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Colecção

Formação Modular Automóvel

LÂMPADAS,FARÓIS
E FAROLINS

COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
Referências

Colecção Formação Modular Automóvel

Título do Módulo Lâmpadas, Faróis e Farolins

Coordenação Técnico-Pedagógica CEPRA – Centro de Formação Profissional


da Reparação Automóvel
Departamento Técnico Pedagógico

Direcção Editorial CEPRA – Direcção

Autor CEPRA – Desenvolvimento Curricular

Maquetagem CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico

Propriedade Instituto de Emprego e Formação Profissional


Av. José Malhoa, 11 - 1000 Lisboa

1ª Edição Portugal, Lisboa, Fevereiro de 2000

Depósito Legal 148444/00

© Copyright, 2000
Todos os direitos reservados
IEFP

“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, cofinanciado pelo
Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE”
“Ministério de Trabalho e da Solidariedade – Secretaria de Estado do Emprego e Formação”

Lâmpadas, Faróis e Farolins


Índice

ÍNDICE

DOCUMENTOS DE ENTRADA

OBJECTIVOS GERAIS .......................................................................................... E.1


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS................................................................................ E.1
PRÉ-REQUISITO ................................................................................................... E.2

CORPO DO MÓDULO

0 – INTRODUÇÃO............................................................................................................0.1
1 - ILUMINAÇÃO ..............................................................................................................1.1

1.1 - ILUMINAÇÃO À FRENTE ..................................................................................1.1


1.1.1- FARÓIS DE MÁXIMOS......................................................................1.1
1.1.2- FARÓIS DE MÉDIOS OU DE CRUZAMENTO .................................1.1
1.1.3- FAROLIM DE MÍNIMOS OU DE PRESENÇA...................................1.2
1.1.4- INDICADORES DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO...............................1.3

1.2 - ILUMINAÇÃO TRASEIRA..................................................................................1.5

1.2.1- LUZES DE PRESENÇA.....................................................................1.5


1.2.2- LUZES DE TRAVAGEM (STOP) .......................................................1.6
1.2.3- ILUMINAÇÃO DA CHAPA DE MATRÍCULA .....................................1.6
1.2.4- INDICADORES DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO...............................1.6

2 - SISTEMA DE ILUMINAÇÃO......................................................................................2.1

2.1 - FARÓIS ..............................................................................................................2.1


2.1.1 - REFLECTOR ...................................................................................2.1
2.1.2 - A LENTE ...........................................................................................2.3
2.1.3 - AS ÓPTICAS.....................................................................................2.4
2.1.4 - CRISTAIS..........................................................................................2.9
2.2 - MARCAS DE HOMOLOGAÇÃO DE FARÓIS ................................................2.10
2.3 - MARCAS DE HOMOLOGAÇÃO DE FAROLINS ...........................................2.12

Lâmpadas, Faróis e Farolins


Índice

3 - ILUMINAÇÃO, INDICADORES E AVISADORES ................................................... 3.1

3.1 - LÂMPADAS....................................................................................................... 3.1


3.1.1 - LÂMPADAS COMBINADAS ............................................................ 3.2
3.1.2- LÂMPADAS DE HALOGÉNEO......................................................... 3.3
3.1.3- LÂMPADAS DE DESCARGA (XENON) ......................................... 3.11

3.2 - LÂMPADAS DE FAROLINS...................................................................... 3.14

3.2.1- FAROL DE MARCHA ATRÁS ........................................................ 3.14


3.2.2- AS LÂMPADAS DOS FAROLINS................................................... 3.15

3.3 - INSTALAÇÕA ELÉCTRICA DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ................. 3.18

3.3.1- FARÓIS SUPLEMENTARES..................................................... 3.20


3.4 - AVARIAS NO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO.............................................. 3.22

4 - MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ............................................... 4.1

4.1 - VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ....................................... 4.1


4.2 - SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS............................................................... 4.2

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................C.1

DOCUMENTOS DE SAÍDA

PÓS-TESTE ....................................................................................................................... S.1

CORRIGENDA DO PÓS-TESTE ....................................................................................... S.6

ANEXOS

EXERCÍCIOS PRÁTICOS................................................................................................. A.1


GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS................................................... A.4

Lâmpadas, Faróis e Farolins


Objectivos Gerais e Específicos do Módulo

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

No final desde módulo, o formando deverá ser capaz de:

OBJECTIVO GERAL DO MÓDULO

identificar os diversos componentes constituintes do sistema de iluminação


principal e auxiliar.

Deve, também efectuar montagem, manutenção e reparação dos sistemas .

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Identificar os vários tipos de faróis e farolins, sua localização e o tipo de luz


que constituem dependendo da legislação em vigor.

Identificar os diversos órgãos constituintes de uma óptica.

Identificar os vários tipos de lâmpadas, as suas aplicações e os cuidados a


ter no seu manuseamento.

Substituir lâmpadas dos sistemas de iluminação principal.

Substituir as lâmpadas de presença, travagem (stops), mudança de direcção


e iluminação da chapa de matricula.

