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DEFINIÇÃO
Campbell (1986): Ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental (suas causas, as
mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação).
Karl Jaspers (1883-1969): Ciência básica que serve de auxílio à psiquiatria, a qual é, por sua vez, um
conhecimento aplicado a uma prática profissional e social concreta.
LIMITES DA PSICOPATOLOGIA
Consistem precisamente em que nunca se pode reduzir por completo o ser humano a conceitos
psicopatológicos.
A ciência psicopatológica é tida como uma das abordagens possíveis do homem mentalmente doente, mas
não a única.
Não se pode compreender ou explicar tudo o que existe em um homem por meio de conceitos
psicopatológicos.
FORMA DOS SINTOMAS: Estrutura básica, relativamente semelhante nos diversos pacientes
(alucinação, delírio, ideia obsessiva, labilidade afetiva, etc.).
CONTEÚDO DOS SINTOMAS: Aquilo que preenche a alteração estrutural (conteúdo de culpa, religioso,
de perseguição, etc.). Geralmente mais pessoal, dependendo da história de vida do paciente, de seu universo
cultural e da personalidade prévia ao adoecimento.
De modo geral, os conteúdos dos sintomas estão relacionados aos temas centrais da existência humana
(sobrevivência e segurança, sexualidade, temores básicos - morte, doença, miséria, etc. -, religiosidade...).
CAPÍTULO - “O CONCEITO DE NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA”
É questão de grande controvérsia: há muitos casos limítrofes nos quais a delimitação entre comportamento e
formas de sentir normais e patológicas é bastante difícil; também implica a própria definição do que é saúde
e doença mental.
É uma área da psicopatologia que exige postura permanentemente crítica e reflexiva dos profissionais.
CAPÍTULO - “OS PRINCIPAIS CAMPOS E TIPOS DE PSICOPATOLOGIA”
DESCRITIVA: Interessa a forma das alterações psíquicas, a estrutura dos sintomas e aquilo que
caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos típico.
A boa prática em saúde mental implica a combinação hábil e equilibrada de uma abordagem descritiva:
diagnóstica e objetiva e uma abordagem dinâmica: pessoal e subjetiva do doente e de sua doença.
CAPÍTULO - “A CONSCIÊNCIA E SUAS ALTERAÇÕES”
O SONO: É um estado especial da consciência que ocorre de forma recorrente e cíclica nos organismos
superiores. É um estado comportamental e uma fase fisiológica normal e necessária do organismo. Divido
em duas fases: SONO NREM E SONO REM.
Duração total em uma noite perfaz de 20 a 25% do tempo total do sono. Caracteriza-se por instabilidade
no sistema nervoso autônomo simpático, com variações das frequências cardíacas e respiratória, da
pressão arterial, do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo e cerebral. Há um padrão de movimentos oculares
rápidos e conjugados, um relaxamento muscular profundo e generalizado (atonia muscular). É durante o
sono REM que ocorre a maior parte dos sonhos.
*Em uma noite normal de sono, as fases NREM e REM se repetem de forma cíclica a cada 70 a 110
minutos, com 4 a 6 ciclos completos por noite.
O SONHO: São vivências predominantemente visuais, sendo arar a ocorrência de percepções auditivas,
olfativas ou táteis.
*A maioria das pessoas sonha várias vezes durante uma noite, apenas não lembra da maior parte dos seus
sonhos, pois se acordarem (ou forem despertadas) após mais de 8 minutos de um sono REM (durante o qual
sonharam), não lembrarão mais do conteúdo do sonho.
Para Freud, o sonho é um fenômeno psicológico extremamente rico e revelador de desejos e temores, ainda
que de forma indireta e disfarçada.
A consciência pode se alterar tanto por processos fisiológicos, normais, como por processos patológicos.
SOPOR: Estado de marcante turvação da consciência, no qual o paciente pode ser despertado apenas por
estímulo enérgico, sobretudo de natureza dolorosa. Aqui, o paciente sempre se mostra evidentemente
sonolento.
COMA: Grau mais profundo de rebaixamento do nível de consciência. Não é possível qualquer atividade
voluntária consciente. Os graus de intensidade de coma são classificados de I a IV:
GRAU I: Semicoma;
GRAU II: Coma superficial;
GRAU III: Coma profundo;
GRAU IV: Coma dépassé.
CAPÍTULO - “ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES”
A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental
sobre determinado objeto. É o tomar posse pela mente, de modo claro e vívido, de um entre uma diversidade
enorme objetos ou correntes de pensamentos simultaneamente dados. A atenção se refere ao conjunto de
processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em
unidades controláveis e significativas.
