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RELATÓRIO DA AUDIENCIA SIMULADA

Data 09/ 11/ 2015 Hora 17: 27

Ação: Penal Procedimento Ordinário - Processo nº 0002663


Juiz: Dr° João Batista Barbosa Vara 2º Criminal de Campina Grande

Autor: Ministério Publico

Réu: Cristiano Adv. Diego Rafael de Oliveira E


Helder Farias Diniz

Iniciado a audiência pelo Meritíssimo JUIZ, apregoada as partes, bem como dos
presentes em audiência. Consta na peça acusatória, que no dia 03 de março de 2015,
por volta das 19h 30, na rua; Enesto Francisco da Silva, bairro da Liberdade, nesta
cidade. O fato ocorreu que Cristiano e um comparsa não identificado aproximaram
numa moto da vitima Glaucilene que conduzia sua moto Honda 150 Titan, vermelha,
placa NPZ 3031/ PB, e levando a mão a cintura, anunciou o assalto e disse à vitima que
atiraria, caso não entregasse a moto. Nesse momento, o denunciado a empurrou e
subtraiu a sua moto, saindo em fuga.

Após, expostos os fatos que levam a crer que CRISTIANO, acusado de roubo e
receptação de veiculo roubado, vem por meio de seu advogado que ratificou que não
existe indicio que o acusado agiu de maneira que de fato foi ele o autor da aduteração
do chassi modificando o n°0 pelo n°8, configurando assim a adulteração que consta no
artigo.

Ouvindo as testemunhas relatando o fato diziam que o acusado era de boa pesssoa
trabalhadora e que não teria nenhum envolvimento com roubo ou qualquer outra forma
de aquisição ilegal. Os policias ao prestar os depoimentos, disse que, no dia apresentado
na denuncia, efetuava uma ronda quando percebeu que o acusado tentou despistar
aumentando a velocidade ao visualizar a viatura.

Afirmou que o acusado não apresentou qualquer documentação, razão pela qual foi
feita a consulta via CIOP, no mesmo instante o acusado confessa que a moto é produto
de roubo e aduziu que comprara por baixo preço, e que não conhecia quem a vendeu.

Interrogado, CRISTIANO, nega a pratica do crime de roubo, alegando que, apesar de


saber que a moto era roubada, não foi o autor do roubo. Disse que trabalhava como
moto-taxista clandestino, mas por ter ficando sem moto para trabalhar alegou que
adquiriu a moto.
RELATÓRIO DA AUDIENCIA SIMULADA

O Ministério Publica por meio dos seus representantes indagou se ele o acusado teria
como prova que não roubara a moto, visto que a vitima o reconheceu e por isso estará
preso. Ademais, ela disse que teve cuidado de ouvir a voz do acusado, uma vez que foi
abordado por ele e alem disso, os olhos já que estava com a viseira aberta.

A defesa contestando que seria impossível que uma pessoa em estado de apreensão
reconheceria o autor, visto que no momento do ocorrido estava escuro impossibilitando
qualquer forma de identificação do acusado uma vez que tendo em vista as
circunstancia de difícil visualização.

Adentrando, após as alegações das partes o MM JUIZ, por meio da sua autoridade
determina que a audiência termine tendo em vista as circunstancias judiciais do presente
exposto, julgou o réu Cristiano a pretensão punitiva pela pratica de conduta descrita no
art. 157 parágrafo 2°, inciso ii e art 311, caput, c/c art 69, todos co CP. Determina que o
regime seja inicialmente fechado de cumprimento, em razão da natureza e da
quantidade da pena e da analise das circunstanciais judiciais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do que foi exposto em audiência ficou claro que defesa não seguiu uma linha
lógico de defesa o que ocasionou e dificultou a defesa do réu. Desta forma fica
caracterizado que é de muita importância e fundamental que a defesa faça perguntas de
maneira que traga uma maior compreensão dos fatos, visto que, só assim poderá ter uma
maior carga de argumentos diante dos fatos e que de maneira possibilite uma defesa
coerente.

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