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DESENHO DIGITAL

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO CAD E SEU


DESENVOLVIMENTO
Albert Fischer Günther

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Introdução
Caro aluno, nesta unidade você terá acesso a um estudo dirigido para o desenvolvimento e a apresentação de
projetos voltados à AEC - Arquitetura, Engenharia e Construção, englobando as áreas de arquitetura, engenharia
civil, urbanismo, paisagismo e design de interiores; todas essas áreas têm o desenho digital como ferramental
especializado para a realização de desenhos bidimensionais e tridimensionais.
Você sabe como se deu o desenvolvimento histórico da tecnologia CAD (Computer Aided Design), a ponto dela se
converter em um padrão de projetos? Sabe como as normativas para apresentação de desenho se aplicam ao uso
do software? Compreende por que os principais comandos, funções e utilidades do software devem melhorar
seu fluxo de trabalho? Conhece quais são as tendências atuais de desenho e apresentação de projetos em AEC -
Arquitetura, Engenharia e Construção?
Para que você amplie seus conhecimentos no tema, apresentaremos nesta unidade uma contextualização
histórica do CAD, abordando: um grupo de normatizações relacionadas à atividade de desenho, quando auxiliado
por computador (que é o próprio significado da sigla CAD); uma apresentação de interface; e algumas indicações
para boas práticas no desenvolvimento de projeto.
Antes de iniciarmos, é importante ressaltar que o acrônimo CAD (Computer Aided Design) é traduzido para o
português como “desenho assistido por computador”. Todavia, para o correto entendimento dessa disciplina, é
decisivo que o ato de projetar seja compreendido como algo distinto da mera realização de um desenho. Essa
distinção pode ser percebida, por exemplo, se considerarmos já de início que o termo design em língua inglesa
significa projeto e não desenho (drawing). Isso ocorre porque o registro linguístico — que consolida lenta e
gradualmente os termos — não se desenvolve na mesma velocidade que determinados avanços tecnológicos e,
por isso, certas terminologias caem em desuso antes mesmo de haverem sido incorporadas pelo léxico
(NIEMEYER, 2000). Portanto, na falta de uma adaptação vocabular coerente, adotamos a distinção entre desenho
e design, mesmo que ela seja altamente dependente do contexto.
Há hoje um consenso de que o crescimento industrial brasileiro sofreu a influência recente do uso de
ferramentas computacionais de alto valor agregado e, por isso, existem muitas metodologias de projetos, sendo
comum que cada instituição componha seus métodos a partir de certos entendimentos e com base em diferentes
setores produtivos. No caso dessa disciplina, o setor produtivo é o da construção civil.
Ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer essas diferentes metodologias e, também, terá um maior
conhecimento das transformações históricas pelas quais passaram as principais ferramentas de design digital.

1.1 História do CAD


A história evolutiva do CAD é apenas uma pequena parte da história da elaboração das interfaces gráficas e dos
sistemas computacionais, tendo em vista o amplo campo de estudos compreendido pelo design de interações
homem-máquina (IHC), voltado para o desenvolvimento de sistemas de representação gráfica.
Toda solução oferecida por interfaces gráficas foi criada com o propósito de ser a mais direta e intuitiva possível,
tendo por fim integrar satisfatoriamente comportamentos e expectativas humanas aos sistemas e códigos
informáticos, a partir de diferentes linguagens de programação.
Acompanhe essa história navegando no recurso a seguir:

Atualmente
A combinação de uma multiplicidade de sistemas, com diferentes tipos de linguagem de programação, originou
uma grande variedade de soluções, capazes de representar os mais diversos avanços da industrialização em
termos de projeto.

Marco inicial
De acordo com BECK (2019), podem ser considerados como marco inicial de desenvolvimento das tecnologias

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De acordo com BECK (2019), podem ser considerados como marco inicial de desenvolvimento das tecnologias
CAD/CAM, os sistemas: Pronto, de 1957, que foi o primeiro sistema de programação de controle numérico, de
Patrick Hanratty; e o sistema Sketchpad, de Ivan Sutherland, criado por volta da década de 60.

Anos 1960
Nos anos de 1966 e 1967, grandes empresas automobilísticas, a exemplo da Ford, mas também de aviação, como
a McDonell Douglas, desenvolviam sistemas CAD customizados para uso interno com aplicações específicas. Foi
também em 1967 que a Itek criou o Digigraphics, considerado o primeiro sistema CAD comercial.

