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RESUMO PSICOPATOLOGIA – MONITOR JOSÉ EDUARDO PASIANI

2024.1

CONCEITOS GERAIS DA PSICOPATOLOGIA

CONCEITOS GERAIS DE NORMALIDADE:


 ‘Normalidade’ é controverso pois envolve vários fatores para determinar o que
é normalidade
 Temos que pensar que fatores culturais, socioeconômicos, políticos, familiares,
emocionais, enfim, existem vários fatores que podem determinar essa
‘normalidade’

CONCEITO DE MEDICALIZAÇÃO:
 Transformação de Comportamentos desviantes em doenças/transtornos
mentais;
 Implica ação de controle e poder dos médicos;
 Banaliza uso de fármacos;
 Transforma questões NÃO medicas em problemas médicos

ANAMNESE E EXAME PSÍQUICO:


 Por meio de entrevista;
 Anamnese como nas demais especialidades coletando dados e histórico do
paciente e familiar;
 Exame psíquico (exame de estado mental atual);
 Exame físico- que também é muito importante, TMG (transtornos mentais
graves apresentam doenças bem mais frequentes);

ENTREVISTA COM O PACIENTE:


 Se torna crucial no diagnóstico e tratamento;
 Na primeira, deve-se coletar dados básicos (nome, idade, profissão, estado civil
e demais dados);
 Muitas vezes se faz necessário auxilio de algum familiar;
 A aparência do paciente pode revelar muito sobre seu estado mental;
 Lembrar que na medicina não existe SEMPRE e NUNCA, pois cada caso é um
caso

SEMIOLOGIA PSICOPATOLÓGICA:
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 Estuda sinais e sintomas dos transtornos;


 Diagnóstico psicopatológico: clínico, pelos sinais (o que vejo - objetivos) e
sintomas (relato paciente);
 Investigar as manifestações clinicas.

EXAME PSÍQUICO
 Aparência – aparência física
 Comportamento – olhar, mímica, movimentos de boca, postura, gestos, tom de
voz, modo de andar
 Atitude com examinador – conduta na interação com o examinador
 Não se usa termos técnicos, apenas descreve

SÚMULA PSICOPATOLÓGICA
 Súmula: uma lista de alterações psicopatológicas, onde o avaliador deve
informar se houve alteração ou não de alguma delas
 Usados termos técnicos
1. Consciência
2. Apresentação
3. Atitude
4. Atenção
5. Orientação
6. Humor
7. Afeto
8. Pensamento
9. Sensopercepção
10. Psicomotricidade
11. Memória
12. Volição e Pragmatismo
13. Crítica/ noção da doença

CONSCIÊNCIA
 Consciência: é tudo que não é inconsciência;
 Estados emocionais OU de sensibilidade OU de percepção
 Inconsciência: sono sem sonho; coma e morte
 Não existe exame psíquico com paciente inconsciente, é necessário a
consciência para chegar em um diagnóstico;
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 Dois tipos: horizontal- estreitamento do campo (abranger estímulos internos


ou externos- pessoa vive sem clareza) e vertical- alteração de nível de
consciência (variação de consciente e inconsciente)
 Alteração de nível: normalmente tem causas orgânicas (neurológica,
metabólica, sistêmica)

NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
 VIGILÂNCIA: estar alerta, vigil, lucido, consciente
 SONO: alteração fisiológica da consciência
 OBNUBILAÇÃO SIMPLES: sonolento mas responde a chamado; não mantem
vigília
 TORPOR: precisa de estímulo mais intenso para responder, como gritar
 SORPOR: não mantem vigília; responde a estimulo doloroso e volta a nível
rebaixado
 COMA: ausência de percepções não responde a estímulos

 HIPNOSE: aumento de conexão entre mente e corpo; diminui foco externo;


reduz conexão entre parte analítica e imaginação

 DISSOCIAÇÃO: desconexão temporária do indivíduo com a realidade; casos


graves não conseguem separar se o que está vivendo é real; um exemplo é o
stress pós traumático; esquizofrenia; TAB