Lâmpadas, Farois e Farolns E.1


Pré-Requisitos

PRÉ-REQUISITOS

COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL


Ma gne tismo e
Construç ã o da Compone nte s do Te c nologia dos
Ele c tric ida de Ele c troma gne tismo Tipos de Ba te ria s e
Insta la ç ã o S iste ma Elé c tric o e S e mi- Condutore s -
Bá sic a - Motore s e sua Ma nute nç ã o
Elé c tric a sua S imbologia Compone nte s
G e ra dore s

Circ . Inte gra dos,


Le itura e
Mic roc ontrola dore Ca ra c te rí stic a s e Cá lc ulos e Curva s S iste ma s de
Inte rpre ta ç ã o de
se Func iona me nto Distribuiç ã o Ca ra c te rí stic a s do Admissã o e de
Esque ma s
Mic roproc e ssa dore dos Motore s Motor Esc a pe
Elé c tric os Auto
s

Lubrific a ç ã o de S iste ma s de
S iste ma s de S iste ma s de S iste ma s de Ca rga
Motore s e Alime nta ç ã o Die se l Alime nta ç ã o por
Arre fe c ime nto Igniç ã o e Arra nque
Tra nsmissã o Ca rbura dor

S iste ma s de Aviso
S iste ma s de Lâ mpa da s, Fa róis S iste ma s de
S obre a lime nta ç ã o Foc a ge m de Fa róis Ac ústic os e
Informa ç ã o e Fa rolins Comunic a ç ã o
Luminosos

S iste ma s de S iste ma s de Embra ia ge m e S iste ma s de S iste ma s de


S iste ma s de
S e gura nç a Conforto e Ca ixa s de Tra va ge m Tra va ge m
Tra nsmissã o
P a ssiva S e gura nç a V e loc ida de s Hidrá ulic os Antibloque io

S iste ma s de Dia gnóstic o e Re p.


Ó rgã os da V e ntila ç ã o
Dire c ç ã o G e ome tria de de Ava ria s no S iste ma s de
S uspe nsã o e se u Forç a da e Ar
Me c â nic a e Dire c ç ã o S iste ma de S e gura nç a Ac tiva
Func iona me nto Condic iona do
Assistida S uspe nsã o

Unida de s Emissõe s
Dia gnóstic o e
Ele c trónic a s de S iste ma s de P olue nte s e
S iste ma s Re pa ra ç ã o e m S iste ma s de
Coma ndo, Inje c ç ã o Dispositivos de
Ele c trónic os Die se l S iste ma s Inje c ç ã o Me c â nic a
S e nsore s e Ele c trónic a Controlo de
Me c â nic os
Ac tua dore s Emissõe s

Dia gnósic o e
Dia gnóstic o e
Aná lise de G a se s Re pa ra ç ã o e m
Re pa ra ç ã o e m Ma nute nç ã o
de Esc a pe e S iste ma s Roda s e P ne us Te rmodinâ mic a
S iste ma s c om P rogra ma da
O pa c ida de Elé c tric os
G e stã o Ele c trónic a
Conve nc iona is

Noç õe s de Constituiç ã o e
Le gisla ç ã o P roc e ssos de
G a se s Ca rbura nte s Me c â nic a Func iona me nto do P roc e ssos de
Espe c í fic a sobre Tra ç a ge m e
e Combustã o Automóve l pa ra Equipa me nto Con- Corte e De sba ste
GPL P unc iona me nto
GPL ve rsor pa ra G P L

P roc e ssos de Re de Elé c tric a e Re de de Ar Comp.


Fura ç ã o, Noç õe s Bá sic a s de Ma nute nç ã o de e Ma nute nç ã o de Fe rra me nta s
Me trologia
Ma ndrila ge m e S olda dura Fe rra me nta s Fe rra me nta s Ma nua is
Rosc a ge m Elé c tric a s P ne umá tic a s

OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR

Introduç ã o a o Ma te má tic a Fí sic a , Q uí mic a e O rga niza ç ã o


De se nho Té c nic o
Automóve l (c á lc ulo) Ma te ria is O fic ina l

LEG ENDA

Módulo em
Pré-Requisito
estudo

E.2 Lâmpadas, faróis e farolins


Introdução

0 – INTRODUÇÃO

Para que um veículo possa circular de noite ou eventualmente debaixo de condições atmosféricas
adversas, tais como chuvas torrenciais e nevoeiro, é necessário iluminar o caminho por onde este
transita, mantendo-se visível pelos outros utentes da via publica.

Torna-se imprescindível que todos os automóveis possuam sistemas de iluminação e sinalização e


que estes sistemas se encontrem em boa condição técnica.

De acordo com a legislação em vigor, os automóveis devem estar providos de faróis brancos ou
amarelos situados na parte dianteira do veículo, podendo ser complementados com quatro
“projectores” de longo alcance só podendo ser ligados em simultâneo com os faróis de máximos.

Ainda na parte dianteira, deverão existir dois faróis de cor branca para a iluminação de mínimos.

Para além do sistema de iluminação principal do veículo, existem, na parte dianteira, dois farolins
de cor laranja ou avermelhada, que se destinam a sinalizar a mudança de direcção do veiculo.

A parte traseira do veiculo deverá incorporar dois farolins, um em cada extremo, de cor vermelha
que se destinam a sinalizar os travões, piscas de cor laranja ou avermelhada, luzes de sinalização
de marcha- a trás de cor branca e o farolim extra de cor vermelha que deve ser ligado em caso de
nevoeiro ou chuva (vermelhão).

Deve-se dar grande atenção ao sistema de iluminação e sinalização, pois uma lâmpada fundida ou
um problema nestes sistemas poderá induzir os outros utentes da via (condutores ou peões) em
erro, causando graves acidentes.

Lâmpadas, Farois e Farolns 0.1


Iluminação

1 – ILUMINAÇÂO

1.1 – ILUMINAÇÂO Á FRENTE

Os automóveis, á frente, possuem obrigatoriamente, quatro tipos de faróis ou farolins.

Dá-se a designação de faróis aos dispositivos destinados a iluminar a estrada e de farolins a todos
os outros dispositivos luminosos exteriores que não se destinem a esse fim. De entre os faróis e
farolins existentes à frente podemos distinguir...