DIREÇÃO DA ATENÇÃO
ATENÇÃO EXTERNA: Projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o mundo
exterior ou para o corpo, geralmente de natureza mais sensorial, utilizando os órgãos dos sentidos.
ATENÇÃO INTERNA: Se volta para os processos mentais próprios, atenção mais reflexiva,
introspectiva e meditativa.
AMPLITUDE DA ATENÇÃO
APROSEXIA: Total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos
utilizados.
A ORIENTAÇÃO
Capacidade de situar-se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente, elemento básico da atividade mental.
ORIENTAÇÃO ESPACIAL: Se o paciente sabe o tipo de lugar em que está, se pode dizer o nome
do lugar e onde se situa esse lugar.
ORIENTAÇÃO TEMPORAL: Indica se o paciente sabe em que momento cronológico está
vivendo, a hora do dia, se é manha, tarde ou noite, o mês do ano, a época do ano, bem como o ano
corrente.
*Em relação à orientação espacial, a orientação temporal é mais fácil e rapidamente prejudicada pelos
transtornos mentais e distúrbios neuropsicológicos e neurológicos, particularmente pelos que afetam a
consciência.
CAPÍTULO - “AS VIVÊNCIAS DO TEMPO E DO ESPAÇO E SUAS ALTERAÇÕES”
ESTADO DE ÊXTASE: Há perda das fronteiras entre o eu e o mundo exterior, o sujeito se sente como se
estivesse fundido ao mundo exterior (transtorno da consciência do eu).
ESTADO MANÍACO: Vivência de um espaço extremamente dilatado e amplo, que invade o das outras
pessoas; desconhece as fronteiras espaciais e vive como se todo o espaço exterior fosse seu.
QUADROS DEPRESSIVOS: Espaço exterior vivenciado como muito encolhido, contraído, escuro e
pouco penetrável pelo indivíduo e pelos outros.
QUADROS PARANÓIDES: Espaço interior como invadido por aspectos ameaçadores, perigosos e hostis
no mundo. O espaço exterior é invasivo, perigoso e ameaçador.
Todas as informações do ambiente, necessárias à sobrevivência, chegam até o organismo por meio das
sensações.
SENSAÇÃO: Fenômeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados,
originados fora ou dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os
(estímulos sensoriais específicos como visuais, táteis, auditivos, olfativos, gustativos, proprioceptivos e
cinestésicos).
A sensação é considerada, portanto um fenômeno passivo: estímulos físicos (luz, som, pressão) ou
químicos atuam sobre sistemas de recepção do organismo. Já a percepção seria fenômeno ativo: o sistema
nervoso e a mente do sujeito constroem um percepto por meio da síntese dos estímulos sensoriais, estímulo
esses confrontados com experiências passadas registradas na memória e com o contexto sociocultural em
que vive o sujeito e que atribui significado às experiências.
As imagens perceptivas têm intensidade anormal, para mais ou para menos, configurando hiperestesia,
hiperpatia, hipoestesias, anestesias e analgesias.
ILUSÕES: Percepção deformada, alterada de um objeto real e presente. Há sempre um objeto externo real,
gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada por fatores patológicos. Ocorrem
em três condições:
ALUCINAÇÕES: Percepção de um objeto (voz, ruído, imagem) sem o estímulo sensorial respectivo.
ALUCINAÇÕES AUDITIVAS: São as mais frequentes nos transtornos mentais, podem ser divididas em
simples e complexas:
ALUCINAÇÕES VISUAIS: São visões nítidas que o paciente experimenta sem a presença de estímulos
visuais. Podem ser simples ou complexas:
ALUCINAÇÕES TÁTEIS: O paciente sente espetadas, choques, insetos ou pequenos animais correndo
sobre a pele. São frequentes as alucinações táteis sentidas nos genitais.
ALUCINAÇÕES GUSTATIVAS: Os pacientes sentem na boca o sabor de ácido, sangue, urina, sem
qualquer estímulo gustativo presente.
ALUCINOSE: Fenômeno pelo qual o paciente percebe tal alucinação como estranha à sua pessoa. O
indivíduo permanece consciente de que aquilo é um fenômeno estranho, patológico, não tendo nada a ver
com a sua pessoa, estabelecendo distanciamento entre si e o sintoma.
MEMÓRIA EXPLÍCITA: É adquirida de forma plenamente consciente, sendo também a mais relevante
do ponto de vista clínico.
MEMÓRIA IMPLÍCITA: É adquirida de forma mais ou menos automática, o indivíduo não se dá conta de
que está aprendendo esta ou aquela habilidade. Ex: andar de bicicleta.
MEMÓRIA DECLARATIVA: Diz respeito a fatos, eventos e conhecimentos que são memorizados, sendo
possível, inclusive, declarar verbalmente de que forma foram memorizados.