Anos 1970 e 1980


Em 1971, Patrick Hanratty criou o Adam, um sistema de desenvolvimento gráfico interativo, do qual derivou a
maior parte das aplicações CAD atuais. Em 1980, o MiniCAD, feito para o Apple, era a evidência de que a
tecnologia CAD chegava ao grande público. Em 1982, o AutoCAD, da empresa Autodesk, foi concebido para a
computação pessoal de PCs ao invés de computadores mainframe.
Paralelamente à evolução dos sistemas CAD, diversas soluções concorrentes surgiram, como forma de
interpretar as necessidades do usuário, conjugadas às finalidades dos sistemas (PREECE, ROGERS e SHARP,
2008). Atualmente, por exemplo, as aplicações de software já são feitas para operar em “nuvem” (um espaço
virtual de armazenamento), e são cada vez mais acessíveis por meio de diferentes aplicativos de telefonia
móveis. O futuro aponta, portanto, para a realidade virtual, a computação ubíqua (tal como a internet das coisas)
e os wearables (tipo de tecnologia “vestível”, como uma roupa).

1.1.1 As origens do desenho digital


As origens do desenho digital remontam os métodos de representação técnica, seja a partir da mão livre ou do
emprego de instrumentos tradicionais de desenho. À medida em que a precisão gráfica se tornava uma
necessidade e até mesmo um critério para o padrão de excelência, surgiam propostas alternativas de projeto que
se caracterizavam de modo progressivo por soluções de mecanização, miniaturização e digitalização.
A rigor, o desenho digital não exige o mesmo tipo de ferramental e empenho psicomotor que o desenho feito a
mão livre. No entanto, o desenho técnico, atualmente, é considerado como um pré-requisito ou uma experiência
didática prévia para a abordagem virtual de projetos, ao passo que o desenho digital envolve, por sua vez, a
coordenação motora e visual, próprias do uso observado em sistemas informatizados.
Essas habilidades são necessárias para a manipulação de interações complexas de objetos virtuais, tais como
aquelas propostas pelas interfaces humano-computador (IHC), ou para as relações com as interfaces homem-
máquina (IHM).

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Figura 1 - Algumas ferramentas utilizadas no desenho técnico tradicional.
Fonte: RomanR, Shutterstock, 2019.

Praticamente todas as ferramentas que tiveram sua origem nos instrumentos de desenho clássicos, chamados de
desenhos técnicos, foram, de alguma maneira, transpostas para os ambientes digitais a partir da caracterização
de sua linguagem matemática. Essas ferramentas, quando associadas às noções de geometria euclidiana
(AMARAL e FILHO, 2010), como a de intersecções e a de concordância entre arcos e retas (JANUÁRIO, 2000) ou,
ainda, à manipulação e a configuração de curvas do tipo bézier, possibilitaram nomenclaturas, comandos e
operações que definiram a representação e os aspectos visuais das curvas que compõem a forma de
determinado objeto.
O desenho a mão, que se constituía anteriormente como o padrão de execução, agora é considerado apenas como
uma das alternativas. Hoje, os softwares CAD oferecem um ganho de tempo e precisão na elaboração de grandes
e intrincados projetos, cuja execução gráfica a mão livre, ou mesmo por meio de instrumentos de desenho mais
clássicos, seria demasiadamente demorada. Atualmente, por exemplo, é possível representar um sólido
tridimensional complexo diretamente por meio de um menu contexto presente na interface gráfica de um
software.

1.1.2 Breve cronologia do desenvolvimento da tecnologia CAD/CAM


Pode-se compreender a tecnologia CAD como decorrente dos avanços em microeletrônica e da progressiva
digitalização de sistemas informáticos (BÜRDEK, 2001, p. 306), utilizada em conjunto com outras ferramentas de
meios produtivos, tais como a CAM (Computer Aided Manufacture; manufatura assistida por computador),
empregada em linhas de produção como tecnologia de “chão de fábrica”, ou, ainda, em tecnologias como o CNC (
Computer Numeric Command; comando numérico computadorizado), presente em máquinas como tornos,
fresadoras, furadeiras, retíficas etc.
Na década de 1950, a partir de experimentos do MIT (Massachusetts Institute of Technology), passou a ser
possível representar dados em uma superfície projetada a partir dos tubos de raios catódicos. No entanto,
Bürdek (1994), aponta o ano de 1962 como o marco inicial da tecnologia gráfica interativa em informática, tendo
em vista a importância dos estudos com sistemas de computação gráfica realizados por Ivan Sutherland.