1.1.1 – FARÓIS DE MÁXIMOS

Os faróis de máximos, de noite e em tempo claro, permitem iluminar a estrada numa distância não
inferior a 100 metros. Como tal e nestas circunstâncias, sempre que outro veículo se aproxima, em
sentido contrário, deve o condutor desliga-las por forma a não causar encandeamento.

Fig.1.1 – Faróis de máximos

1.1.2 – FARÓIS DE MÈDIOS OU DE CRUZAMENTO

Estes faróis permitem iluminar a estrada até uma distância da ordem dos 30 a 70 metros, sem cau-
sar o encadeamento dos utentes da via pública que circulem em sentido contrário.

Lâmpadas, Farois e Farolins 1.1


Iluminação

Fig.1.2 – Faróis de médios

1.1.3 – FAROLIM DE MÍNIMOS OU DE PRESENÇA

Os farolins de mínimos não se destinam a iluminar, mas sim a assinalar a presença do veí-
culo a presença do veículo. Estas luzes, de noite e com tempo claro, devem ser visíveis a
uma distância não inferior a 150 metros.

Fig.1.3 – Faróis de minimos

Os farolins de mínimos, quando separados dos máximos e médios, alojam-se em pequenos com-
partimentos que não são mais que faróis pequenos. Daí a denominação de farolins.

1.2 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação

A maior parte dos fabricantes de automóveis tentam reduzir custos colocando a lâmpada de míni-
mos dentro dos faróis principais, pelo que o farolim de mínimos está praticamente em desuso.

1.1.4 – INDICADORES DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO

Os indicadores de mudança de direcção são normalmente conhecidos por pisca-piscas, através


dos quais o condutor pode advertir os demais utentes da via pública da sua intenção de mudar de
direcção.

Fig.1.4 – Indicadores de mudança de direcção

Embora em certos veículos, como se mostrou anteriormente, estes faróis e farolins apareçam
separados uns dos outros, na maioria dos casos, em especial nos modelos mais actuais, eles apa-
recem associados.

Assim, há muitos casos em que os máximos e os médios vêm englobados num só farol.

Fig.1.5 – Faróis de máximos e médios

Lâmpadas, Farois e Farolins 1.3


Iluminação

Outros casos há, que em que os máximos, médios e mínimos são introduzidos num só farol.

Fig.1.6 – Faróis de máximos, médios e mínimos

Os indicadores de mudança de direcção dianteiros podem vir montados separadamente. Este caso
verifica-se quando os mínimos vêm montados no farol de máximos e médios, ou no farol de
médios.

Fig.1.7 – Indicadores de mudança de direcção

1.4 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação

Há casos mas já menos frequentes em que os indicadores de mudança de direcção são montados
conjuntamente com a luz de mínimos, mas com lâmpadas independentes.

1.2 – ILUMINAÇÂO TRASEIRA

Na parte traseira dos veículos automóveis devem obrigatoriamente quatro tipos de dispositivos
luminosos que se indicam na figura 1.8.

Fig.1.8 – Iluminação traseira

1.2.1 – LUZES DE PRESENÇA

As luzes de presença devem ser todas de


cor vermelha e destinam-se a assinalar a
presença do veículo, especialmente para os
automóveis que viajam atrás do veículo em
causa.

Estas luzes devem ser visíveis, de noite e


com tempo claro, a uma distância não infe-
rior a 150 metros.

Fig.1.9 – Luzes de presença

Lâmpadas, Farois e Farolins 1.5


Iluminação

1.2.2 – LUZES DE TRAVAGEM (Stop)

As luzes de sinalização de travagem e


devem ser destinadas a assinalar a tra-
vagem do veículo.

Fig.1.10 – Luzes de trvagem

1.2.3 – ILUMINAÇÂO DA CHAPA DE MATRICULA

A iluminação da chapa de matrícula deve


apresentar cor branca e deve ser monta-
da por forma a iluminar somente a chapa
da matricula.

As luzes de iluminação da chapa de


matricula situam-se normalmente na par-
te inferior da chapa ou na parte superior
como se apresenta na figura 1.11.
Fig.1.11 – Luzes de iluminação da chapa de matricula

1.2.4 – INDICADORES DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO

Os indicadores de mudança de direcção


permitem ao condutor do automóvel
advertir aos outros utentes da via pública
da sua intenção de mudança de direcção.

Fig-1.12 – Iluminação pisca-pisca

1.6 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação

As luzes de presença da retaguarda e as luzes de travagem, podem ser montadas numa caixa
com várias secções (compartimentos), incluindo também os pisca- piscas traseiros.

1 – Pisca
2 – Presença
3 – Travagem

Fig.1.13 – Farolins traseiros

No entanto, as luzes de presença da retaguarda, podem encontrar-se associadas às luzes de tra-


vagem (stops) numa só lâmpada com dois filamentos.

Neste caso, quando o automóvel que circula à nossa frente, durante a noite, leva as luzes de pre-
sença ligadas e tem a necessidade de travar é mais facilmente notada pela sinalização de trava-
gem através da intensificação das luzes de presença.

Fig.1.14 – Farolins de presença e travagem


Os filamentos das luzes de presença da retaguarda, são de baixa potência (5W), sendo o outro
filamento de travagem, de um potência mais elevada (20W).

Lâmpadas, Farois e Farolins 1.7


Sistema de Iluminação

2 – SISTEMA DE ILUMINAÇÂO

2.1 – FAROIS

Os faróis são constituídos basicamente por uma caixa (alojamento), por um cristal (vidro ou plásti-
co), um reflector, uma ou mais lâmpadas e um sistema de regulação.

