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ÂNIMA EDUCAÇÃO – CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

AGAMENON LELISTON DO CARMO FILHO


CHRYSTIAN MARCILIN CARVALHO DOS SANTOS
LARISSA FERNANDA DA SILVA GOMES
MARIANA REZENDE MANTOVANI
MILENA VITÓRIA DA SILVA ARAÚJO LOUZADA
SARAH AZEVEDO BOTELHO
TÚLIO SANDER RODRIGUES

SENTENÇA

BELO HORIZONTE
2023
AGAMENON LELISTON DO CARMO FILHO
CHRYSTIAN MARCILIN CARVALHO DOS SANTOS
LARISSA FERNANDA DA SILVA GOMES
MARIANA REZENDE MANTOVANI
MILENA VITÓRIA DA SILVA ARAÚJO LOUZADA
SARAH AZEVEDO BOTELHO
TÚLIO SANDER RODRIGUES

SENTENÇA

O objetivo do presente trabalho é o de elaborar


uma peça processual referente ao processo
fornecido em sala de aula.
Professores: Eudson Justiniano e Galvão Rabelo.

BELO HORIZONTE
2023
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1. SENTENÇA
Processo n°: 0164594-53.2022.8.13.0024
Trata-se de Ação Penal Pública Incondicionada movida pelo Ministério Público do Estado
de Minas Gerais em desfavor do acusado EVERTON CRISTIANO DOS SANTOS,
devidamente qualificado nos autos, imputando-lhe a prática do crime tipificado no art.
155, caput, do Código Penal Brasileiro.
O MPMG ofereceu denúncia em face ao acusado nos seguintes termos:
No dia 17 de fevereiro de 2022, por volta das 23:00h, na Av. Presidente Antônio
Carlos, nº 52, nesta capital, o denunciado subtraiu, para si, 16 (dezesseis) pedaços de
alumínio, pertencentes ao BRT Move São Francisco Metropolitano. Consta dos
autos que, no dia e local dos fatos, o denunciado adentrou no referido transporte
coletivo, com uma mochila e começou a retirar pedaços da cabine do veículo, com
um facão que levava na referida mochila. Os demais passageiros verificaram a
conduta suspeita do denunciado e foi acionada a GCM, por meio de denúncia
anônima, para verificar a situação. A guarnição da GCM, de posse dessas
informações, dirigiu-se ao local dos fatos, e encontrou o autor, abordando-o e
encontrando os pedaços de alumínio e o facão em sua mochila. Diante disso, o
denunciado foi preso em flagrante delito (f. 2).

O denunciado foi preso em flagrante delito, consoante APFD às f. 06-12, ID 9105018003.


Auto de Apreensão à f. 17, ID 9105018003.
Ficha de Acompanhamento de Vestígio às fls. 21-24, ID 9105018003.
Boletim de Ocorrência às fls. 88-93, ID 9105018008.
Relatório de Registros Policiais/Judiciais às fls. 32-87, ID 9105018008.
Certidão de Triagem Criminal às fls. 111-114, ID 9321688029.
Denúncia fls. 03-05, ao ID 9105017993.
Certidões de Antecedentes Criminais, fls.115-124, ID 9321688034.
Alegações finais do Ministério Público, às fls. 378-382, ID 9548281536, requerendo a
condenação do acusado nos termos da denúncia.
Alegações finais da Defesa, às fls, 387-397, ID 9562182268, requerendo a absolvição.

Este é o relatório. Decido.

