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Faculdade de Engenharia

Análise Matemática 2

MIEEC 2015/2016
Funcionamento
Faculdade de Engenharia

• Teórico-práticas
•exposição e discussão da matéria
•resolução de exercícios

• Trabalho extra-aula
•resolução dos exercícios propostos (ficha da aula + caderno de
problemas)

AM2 1516
Material disponível – conteúdos no SiFEUP
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• Apontamentos

• “slides” com resumo da matéria

• Exercícios por tema

• Caderno global de exercícios

• Exames de anos anteriores + resolução

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Avaliação
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• Obtenção de frequência
•não exceder limite de faltas (25% das aulas previstas)

• Alunos com dispensa de frequência


• Estudantes ao abrigo de estatutos especiais que lhes facultam esta
dispensa.
• Estudantes que já tenham inscrição anterior na UC no passado.

• Classificação final
• CF= (4*T1+7*T2+9*T3)/20 (T3 com toda a matéria)
• CF= R (classificação obtida no recurso)

• Melhoria
• CF= R (classificação obtida no recurso)

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Avaliação –datas dos testes 1 e 2
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• Classificação final
• CF= (4*T1+7*T2+9*T3)/20 (T3 com toda a matéria)
• CF= R (classificação obtida no recurso)

• Testes 1 e 2
• T1 – 14/março
• T2 – 9/maio

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Faculdade de Engenharia

FVVR - Curvas
AMAT2
Faculdade de Engenharia

AMAT1 – estudo de funções reais de variável real (FRVR): f :  

AMAT2 – estudo de funções F :  m   n

1. funções vetoriais de variável real (FVVR) F :   n

2. funções reais de variável vetorial (FRVV) f : m  

3. funções vetoriais de variável vetorial (FVVV) F : m  n

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Programa
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1. Funções de R em Rn (FVVR)
• Continuidade e derivadas, curvas, tangente, velocidade, comprimento
2. Funções de Rn em R (FRVV)
• Limites, continuidade e derivadas, recta normal e plano tangente,
função implícita, regra da cadeia e fórmula de Taylor
3. Máximo e mínimos de FRVV
• Pontos críticos, máximos e mínimos condicionados
4. Funções de Rn em Rm (FVVV)
• Limites, continuidade e derivadas, matriz jacobiana, função inversa
5. Integrais múltiplos
• Integrais duplos e triplos, mudança de variável
6. Integrais de linha

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FVVR – motivação
Faculdade de Engenharia

A posição de uma partícula no plano pode ser definida pelas coordenadas x, y  , as quais

definem o vetor de posição r  x, y  :

y 
r


Se a partícula estiver em movimento, a sua trajetória é descrita por r t    x t , y t 

FVVR

r t 

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FVVR – motivação
Faculdade de Engenharia

A caraterização do movimento da partícula no intervalo I  t1 , t2  é feita parametrizando


a trajetória através de uma FVVR definida em I :


F :I  2 r t 

t  xt , y t 

onde: t  parâmetro

importante: I  t1 , t2  com t1  t2

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FVVR – definição
Faculdade de Engenharia

Em geral, uma função vetorial de variável real (FVVR) satisfaz

F : I    n
t   f1 t , f 2 t ,  , f n t 

onde fi : I    
t  f i t 

Uma FVVR pode ser vista como uma generalização de um vetor cujas
componentes não são constantes, mas sim funções reais de
variável real

Assim, muitas das propriedades das FVVR podem ser deduzidas a partir
das propriedades das suas funções componentes e também das
operações efetuadas sobre vetores

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FVVR – curva descrita e problemas típicos
Faculdade de Engenharia

F : I    n
A partir de F é possível identificar a curva descrita, a
t   f1 t , f 2 t ,  , f n t 
qual é definida por

C
     
C  x 1 ,  , xn   n : x 1 , , xn  f 1 t ,  , f n t  , t  I 

Problemas típicos:

1. A FVVR é conhecida e pretende-se determinar C

2. C é conhecida e pretende-se obter uma parametrização (isto é, uma


FVVR) que corresponda a C

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FVVR – problemas típicos
Faculdade de Engenharia

Exemplos:

1. Determine a curva descrita pela FVVR F :   2


t  t ,2t 

2. Obtenha uma parametrização para as curvas

a) y  2x desde x0 até x 1

b) x2  y 2  4 desde 2,0 até 0,2

c) x2  y2  4 inicio em 0,2, percorrida 1 vez no


sentido negativo

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FVVR – exercícios
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1 – b) d) e) h) j) k)
2 – a) b) c) d)

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FVVR – exercícios
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extra) F t   sin t  1, cos t , t  0,2  3 – a) c) d) extra) e)

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FVVR – definição
Faculdade de Engenharia

Em geral, uma função vetorial de variável real (FVVR) satisfaz

F : I    n
t   f1 t , f 2 t ,  , f n t 

onde fi : I    
t  f i t 

Uma FVVR pode ser vista como uma generalização de um vetor cujas
componentes não são constantes, mas sim funções reais de variável real