Reflector

Lâmpada

Lente

Fig.2.1 – Constituição dos faróis

2.1.1 – REFLECTOR

O reflector é uma peça espelhada


pela parte de dentro e tem a função
de reflectir os raios luminosos emiti-
dos pela lâmpada, por forma a não
haver desperdício de energia irradia-
da para trás do farol.

Reflector

Fig.2.2 – Reflector

Lâmpadas, Farois e Farolns 2.1


Sistema de Iluminação

Fig.2.3 – Reflexão do feixe emitido pelo fila- Fig.2.4 – Reflexão do feixe emitido pelo
mento de “médios” filamento de “máximos”

Nos últimos anos houve uma forte evolução do formato dos reflectores, permitindo um aumento de
visibilidade. Em seguida estão representados os principais tipos de reflectores – paraboloide,
superfície livre e elipsoidal.

Paraboloide Superfície livre

Reflector de (elipsoide)
Lente convergente

Antideslumbrante

Elipsoidal

Fig.2.5 – Tipos de reflectores

2.2 Lâmpadas, Farois e Farolns


Sistema de Iluminação

2.1.2 – A LENTE

A lente, que protege o reflector, tem


um formato especial, destinado a
modificar o feixe luminoso.

Lente

Fig.2.6 – Lente do farol

Se o vidro da lente, que tapa o reflector ,


tiver o aspecto representado na figura
2.6, o feixe luminoso é dirigido para o
chão.

Fig.2.7 – Textura da lente

Se o vidro da lente, que tapa o reflector,


tiver o aspecto representado na figura, o
facto luminoso abre-se, iluminando as
bermas segundo se representa na figura
2.7.

Fig.2.8 – Textura da lente

Lâmpadas, Farois e Farolns 2.3


Sistema de Iluminação

2.1.3 – AS OPTICAS

As ópticas podem ser construídas de duas maneiras:

Ópticas não seladas

Ópticas seladas

No caso da óptica não selada, a lente , o reflector e


a lâmpada ou lâmpadas , são peças independentes,
podendo assim substituir-se cada uma delas, sem
necessidade de substituir as outras.

Este tipo de óptica é pouco usual, talvez pelo incon-


veniente de, com o tempo, o reflector se embaciar
devido à entrada de poeiras e humidade, perdendo
capacidade de iluminação.

Fig.2.9 – Óptica não selada

A óptica selada apresenta a lente, o reflector e a lâmpada, constituindo uma só unidade. Na reali-
dade, o conjunto é como uma grande lâmpada, sendo estanque às poeiras e à humidade.

Tem o inconveniente de se tornar dispen-


diosa devido a que, qualquer parte que
se danifique obriga a adquirir uma óptica
nova.

Fig.2.10 – Óptica selada

2.4 Lâmpadas, Farois e Farolns


Sistema de Iluminação

Foco

A variação da posição do filamento


da lâmpada em relação ao foco geo-
Filamento
métrico, da parábola altera as carac-
terísticas do feixe de luz emitido.

Se o filamento estiver situado no foco


do reflector, o feixe é paralelo.

Fig.2.11 – Feixe paralelo

Foco
Se o filamento estiver situado atrás
do foco do reflector, o feixe é diver-
gente.

Filamento

Fig.2.12 – Feixe divergente

Foco
Se o filamento estiver situado à frente do
foco do reflector, o feixe é convergente.

Filamento

Fig.2.13 – Feixe convergente

Lâmpadas, Farois e Farolns 2.5


Sistema de Iluminação

A luz emitida pelos faróis de máximos, deve iluminar uniformemente a faixa de rodagem, tanto à
direita como à esquerda.

Fig.2.14 – Feixe de máximos

A iluminação produzida pelos faróis de médios pode ser de dois tipos:

SIMÉTRICA – Se iluminar a estrada


simetricamente. Este é o sistema de ilu-
minação mais antigo e ainda hoje adopta-
do na América, mas raramente usado na
Europa.

Fig.2.15 – Feixe simétrico

ASSIMÉTRICA – Se iluminar a estrada


assimetricamente, iluminando a berma,
do lado em que transita, a uma maior dis-
tância. Este é o sistema de iluminação
usado na Europa.

Fig.2.16 – Feixe assimétrico

2.6 Lâmpadas, Farois e Farolns


Sistema de Iluminação

O filamento da lâmpada de máximos encon-


tra-se no foco do reflector, obtendo-se deste
modo, um feixe paralelo à faixa de rodagem e
dirigindo-se para a frente.

Os faróis de máximos têm de iluminar a


estrada a mais de 100 metros de distância.

Fig.2.17 – Faróis de máximos

Nos faróis de médios de luz simétrica, o fila-


mento da lâmpada , geralmente, fica fora do
foco geométrico da parábola, e dispõe de
uma antepara metálica do lado de baixo de
modo a que o foco luminoso reflectido pelo
reflector seja projectado para o chão e não
encandeie os utentes da estrada que transi-
tem em sentido contrário.
Fig.2.18 – Faróis de médios

Nos faróis de médios de luz assimétrica, o filamento da lâmpada de luz assimétrica encontra-se
em condições idênticas ao indicado para a luz simétrica.

No entanto, a antepara que está por baixo do filamento, tem em formato destinado a permitir a ilu-
minação das bermas da estrada a maior distância tal como se apresenta na figura 2.19.

Fig.2.19 – Antepara do filamento para tornar o feixe


luminoso assimétrico

Lâmpadas, Farois e Farolns 2.7


Sistema de Iluminação

Fig.2.20 – O feixe luminoso assimétrico


O feixe luminoso assimétrico faz com que as bermas sejam iluminadas a maior distância, por forma
a não provocar encadeamento dos condutores que transitarem em sentido contrário.