De acordo com os fatos narrados na denúncia, no dia 17 de fevereiro de 2022, por volta
das 23:00h, na Av. Presidente Antônio Carlos, nº 52, nesta capital, o denunciado subtraiu,
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para si, 16 (dezesseis) pedaços de alumínio, pertencentes ao BRT Move São Francisco
Metropolitano.
A materialidade do crime se encontra amplamente demostrada pelo Auto de Prisão em
Flagrante Delito (APFD), apreensão, BO (Boletim de Ocorrência), bem como pelos
depoimentos colhidos das testemunhas.
No mesmo sentido, autoria é incontestável, pois o réu foi preso em flagrante de delito.
Ademais, as provas que constam nos autos consubstanciam, para que não reste dúvida
acerca da autoria delitiva.
Em complemento à estrutura probatória, tem-se o depoimento do Guarda Municipal
André Marcos Silva de Oliveira. Em juízo, o guarda afirmou que estava realizando
patrulhamento na Avenida Antônio Carlos, e em dado momento, fora acionado pela
central (CECOGE), em torno das 23:00h, recebendo a informação de que um indivíduo
estava praticando o crime de furto de barras de alumínio, no interior da cabine São
Francisco do MOVE metropolitano. O agente relatou que ao chegar no local deparou-se
com o acusado fora da cabine com algumas barras em suas mãos e outras na mochila.
Ademais, o Senhor André Marcos de Oliveira informou que recebeu imagens de
segurança do COP que continha a filmagem da prática delitiva de furto. Além disso,
relatou que o acusado portava uma faca, utilizada para subtrair o produto da prática
delitiva.
Na mesma linha, foi colhido o depoimento do Guarda Municipal Ricardo Cardoso da Silva,
que alegou ter sido acionado pela central de monitoramento da Guarda-Civil, recebendo a
informação de que um indivíduo estava furtando barras de alumínio da cabine do BRT
MOVE São Francisco. Outrossim, o agente relatou que abordaram o suspeito, que durante
a revista em uma mochila, a qual o réu carregava em suas costas, foi localizado um facão
de cabo preto, e diversos pedaços de alumínio. Ademais, a autoridade policial informou
que durante a abordagem indagou o réu sobre a prática do crime, e, inicialmente, o
acusado não assumiu a autoria, todavia, posteriormente, confessou que havia subtraído as
barras.
Cumpre ressaltar que o réu utilizou o direito de permanecer em silêncio, previsto no art.
5° LXIII, da Constituição Federal de 1988.
Os depoimentos coerentes e harmônicos entre si e as circunstâncias em que se deu a
prisão, sendo elas o BO (ID 9105018008), que relatou o ocorrido, e a apreensão da res
furtiva, recuperada pelos policiais, consoante Auto de Apreensão (ID 9105018003),
evidenciaram que o réu foi o autor do furto em questão.
Não obstante, a defesa pede a absolvição do acusado em razão do Princípio da
Insignificância. De acordo com Nucci (p.26, Código Penal Comentado, 2017), esse
princípio, também chamado de crime de bagatela, é aplicável quando se percebe que, em
face do bem jurídico patrimônio, a conduta do agente, ao subtrair coisa alheia, é inócua
para ferir, na substância, o bem jurídico tutelado.
Conseguinte, o Superior Tribunal de Justiça entende que:
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STJ - PROCESSO HC 198996/SC - HABEAS CORPUS 2011/0045213-3 -


RELATOR (A) MINISTRO OG FERNANDES (1139) - ÓRGÃO JULGADOR T6 -
SEXTA TURMA - DATA DO JULGAMENTO 14/04/2011 - DATA DA
PUBLICAÇÃO/FONTE DJE 02/05/2011 - EMENTA - HABEAS CORPUS -
TENTATIVA DE FURTO SIMPLES - AUSÊNCIA DA TIPICIDADE MATERIAL
- INEXPRESSIVA LESÃO AO BEM JURÍDICO TUTELADO - APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA - 1. A intervenção do Direito Penal apenas se
justifica quando o bem jurídico tutelado tenha sido exposto a um dano com relevante
lesividade. Inocorrência de tipicidade material, mas apenas a formal quando a
conduta não possui relevância jurídica, afastando-se, por consequência, a ingerência
da tutela penal, em face do postulado da intervenção mínima. É o chamado princípio
da insignificância. 2. Reconhece-se a aplicação do referido princípio quando
verificadas "(a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma
periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada" (HC
84.412/SP, Ministro Celso de Mello, Supremo Tribunal Federal, DJ de 19/11/04). 3.
No caso, não há como deixar de reconhecer a mínima ofensividade do
comportamento do paciente, que teria tentado subtrair de um supermercado 4
(quatro) DVDs, avaliados em R$ 54,19 (cinquenta e quatro reais e dezenove
centavos). 4. Ordem concedida, com ratificação da liminar deferida, para trancar a
ação penal de que aqui se cuida (HC 198996/SC, 6.a T, rel. O.G Fernandes,
02/05/2011).

No entanto, neste presente caso, é inaplicável o Princípio da Insignificância, visto que, de


