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LEI DE EXECUÇÃO PENAL


1 Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal. 2 Do Condenado e
do Internado. (PARTE I): Art .1º até 27

RAIO-X DO CONTEÚDO
INCIDÊNCIA FONTE DAS PROBABILIDADE
EM PROVAS QUESTÕES DE EXIGÊNCIA
LEI SECA, DOUTRINA
ALTA 97%
E JURISPRUDÊNCIA

O QUE PRIORIZAR NA RETA FINAL


DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL E
DO CONDENADO E DO INTERNADO:
✓ Saiba diferenciar prevenção geral da prevenção especial;
✓ Saiba o conceito dos princípios aplicáveis à LEP;
✓ Conheça o entendimento atual do STF sobre a execução provisória da pena;
✓ Conheça as diferenças do exame criminológico e identificação do perfil gené-
tico;
✓ Conheça quais são as formas de assistência;
✓ Saiba quem é o egresso e a forma de assistência;

TÉCNICA QLT
QUESTÕES
QUANTIDADE MÍNIMA 25 QUESTÕES
FILTRO DO ASSUNTO
(QCONCURSOS) (CLIQUE AQUI)

LEI SECA
ARTIGOS: Art. 1º ATÉ 27
LER 2x LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEP)
FILTRO DO ASSUNTO
(LEGISLAÇÃO ATUALIZADA) (CLIQUE AQUI)

TEORIA
Após resolver as questões indicadas e ler a lei seca (Caso o assunto tenha
artigos) você deve iniciar o estudo da teoria! Este material já é um RESUMO,
desta forma, você não precisa resumir ele escrevendo. Solicito apenas que
complemente escrevendo ou digitando informações não presentes neste crono-
grama visando complementá-lo.

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DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA
LEI DE EXECUÇÃO PENAL E DO
CONDENADO E DO INTERNADO

TEORIA (VERSÃO RESUMO)


1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS:

O Juiz irá impor uma pena que pode ser:

• Privativa de liberdade

• Restritiva de direitos

• Multa

Sendo assim, a prisão na esfera penal pode ser:

PRISÃO TEMPORÁRIA E
PRISÃO CAUTELAR
PRISÃO PREVENTIVA
PRISÃO

PRISÃO PENA SANÇÃO PENAL

Logo, são destinatários da LEP:

• PRESO PROVISÓRIO: Trata-se do indivíduo preso, provisoriamente, de


forma cautelar durante as investigações ou processo, por exemplo,
quando se decreta a prisão temporária ou preventiva. Neste caso, não há
condenação;

• CONDENADOS DEFINITIVAMENTE: Trata-se do indivíduo que foi con-


denado com trânsito em julgado. Logo, não se admite mais recurso.

• INTERNADOS: A LEP também será aplicada (no que couber) às hipóteses


de sentença absolutória imprópria (execução das medidas de segurança).

ATENÇÃO:

CONDENAÇÃO DEFINITIVA CONDENAÇÃO PROVISÓRIA


Se um indivíduo é condenado por um Se um indivíduo é condenado por um
crime e contra esta decisão não cabe crime e contra esta decisão ainda ca-
mais nenhum recurso, dizemos que a bem recursos, dizemos que a decisão
decisão transitou em julgado. Logo, a não transitou em julgado. Logo, a con-
condenação é definitiva. denação é provisória.

Em relação à execução da pena do con- O STF mudou seu entendimento mais de


denado após o trânsito em julgado uma vez inclusive. Em resumo, não se
não há dúvidas (Uma vez

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condenado, sem a possibilidade de admite a execução provisória da
recursos, inicia-se o processo de pena.
execução regulamentado pela LEP).
OBS: Assunto polêmico que será
abordado na tabela a seguir!