Também a lente usada no farol de


médios assimétrico, tem um formato
especial, por formaa que os raios
luminosos sejam projectados com
maior intensidade e maior alcance
sobre a berma da estrada.

Fig.2.21 – Tipo de lente usada no farol de


médios assimétrica

É de salientar o facto de que este tipo


de faróis (na figura 2.19), é utilizado
para todos os automóveis que circu-
lam na Europa à excepção da Ingla-
terra.

Em Inglaterra, como a circulação


rodoviária se processa ao contrário
do resto da Europa, os faróis terão
que possuir uma configuração como
se mostra na figura 2.20.

Fig.2.22 – Tipo de lente usada no farol de médios


assimétrica para uso exclusivo no Rei-
no Unido

2.8 Lâmpadas, Farois e Farolns


Sistema de Iluminação

2.1.4 – CRISTAIS

Os cristais, fabricados em vidro ou em plástico, têm a função de orientar correctamente o fei-


xe luminoso, aumentando a visibilidade do condutor e diminuindo o risco de encandeamento
dos restantes utentes da via. Assim, consoante se trate de uma luz de cruzamento, de estra-
da, de longo alcance ou de nevoeiro, os entalhes do cristal têm formas diferentes, proporcio-
nando alcances e orientações particulares.

Largura cruzamento

Conforto Conforto
cruzamento cruzamento

Profundidade Profundidade
cruzamento cruzamento

Profundidade Profundidade
estrada cruzamento

Largura estrada

Fig.2.23 – Cristal de um projector de luzes de cruzamento e de estrada

Fig.2.24 – Feixe assimétrico das luzes de cruzamento

Lâmpadas, Farois e Farolns 2.9


Sistema de Iluminação

Fig.2.25 – Cristal de um projector de Fig.2.26 – Feixe das luzes de longo alcance


longo alcance

Fig.2.27 – Cristal de um farol de Fig.2.28 – Feixe das luzes de


nevoeiro

2.2 – MARCAS DE HOMOLOGAÇÃO DE FARÓIS

Os faróis aplicados aos automóveis têm que ser obrigatoriamente homologados pelas entidades
competentes.

Como qualquer outro equipamento, uma vez que seja homologado por um Estado da União Euro-
peia, e devidamente identificado, essa homologação é válida para os restantes Estados Membros.

O farol deverá conter a marca de homologação, que consta da letra E, seguida por um número que
identifica o Estado que procedeu à homologação.

Deverá, também, estar presente um código de letras que define a função do farol (luz de cruza-
mento, estrada, outras) e um código numérico que define a intensidade luminosa do feixe. Além
destas marcas consta ainda o número de homologação.

2.10 Lâmpadas, Farois e Farolns


Sistema de Iluminação

Intensidade
luminosa

Função do
Projector Número de
homologação

Marca de
homologação

Lado de
Fabricante circulação

Fig.2.29 – Marcas de homologação

Em seguida apresenta-se uma tabela com os códigos de homologação dos vários Estados euro-
peus e outra com os códigos que representam as funções dos faróis.

Tab.1

Lâmpadas, Farois e Farolns 2.11


Sistema de Iluminação

Tab.2

2.3 – MARCAS DE HOMOLOGAÇÃO DE FAROLINS

Tal como os faróis, os farolins podem


integrar várias funções (indicadas de
mudança de direcção, de stop, de
marcha atrás, de presença, etc.).

A figura 2.30 mostra a constituição de


um farolim.

Porta lâmpadas

Reflector
Vidro

Fig.2.30 – Constituição de um farolim

2.12 Lâmpadas, Farois e Farolns


Sistema de Iluminação

Deste modo, as marcas de homologação dos farolins contêm um código que indica quais as fun-
ções que ele desempenha.

Fig.2.29 – Marcas de homologação de um farolim

A tabela seguinte indica os códigos que poderão aparecer nos farolins e o seu significado.

Tab.3

Lâmpadas, Farois e Farolns 2.13


Iluminação, Indicadores e Avisadores

3 – ILUMINAÇÃO, INDICADORES E AVISADORES

3.1 – LÂMPADAS

As lâmpadas de incandescência são adequada constituídos por um filamento, geralmente de


tungsténio, que ao ser percorrido por uma corrente eléctrica aquece até uma temperatura de cerca
de 2600ºC, tornando-se incandescente e irradiando energia luminosa e calorífica.

O filamento está colocado no interior


de uma ampola de vidro que se
encontra preenchida por um gás iner-
te (azoto, árgon ou crípton) que retar-
da a deposição do tungsténio vapori-
zado na ampola da lâmpada.

Fig.3.1 – Ampola da lâmpada

A deposição do tungsténio no vidro provoca o seu enegrecimento progressivo, anunciando o enve-


lhecimento da lâmpada e a necessidade de substituição da mesma.

Estas lâmpadas (fig.3.2), nos veículos mais recentes, destinam-se a sinalizar os limites da viatura,
mudança de direcção, marcha – atrás, travagem, iluminar a chapa de matrícula e o interior do veí-
culo. Algumas destas funções, como as luzes de presença traseiras e a luz de travagem, podem
aparecer combinadas numa única lâmpada.

Em função da sua aplicação, classifi-


cam-se de acordo com os diâmetros
dos seus casquilhos, tamanhos das
ampolas e da potência/ tensão eléc-
trica.

Nos veículos mais antigos estas lâm-


padas ainda são usadas nas luzes
de cruzamento (médios) e de estra-
da (máximos).