MEMÓRIA EPISÓDICA: Trata-se de uma forma de memória explícita e declarativa relacionada a eventos
específicos da experiência pessoal do indivíduo, ocorridos em determinado contexto. Relatar o que foi feito
na noite anterior é um típico exemplo de memória episódica.
Alterações quantitativas
AMNÉSIAS (OU HIPOMNÉSIAS): Denomina-se amnésia, de forma genérica, a perda da memória, seja a
da capacidade de fixar ou da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnêmicos. Diferenciam-se os
seguintes tipos de amnésias:
*As ilusões e as alucinações mnêmicas constituem, muitas vezes, o material básico para a formação e a
elaboração de delírios (delírio imaginativo ou mnêmico).
CAPÍTULO - “A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES”
A afetividade é um termo genérico que compreende várias modalidades de vivências afetivas, como o
humor, as emoções e os sentimentos.
HUMOR OU ESTADO DE ÂNIMO: É definido como o tônus afetivo do indivíduo, o estado emocional
basal e difuso em que se encontra a pessoa em determinado momento. É a disposição afetiva de fundo que
penetra toda a experiência psíquica, a lente afetiva que dá as vivências do sujeito, a cada momento, uma cor
particular, ampliando ou reduzindo o impacto das experiências reais e, muitas vezes, modificando a natureza
e o sentido das experiências vivenciadas.
EMOÇÕES: Podem ser definidas como reações afetivas agudas, momentâneas, desencadeadas por
estímulos significativos. Assim, a emoção é um estado afetivo intenso, de curta duração, originado
geralmente como a reação do indivíduo a certas excitações internas ou externas, conscientes ou
inconscientes.
SENTIMENTOS: São estados e configurações afetivas estáveis; em relação às emoções, são mais
atenuados em sua intensidade e menos reativos a estímulos passageiros.
AFETOS: Define-se afeto como a qualidade e o tônus emocional que acompanha uma ideia ou
representação mental. Seriam, assim, o componente emocional de uma ideia.
PAIXÕES: Estado afetivo extremamente intenso, que domina a atividade psíquica como um todo,
captando e dirigindo a atenção e o interesse do indivíduo em uma só direção, inibindo os demais interesses.
REAÇÃO AFETIVA
A AMÍGDALA: É uma estrutura situada na região temporal medial, que, juntamente com suas projeções
eferentes e aferentes, tem grande importância nas reações de medo, particularmente no chamado
condicionamento do medo.
ANGÚSTIA: Freud concebe como um afeto básico emergido do eterno conflito entre o indivíduo, seus
impulsos instintivos primordiais, seus desejos e suas necessidades, por um lado, e, por outro, as exigências
de comportamento civilizado, restrições que a cultura impõe. Postulou que a angústia seria não um
subproduto da libido represada, mas um sinal de perigo, enviado pelo Eu, no sentido de evitar o surgimento
de algo muito mais ameaçador a o indivíduo, algo que poderia gerar angústia muito mais intensa.
DISTIMIA: Termo que designa a alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição como no sentido
da exaltação.
DISFORIA: Diz respeito à distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada.
PUERILIDADE: Alteração do humor que se caracteriza pelo aspecto infantil, simplório, regredido. O
indivíduo ri ou chora por motivos banais; sua vida afetiva é superficial, sem afetos profundos, consistentes e
duradouros.
IRRITABILIDADE PATOLÓGICA: Há hiper-reatividade desagradável, hostil e, eventualmente,
agressiva a estímulos do meio exterior. Qualquer estímulo é sentido como perturbador, e o indivíduo reage
prontamente de forma disfórica.
ANSIEDADE: Definida como estado de humor desconfortável, apreensão negativa em relação ao futuro,
inquietação interna desagradável. Inclui manifestações somáticas e fisiológicas.
MEDO: Caracterizado por referir-se a um objeto mais ou menos preciso (o medo é, quase sempre, medo de
algo).
ANEDONIA: É a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas atividades e
experiências da vida.
INDIFERENÇA AFETIVA: Trata-se de certa frieza afetiva incompreensível dos sintomas que o paciente
apresenta. Não é uma indiferença profunda, sendo mais aparente e teatral que real (daí bela indiferença.
LABILIDADE E INCONTINÊNCIA AFETIVA: São os estados nos quais ocorrem mudanças súbitas e
imotivadas de humor, sentimentos ou emoções. O indivíduo oscila de forma abrupta, rápida e inesperada de
um estado afetivo para outro. Na incontinência afetiva, o indivíduo não consegue conter de forma alguma
suas reações afetivas.