 ESTADO CREPUSCULAR: ocorre em casos por exemplo de epilepsia; há uma


alteração de consciência que o paciente não lembra

 EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE: experiência profunda de transcender o mundo


físico

 TRANSE: estado modificado de consciência

 SÍNDROMES:
-OBNUBILAÇÃO ONIRÓIDE: normalmente em delirium tremens; sintomas psicóticos
como ilusões, visões, dificuldade concentração; desorientação; dificuldade de
compreensão e raciocínio, agitação, são sintomas que acompanham; vive em um
sonho; tem amnesia após cessar
-DELIRIUM: desatenção, ansiedade, agitação ou lentificação, desorganização, ilusões e
alucinações; causas orgânicas
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MEMÓRIA
 São informações armazenadas sobre nossas experiências e vivências

ETAPAS DO PROCESSO MNÊMICO:


1. FIXAÇÃO: depende do nível de consciência, atenção e sensopercepção e da
capacidade de apreensão; é a entrada de informação; fixam-se melhor o que
desperta nosso interesse
2. CONSERVAÇÃO: manutenção das informações fixadas; ao longo do tempo vão
se desintegrando; perda da mais complexa para mais simples, das menos
organizadas para as mais organizadas; repetição ajuda manter
3. EVOCAÇÃO: retorno às memorias armazenadas; fatores afetivos podem
influenciar

CLASSIFICAÇÃO DAS MEMÓRIAS:

 Sensorial
 De curto prazo
 De longo prazo- subdividi-se em explícita e implícita

 SENSORIAL: dura menos de um segundo(segundos a minutos); permanece ativa


apenas o tempo necessário para se dar a percepção
 CURTO PRAZO: possui uma capacidade de armazenamento limitada e dura de
minutos (minutos a horas); essencial tanto para a fixação como para a
evocação e é necessária para atividades cognitivas como a compreensão, o
raciocínio, a tomada de decisões e o planejamento da ação
 LONGO PRAZO: armazenamento permanente das informações; processo que
converte as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo chama-se
consolidação; pela repetição da informação, ela necessita de 5 a 10 minutos
para que ocorra minimamente e de pelo menos 60 minutos para que ocorra de
forma plena
 LONGO PRAZO EXPLÍCITA: informações sobre o que é o mundo, informações
essas que são acessíveis à consciência, podem ser evocadas voluntariamente, e
podem ser expressas em palavras; subdividida em EPISÓDICA e SEMÂNTICA
-EPISÓDICA: vivências pessoais , eventos autobiográficos, recorda fatos reais
-SEMÂNTICA: fatos compartilháveis com outras pessoas, por exemplo guerra
mundial
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 RESUMINDO: a contraposição desses dois tipos de memória (episódica e


semântica) exemplifica-se da seguinte forma: lembrar como foi um almoço
com os avós, em Belo Horizonte, há três semanas, depende do sistema de
memória episódica. Já o conhecimento do significado das palavras
“almoço”, “Belo Horizonte”, “avós”, etc., depende da memória semântica.
Embora esses dois tipos de memória tenham certa independência, eles
constantemente interatuam. Memórias episódicas são convertidas, ao
longo do tempo e por exposição repetida, em memórias semânticas.

ALTERAÇÕES QUANTITIVAS

 AMNÉSIA/HIPOMNÉSIA: anterógrada- impossibilidade de formar


lembranças de longo prazo. Não sabem por exemplo onde guardaram
objetos; não conseguem guardar recados. Retrógrada- impossibilidade ou
dificuldade de recordar eventos anteriores ao fator que causou o distúrbio.
Retro anterógrada- característica de quadros demenciais. Hiperamnésia:
recorda muita informação por muito tempo

ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
 PARAMNÉSIA: ilusão de memória; distorção de recordações; falsa
lembrança que paciente acredita ser verdadeira
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 CONFABULAÇÕES: memórias ou recordações falsas; a pessoa conta mas


não sabe da falsidade de suas lembranças; poderiam ter acontecido porém
não aconteceram; preenchem lacunas no diálogo com histórias que não são
reais mas eles relatam como se fossem
 CRIPTOMNESIA: recordações voltam mas para pessoa são ideias
novas;plágio não intencional
 ECMNÉSIA: recordação é tão intensa que paciente age como se estivesse
vivendo naquela época do evento
 LEMBRANÇA OBSESSIVA: imagem da memória, embora reconhecida como
indesejável, reaparece de forma constante e permanece, como um
incômodo, na consciência do paciente
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O PENSAMENTO E SUAS ALTERAÇÕES

