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Imagens: (ver em www.panhuasca.org.br no item de menu denominado "ciência" ou ainda melhor no item "novidade; imagens") onde se verá imagens de
sementes, flores e a planta inteira.
Os Estados Unidos revogou a patente da Ayahuasca, planta tradicional dos indígenas da Amazônia,
outorgada a um cidadão desse país. A decisão, emitida no dia 4 de novembro pelo Escritório de
Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos (PTO), em Washington, é o resultado de uma
luta empreendida pelos povos indígenas de nove países da Bacia Amazônica e Sul da América.
Com efeito, durante a década de 80, o dono de um laboratório farmacêutico estadunidense, Loren
Miller, conseguiu plantas de ayahuasca do povo indígena Cofán no Equador e, ao chegar nos
Estados Unidos, obteve a patente da planta. Em 1996, a Coica apresentou uma solicitação de
anulação da patente dessa planta sagrada, utilizada em rituais há centenas de anos pelos
indígenas. Apesar do cancelamento da patente, em 2001, ela foi restabelecida novamente para
Loren Miller.
A planta, banisteriopsis caapi, comercializada nos Estados Unidos, foi reconhecida como nativa da
selva amazônica. A PTO fundamentou sua negação da patente no fato de que publicações que
descrevem a banisteriopsis caapi já eram "conhecidas e disponíveis antes da apresentação da
solicitação da patente", portanto, não representava nenhuma "descoberta".
Para a Confederação das Nações Indígenas da Amazônia Equatoriana (Confeniae), esta decisão
"estabelece um histórico antecedente jurídico". Por usa vez, Antonio Jacanamijoy, coordenador da
Coica, afirma: "Para nossos xamãs e anciãos, essa patente era preocupante, agora estão em festa".
Segundo informações da Confeniae, o advogado do Ciel, David Downes, disse que "a PTO necessita
mudar seus regulamentos para prevenir de pedidos de patentes, no futuro, a sabedoria tradicional e
a utilização de plantas pelos povos indígenas". Além disso, declarou que "a PTO já deveria abordar
sem rodeios a questão de se é ético ou não que solicitações de patentes reivindiquem direitos
particulares sobre uma planta ou conhecimento que é sagrado para um grupo cultural ou étnico".
Curativo extraordinário
Ayahuasca, Yagé, Caapi, Natema uma planta e seus nomes usados pelos companheiros da
Amazônia. Pelos menos 42 nomes indígenas são conhecidos para esta preparação. É notável e
significativo que, pelo menos, 72 tribos indígenas da Amazônia, apesar de serem separadas
fortemente pela distância, língua e diferenças culturais, manifestaram todo um conhecimento
comum detalhado da ayahuasca e de seu uso. A planta e o remédio preparado dela são chamados
de "ayahuasca" pela maioria da Amazônia peruana.
fonte: http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=88702
Carlos Shuma, um shaman, explicou a Jeremy Narby que o ayahuasca faz os espíritos"
se apresentarem aos shamans e lhes darem todas as explicações possíveis e respostas
corretas às suas perguntas em quaisquer setores: nas artes, técnicas de construção e
edificação, tecnologias, astronomia, escultura, sobre o conhecimento das plantas e
metodologia na cura de doenças. A arte de perguntar tem os seus segredos. Assim se
faz quando se recorre ao I Ching - O LIVRO DAS TRANSMUTAÇÕES - chinês, as perguntas
têm que ser feitas sucinta e diretamente, sem rodeios, especificamente dirigidas
para cada um dos problemas que irão ser apresentados aos "maninkare" para serem
compreendidos e depois resolvidos com sabedoria.
Jeremy Narby partiu de uma hipótese que lhe sugeria uma conexão demonstrável entre
os ingredientes ativos na ayahuasca e o DNA contido nas células nervosas do cérebro
humano. Foi o que o levou a estudar e pesquisar a biologia molecular.
O DNA
Narby descobriu, seguindo um árduo Caminho de estudos que, provavelmente, o DNA
corresponde às "essências" - os "maninkare" - com os quais os shamans se comunicam e
deles obtêm SABEDORIA. Até agora, a biologia dita moderna contradiz o antropólogo.
Esta "modernidade" dogmatiza que a Natureza não é animada por uma inteligência,
portanto, é INCOMUNICÁVEL!".
Só que esta "modernidade" foi herdada dos séculos 18 e 19 amordaçados pela Religião
que trancou a boca dos naturalistas, proibindo-os de divulgarem tudo o que fosse
contrário ao que está escrito na Bíblia ou o que pudesse ameaçar a veracidade total
dos seus textos. Isto não se constitui em novidade alguma é só verificar a
intromissão da religião na história das ciências! Infelizmente, esta atitude
redundou nesta tradição materialista que perdura até hoje!
Life Cósmica