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VOCÊ O CONHECE?
Ivan Sutherland (1938), detentor de inúmeras patentes industriais, foi o inventor do primeiro
editor gráfico orientado a objetos, que serviu de precursor das plataformas CAD: o Sketchpad.
Elaborado em sua tese de doutorado no MIT, em 1963, seu editor gráfico foi considerado um
marco da evolução informática na computação gráfica, pois permitia o desenho de figuras
bidimensionais com o auxílio de uma caneta luminosa usada diretamente sobre a tela
(AMARAL e FILHO, 2010).

Em 1967, Martin Krampen, marcado por um otimismo ingênuo das perspectivas futuristas da época, dissertou
detalhadamente pela primeira vez sobre a tecnologia CAD, aplicada no âmbito criativo e, principalmente, nas
áreas de arquitetura e design. (BÜRDEK, 1994, p. 322). Mas, é importante ressaltar, nesse período, o CAD foi
empregado sobretudo na indústria automobilística.
O próximo ponto decisivo para a incorporação da tecnologia CAD se deu na década de 80, com o advento dos
computadores pessoais, que descortinavam novas perspectivas de interatividade que trouxeram consequências
diretas para o mundo do trabalho.
O último paradigma, apresentado por BÜRDEK (1994, p. 323), se deu em meados do ano de 1988, quando “ficou
caracterizado o emprego do computador, em sentido amplo, como um meio de representação, construção e
produção.” Analogamente, Harmut Esslinger, da Frogdesign, estabelecera uma tríade que organizava a
tecnologia que então se consolidava a partir dos fins a que se destinavam, sendo eles:
• desenho em três dimensões (CAD);
• obtenção de imagens para computador (CAI);
• construção de maquetes por computador (CAM).

VOCÊ QUER VER?


Você poderá conhecer um breve histórico das invenções que antecederam e propiciaram o
surgimento da tecnologia CAD, assistindo ao vídeo Conheça as inovações do CAD ao longo dos
anos. Nesse vídeo, temos um resumo interessante de como essa história se inicia, seus
momentos principais e, ainda, para qual futuro a história do CAD aponta. Ressaltamos que o
vídeo apresentado tem caráter didático, não havendo o intuito de promover a empresa
mencionada. Confira a produção completa em <https://www.autodesk.com.br/campaigns
/inspired-by-autocad/cad-innovation>.

O design de interface foi, até o momento, o maior desenvolvimento tecnológico vivenciado por essa área de
estudos. Desde a invenção do computador pessoal, embora tenhamos tido uma grande disseminação de soluções
e ferramentas para desktop, não tivemos mudanças significativas no paradigma interacional. Vivemos, assim,
uma era de estabilidade, com apenas algumas inovações incrementais ou de variações, ainda pouco
consolidadas, sobretudo no tocante às tecnologias relativas ao design de interface.

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1.1.3 Principais programas CAD utilizados
Atualmente, há uma grande variedade de softwares CAD, que podem ser divididos em dois grandes grupos
quanto ao tipo de sua licença de uso. Conheça esses dois grupos clicando nas abas abaixo:

Primeiro No primeiro grupo, temos os softwares de licenças abertas (freeware), que consistem em
grupo alternativas economicamente mais acessíveis.

Segundo
Temos os softwares proprietários, com licenças de uso restrito.
grupo

Na maioria dos casos, um software não consiste em um produto do qual se detenha o direito de propriedade,
mas sim em um serviço prestado durante um certo período de tempo, para determinadas localidades e clientes
específicos. Por isso, a escolha de uma plataforma CAD se dá tendo em vista as variadas demandas, que podem
incluir desde o preço até a compatibilidade entre os sistemas.
O valor agregado do software pode ser uma indicação de um empenho maior por parte dos desenvolvedores,
quanto às soluções interativas que eles oferecem, da mesma maneira que o tempo de presença em seu referido
mercado. Contudo, esses se mostram extremamente dinâmicos e a concorrência pode romper com as vantagens
de uma corporação que oferta soluções mais tradicionais. Sendo assim, na escolha de uma plataforma deve-se
sempre levar em conta todas essas variáveis e não apenas os critérios técnicos.
Algumas alternativas de softwares incluem, mas não se limitam, às seguintes:
• Archicad;
• AutoCAD;
• Bricscad;
• DataCAD;
• Gstarcad;
• Intellicad;
• MSCad;
• SolidWorks;
• CATIA;
• Pro/ENGINEER;
• ProgeCAD;
• QCad;
• Revit;
• Vcad;
• Vectorworks;
• ZWCAD.
Cada uma das soluções acima apresenta um modo distinto para a obtenção dos resultados, e diferem
essencialmente quanto às variações relativas ao fluxo de trabalho, na simplicidade em execução de comandos, na
estabilidade quanto ao sistema operacional, dentre outras possíveis.
Indica-se, como um critério de escolha, aquelas soluções mais conhecidas, que se firmaram como padrões de
mercado, ou aquelas que oferecem vantagens, tais como as licenças diferenciadas e o conteúdo exclusivo, ainda
que elas apresentem curvas de aprendizado mais longas.