Assim, muitas das propriedades das FVVR podem ser deduzidas a


partir das propriedades das suas funções componentes e também
das operações efetuadas sobre vetores

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OPERAÇÕES COM FVVR
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Seja F : I  n G : I  n u:I 
t   f1 t ,  , f n t  t   g1 t ,  , g n t  t  u t 

soma F  G : I  n
t   f1 t   g1 t ,  , f n t   g n t 
F  G t   F t   G t 

multiplicação uF : I   n
por FRVR t  u t  f1 t ,  , u t  f n t 
uF t   u t F t 

produto F G : I  
interno t   f1 t g1 t     f n t g n t  F  G t   F t   G t 

produto F  G : I  3
externo F  G t   F t  G t 
(se n=3)
iˆ ˆj kˆ
t  f1 t  f 2 t  f 3 t 
g1 t  g 2 t  g 3 t 

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OPERAÇÕES COM FVVR
Faculdade de Engenharia

Seja F : I  n u:J 
t   f1 t ,  , f n t  t  u t 

com J  e uJ   I

composição
F  u : J  n F  u t   F u t 
de funções
t   f1 u t ,  , f n u t 

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Limite e continuidade de FVVR
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Seja F : I  n
t   f1 t ,  , f n t 

limite
 
lim t t0 F t   lim t t0 f1 t ,  , lim t t0 f n t 

só existe o limite de uma FVVR se existirem os limites de todas as suas funções


componente

continuidade F contínua em t 0  I  lim t t0 F t   F t0 

uma FVVR será contínua se forem contínuas todas as suas funções


componente

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Derivada de FVVR
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Seja F : I  n F contínua
t   f1 t ,  , f n t 

derivada F t   F t0 
F ' t 0   lim t t0 se existir este limite
t  t0

n
se F : I   n for derivável em todos os pontos de I , F ' : I  
t   f '1 t ,  , f 'n t 
também é FVVR

n
se F ' : I   n for derivável em todos os pontos de I , F ' ' : I  
t   f ' '1 t ,  , f ' 'n t 
também é FVVR

n
NOTA: F é de classe C se existirem e forem
contínuas todas as derivadas de F até à
ordem n

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Derivação de FVVR – regras de cálculo
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Seja F : I  n G : I  n u:I 
t   f1 t ,  , f n t  t   g1 t ,  , g n t  t  u t 

F  G ' t   F ' t   G ' t 


uF ' t   u ' t F t   u t F ' t 

F  G ' t   F ' t   G t   F t   G ' t 


F  G ' t   F ' t  G t   F t  G ' t 
F  u ' t   F ' u t u ' t 

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FVVR – limite e derivada
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Exemplo:

 
Para F t   t 2 ,2t  1 , t   determinar

a) lim t 1 F t 

b) F ' 2 

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Tangente à curva
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Seja F uma FVVR que parametriza a curva C :

y
Considere-se ainda as
posições em t 0 e em t

F t   F t0 
C

F t 0 

F t 

F t   T t 0  F t   F t0 
tem a direção de F t   T t 0  lim t t0  F ' t0  é a direção tangente a C
t  t0 t  t0 em t 0

IMPORTANTE: apenas é a direção tangente quando F ' t0   0

(não há nenhuma direção associada a F ' t0   0 )

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Reta tangente e velocidade
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F : I  n
Reta tangente t   f1 t ,  , f n t 

se F ' t0   0 , a direção tangente em t0 é F ' t0 

reta tangente: x ,, x    : x ,, x   F t     t F ' t ,   


1 n
n
1 n 0 0 0

Vetor velocidade

em t 0 o vetor velocidade é F ' t0 

Velocidade escalar

em t0 a velocidade escalar é F ' t0    f '1 t0 2     f 'n t0 2

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Comprimento de arco
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seja F : a, b   n de classe C1 uma considere-se uma partição do intervalo a, b


parametrização da curva C em n partes iguais:

y
 t
F t0  a  t 0 t1 t2 t n 1 t n  b
F t1 
F t n 1 
C
F t2 
F t n 

considere-se ainda a linha poligonal
obtida por união dos pontos F ti  por
x segmentos de reta

n 1 n 1 F ti 1   F ti 
o comprimento da linha poligonal é dado por L p   F ti 1   F t i   t 
i 0 i 0 t

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Comprimento de arco
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y
o comprimento da linha poligonal é dado por

F t0  n 1 n 1 F t i 1   F ti 
F t1 
C L p   F ti 1   F ti    t
F t n 1  i 0 i 0 t
F t2 
F tn 

F ti 1   F t i 
x lim t 0  F ' ti 
t

no limite em que n   , t  dt e L p tende para o comprimento L da curva:

b
L   F ' t  dt
a

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FVVR - exercícios
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