PENSAMENTO: principais funções: raciocinar; promover juízos e conclusões;


imaginar; criar possibilidades; fantasiar; elementos constitutivos do pensamento se
dividem em três operações: conceitos- a partir de representações, não se consegue
imaginar. Elemento estrutural (exemplo: cadeira). Juízo- afirmação de uma relação de
dois conceitos ou mais (cadeira + utilidade). Raciocínio- relaciona os conceitos e forma
uma argumentação

ASPECTOS DO PROCESSO DE PENSAR: no exame psíquico, se analisa pensamento


em partes:

 curso: tempo que levo para fazer associações conceituais através de juízos.
MODO COMO PENSAMENTO FLUI, SUA VELOCIDADE E RITMO;
 forma: direção que os conceitos tomam, maneira e caminho que os conceitos
percorrem. ESTRUTURA DOS DIVERSOS CONTEUDOS E INTERESSES DO
INDIVIDUO
 conteúdo: fala diretamente do conceito, da ideia, do que é expresso pelo
pensamento. DÁ SUBSTÂNCIA AO PENSAMENTO, SEUS TEMAS E ASSUNTOS

ALTERAÇÕES DO PROCESSO DE PENSAR


Alterações de curso de pensamento:

 ACELERAÇÃO: pensamento flui de forma muito acelerada; ansiedade; mania;


excesso cafeína; nem sempre patológico
 LENTIFICAÇÃO: mais lento e menor quantidade; depressivos; intoxicação;
rebaixamento nível consciência
 BLOQUEIO OU INTERCEPTAÇÃO DO PENSAMENTO: interrupção brusca sem
motivo aparente; pensamento bloqueado; ocorre muito esquizofrenia
 ROUBO DE PENSAMENTO: associada ao bloqueio de pensamento; individuo
pensa estar sendo manipulado; ocorre na esquizofrenia
 FUGA DE IDEIAS: alteração do curso ou forma do pensamento; secundária a
aceleração; característico de quadro maníaco de TB
Alterações na forma do pensamento:

ALTERAÇÕES DE DIREÇÃO:

 Dissociações lógicas: falha conexão dos conceitos


 Dissociação por curso: alterações graves no curso do pensamento que alteram
sua forma
 Prolixidade: fazem caminho longo pra chegar na meta; são detalhados; agrega
detalhes desnecessários; não alcançam metas
 Minuciosidade: detalhista; obsessivo; porem alcançam sua meta
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 Arborização: toma ramos colaterais, foge da meta, até se esquece o que estava
falando
 Afrouxamento das associações: ideias mal articuladas; sensação que faltou algo
na narrativa
 Desagregação: frases que não se associam; mistura de palavras que não
formam nada (salada de palavras)
 Dissociação do pensamento: incoerente; não segue uma sequência
lógica
 Descarrilhamento do pensamento: vai e volta, não tem sequencia logica; forma
grave de fuga de ideias
Alterações no conteúdo do pensamento:

 Pensamento de morte: quadros depressivos;


 Ideação suicida: ideia de cometer suicídio
 Ideia sobrevalente: juízos errôneos por superestimação afetiva
 Delírio: alteração juízo de realidade e expressa no pensamento
 Juízos deficientes: deficiência intelectual

DELÍRIOS:
 Quebra de realidade;
 Primário: psicose pura. ex:esquizofrenia
 Secundário: doença base não necessariamente uma psicose, delírios
secundários ao humor. ex: depressão psicótica

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO PROCESSO PENSAR


 Perseguição
 Depreciativos
 Religiosos
 Sexuais
 De poder, grandeza ou riqueza
 Hipocondríacos

TIPOS ALTERNADOS DE PESAMENTOS:


 Pensamento mágico: não respeita a realidade; segue fantasia e desejos; mais
comum entre as crianças. EX: vi um acidente, concluo que meu pai irá morrer
atropelado
 Pensamento dereístico: semelhante ao mágico, porem voltado para o mundo
interno, anseios do indivíduo
 Pensamento concreto ou concretismo: não sabe diferenciar algo simbólico ou
abstrato de concreto
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 Pensamento inibido: inibe os raciocínios, diminui sua velocidade