1.1.4 Perspectivas futuras


Não é exagero dizer que há uma grande interdependência entre os sistemas informacionais, evidenciada pelas
relações entre hardware e software, a exemplo das exigências e pré-requisitos observados entre eles, uma vez
que abrangem desde a capacidade de armazenamento até mecanismos complexos de processamento.
O modo como nos relacionamos com a tecnologia está sujeito, em grande parte, ao tipo de solução disponível

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que abrangem desde a capacidade de armazenamento até mecanismos complexos de processamento.
O modo como nos relacionamos com a tecnologia está sujeito, em grande parte, ao tipo de solução disponível
geograficamente; tome-se, a título de exemplo, a tecnologia BIM (Building Information Modeling), que está
baseada nos três princípios conhecidos como modelagem multi-informacional, interoperabilidade e cadeia
produtiva.

VOCÊ SABIA?
Com o surgimento recente da tecnologia BIM (Building Information Modeling ou Modelagem
de Informações da Construção) é possível a modelagem virtual precisa de uma edificação de
maneira inteiramente digital, contemplando todo o processo de construção e documentação
(EASTMAN et. al., 2014). A crescente utilização desse sistema tem modificado a relação dos
profissionais da área com a tecnologia e, talvez, ele substitua diversos softwares e ferramentas
atuais.

Quando finalizado e implementado adequadamente, o BIM agiliza o processo de projeto e construção de maneira
integrada, fornecendo um modelo que reúne, além da estrutura geométrica e dos dados relacionados, uma
relação das funcionalidades necessárias para uma projeção do ciclo de vida de uma edificação. Desse modo, ele
auxilia na fabricação e fornecimento do conjunto dos elementos empregados na construção, além de prover um
controle maior sobre a própria construção, ao mesmo tempo em que estabelece fundamentos e propostas
alternativas, concedendo bases para eventuais modificações dos papéis da equipe no empreendimento
(EASTMAN et al., 2014).
Dessa maneira, o BIM possui potencial para modificar o modo de abordagem do fluxo de trabalho, além dos
procedimentos de trabalho relativos ao desenho; o que possivelmente resultará na modificação das
metodologias de projeto empregadas atualmente.
No contexto de surgimento de novas tecnologias, cabe ainda ressaltar a presença da realidade aumentada, que
embora seja um recurso de desenvolvimento relativamente recente, já é utilizada em empresas de ponta, sendo
que sua difusão tem crescido consideravelmente devido aos avanços tecnológicos da telefonia móvel, e também
das interfaces de realidade virtual. Essa ferramenta se mostra útil para nossa área, pois, com a realidade
aumentada, é possível, por exemplo, visualizar em tempo real maquetes em três dimensões a partir de
elementos bidimensionais.

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Figura 2 - Maquetes eletrônicas em realidade aumentada.
Fonte: Zapp2Photo, Shutterstock, 2019.

Entre os recursos de realidade aumentada para uso em arquitetônica, podemos citar os seguintes:
• ARki;
• Augment;
• Dalux View / Dalux Build / Dalux FM;
• DAQRI Smart Helmet;
• Fologram;
• GAMMA AR;
• Morpholio AR Sketchwalk;
• WakingApp.
Embora ainda pouco difundido, o uso do recurso das maquetes eletrônicas em realidade aumentada é
empregado na prototipagem e visualização de plantas em 3D.
A intercambialidade dos arquivos entre plataformas diferentes tem se tornado cada vez mais presente nas
soluções para apresentações de projeto. Vejamos a seguir sob quais normas e práticas vigentes se apoiam esses
recursos.

