa. Eram um só.

“Ja, ich baue ein Häuschen dir


Hat keine Fenster keine Tür
Innen wird es dunkel sein
Dringt überhaupt kein Licht hinein”

FASE I (175)

As paredes começam, então, a apresentar nódulos de pus e as janelas que antes haviam foram
trocadas por tetas. A criatura gritava enquanto a sala latejava.

Ataques:

* Espinhos surgem na parede e atacam (perfurante) (1d20) (1d5)


* Vomita ácido (dano contínuo) (1d15) (1d10)
* Choro (cura com 2d20) (precisa dos nódulos)
* paredes caem (1d30) (chance de escapar: lance 1d10, escapa com 10)
*Abertura de chão (1d20) (1d50) (d<6 personagem morre)

Passivas:

*A sala, de comprimento de 10 metros começa a se fechar, os jogadores tem 10 minutos.


*As paredes excretam constantemente. A habilidade de esquiva diminui em 1 ponto*

( d>18 = +30 de munição para todos os membros)


(18>d>12 = +10 de munição para todos os membros)
(12>d>5 = +5 munição de rifle para 1 membro)
(5>d = nada)

FASE II (200)

‘’DAS TUT WEH”


“Wände, ich werde immer bei Ihnen sein”
“Wände, ich werde immer bei Ihnen sein”
“Verzeihen mir, ob es hat Sie verletzt”
‘’Jetzt, stirbt!”

Os jogadores são arremessados da casa e batem em cantos diferentes do terreno em que ela estava
abrigada.

Ataques:

* Ataque de Vinhas (1d30)


*Projéteis de telha (1d25)(1d10)
* Oração (2d25)
*Deglutir (1d2) (1: engole) (quando dentro do estômago o jogador pode agir)(sofre dano de 1d20)
(para sair: 1d2 ou amigos ajudam com 1d2, mas perdem o turno)

Passivas:
*jogadores deglutidos sofrem dano de 1d5 por turno
*jogadores perdem 2 de dano quando enfrentam a casa por fora
*jogadores ganham 10 de dano ao atacarem dentro da casa
*caso um jogador morra a casa ganha +50 de vida
*rola-se 1d10 e caso o resultado for 1, um ataque será desferido contra o carro

VENCEM:

Depois do temível encontro, fizeram tentativas para contactar a base de operação que não
respondia por motivo algum. Era noite e d escansar já não era mais opção e sim necessidade. Vocês
voltam pela mesma estrada que estavam antes. A gasolina acaba. Não fazia sentido, afinal, o tanque
estava cheio e a viagem suportaria duas viagens de ida e volta.

Tentar voltar: vocês continuam pela estrada e mesmo que o tempo passasse, a neblina ficava mais
espessa e o caminho parecia não acabar mais.

Ir para a cidade: vocês decidem ir para a cidade, claro. Afinal, era sua obrigação analisar as amostras,
o horror do encontro com a primeira não poderia ser compreendido por meras palavras ou
pensamentos. O terror era vívido e corria pelo sangue no momento, incapaz de ser refeito por
memórias desconexas.
Agora já não havia mais sentido, vocês navegavam em alto-mar por uma estrada de terra, sendo
castigados por ondas de medo e ansiedade que sobrepunham o desejo de poder, dando lugar ao
instinto, a necessidade de sobreviver. Sobreviver, sim, essa é a palavra chave para o renascimento.
Vencer a morte é, portanto, vencer a vida, aquela mesma pífia que carregava-lhe pelo mundo afora
e que agora se encontra aqui, presa num momento, em um fio prestes a ser cortado, como a jugular
de um déspota em 1789. O limiar de sua morte lhe casará com sua nova vida, neste novo e velho
mundo.

NÃO ENTRARAM:

CAPÍTULO 2: Escamas

Após passarem tempo suficiente na estrada, vocês chegam no que aparenta ser uma pequena
plantação. A cerca de 1,5km era possível observar pequenas casas bastante espaçadas entre si, o
que sugeria a ideia de um pequeno vilarejo no local.
Já era noite.
Aparentemente, pelo fato de a viagem ter sido longa e não ter sido realizado qualquer tipo de
reparo no carro, haveria uma espécie de vazamento de óleo, o que dificultava a progressão da
viagem.

Vocês decidem parar o carro até conseguir desvendar o problema ou parar para ajeitar
imediatamente?

1) Parar: não havia a presença de uma alma sequer naquele território nitidamente hostil.
Contudo, era certo de que haveria uma espécie de paz naquele lugar. A calmaria que
antecede a tormenta e se regozija diante desse fúnebre momento. Enfim, um de vocês
decide descer e consertar o vazamento.

2) Após continuarem a viagem até chegar ao vilarejo, o carro consegue ir ao seu limite, o que o
faz, infelizmente, quebrar o seu motor. Não havia mais opção a não ser continuar a viagem
por ali e conseguir alguma espécie de mecânico. A única opção possível, nesse caso, era
escolherem quem iria ir perguntar por mecânicos no vilarejo e quem iria ficar no carro.

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