acordo com entendimento do STF, o princípio da insignificância pressupõe que a
ofensividade da conduta do agente deve ser mínima, inexpressividade da lesão jurídica
provocada, ausência de periculosidade social da conduta e reduzidíssimo grau de
reprovabilidade da conduta, o que não é o caso em tela, pois o acusado ostenta
comportamento voltado para a prática reiterada de crimes, conforme se depreende de sua
folha criminal, que possui diversos registros.
Destaca-se o referido princípio que, com relação à insignificância, ainda, sustenta-se que o
direito penal, diante de seu caráter subsidiário, funcionando como ultima ratio no sistema
punitivo, não se deve ocupar de bagatelas.
Segundo Nucci (p. 109, Código Penal Comentado, 2017), é necessário avaliar o bem
tutelado sob o ponto de vista da vítima, do agressor e da sociedade. Não se pode cultivar
um Direito Penal elitista, debruçado apenas com a lesão a bens de valor economicamente
superiores à média, pois essa posição afastaria a tutela estatal em relação aos mais pobres.
Nem é preciso ressaltar os males advindos desse quadro, que, além de injusto, estimularia
a divisão de classes sociais, incentivo para o exercício arbitrário das próprias razões e o
descrédito no monopólio punitivo do Estado.
STF – PROCESSO HC 123.108 - PENAL. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
CRIME DE FURTO SIMPLES. REINCIDÊNCIA – RELATOR MIN. ROBERTO
BARROSO - 1. A aplicação do princípio da insignificância envolve um juízo
amplo (“conglobante”), que vai além da simples aferição do resultado material
da conduta, abrangendo também a reincidência ou contumácia do agente,
elementos que, embora não determinantes, devem ser considerados. 2. Por
maioria, foram também acolhidas as seguintes teses: (i) a reincidência não impede,
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por si só, que o juiz da causa reconheça a insignificância penal da conduta, à luz dos
elementos do caso concreto; e (ii) na hipótese de o juiz da causa considerar penal ou
socialmente indesejável a aplicação do princípio da insignificância por furto, em
situações em que tal enquadramento seja cogitável, eventual sanção privativa de
liberdade deverá ser fixada, como regra geral, em regime inicial aberto,
paralisando-se a incidência do art. 33, § 2º, c, do CP no caso concreto, com base no
princípio da proporcionalidade. 3. No caso concreto, a maioria entendeu por não
aplicar o princípio da insignificância, reconhecendo, porém, a necessidade de
abrandar o regime inicial de cumprimento da pena. 4. Ordem concedida de ofício,
para alterar de semiaberto para aberto o regime inicial de cumprimento da pena
imposta ao paciente (HC 123.108, 2.a T, rel. Roberto Barroso, 03/08/2015).

STF – PROCESSO HC 123.734 – PENAL - PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.


CRIME DE FURTO. RÉU PRIMÁRIO. QUALIFICAÇÃO POR ROMPIMENTO
DE OBSTÁCULO E ESCALADA. RELATOR MIN. ROBERTO BARROSO - 1. A
ausência de critérios claros quanto ao princípio da insignificância gera o risco de
casuísmos, prejudica a uniformização da jurisprudência e agrava a já precária
situação do sistema carcerário – que, de maneira geral, está superlotado e oferece
condições degradantes. 2. O princípio da insignificância, em caso de furto, exclui a
tipicidade material nas hipóteses em que não se identifique relevante desvalor da
ação e/ou do resultado, embora a conduta seja formalmente típica. 3. A
jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal tem afastado a
incidência do princípio da insignificância nos casos de reincidência e de furto
qualificado (CP, art. 155, § 4º). 4. A circunstância de se tratar de réu reincidente ou
de furto qualificado não deve, por si só, impedir a aplicação do princípio da
insignificância, cujo afastamento deve ser objeto de motivação específica à luz das
circunstâncias do caso (e.g., número de reincidências, especial reprovabilidade
decorrente de qualificadoras etc.). 5. De todo modo, a caracterização da
reincidência múltipla, para fins de afastamento do princípio da insignificância,
exige a ocorrência de trânsito em julgado de decisões condenatórias anteriores,
que devem ser referentes a crimes da mesma espécie. 6. Mesmo quando se afaste
a insignificância por força da reincidência ou da qualificação do furto, o
encarceramento do agente, como regra, constituirá sanção desproporcional, por
inadequada, excessiva e geradora de malefícios superiores aos benefícios. 7. Como
consequência, deve ser fixado regime inicial aberto domiciliar, substituindo-se,
como regra, a pena privativa de liberdade por Cópia HC 123734 / MG restritiva de
direitos, mesmo em se tratando de réu reincidente, admitida a regressão em caso de
inobservância das condições impostas. Interpretação conforme a Constituição do
Código Penal (arts. 33, § 2º, c; 44, II, III e § 3º) e da Lei de Execução Penal (art.
117). 8. No caso em exame, trata-se de tentativa de furto, qualificado por
rompimento de obstáculo e escalada, de 15 (quinze) bombons caseiros, avaliados em
R$ 30,00 (trinta reais), por réu primário. 9. Ordem concedida de ofício para
considerar atípica a conduta do paciente (HC 123.734, 2.a T, rel. Roberto Barroso,
03/08/2015).