1.2 Normas Técnicas Vigentes e Boas Práticas


As normas técnicas vigentes foram consolidadas pela ABNT, na época em que o desenho técnico ainda era
executado em grande parte à mão e possuía a finalidade de padronizar os resultados das representações. Elas
estabeleceram uma verdadeira “forma de fazer”, que resulta necessariamente em um estilo obrigatoriamente
objetivo e impessoal. Essas normas continuam pertinentes e seus padrões podem ser observados a partir dos
modelos gráficos fornecidos por diversos softwares CAD.
Sendo assim, as normas aqui apresentadas, constituem premissas para o trabalho, servindo para orientar
processos e conduzir o profissional em sua prática cotidiana. Elas estabelecem as bases para uma metodologia
adequada ao emprego do desenho digital e tecnologias CAD; também fornecem um interessante ponto de partida
para conduzir rapidamente a produção, possibilitando a apresentação de resultados de modo fidedigno e seguro
e permitindo a reprodutibilidade clara de suas informações.

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1.2.1 A representação de projetos em arquitetura
A NBR 6492 é a principal norma (ABNT, 1994) dos projetos de arquitetura. Ela versa sobre a representação de
projetos arquitetônicos, incluindo o projeto de interiores, e tem por objetivo o estabelecimento de padrões para
a representação gráfica desses projetos, garantindo que eles sejam adequadamente interpretados.
É importante ressaltar, ainda, que a referida normatização não contempla critérios de projeto que sejam regidos
por outras normas, ou ainda, que sejam do escopo relativo a legislações específicas, a exemplo daqueles
referentes a municípios ou estados.
Essa norma deriva de uma série de outras normatizações, tendo dado origem a várias outras, algumas das quais,
apresentamos a seguir.

1.2.2 Outras normas de interesse relacionadas


Outras normas de interesse relacionadas à área podem ser mencionadas, a título de uma orientação abrangente
e melhor referência conceitual. Algumas servem de nomenclatura ou demarcam os pressupostos de um projeto
e, muitas vezes, são tidas como heurísticas projetuais, cujo conhecimento precede a atividade prática. A sua
observação consciente garante, por sua vez, a qualidade dos projetos.
As normas a seguir se referem à padronização, aos procedimentos e às terminologias. Vamos conhecê-las
clicando a seguir:

• NBR 10647 (Norma Geral de Desenho Técnico)


Apresenta um esforço classificatório dos termos empregados em desenho técnico. Sua aplicação mais
evidente, ao menos no escopo dessa disciplina, se refere ao desenho projetivo em seus aspectos
geométricos, que contemplam as vistas ortográficas e perspectivas, conhecimento aplicado diretamente
nas viewports para edição gráfica dos elementos.

• NBR 6492
Embora a NBR 6492 cite unicamente uma outra norma como documento complementar (a NBR 10068,
referente à padronização da folha de desenho, formato, leiaute e dimensões), mas há outras normas que
evidenciam a importância de um ordenamento no espaço de trabalho, e também para posteriores ajustes
de impressão e plotagem.

• NBR 10582
A NBR 10582, por exemplo, ao versar sobre o conteúdo da folha para desenho técnico, delimita ajustes e
medidas para margens (muitas vezes já impressas previamente nas folhas de papel), com propósitos de
catalogação, referência e acesso a dados rápidos, para registros de natureza variada. Ela remete também
a várias outras normas, a saber: NBR 8196; NBR 8402; NBR 10067; NBR 10068 e NBR 10126.

• NBR 8402
A NBR 8402, por sua vez, se ocupa da definição da caligrafia técnica em desenhos. Atualmente, a questão
relativa à padronização textual é amplamente coberta pela profusão de fontes (disponibilizadas
juntamente com os softwares) e da grande disponibilidade de soluções fornecidas pelo mercado
tipográfico em seus marketplaces (lojas virtuais que reúnem vários fornecedores concorrentes), por
vezes também chamados de foundries (literalmente: fundições. O termo é oriundo da época dos tipos
móveis, que consistiam em pequenas peças com ligas de chumbo e estanho; as empresas se adaptaram
aos novos tempos, mas o nome permaneceu).

• NBR 8403

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• NBR 8403
A NBR 8403, que versa sobre a aplicação de linhas para a execução de desenho técnico, é importante
como referência, pois as linhas correspondem a códigos visuais de representação, indicando rupturas e
continuidades, por vezes determinando também preenchimentos e vazios. Ela não cita especificamente
nenhuma outra norma auxiliar, apesar de ser constantemente referenciada.

• NBR 13142/1999
A NBR 13142/1999, baseada na DIN 824/1981, é referente ao dobramento de folhas, e é mencionada
aqui pela relevância de diversos processos e configurações de impressão e plotagem. Ela se relaciona às
normas NBR 10068/1987, NBR 10582/1988 e a NBR 10647/1989.