Fig.3.2 – Lâmpada de incandescência para médios e


máximos

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.1


Iluminação, Indicadores e Avisadores

3.1.1 – LÂMPADAS COMBINADAS

Quando os máximos e médios se encontram num único farol, a lâmpada dispõe de dois filamentos,
acendendo-se um ou outro, conforme a luz pretendida.

O filamento de máximos fica localizado no foco geométrico da parábola do reflector e o filamento de


médios fora desse foco.

Antepara

Filamento dos médios

Filamento dos máximos

Fig.3.3 – Lâmpada de médios e máximos

Quando no mesmo farol também se


incluem os “mínimos”, estes são obti-
dos através de uma pequena lâmpada
colocada por debaixo da lâmpada de
máximos e médios.

Mínimos

Fig.3.4 – Farol

3.2 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

3.1.2 – LÂMPADAS DE HALOGÉNEO

Este tipo de lâmpadas de incandescência caracteriza-se por uma superior potência luminosa
em relação às lâmpadas de incandescência tradicionais com um pequeno acréscimo do con-
sumo de corrente permitindo um maior comprimento do foco.

Simultaneamente, embora o alcance seja limitado em médios por imperativos do código de


estrada, oferece uma maior largura de visão e melhor luminosidade permitindo uma melhor
percepção dos limites da faixa de rodagem.

A superior potência luminosa consegue-se devido a uma maior temperatura do filamento de


tungsténio; para o conseguir sem uma rápida deterioração do filamento, substitui-se o gás
inerte por um gás ionizado, gás halogéneo, que, além de cumprir a mesma função do gás
inerte tem a particularidade de se combinar com o tungsténio.

À alta temperatura a que funciona a lâmpada, parte do tungsténio que se liberta do filamen-
to, combina-se com o gás halogéneo, depositando-se em seguida de novo no filamento
regenerando-o, aumentando consideravelmente a duração da lâmpada.

Os faróis de máximos e médios podem ser de incandescência normal ou de halogéneo, consoante


o tipo de lâmpada que utilizam.

Normal

Halogéneo

Fig.3.5 – Lâmpadas de incandescência e halogéneo

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.3


Iluminação, Indicadores e Avisadores

As lâmpadas de halogéneo têm a vantagem de iluminar a estrada com maior intensidade e a


maior distância.

Normal

Halogéneo

Fig.3.6 – Feixe luminoso emitido pelos dois tipos de lâmpadas

Embora tenham um tamanho mais reduzido, a potência e a eficácia luminosa destas lâmpadas é
superior à das lâmpadas vulgares.

Tipos de lâmpadas de halogéneo

Em função do número e posição dos filamentos e da forma da ampola existe os seguintes tipos de
lâmpadas:

H1: Possuem filamento único longitudinalmente colocado e separado da


base de apoio. Aplicam-se nos faróis de longo alcance e nevoeiro

H2: Similares aos anteriores mas de menor alcance. A sua utilização está
limitada aos faróis auxiliares

H3: Os seus únicos filamentos estão situados transversalmente; Empregues


em faróis de auxiliares de nevoeiro e longo alcance

3.4 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

H4: São os mais utilizados; ao contrário dos anteriores possuem dois fila-
mentos

As lâmpadas de halogéneo podem ser fabricadas com um só filamento, como é o caso das lâmpa-
das H1, H2 e H3, ou com dois filamentos, como no caso da lâmpada H4.

Fig.3.7 – Tipos de lâmpadas de halogéneo

A lâmpada H1 e H2, embora tenham configuração ligeiramente diferente, são idênticas no posicio-
namento do filamento, que se encontra no alinhamento do eixo da lâmpada.

Fig.3.8 – Lâmpadas de halogéneo H1 e H2

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.5


Iluminação, Indicadores e Avisadores

A lâmpada H1, como não possui dissipação de calor, aquece bastante. Assim, ao fim de algum
tempo, aparecem rupturas na junção do bolbo de quartzo com a parte metálica que suporta o bol-
bo.

Fig.3.9 – Lâmpadas de H1 têm problemas de dissipação

A lâmpada H2, possui uma placa de


dissipação do calor que também ser-
ve como suporte para fixação ao
reflector.

A existência dessa placa de dissipa-


ção de calor, soluciona o problema
que a lâmpada H1 apresenta.

Eixo da lâmpada

Fig.3.10 – Lâmpada H2 dissipa melhor o calor


que a lâmpada H1

3.6 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

A diferença fundamental entre a lâmpada H2 e H3, consiste no posicionamento do filamento, pois


no caso da lâmpada H3 o filamento está montado perpendicularmente ao eixo da lâmpada.

Eixo da lâmpada

Fig.3.11 – Diferença entre a lâmpada H2 e H3

A lâmpada H3 não deve ser montada em reflectores em que a lâmpada seja montada segundo o
eixo longitudinal do reflector.

Caso contrário, alguns raios emitidos pelo filamento da lâmpada, saem directamente para o exte-
rior sem terem sido reflectidos pelo reflector de onde resulta uma saída de capacidade de ilumina-
ção.

Fig.3.12 – Posição da lâmpada do tipo H3

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.7


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Para que o filamento da lâmpada fique montado segundo o eixo longitudinal do reflector, deve-se
instalar a lâmpada verticalmente, numa óptica fabricada para esse efeito.

A posição que a lâmpada H3 ocupa em relação ao reflector, implica que o suporte da lâmpada
seja colocado na base do reflector, pelo que uma parte da superfície do reflector fica oculta.

Deste modo, as ópticas que usam lâmpadas H3, têm menor rendimento que as ópticas que usam
lâmpadas H2.

Fig.3.13 – Faróis equipados com lâmpadas H2 possuem maior rendimento que os faróis equi-
pados com lâmpadas do tipo H3

As ópticas com lâmpadas H3, têm uma capacidade de iluminação bastante superior às das ópticas
com lâmpadas de incandescência vulgares.