CLAUSTROFOBIA: É o medo de entrar (e ficar peso) em espaços fechados, como elevadores, salas
pequenas, túneis, etc.
PÂNICO: É uma reação de medo intenso, de pavor, relacionada geralmente ao perigo imaginário de morte
iminente, descontrole ou desintegração. O pânico se manifesta quase sempre como crises de pânico. Estas
são crises agudas e intensas de ansiedade, acompanhadas por medo intenso de morrer ou de perder o
controle e de acentuada descarga autônoma (taquicardia, sudorese, etc.). Ocorrem sintomas somáticos
autonômicos, decorrentes da ansiedade intensa, como palpitações, sudorese, tremores, parestesias
(principalmente formigamentos nos lábios e/ou ponta dos dedos), sensação de falta de ar, desconforto no
peito, náusea, sensação da cabeça ficar leve, medo de perder o controle ou enlouquecer, medo de morrer ou
de ter um ataque cardíaco e, em alguns casos, despersonalização e/ou desrealização.
CIÚME: É um fenômeno emocional complexo no qual o individuo sente receio, medo, tristeza ou raiva
diante da ideia, sensação ou certeza de que a pessoa amada gosta mais de outra (ou objeto) e pode abandoná-
lo ou preteri-lo.
INVEJA: É a sensação de desconforto, raiva e angustia diante da constatação de que outra pessoa possui
objetos, qualidades, relações que o indivíduo gostaria de ter, mas não tem.
CAPÍTULO - “O PENSAMENTO E SUAS ALTERAÇÕES”
CONCEITOS: Os conceitos se formam a partir das representações. Ao contrário das percepções (e, em
certo sentido, também das representações), o conceito não apresenta elementos de sensorialidade, não sendo
possível contemplá-lo, nem imaginá-lo. Trata-se de um elemento puramente cognitivo, intelectivo, não
tendo qualquer resquício sensorial. Não é possível visualizar um conceito, ouvi-lo ou senti-lo. Nos
conceitos, exprimem-se apenas os caracteres mais gerais dos objetos e dos fenômenos. O conceito é o
elemento estrutural básico do pensamento, nele se exprimem os caracteres essenciais dos objetos e
fenômenos da natureza. Para a formação dos conceitos, são necessários dois passos fundamentais:
JUÍZOS: Formar juízos é o processo que conduz ao estabelecimento de relações significativas entre os
conceitos básicos. O juízo consiste, a princípio, na afirmação de uma relação entre dois conceitos. O juízo
tem, por função básica, formular uma relação unívoca entre um sujeito e um predicado.
Ajuizar quer dizer julgar. Todo juízo implica, certamente, um julgamento, que, por um lado, é subjetivo,
individual e, por outro, social, produzindo historicamente, em consonância com os determinantes
socioculturais. As alterações do juízo de realidade são alterações do pensamento.
O DELÍRIO
Segundo Karl Jaspers (1883-1969), as ideias delirantes, ou delírio, são juízos patologicamente falsos. Dessa
forma, o delírio é um erro do ajuizar que tem origem na doença mental.
DELÍRIOS DE PERSEGUIÇÃO
DELÍRIO DE RUÍNA (OU NIILISTA): O indivíduo vive em um mundo repleto de desgraças, está
condenado à miséria, ele e sua família irão passar fome, o futuro lhe reserva apenas sofrimentos e
fracassos.
DELÍRIO DE CULPA E DE AUTO-ACUSAÇÃO: Aqui o indivíduo afirma, sem base real para
isso, ser culpado por tudo de ruim que acontece no mundo e na vida das pessoas que o cercam, ter
cometido um grave crime, ser uma pessoa indigna, pecaminosa, suja, irresponsável, que deve ser
punida por seus pecados. O delírio de culpa ou autoacusação é bastante característico das formas
graves de depressão.
DELÍRIO DE NEGAÇÃO DE ÓRGÃOS: O indivíduo experimenta profundas alterações
corporais. Relata que seu corpo está destruído ou morto, que não tem mais um ou vários órgãos,
como o coração, o fígado ou o cérebro, suas veias “estão secas”, não tem mais nem uma gota de
sangue, seu corpo secou e apodreceu, seus braços e pernas estão se “esfarelando”.
DELÍRIO HIPOCONDRÍACO: O indivíduo crê com convicção extrema que tem uma doença
grave, incurável, que está contaminado pelo vírus AIDS, que irá morrer brevemente em decorrência
do câncer. Os exames laboratoriais negativos, as avaliações de diferentes especialistas, os exames de
imagem (tomografia, ressonância, etc.), nenhuma dessas constatações o demovem da crença de que
sofre de uma doença terrível.