Em resumo, atualmente, entende-se os tribunais superiores:

EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA:


Não se admite Súmula 643-STJ: A execução da pena restritiva de direitos de-
a execução pende do trânsito em julgado da condenação.
provisória da
pena restri- Não é possível a execução provisória de penas restritivas
tiva de de direito. STJ. 3ª Seção. EREsp 1.619.087-SC, Rel. para acór-
direitos. dão Min. Jorge Mussi, julgado em 14/6/2017 (Info 609).
É proibida a chamada execução provisória da pena. STF.
Plenário. ADC 43/DF, ADC 44/DF, ADC 54/DF, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgados em 07/11/2019. O cumprimento da pena so-
mente pode ter início com o esgotamento de todos os recursos.
Não se admite Não existe cumprimento provisório da pena no Brasil por-
a execução que ninguém pode ser considerado culpado antes do
provisória da trânsito em julgado (art. 5º, LVII, da CF/88).
pena priva-
tiva de OBS: Vale destacar que o indivíduo, antes do trânsito e julgado,
liberdade. pode ser preso cautelarmente, por exemplo, por meio de prisão
preventiva e essa prisão se estender até o trânsito em julgado.
Neste caso, não pode ser visto como uma antecipação do
cumprimento da pena, mas foi necessária a sua prisão por al-
guma hipótese legal. O tempo em que essa pessoa ficou presa
provisoriamente será abatido da execução de sua pena.

ATENÇÃO:

Vale destacar que há, até o presente momento, uma exceção muito pole-
mica. A Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime) alterou o art. 492, inc. I, e, do CPP,
passando a admitir a execução provisória da pena no júri quando a condenação for
igual ou superior a 15 de reclusão.

Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que:

I – no caso de condenação:

e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se


encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de con-
denação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão,
determinará a execução provisória das penas, com expedição do man-
dado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que
vierem a ser interpostos;

ATENÇÃO: Este assunto é muito polêmico e pode ser que se altere no futuro!

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Não confunda:

PRISÃO PROVISÓRIA EXECUÇÃO PROVISÓRIA


ADMITE-SE NÃO SE ADMITE
Trata-se do indivíduo preso, provisoria- A execução provisória da pena significa
mente, de forma cautelar durante as o réu cumprir a pena imposta na decisão
investigações ou processo, por exemplo, condenatória mesmo sendo ainda uma
quando se decreta a prisão temporária decisão provisória (ainda sujeita a re-
ou preventiva. Neste caso, não há con- cursos). É proibida, segundo o STF.
denação;

2. FUNÇÕES DA PENA:

A lei reforça a ideia que a pena, no Brasil, é POLIFUNCIONAL (Possui diversas


funções):

• RETRIBUTIVA: A pena busca retribuir o injusto causado ao ofen-


dido;

• PREVENTIVA: A pena busca prevenir a prática de novas infrações


penais;

• REEDUCATIVA: A pena busca ressocializar o apenado visando rein-


serir no seio da sociedade;

2.1. TEORIAS DA PENA:

TEORIAS DA PENA
TEORIA CONCEITO
A pena consiste na retribuição da infração penal prati-
TEORIA ABSOLUTA
cada, a finalidade é apenas a repressão. Pena é vista
(RETRIBUIÇÃO)
como um castigo.
A pena tem como finalidade a prevenção que pode ser
geral ou especial. Divide-se em:

A. PREVENÇÃO GERAL: É direcionada para a socie-


dade. Finalidade de promover a intimidação geral da
sociedade, pois a pena faz com que as pessoas como
TEORIA RELATIVA um todo não venham a delinquir porque têm receio da
(FINALISTA, UTILI- sanção. Pode ser:
TÁRIA OU DA
PREVENÇÃO) A.1. NEGATIVA: Intimida a sociedade para não
praticar crimes, ou seja, serve para contraesti-
mular potenciais criminosos;

A.2. POSITIVA: Demonstra a vigência da lei pe-


nal;

B. PREVENÇÃO ESPECIAL: É direcionada para o con-


denado. Finalidade de promover a ressocialização do

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criminoso e visa a evitar que o condenado volte a delin-
quir. Pode ser:

B.1. NEGATIVA: Evitar a reincidência;

B.2. POSITIVA: Ressocialização;

A pena possui diversas funções: de retribuição e de


ressocialização (pune o autor da infração pelo mal pra-
TEORIA ECLÉTICA ticado e promove sua readaptação para seu retorno à
(CONCILIATÓRIA OU sociedade). A LEP adotou a teoria eclética, pois
MISTA) possui as seguintes finalidades:

• FINALIDADE RETRIBUTIVA;
• FINALIDADE PREVENTIVA;
• FINALIDADE DE RESSOCIALIZADORA;

3. DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL:

• Efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e

• Proporcionar condições para a harmônica integração social do con-


denado e do internado.

4. PRINCÍPIOS:

PRINCÍPIOS DA LEP:
Na exposição de motivos da LEP, o item 19 esclarece que
“o princípio da legalidade domina o corpo e o espírito do
Projeto, de forma a impedir que o excesso ou o desvio da
execução comprometam a dignidade e a humanidade do
LEGALIDADE Direito Penal.” Art. 5º, XXXIX (39) da CF/88 e art. 1º do
CP que dispõe: “Não há crime sem lei anterior que o defina.
Não há pena sem prévia cominação legal”. O art. 3º da
LEP: “Ao condenado e ao internado serão assegurados to-
dos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei”. Se
durante a execução a pena do indivíduo for modificada, a
execução permanecerá de acordo com a pena vigente à
época do fato, salvo se sobrevier pena mais branda, uma
vez que lei penal somente retroage para benefício do réu.
O crime e pena precisam ser definidos em lei anterior ao
ANTERIORIDADE fato praticado que se pretende punir. Decorre do Princípio
da legalidade. A lei penal não retroage, salvo para bene-
ficiar o réu.
PESSOALIDADE OU Ninguém pode ser responsabilizado por fato cometido por
DA INTRANSCEN- terceira pessoa. A pena não pode passar da pessoa do con-
DÊNCIA DA PENA denado (CF, art. 5.º, XLV). A responsabilidade penal é
personalíssima. Por isso, dispõe o art. 107 - Extingue-se a
punibilidade: I - pela morte do agente;
A sua pena seja individualizada, isto é, levando em conta
as peculiaridades aplicadas para cada caso em concreto. A

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Constituição Federal, no art. 5º, XLVIII, aduz que “a pena
INDIVIDUALIZA- será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo
ÇÃO DA PENA com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado.”
Somado a isso, “os condenados serão classificados, se-
gundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar
a individualização da execução penal” (art. 5º da LEP)
Veda a imposição de sanções desumanas. Protege a digni-
HUMANIZAÇÃO dade da pessoa humana. Não pode pena de caráter
perpetuo, banimento e cruéis ou Regime integralmente fe-
chado por exemplo.
O princípio da igualdade determina a inexistência "de dis-
IGUALDADE (OU criminação dos condenados por causa de sexo, raça,
ISONOMIA) trabalho, credo religioso e convicções políticas, pois todos
gozam dos mesmos direitos.
Prevalece o entendimento de que a execução penal é ju-
risdicional, o que significa que a intervenção do juiz, na
execução da pena, é eminentemente jurisdicional, sem ex-
JURISDICIONALI- cluir aqueles atos acessórios, de ordem administrativa, que
DADE NA acompanham as atividades do magistrado. Logo, o pro-
EXECUÇÃO PENAL cesso de execução será conduzido por um juiz de direito
(Art. 2º da LEP). Por outro lado, a lei reserva à autoridade
administrativa a decisão sobre pontos secundários da exe-
cução da pena, tais como: horário de sol, cela do preso,
alimentação, entre outros.

O QUE É “ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL”


NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO?