 Pensamento vago: falta de clareza
 Pensamento prolixo: não chega a uma conclusão ou chega com muito esforço
 Pensamento deficitário ou oligofrênico: sentido literal; não tem distinção de
detalhes
 Pensamento demencial: pobre e desigual
 Pensamento confusional: pensamento incoerente, impede apreensão de
estimulo ambiental. Dificuldade em formar conceitos e juízos
 Pensamento desagregado: incoerente, sem articulação
 Pensamento obsessivo: incontrolável, mesmo sendo absurdo ou
repulsivo

RUMINAÇÃO/PENSAMENTO RUMINATIVO PERSEVERATIVO:


 Pensamentos repetitivos que implicam preocupações;
 Pensamento com conteúdo negativo;
 Transtornos de humor por exemplo

LINGUAGEM

FONÉTICA

 F. articulada: produção de som


 F. acústica: transmissão de sons
 F. perceptiva: percepção de sons

FÔNICA – combinação de sons

SEMÂNTICA – significado dos vocábulos


SINTÁTICA – relação e articulação das
palavras entre si
PROSÓDIA- entonação da fala para manifestar intensidade e emoções
PRAGMÁTICA- emprego de linguagem em situações sociais concretas

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

 FUNÇÃO REFERENCIAL/COGNITIVA: é a linguagem na sua tarefa básica de


representar e transmitir dados da realidade, tem como objetivo principal
informar
 FUNÇÃO EMOTIVA/EXPRESSIVA: a linguagem como instrumento de expressão
os estados emocionais, as vivências internas, subjetivas; o foco está no emissor
(locutor), aquele(a) que elabora a mensagem.
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 FUNÇÃO CONATIVA/APELATIVA: busca persuadir, mudar algo, influenciar as


ações do interlocutor
 FUNÇÃO FÁTICA: estabelecer o contato, prolongar, confirmar, controlar ou
interromper a comunicação; quem fala visa manter um controle sobre o fluxo
da fala com o interlocutor; enfatiza o canal ou veículo de comunicação, a fim de
manter o ato comunicativo em curso, ou seja, quando o emissor (locutor) busca
estratégias para manter a interação com o receptor (interlocutor).
 FUNÇÃO METALINGUÍSTICA: a preocupação do produtor da mensagem é com a
própria linguagem utilizada, o objetivo da mensagem é falar sobre a própria
linguagem.
 FUNÇÃO POÉTICA/ESTÉTICA: tem como objetivo valorizar a mensagem, da
forma que ela está sendo transmitida; emissor produz uma fala ou texto escrito
e, ao fazê-lo, considera e dá atenção à seleção e à combinação de palavras,
preocupado com a sonoridade, o ritmo, a surpresa das imagens ou situações
que tais palavras evocam, a função poética é a que está, então, predominando
nessa fala ou texto.
ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
AFASIA:

 AFASIA DE EXPRESSÃO
(broca): fala com
dificuldade; de
expressar a fala
 AFASIA DE COMPREENSÃO (wernicke): fala de difícil compreensão; dificuldade
em repetir
 AFASIA GLOBAL: misto de afasias; não fluente; grave
PARAFASIA:

 PARAFASIA FONÊMICA: troca de fonemas, ex: ‘ibro’ ao invés de livro


 PARAFASIA SEMÂNTICA: troca de termos, ex: “porta” ao invés de janela.
Presente por exemplo em Alzheimer
OUTRAS ALTERAÇÕES:

 AGRAFIA: perda da linguagem escrita


 ALEXIA: perda da capacidade de leitura, devido lesão neuronal
 DISFONIA: perturbação da qualidade da voz
 DISFONIA ORGÂNICA: causada por refluxo; prejudica a voz
 DISFONIA FUNCIONAL: eventos fonotraumáticos; abuso inadequado
 AFONIA: perda da voz
 DISARTRIA: dificuldade ou incapacidade motora de articular palavras
 DISFEMIA: gagueira
 DISLALIA: má pronúncia

ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM ASSOCIADA A TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS


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 LOGORREIA: produção aumentada e acelerada de linguagem. Ex: estado


maníaco
 LOQUACIDADE: perturbação da lógica e organização de discurso
 BRADIFASIA: lentificação da fala
 MUTISMO: ausência de reposta verbal
 ESTEREOTIPIA VERBAL: repetição de palavras ou trechos
 ECOLALIA: “imitação” do que o entrevistador fala. Repetição
 PALILALIA: paciente repete suas próprias palavras várias vezes. Ex: eu moro em
Fernandopolis, Fernandopolis, Fernandopolis
 LOGOCLONIA: semelhante a palilalia mas repete as últimas silabas. Ex: eu moro
em Fernandopolis lis lis
 TIQUES VERBAIS: produção de palavras de forma recorrente, impropria
 COPROLALIA: emissão involuntária e repetitiva de palavras obscenas, vulgares
 MUSSITAÇÃO: voz baixa ou murmurada
 GLOSSOLALIA: fala pouco compreensível; ex: sonambulismo; cultos religiosos

ESQUIZOFRENIA:
 Neologismos patológicos: palavras novas que paciente cria, estilizações,
rebuscamentos e maneirismos: postura e funcionamentos rígidos
 Criptolalia: linguagem privada de fala e escrita (criptografia)
 Jargonofasia: frases e palavras sem sentido

DEMÊNCIAS:
 Parafasia: dificuldade em encontrar palavras, dificuldade em nomear
objetos

CRIANÇAS:
Dificuldade de leitura e escrita
TRANSTORNO DE HUMOR – DEPRESSÃO

Discurso lento com pausas longas, fala geral


diminuída TRANSTORNO DE HUMOR – MANIA

 Poucas palavras negativas; conteúdos que expressa autoestima elevada; fala


rápida

ORIENTAÇÃO E ATENÇÃO

ORIENTAÇÃO:
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 A capacidade da pessoa se situar;


 Noção do tempo, espaço e pessoas;
 Se situa em relação a si próprio
 Dois tipos: Alopsiquica e Autopsiquica
ALOPSIQUICA:

 Alteração de tempo e espaço – é uma alteração clinica e não psiquiátrica


 Não sabe o dia, local que esta, ano
 Sempre pergunta do mais fácil para mais difícil (ano, mês e dia);
 Perguntar pra esse paciente lugar que mora e etc
AUTOPSIQUICA:

 Orientação sobre si;


 Normalmente em casos graves como nos delírios;
 Alteração psiquiátrica
 Atividade do eu: atitudes
 Consciência da existência do eu: estar vivo
 Consciência da identidade do eu: apesar das mudanças, saber sobre si próprio
 Consciência do eu em oposição ao exterior e aos outros: limites entre o eu e os
outros. O eu e o ambiente
 Consciência da unidade do eu: o que faço é resultado do que desejei

ESTANHAMENTO:
DESPERSONALIZAÇÃO:

 Estranhar si mesmo
 Casos graves se vê fora do corpo
 Não é patologia psicótica (não entra na perda de unidade do EU)
DESREALIZAÇÃO:

 Estranha mundo externo;


 Sensação de estar em um sonho
 Crises de ansiedade/pânico

ATENÇÃO

 Consciência direcionada para um estimulo;


 Atenção pode estar alterada mesmo em pacientes conscientes;
 Importante para fixação de informações novas e lembrar as antigas;
 Patologias mais frequentes com alteração de atenção: depressão; TAB; TDAH;
esquizofrenia
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 Componentes da atenção:

-VOLUNTÁRIA:

 por vontade própria

-ESPONTÂNEA:

 quando tem estimulo e muda o foco involuntariamente


 Ex: alguém abre a porta e olhamos

-INTERNO:

 quando penso em algum sentimento

-EXTERNO:

 foco está fora

-FOCAL:

 seleciona menos estímulos/objetos

-DISPERSA:

 quantidade maior de estímulos que posso focar

Funções da atenção:

CONCENTRAÇÃO:

-Tenacidade: manter concentração e sustenta-la por um tempo.

-Vigilância: alternar o foco. Ex: ao dirigir


-Tenacidade aumentada-> vigilância diminuída e vice versa = as duas não podem
aumentar juntas, mas podem diminuir juntas

ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS:

 HIPOPROSEXIA: diminuição global da atenção; afeta tenacidade e mobilidade;


necessário estímulos mais intensos; pode ocorrer na esquizofrenia, depressão, e
demência
 APROSEXIA: não tem atenção; sono sem sonhos normalmente; rebaixamento de
consciência profundos, coma e demência
 HIPERPROSEXIA: aumento muito grande da atenção, obstinação e da
concentração
 DISTRAIBILIDADE: dispersão muito acentuada; mobilidade acentuada; patológico e
ocorre muito em bipolares e TDAH

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