Ainda, de acordo com Avena (p. 1.665, Processo Penal, 2020), há teses relacionadas à
aplicação do princípio da insignificância sob o fundamento de que a conduta não se revestiu
de maior gravidade. Isto, porém, constitui verdadeira heresia jurídica, uma vez que a
incidência do princípio da insignificância requer o exame das peculiaridades do caso concreto,
analisando-se, entre outros fatores, o maior ou menor grau de censurabilidade do
comportamento do agente, o bem jurídico tutelado e a natureza do crime.
Diante disso, restou-se devidamente comprovado o crime de furto, para si, de coisa alheia
móvel, tipificado pelo art. 155, caput, do Código Penal, pelo acusado. O réu chegou a
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apossar-se da res furtiva, evadindo com ela da cabine, sendo recuperada pelos guardas
municipais, que o detiveram em flagrante delito.
Ainda, há a incidência do agravante de reincidência, prevista no art. 61, do Código Penal
Brasileiro. O réu possui cinco sentenças condenatórias, todas transitadas em julgado, antes do
oferecimento da denúncia pelo MPMG, do caso ora tratado.

O acusado é reincidente no processo transitado em julgado de nº 1187277-72.2019.8.13.0024


(f.123). Além disso, serão consideradas as decisões condenatórias transitadas em julgado dos
autos de n° 0936508-83.2015.8.13.002 (f.122); n° 0416655-77.2017.8.13.0024 (f.120); n°
0124127-08.2017.8.13.0024 (f.118) e n° 2982032-06.2014.8.13.0024 (f.116); para fins de
análise na primeira fase da dosimetria da pena (circunstância judicial), consoante art. 59, do
Código Penal Brasileiro.
Ante o exposto, estando comprovadas a autoria e materialidade, acolho as Alegações Finais
do Ministério Público, que requer a condenação do réu, nos termos da denúncia.
Por conseguinte, em consonância aos comandos dos arts. 59 e 68, do Código Penal, passo
estabelecer a dosimetria da pena, observando-se o sistema trifásico.

1ª fase: A culpabilidade do agente não excedeu os limites do tipo penal. As circunstâncias


do delito são normais. A conduta social não pode ser analisada, haja vista que não há dados o
suficiente para compreender o comportamento do agente no meio familiar, ambiente de
trabalho e relacionamento social. Os motivos e consequências do crime são inerentes ao tipo
penal. Não há exame criminológico nos autos que viabilize decifrar a sua personalidade. O
comportamento da vítima não contribuiu para a conduta do acusado. O réu possui
antecedentes criminais negativos, comprovadamente constatados pelas decisões transitadas
em julgado de n° 0936508-83.2015.8.13.002 (f.122); n° 0416655-77.2017.8.13.0024 (f.120);
n° 0124127-08.2017.8.13.0024 (f.118) e n° 2982032-06.2014.8.13.0024 (f.116); todas
anteriores ao oferecimento da denúncia pelo MPMG, do caso ora tratado, caso em que
exaspero a pena em 4 (meses).

Desta forma, fixo a pena base em 1 (um) ano e 4 meses de reclusão e 15 (quinze) dias-multa.

2ª fase: Presente a agravante de reincidência (autos nº 1187277-72.2019.8.13.0024, f. 123),


aumento a pena em conformidade com o art. 61,I, do Código Penal Brasileiro.
3ª fase: Considerando a inexistência de causa de diminuição e de aumento da pena, torno
definitiva a pena provisória, a saber, 1 (um) ano e 6 meses de reclusão e 15 (quinze)
dias-multa.
Fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente ao tempo do
fato, ante a falta de elementos de convicção quanto à situação econômica do condenado,
observada a atualização, quanto da execução, pelos índices de correção monetária, a teor do
art. 49, §§ 1° e 2°, do Código Penal Brasileiro.
O regime de pena será o semiaberto, nos termos do art. 33, §3°, do Código Penal Brasileiro e
da Súmula 269, do STJ.
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Não substituo a pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, pois o acusado não
cumpre o exigido no art. 44, III, do Código Penal. O réu possui antecedentes criminais e
apresenta conduta reiterada, voltada para o crime.
Isento o acusado das custas processuais, consoante o disposto no art. 10, II, da Lei Estadual
14.939/03.
Deixo de fixar o valor mínimo para a reparação dos danos, nos termos do art. 387, IV, do
Código de Processo Penal, pois não houve pedido expresso pelo MPMG e os bens subtraídos
foram recuperados no momento da prisão em flagrante.
Com o trânsito em julgado, procedam-se as comunicações. Anote-se o nome do acusado no
rol dos culpados.
Intime-se o réu pessoalmente da sentença.
Intimem-se o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Anote-se para fins estatísticos e eleitorais, nos termos do art. 15, III, da Constituição Federal
de 1988.
Após nada mais havendo, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
Publique-se, registre-se, intimem-se e cumpra-se.

BELO HORIZONTE, _ /_ /_

Juiz (íza) de Direito


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