• NBR 8196
Baseada na ISO 5455/1979, a NBR 8196 é uma norma sucinta, que trata do emprego da escala em
desenho técnico, referindo-se apenas às terminologias gerais de desenho técnico, constantes na NBR
10647/1989.

• NBR 10126
Por último, mas não menos importante, está a NBR 10126, que descreve o emprego de cotas em desenho
técnico. Baseada na ISO/DIS 129, ela cita como documentos complementares as normas NBR 8402, NBR
8403 e a NBR 10067.

1.2.3 A normatização do BIM


Em 2010, a Associação Brasileira de Normas Técnicas instalou a Comissão de Estudo Especial para elaboração da
norma ABNT/CEE 134, referente à Modelagem da Informação da Construção (BIM). Apesar de haver se
consolidado a partir de muitos avanços no exterior, a normatização da metodologia BIM ainda está em
desenvolvimento no Brasil, onde seu ensino e implementação serão obrigatórios a partir de 2021, com um
cronograma dividido em três etapas de implementação, previsto para 2021, 2024 e 2028.
Recentemente, foi proposta a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling no Brasil,
resultado do trabalho conjunto de órgãos de cooperação internacional e instituições de ensino da área de Ciência
e Tecnologia (BRASIL, 2018).
O conteúdo completo da NBR 15965 recebe o título de Sistema de Classificação da Informação da Construção e
foi concebido em sete partes. Conheça essas partes navegando no recurso a seguir:

Parte 1: terminologia e estrutura.


Parte 2: características dos objetos da construção.
Parte 3: processos da construção.
Parte 4: recursos da construção.
Parte 5: resultados da construção.
Parte 6: unidades da construção.
Parte 7: informação da construção.

Atualmente, há quatro partes da normatização BIM em vigência no Brasil. A ABNT validou, em 2016, a sétima
parte da normatização, estabelecida no conteúdo ABNT NBR 15965-7:2015. As partes 1, 2 e 3 também já foram
publicadas e correspondem, respectivamente, aos códigos ABNT NBR 1595-1:2011, ABNT NBR 15965-2:2012 e
ABNT NBR 15965-3:2014.

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VOCÊ QUER LER?
Nunes e Leão (2018), no artigo "Estudo comparativo de ferramentas de projetos entre o CAD
tradicional e a modelagem BIM", apresentam um instigante e atual estudo, de caráter
comparativo, entre o CAD tradicional e a modelagem BIM, confirmando o grande potencial da
modelagem BIM no desenvolvimento de soluções para a área de AEC. Os resultados incluem
um ganho de produtividade de até 20%, quando comparados os dois métodos de trabalho.
Para ler o artigo completo acesse <http://www.civil.uminho.pt/revista/artigos/n55/Pag.47-
61.pdf>.

Outros documentos relativos a essa tecnologia incluem ainda: ABNT NBR ISO 12006-2:2018; ABNT NBR ISO
16354:2018; ABNT NBR ISO 16757-1:2018 e ABNT NBR ISO 16757-2:2018. Todas elas estão em aplicação sob a
ressalva de poderem ser substituídas e/ou revisadas, ou seja, estão em processo de consolidação.

1.3 Comandos de desenho


Neste item, apresentaremos um grupo de comandos que realizam tarefas relativas à obtenção de elementos e
objetos básicos, visíveis nas viewports; essas operações normalmente são coincidentes em diferentes softwares,
portanto, ao estudá-las temos um ponto de partida comum para o início dos desenhos. São eles:
• linha (line);
• círculo (circle);
• arco (arc);
• polígono (polygon);
• retângulo (rectangle);
• elipse (ellipse);
• pline (polygonal line)
• ponto (point);
• hatch (hachura).
Os comandos apresentados podem variar de uma versão para outra, de acordo com os incrementos da interface.
De acordo com Lima:

Todos os comandos do AutoCAD podem ser digitados. Ao entrar em um comando do AutoCAD, a


interação do programa com o usuário é feita por meio do pequeno quadro que surge no meio da tela.
O comando solicitado que aparece sempre pede alguma ação do usuário, a qual é mostrada nesse
quadro. Ele pede um ponto, um número ou para selecionar alguma entidade. Preste sempre atenção
nisso e não terá dificuldade em saber o que fazer. (LIMA, 2015, p. 42)

Os recursos definidos por tais comandos envolvem uma grande gama de operações gráficas vetoriais (relativas
às curvas do tipo bézier), que são funcionalidades essenciais propostas como solução pelo software. Ao longo do
tempo, muitas opções de uso foram sendo agregadas. Diante da impossibilidade de apresentá-las todas aqui,
faremos a seguir uma rápida apresentação de uma das muitas interfaces CAD.

