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2 ST 636 Fluxo Bidimensional - Redes de Fluxo 2009a PDF
2 ST 636 Fluxo Bidimensional - Redes de Fluxo 2009a PDF
SOLOS
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Movimento de Água nos Solos
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FLUXO BIDIMENSIONAL
Quando o fluxo de água ocorre sempre na mesma direção, como no caso dos
permeâmetros, diz-se que o fluxo é unidimensional. Sendo uniforme a
areia, a direção do fluxo e o gradiente são constantes em qualquer ponto.
Teorema de Bernoulli:
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v u
H =Z+ +
γ w 2g
H: carga hidráulica (m) relativa a um dado N.R.
Z: representa a cota geométrica (m) em relação a um plano horizontal de
referência.
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PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO
u
hw = altura piezométrica (m) (altura de água num tubo piezométeico)
γw
v2 altura cinética (m)
2g
u
H =Z+
γw
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
(a) caminho real das partículas de água; (b) linhas de fluxo idealizadas.
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Perda de carga hidráulica ao longo de uma linha de fluxo
u
H =Z+
γw
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Perda de carga hidráulica ao longo de uma linha de fluxo
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PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO
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PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO
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PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO
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PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO
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FLUXO BIDIMENSIONAL
O estudo do fluxo bidimensional é facilitado pela representação
gráfica dos caminhos percorridos pela água e da
correspondente dissipação da carga. Esta representação é
conhecida como Rede de Fluxo.
O conceito de rede de fluxo baseia-se na Equação da
Continuidade, que rege as condições de fluxo uniforme para
um dado ponto do maciço terroso.
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Equação Diferencial de Fluxos Tridimensionais
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Redes de Fluxo
Uma rede de fluxo ou de percolação representa duas famílias de
curvas ortogonais entre si, as linhas de fluxo e as linhas
equipotenciais, que, respeitando as condições de fronteira,
constitui a solução gráfica para um problema de percolação
bidimensional.
As linhas de fluxo traduzem a trajetória das partículas de água no
maciço terroso, quando estas se deslocam de montante (nível
de energia mais alto) para jusante (nível de energia mais
baixo).
As linhas equipotenciais são linhas ao longo das quais a carga
hidráulica é constante. Se for colocado um piezômetro em
qualquer ponto de uma dada linha equipotencial, a coluna de
água no piezômetro sobe sempre até ao mesmo nível.
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Rede de Fluxo
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
• na face inferior, a carga
altimétrica é nula, a carga
piezométrica é 20 cm e a carga
total é de 20 cm;
• na face superior, a carga
altimétrica é de 12 cm, a carga
piezométrica é de 2 cm e a carga
total é de 14 cm;
• a diferença de carga, de 6 cm,
dissipa-se ao longo de 12 cm. O
gradiente hidráulico, portanto, é
de 0,5,
• a vazão, dada pela Lei de Darcy,
q = k . I . A, é igual a 0,2 cm3/s
(0,05 . 0,5 . 8), sendo k = 0,05
cm/s.
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
• Seja agora o mesmo problema,
sob o prisma de redes de fluxo.
Qualquer gota de água que
penetra na face inferior da areia
se dirige à face superior segundo
uma linha reta.
• A esta linha chamamos Linha de
Fluxo As próprias paredes
verticais do permeâmetro são
linhas de fluxo. Traçando
algumas linhas de fluxo, por
exemplo, a cada 2 cm de largura,
formam-se 4 faixas limitadas por
linhas de fluxo, que recebem o
nome de Canais de Fluxo.
• A vazão por cada canal de fluxo é
igual à demais, pois todos têm a
mesma largura.
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
• Em qualquer ponto da superfície
inferior as cargas totais são iguais.
Pode-se dizer, portanto, que a linha
que a represesenta é uma Linha
Equipotencial.
• Da mesma forma, a linha superior é
uma linha equipotencial. A diferença
de carga, de 6 cm dissipa-se
linearmente ao longo da linha de
percolação. Em todos os pontos, a 2
cm face inferior, já ocorreu uma
dissipação de l cm de carga, pois,
sendo o gradiente igual a 0,5, a cada
l cm de percurso corresponde uma
perda potencial de 0,5 cm. 22
Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
• No caso deste permeâmetro com
fluxo vertical, qualquer linha
horizontal indica uma equipotencial.
• Dimensões de um quadrado
genérico: b = largura do canal de
fluxo e l = distância entre
equipotenciais.
• No exemplo NF = 4, NEQ = 6 e b= l
= 2 cm para todos quadrados.
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
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Movimento de Água nos Solos – Redes de Fluxo
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DETERMINAÇÃO GRÁFICA DAS REDES DE FLUXO
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Sugestões de Casagrande para o traçado das Redes de Fluxo
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Exemplo de Rede de Fluxo em Cortina de Estacas
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Exemplo de Rede de Fluxo sob Barragem de Concreto
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Exemplo de Rede de Fluxo em Barragem de Concreto
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Exemplo de Rede de Fluxo em Barragem de Concreto
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Exemplo de Rede de Fluxo em Barragem Solo
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EXEMPLOS DE REDES DE FLUXO:
PERCOLAÇÃO EM FUNDAÇÕES PERMEÁVEIS
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Redes de Fluxo - Exercícios
Determinar a vazão diária de água que ocorre através da
fundação da barragem abaixo considerando k = 10-4 m/s.
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Redes de Fluxo - Exercícios
• Canais e linhas de fluxo
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Cálculo da Vazão
Q = k . h . Nf /Nd
Q = 10-4 x 15,4 x 5/14 = 5,5 x 10-4 m3/s (2 m3/hora) ou
(48 m3/dia) por metro de barragem
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Instabilidade hidráulica
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Instabilidade Hidráulica
Ruptura hidráulica (ou levantamento hidráulico): envolve uma
massa de solo grande, na zona onde a percolação é ascendente.
A sua ocorrência depende da relação entre o peso submerso da
massa de solo (P`) e as forças de percolação (FP) que nela
atuam.
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Análise de estabilidade à ruptura hidráulica para o fluxo
bidimensional ascendente em torno de uma cortina
γ´ γ´ γ´⋅D γ´⋅D 7, 7 × 6, 0
FS = = = = = = 1, 7
imédio ⋅ γ w ΔH médio ΔH médio ⋅ γ w 3ΔH + 1, 6ΔH 3 × 1, 25 + 1, 6 × 1, 25
⋅γ w ⋅γ w ⋅10 43
D 2 2
Utilização de filtros para aumentar os coeficientes de segurança à
instabilidade de origem hidráulica
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Critérios para a seleção de filtros
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Exemplo
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Exemplo de aplicação de filtro
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Exemplo de aplicação de filtro
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