A lâmpada de halogéneo H4, para


que obedeça às normas europeias,
também fornece uma luz assimétrica.

Para este efeito, contém no interior


do bolbo, uma antepara com uma
orientação especial.

Fig.3.14 – Filamento de médios da lâmpada


de halogéneo do tipo H4

3.8 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

As lâmpadas de halogéneo não escurecem como as outras lâmpadas e mantêm a luminosidade


constante durante toda a vida da lâmpada. O seu invólucro é feito de quartzo e cheio com um gás
(halogéneo).

Cuidados a tomar com as lâmpadas de halogéneo

Deve-se tomar o cuidado de não tocar com os dedos na ampola das lâmpadas pois a transpira-
ção/gordura depositada pelo tacto produz uma alteração permanente no vidro com as altas tempe-
raturas. Assim, sendo normal no manuseamento da lâmpada o contacto com a ampola, deve-se
limpar a sua superfície antes da entrada em funcionamento.

No caso de se substituir as lâmpadas incandescentes normais por lâmpadas de halogéneo, há que


considerar um aumento de potência luminosa sendo necessário dotar a viatura com as correspon-
dentes ópticas (exige-se maior precisão do direccionamento do foco pelos reflectores que lhe
estão incorporados).

Nunca monte lâmpadas de halogéneo em ópticas que usam lâmpadas de incandescência normais.
Os filamentos da lâmpada de halogéneo não ficam situados na mesma posição dos filamentos da
lâmpada normal e, por conseguinte, a luz dispersa-se, nãp ilumina correctamente a estrada e
encandeia os condutores que circulam em sentido contrário.

Monte sempre as lâmpadas de halogéneo em ópticas preparadas para o efeito.

Fig.3.15 – Não monte lâmpadas de halogéneo em reflectores prepa-


rados para lâmpadas de incandescência

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.9


Iluminação, Indicadores e Avisadores

A cor da luz dos máximos e médios deve ser branca ou amarela e a dos mínimos deve ser
branca.

Chamam-se muitas vezes aos faróis com luz amarela, faróis de nevoeiro.

Este conceito está errado, embora muitas vezes os faróis de nevoeiro usem luz amarela.

Cor branca ou amarela

Cor branca

Fig.3.16 – Cores que as lâmpadas dos faróis podem ter

Para que a luz de médios e máximos seja amarela, no caso da lâmpada de incandescência nor-
mal, o vidro da lâmpada é amarelo como se representa na figura 3.17, ou então, é o vidro da lente
que possui a cor amarela.

Amarelo

Amarelo

Fig.3.17 – Faróis com luz amarela

3.10 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

As lâmpadas com cor amarela já começam a ser um invulgares começando a ser substituídas por
lâmpadas de cor branca.

No caso de substituir as lâmpadas dos faróis, tome atenção que deve manter a mesma cor de
faróis nos dois lados, isto é não é permitida a existência de faróis de cores diferentes .

O bolbo de quartzo, das lâmpadas de halogéneo, não pode ser colorido, porque adquire um
aspecto manchado.

No caso de ser necessário que a lâmpa-


da emita luz amarela, o bolbo de quartzo
é encerrado num bolbo de vidro normal
de cor amarela (Fig.3.18).

Bolbo de vidro amarelo

Fig.3.18 – Lâmpadas de halogéneo


com cor amarela

Também existe neste caso a opção


da lente de vidro ser de vidro amarelo
e, deste modo, já não existe necessi-
dade da lâmpada de halogéneo vir
equipada com o bolbo de vidro ama-
relo.

Lente amarela

Fig.3.19 – Faróis com lente amarela e lâmpada


de halogéneo

3.1.3 – LÂMPADAS DE DESCARGA (XENON)

Nas lâmpadas de xenon (Fig.3.20) é estabelecido um arco eléctrico entre dois eléctrodos num
meio onde existe uma mistura de Xénon (gás) e sais metálicos que entretanto se evaporaram.

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.11


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Estas lâmpadas apresentam pois um sensível regime transiente (enquanto se evaporam os sais)
que dura 1 segundo até se atingir o regime estacionário.

Na fase de estabelecimento do arco eléctrico entre os eléctrodos estes momentaneamente apre-


sentam uma diferença de potencial de cerca de 20 kV, e na fase transiente a potência requerida
atinge os 75 W baixando para os 35W em regime estacionário.

Devido a apresentarem o referido atraso na resposta a sua utilização cinge-se aos faróis de
médios.

Em comparação com as lâmpadas de halogéneo, apresentam uma luz mais branca/azulada e


maior potência luminosa sendo obrigatório que os veículos que as utilizam estejam providos de um
sistema completamente automático que regula a altura da direcção do foco em função da carga do
veículo.

Abaixo estão representados, comparativamente, as prestações das lâmpadas de halogéneo (H1) e


Xenón (D1)

H1 D1

Fluxo luminoso 1.500 3.000


(Lumen)

400 1.500
Duração (horas)

55 35
Consumo (Watt)

Altura lâmpada 67,5 30


(mm)

Tempo para atingir 0,2 1


regime estacionário
(seg.)

Fig.3.20 – Lâmpadas de descarga

3.12 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Faróis não obrigatórios

Os faróis de nevoeiro são concebidos


de modo a emitirem um feixe lumino-
so largo e achatado, de modo a per-
mitir ao condutor ver as bermas e o
centro da via onde circula.

