1) O texto discute a noção de espacialidade como sendo intrínseca a tudo o que existe, onde o samsara e o nirvana surgem espontaneamente e são inseparáveis dessa espacialidade.
2) Dentro dessa espacialidade, todas as coisas surgem através da criatividade da mente luminosa, apesar de em essência serem vazias. Isso inclui a matéria, a mente, os seres e os campos sensoriais.
3) Na espontaneidade dessa espacialidade, conceitos como
1) O texto discute a noção de espacialidade como sendo intrínseca a tudo o que existe, onde o samsara e o nirvana surgem espontaneamente e são inseparáveis dessa espacialidade.
2) Dentro dessa espacialidade, todas as coisas surgem através da criatividade da mente luminosa, apesar de em essência serem vazias. Isso inclui a matéria, a mente, os seres e os campos sensoriais.
3) Na espontaneidade dessa espacialidade, conceitos como
1) O texto discute a noção de espacialidade como sendo intrínseca a tudo o que existe, onde o samsara e o nirvana surgem espontaneamente e são inseparáveis dessa espacialidade.
2) Dentro dessa espacialidade, todas as coisas surgem através da criatividade da mente luminosa, apesar de em essência serem vazias. Isso inclui a matéria, a mente, os seres e os campos sensoriais.
3) Na espontaneidade dessa espacialidade, conceitos como
Samsara e nirvana estão fixos na inextricável espacialidade.
Tudo brota no vasto ventre da espontaneidade
e a espontaneidade é a fundura do manifesto — Sendo vazio de essência, sem se cristalizar e eclodindo como coisa qualquer, a fundura o desfaz. Samsara e nirvana despontam espontâneos no ventre do trikaya sendo inextricáveis da intrínseca espacialidade — assim são os abençoados campos do concreto.
O si da mente é um enorme e fixo molde, como o céu,
um ventre mostrando-se vário, espressão mágica do acolhimento – Tudo é ornato da funda espacialidade, nada mais. Pela criatividade da mente luminosa pulsam centrifugas e centripetas as coisas — sendo um nada, parecem míriades exprimindo-se à maravilha, mágicas, incríveis e soberbas. 3
Exterior e interior, matéria e mente,
são adorno do espaço a surgir na roda da sublime forma. Qualquer som e vozearia, tudo o que vibra, é adorno do espaço a eclodir num sublime tremor. Todo explendor do pensar, todo o impensensável inconcebível, é adorno do espaço a germinar nos ciclos da sublime mente.
Os seis tipos de seres míticos e os quatro tipos de nascimentos
não se desviam um nico da espacialidade concreta, E os seis campos da percepção sensorial dualista do universo, advindo na sua espacialidade, ilusões mágicas, ao certo não existem — sem base, nítidos, no vazio do agora, supremamente amplos, com clareza natural, irrompem nos adornos intrínsecos da espacialidade.
Seja qual for o surgir e soar no raiar da extensa espacialidade
em seu homogéneo fluxo, isso é o darmakaya da mente luminosa; Disposto no agora, vívido, vasto, vazio, claro, tal e qual, é consciência a irromper-se no agora — a própria realidade sem esforço, passiva, é parte do abençoado ventre. 6
O sambogakaya é a lucidez natural imutável
e manifeste-se ou não, é por natura espontaneamente presente num inato, inalterável e penetrante estado equalitário.
Qualquer que seja o modo em que a miríade de variações se mostre,
só há emanações de si brotadas, projecções mágicas do sentido derradeiro inseparáveis da não-ação do Numa-Boa.
Na mente luminosa isenta de falhas
a espontanea perfeição do trikaya é desforço. Sem se mover da espacialidade, na espontaneidade livre, a acção do buda nos campos búdicos ocorre perfeita — ventre da espontaneidade sublime amanhecendo no agora, variar da multiplicidade do mundo aprofeiçoada pelo já.
Este campo de imutável e insubstituível espontaneidade no agora,
é a realidade visível da espacialidade intrínseca, saber flexível que surge qual ornamento desse espaço. Incriado e infindo, habita fora do tempo como o sol no céu — maravilhosa e soberba realidade.
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Aqui, no derradeiro ventre da fundura,
na espontaneidade do agora, o samsara é Numa Boa e o nirvana é porreiro. Neste bela vastidão osamsara e nirvana nunca existiram. As aparências sensoriais e a vacuidade são positivas. Neste vasto ventre numa boa no agora a aparência e a vacuidade nunca existiram. Vida e morte são fixes, felicidade e sofrimento também. Nesta bela amplitude, nascimento, morte, felicidade e sofrimento são OK. O eu e os outros são porreiros, afirmar ou negar também. Nesta extensão positiva, o eu, o outro o afirmativo e o negativo não são possíveis. 11
Na confusão rotulamos, confundindo o que é com o que não é.
Já que a natura das coisas é qual pintura de sonhos sem fundo porque é que criamos atributos para o samsara e nirvana?
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Tudo é Numa Boa, explendorosa espontaneidade.
E se o iludir-desiludir não foi outrora também não pode ser ou vir a ser. Se viver é só um rótulo os paradoxos do ser e do não-ser se evaporam. Dado que ninguém foi enganado algures outrora, ninguém se ilude agora e ninguém se iludirá depois — eis a visão da pureza original do passado, presente e futuro.
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Sendo a ilusão inexistente, a não-ilusão não existe,
e, espontanea, no agora, a presença pura ora cá está ela! — não tendo havido libertação, não a há agora, e nunca a haverá. O nirvana é mero rótulo e ninguém saboreou a libertação. Se a opressão não existe é impossível o libertar-se. E puro como o céu, nada é restrito ou circunscrito — eis a visão da pureza original da libertação defenitiva.
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Em resumo, na espontaneidade da vasta espacialidade uterina,
o que parecia ser samsara ou nirvana é o dispor criativo que no princípio não é nem samsara nem nirvana. Porém, seja qual for o sonho a urdir na criatividade do sono, ele é, de facto, ausência, ócio feliz na presença natural, espaçar suave na vasta e infinda igualdade!