5. COMPETÊNCIA:

Em regra, todos os presos são recolhidos a estabelecimentos penais estaduais,


mesmo aqueles condenados pela Justiça Federal, Militar ou Eleitoral. Estando o con-
denado preso em estabelecimento prisional estadual, a competência sempre será
do juízo da execução penal estadual.

• Súmula 192 do STJ: Compete ao Juízo das Execuções Penais do Es-


tado a execução das penas impostas a sentenciados pela Justiça Federal,
Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos a
Administração Estadual.

2. DO CONDENADO E DO INTERNADO:

2.1. CLASSIFICAÇÃO:

Os condenados serão classificados:

Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e


personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

A Comissão Técnica de Classificação será responsável pela classificação:

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Art. 6º A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que
elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade
adequada ao condenado ou preso provisório.

COMISSÃO TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO (ART. 7º)


Presidida pelo DIRETOR e composta no mínimo:
2 (dois) chefes de serviço
Comissão Técnica de 1 (um) psiquiatra
Classificação (Exis- 1 (um) psicólogo e
tente em cada 1 (um) assistente social
estabelecimento) Quando se tratar de condenado à pena privativa de li-
berdade.

Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da


Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

2.2. EXAME CRIMINOLÓGICO:

Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em


regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos
elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individu-
alização da execução.

Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o
condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime
semi-aberto.

Súmula 439-STJ: Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde


que em decisão motivada.

BIZU FEDERAL: Atualmente, o exame criminológico é facultativo, e não obrigatório.


A Lei nº 10.792/2003 alterou esse art. 112 e deixou de exigir a submissão do
reeducando ao referido exame criminológico.

2.3. IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO:

LEI DA IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL LEI DE EXECUÇÃO PENAL


(Art. 5º, parágrafo único, 12.037/09) (Art. 9º-A, LEP)
A identificação criminal for essencial às O condenado por crime doloso praticado
investigações policiais, segundo despa- com violência grave contra a pessoa,
cho da autoridade judiciária bem como por crime contra a vida, con-
competente, que decidirá de ofício ou tra a liberdade sexual ou por crime
mediante representação da autoridade sexual contra vulnerável, será subme-
policial, do Ministério Público ou da de- tido, obrigatoriamente, à identificação
fesa. A identificação criminal poderá do perfil genético, mediante extração de
incluir a coleta de material biológico DNA (ácido desoxirribonucleico), por
para a obtenção do perfil genético. técnica adequada e indolor, por ocasião
do ingresso no estabelecimento prisio-
nal;
COM autorização judicial SEM autorização judicial

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Finalidade: Para servir de prova em re- Finalidade: Alimentar banco de dados de
lação a um crime já ocorrido; modo a ser usada eventualmente em
outros casos criminais indeterminados,
de crimes que já foram ou que vierem a
ser cometidos;
Pode ser qualquer infração penal. A lei A coleta compulsória do material gené-
não apresenta um rol de crimes. Logo, tico seria feita apenas em relação aos
admite-se para crime doloso, culposo, condenados pela prática de um rol taxa-
infração de menor potencial ofensivo, tivo de delitos.
entre outras.

ATENÇÃO ESPECIAL (MUITO COBRADO):

IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO (ART. 9º-A, LEP)