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1.3.1 Rápida apresentação de uma Interface CAD
Em termos de interface CAD, é interessante observar a possibilidade de constituição de elementos comuns
observáveis em espaços de trabalho diferentes. Isso ocorre, pois:

a área de que o AutoCAD dispõe para desenhar é infinita, dentro do plano cartesiano, e os desenhos
devem ser feitos em escala real, ou seja, 1 = 1. No momento de plotar/imprimir o desenho, entra-se
com uma escala, fazendo uma relação com milímetros. Dessa forma um mesmo desenho pode ser
impresso ou plotado em diferentes escalas (LIMA, 2015, p. 42).

Na imagem que segue, temos uma imagem de área de trabalho que pode ser utilizada como parâmetro. Sua
personalização pode ser realizada na medida em que as necessidades surgirem.

Figura 3 - Interface Clássica do AutoCAD®.


Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em AutoCAD®, 2019.

Considerando que os experimentos da interface, assim como suas adequações, são relativos a um processo
pessoal de impossível previsão, é importante ter sempre a interface básica como referência.

1.3.2 Empregando o comando “normas” do AutoCAD


Um exemplo de como integrar os padrões técnico normativos estipulados é associá-los a recursos de estilo
oferecidos pela plataforma, pois as normas relativas ao software definem um conjunto de propriedades comuns
orientado a objetos identificáveis, tais como as camadas e os estilos de texto. Conheça mais sobre o comando
"normas" navegando no recurso a seguir:
As distintas funções hierárquicas envolvidas em um projeto podem criar, aplicar e inspecionar normas comuns
aos desenhos, para assegurar a coerência em diferentes tipos de arquivo, já que, de acordo com a ajuda online do
AutoCAD (AUTODESK, 2019), elas auxiliam na interpretação dos desenhos realizados por terceiros.

Nesse sentido, as normas são bastante úteis em ambientes colaborativos, pois permitem um trabalho

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Nesse sentido, as normas são bastante úteis em ambientes colaborativos, pois permitem um trabalho
padronizado mesmo quando muitas pessoas estejam participando da criação de um desenho.
É possível, ainda, que seja criado um arquivo de referência para normas, a fim de que haja uniformidade entre os
arquivos de desenho, isso pode incluir os padrões previamente destacados na interface ou ainda personalizações
de um mesmo plug-in - funcionalidade opcional agregada ao software após sua instalação (AUTODESK, 2019).
A utilidade desse recurso para ambientes colaborativos é ressaltada pelo desenvolvedor, pois, dependendo do
tamanho do escritório, do departamento, ou até mesmo da complexidade do projeto, muitas pessoas podem ter
acesso a um mesmo arquivo de trabalho, situação na qual se faz imprescindível o controle e a sincronização das
versões dos arquivos.
Além de recorrer às bibliotecas próprias do programa, é possível obter, a partir de uma boa pesquisa online,
alguns plug-ins com o padrão normativo de sua preferência, abrangendo uma gama variada de necessidades e
situações, incluindo a ABNT e outros padrões.
É possível, também, criar os seus próprios templates (arquivos padronizados que servem de modelo ou base
para trabalhos desenvolvidos em um determinado software), com as adaptações que forem necessárias.

CASO
Considere que o AutoCAD possui vários tipos de linha, que podem ser configuradas em
conjunto, de acordo com os padrões normativos internacionais. Tanto no desenho técnico,
quanto no digital, a espessura das linhas é codificada de modo a estabelecer uma hierarquia
visual, com o objetivo de propiciar a interpretação adequada dos elementos de um projeto.
Para bem utilizá-las, no entanto, é necessário saber como ajustar as linhas ao configurá-las nas
opções de uma determinada interface. Pode-se proceder a uma alteração das propriedades dos
objetos ao utilizar o comando Properties, que permite a modificação das características de
objetos e formas primitivas (que são elementos geométricos básicos de desenho). O referido
comando pode ser acessado pelo painel Palettes que, por sua vez, é exibido com a aba View
(LIMA, p. 125). As propriedades modificáveis se referem a níveis (layers), cor, tipo,
características geométricas, estilos, dentre outras possíveis. Cada entidade possui um conjunto
de propriedades individual. Seleciona-se um objeto e, em seguida, na paleta Properties,
movimenta-se o cursor sobre a propriedade Color, e, conforme o cursor se desloca pela
listagem de cores disponível, a cor aplicada ao objeto se altera. O mesmo processo se aplica às
espessuras de linha com a opção Lineweight (LIME, p. 126). Ao experimentar essas
modificações de propriedade, constate que é possível ter uma amostragem dinâmica (preview)
de como os objetos e propriedades ficarão antes que as modificações sejam adequadamente
implementadas. Segundo Lima (2015, p. 126), no caso do software AutoCAD, os tipos de linhas
devem ser gravados em arquivos de extensão *.LIN, que são editáveis por meio de editores de
textos como o bloco de notas do Windows. Assim, sempre que necessário, configura-se os
novos tipos de linhas com essa extensão, carregando-as no programa.

Dessa maneira, um mesmo desenho passará a estar vinculado com um ou mais arquivos de normas na extensão *.
DWS: um plug-in de normas é instalado para cada um dos objetos nomeados em que as normas podem ser
definidas: camadas, estilos de cota, tipos de linhas e estilos de texto (LIMA, 2015).
Quando iniciado um novo desenho, o software solicitará um template a ser escolhido pelo usuário. Selecione por
meio das opções ou caixas de diálogo disponíveis o template desejado para fazer uso da padronização escolhida
nos próximos desenhos a serem efetuados. Não apenas o AutoCAD, mas outros softwares também fornecem
templates diversos, prontos para várias configurações referentes normas internacionais de desenho. Na tela

inicial do AutoCAD, o template pode ser selecionado quando tem início o processo de trabalho (AUTODESK,

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inicial do AutoCAD, o template pode ser selecionado quando tem início o processo de trabalho (AUTODESK,
2019).

1.4 Comandos de modificação


Os comandos de modificação (ou de edição) têm suas propriedades, como o seu nome indica, orientadas para
efetuar modificações nos atributos de objetos. De acordo com Lima (2015, p. 78), “os comandos de edição
encontram-se no painel Modify da aba Home e no menu superior Modify, se ele estiver habilitado. Eles também
podem ser acessados pelo teclado ao digitar o nome do comando”.
A seguir estão listados alguns comandos de modificação baseados no AutoCAD, a título de exemplo.

1.4.1 Breve listagem de comandos de modificação


Listamos aqui alguns dos comandos de modificação AutoCAD, que podem ser empregados para agilizar tarefas e
obter resultados de forma mais direta, sem a necessidade de percorrer menus ou efetuar comandos por extenso
em editores de linguagem gráfica:

Quadro 1 - Listagem de alguns comandos de AutoCAD.


Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em FERREIRA, 2003.

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Muitos dos comandos apresentados têm a finalidade de modificar as propriedades de objetos elementares, por
vezes chamados de primitivos, que consistem em formas e elementos de natureza geométrica, definidos por
equações interpretáveis pelos softwares, e modificáveis em suas variáveis por meio de interfaces e caixas de
diálogo. A partir de sua formatação, eles assumem os aspectos visuais esperados, representados nos padrões
normativos estabelecidos.

Figura 4 - Os comandos replicam operações, antes efetuadas por instrumentos.


Fonte: Vtmila, Shutterstock, 2019.

O emprego dos comandos se torna progressivamente mais claro na medida em que surgem as necessidades
específicas, a partir de situações práticas e observáveis de estudo. Não é necessário recorrer sempre aos
comandos, mas pode-se obter um expressivo ganho de tempo e precisão ao utilizá-los. Percorrer a lista de
menus, que são organizados textual e graficamente, é também um modo seguro de efetuar a operação, ainda que
seja mais demorada.

Síntese
As plataformas CAD consistem em um referencial prático importante com relação a outras tecnologias. As bases
de desenho técnico, sob as quais se fundamentam as tecnologias de desenho digital, fazem parte de um
conhecimento acumulado e sistematizado que recentemente está se modificando rapidamente, ao mesmo tempo
que agrega funcionalidades e aplicações cada vez mais complexas.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• aprender mais sobre a história do CAD e do desenvolvimento das ferramentas computacionais de
desenho;
• conhecer as principais normas técnicas relativas ao desenho digital;
• reconhecer boas práticas de desenho orientadas à apresentação de projetos;
• selecionar softwares, a partir de diferentes estratégias de desenho, apresentação e impressão;
• identificar tendências relativas ao futuro do desenho digital em AEC;
• conhecer algumas operações, como as de comandos de desenho e de modificação de atributos.

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Bibliografia
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