Art. 9º-A. O condenado por crime doloso praticado com violência grave contra
a pessoa, bem como por crime contra a vida, contra a liberdade sexual ou por
crime sexual contra vulnerável, será submetido, obrigatoriamente, à identifica-
ção do perfil genético, mediante extração de DNA (ácido desoxirribonucleico),
por técnica adequada e indolor, por ocasião do ingresso no estabelecimento
prisional.
SEM autorização judicial
FINALIDADE: Alimentar banco de dados de modo a ser usada eventualmente em
outros casos criminais indeterminados, de crimes que já foram ou que vierem a
ser cometidos;
ROL TAXATIVO: A coleta compulsória do material genético seria feita apenas em
relação aos condenados pela prática de um rol taxativo de delitos.
BANCO DE DADOS SIGILOSO: A identificação do perfil genético será armaze-
nada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo
Poder Executivo.
Autoridade Policial poderá ter acesso COM autorização judicial: A autori-
dade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz competente, no caso de
inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de identificação de perfil gené-
tico.
O titular de dados genéticos poderá ter acesso aos SEUS dados genéticos
(Não precisa de autorização judicial): Deve ser viabilizado ao titular de dados
genéticos o acesso aos seus dados constantes nos bancos de perfis genéticos, bem
como a todos os documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, de ma-
neira que possa ser contraditado pela defesa.
Quem já cumpria pena ANTES das alterações do PACOTE ANTICRIME será
submetido à identificação: O condenado pelos crimes previstos no caput deste
artigo que não tiver sido submetido à identificação do perfil genético por ocasião
do ingresso no estabelecimento prisional deverá ser submetido ao procedimento
durante o cumprimento da pena.
Não é autorizado as práticas de fenotipagem genética ou de busca fami-
liar: A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para o único e exclusivo
fim de permitir a identificação pelo perfil genético, não estando autorizadas as
práticas de fenotipagem genética ou de busca familiar.

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Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica será imediata-
mente descartada: Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica
recolhida nos termos do caput deste artigo deverá ser correta e imediatamente
descartada, de maneira a impedir a sua utilização para qualquer outro fim.
A coleta e a elaboração do laudo serão realizados por perito oficial: A coleta
da amostra biológica e a elaboração do respectivo laudo serão realizadas por perito
oficial.
A recusa é falta grave: Constitui falta grave a recusa do condenado em subme-
ter-se ao procedimento de identificação do perfil genético.

2.4. ASSISTÊNCIA:

I - Material;

II - à Saúde;

III -Jurídica;

IV - Educacional;

V - Social;

VI - Religiosa.

2.4.1. ASSISTÊNCIA MATERIAL:

ASSISTÊNCIA MATERIAL
A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de:
• Alimentação,
• vestuário e
• instalações higiênicas.

2.4.2. ASSISTÊNCIA À SAÚDE:

ASSISTÊNCIA À SAÚDE
A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo,
compreenderá atendimento:
• Médico,
• Farmacêutico e
• Odontológico.

2.4.3. ASSISTÊNCIA JURÍDICA:

Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos
financeiros para constituir advogado.

Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência ju-


rídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos
estabelecimentos penais.

2.4.4. ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL:

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Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação
profissional do preso e do internado.

Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema


escolar da Unidade Federativa.

2.4.5. ASSISTÊNCIA SOCIAL:

Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e
prepará-los para o retorno à liberdade.

2.4.6. ASSISTÊNCIA RELIGIOSA:

Art. 24 § 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar


de atividade religiosa.

2.4.7. ASSISTÊNCIA AO EGRESSO:

EGRESSO
I - O liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a
CONSIDERA-SE contar da saída do estabelecimento;
EGRESSO:
II - O liberado condicional, durante o período de prova.
I - Na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em
liberdade;
ASSISTÊNCIA AO
EGRESSO CON- II - Na concessão, se necessário, de alojamento e ali-
SISTE: mentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de
2 (dois) meses. O prazo poderá ser prorrogado uma
única vez, comprovado, por declaração do assistente so-
cial, o empenho na obtenção de emprego.

QUESTÕES
ATENÇÃO: Após concluir o estudo, resolva, pelo menos 5 (cinco) novas questões
na plataforma do QConcursos (Basta clicar no link do Raio-X do assunto no corpo
deste material).

MENSAGEM FINAL
Caro aluno finalizamos juntos mais uma aula! Aguardo você no próximo encon-
tro! Grande abraço.

A dispersão é inimiga do conhecimento. Sendo assim, separe momentos especí-


ficos de seu dia, exclusivamente, para aprender novos conhecimentos que te
ajudarão nas provas.

Goiânia/GO, 23 de janeiro de 2023

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