Deste modo, o feixe de luz penetra


com maior facilidade no nevoeiro,
obtendo-se uma visibilidade melhor e
maior distância.
Fig.3.21 – Faróis de nevoeiro

É conveniente que os faróis de nevoeiro sejam orientados de forma que, a parte superior do feixe
luminoso atinja a faixa de rodagem a uma distância compreendida entre 20 e 40 metros à frente do
automóvel.

Os faróis de nevoeiro podem ser de


luz branca e amarela, embora esta
ultima seja mais apreciada para este
tipo de faróis, por melhorar ligeiramen-
te a visibilidade.

Os faróis de nevoeiro podem ser de luz


branca ou amarela, embora esta última
seja mais utilizada para este tipo de
Fig.3.22 – Distância que o feixe dos faróis
faróis, por melhorar ligeiramente a visi- de nevoeiro deve compreender

bilidade.

Os faróis de longo alcance têm uma


grande intensidade luminosa, cuja luz
se concentra num feixe luminoso
estreito a fim de conseguir o alcance
máximo.

Fig.3.23 – Feixe concentrado

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.13


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Estes faróis são apropriados para condução a grande velocidade em estradas não iluminadas.
Devem ter um alcance superior a 150 metros.

Os faróis de longo alcance podem ser de luz branca ou amarela.

Os faróis de nevoeiro e longo alcance


podem apresentar-se como faróis de
incandescência normal ou halogéneo,
sendo estes últimos os mais usados
na actualidade.

Fig.3.24 – Alcance de faróis de longo alcance

3.2 – LÂMPADAS DE FAROLINS

3.2.1 – FAROL DE MARCHA ATRÁS

É um farol destinado a iluminar a faixa atrás do veículo quando se pretende fazer marcha
atrás.

Este farol de pequena intensidade luminosa deve ser accionado através da caixa de velocida-
de de modo a que só acenda quando se mete a marcha atrás.

Fig.3.25 – Farol de marcha atrás

3.14 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

3.2.2 – AS LÂMPADAS DOS FAROLINS

As lâmpadas usadas nos farolins são, na grande maioria dos casos, são do tipo baioneta
como se apresenta na figura3.26.

Na figura 3.26 mostra-se o processo de desmontar estas lâmpadas.

A sua montagem faz-se por ordem inversa da desmontagem.

Fig.3.26 – Desmontagem de uma lâmpada com casquilho do tipo baioneta

As lâmpadas dos mínimos, dos faro-


lins da retaguarda, quando são inde-
pendentes das luzes de travagem,
têm um casquilho de baioneta sim-
ples, ou um casquilho roscado (muito
pouco usual) do tipo Edison.

Fig.3.27 – Casquilhos dos tipos baioneta e Edi-


son
Quando as lâmpadas de mínimos
estão associadas às luzes de trava-
gem, os seus casquilhos são de baio-
neta com dois contactos e pinos
desalinhados, para se evitar a possi-
bilidade de troca, na ligação dos fila-
mentos, ao fazer a montagem da lâm-
pada.

Fig.3.28 – Lâmpadas de mínimos e trava-


gem

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.15


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Os casquilhos para lâmpadas com os pinos desalinhados não permitem a montagem de lâmpadas
com pinos alinha- dos.

Fig.3.29 – Suportes de lâmpadas com pinos desalinhados

As lâmpadas de iluminação da chapa de


matricula e “plafonier” do habitáculo do
veículo muitas vezes são do tipo tubular
como se apresenta na figura 3.30.

Fig.3.30 – lâmpadas do tipo tubular

Os “vidros” dos farolins são, normalmente, de matérias plásticas e têm as seguintes cores:

Na parte dianteira: mínimos – branco

Pisca-piscas – alaranjado ou branco

3.16 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Fig.3.31 – Farolins dianteiros

Na parte traseira do veículo:

Presença – vermelho

Avisadores de travagem – vermelho ou alaranjado

Chapa de matrícula - branco

Fig.3.32 – Farolins dianteiros

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.17


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Os vidros vermelhos dos farolins da


retaguarda muitas vezes são fabrica-
dos de modo a constituírem reflecto-
res.

Fig.3.33 – Farolins traseiros

As lâmpadas de iluminação da chapa


de matricula, não devem ser visíveis
por quem circule atrás do veículo.

Fig.3.34 – Iluminação da chapa de matrí-


cula

Alguns veículos também dispõem de


indicadores de mudança de direcção
colocados lateralmente.

Fig.3.35 – Sinalização traseira e lateral

3.3 – INSTALAÇÂO ELÉCTRICA DO SISTEMA DE ILUMINAÇÂO

A interligação entre faróis, farolins e interruptores é feita por meio da instalação eléctrica do siste-
ma de iluminação principal e auxiliar.

3.18 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

A figura 3.36 representa um esquema eléctrico de iluminação donde se pode ver os faróis de
médios e mínimos (M) e os farois de máximos (P), situados na parte dianteira do veículo.

Na parte traseira temos os farolins com as lâmpadas de presença e a lâmpada de iluminação da


chapa de matrícula.

Pode ver-se também a caixa de fusíveis e as lâmpadas de sinalização situadas no painel de instru-
mentos (Tp e Tc), o comando de luzes (A) e o interruptor (F).

Fig.3.36 – Esquema eléctrico do sistema de iluminação principal

Quando se fecha o interruptor F, estabelece-se uma corrente eléctrica proveniente da bateria para
o borne A do comando de luzes. Deste mesmo borne passa ao fusível B, e daí às luzes de presen-
ça traseiras e lâmpada de iluminação da chapa de matricula.

O sistema de iluminação do veículo é ligado.

O comutador A na posição E permite ligar o circuito o eléctrico de mínimos e está protegido pelo
fusível “K”.

O comutador A na posição D, liga o circuito de iluminação de médios que está protegido pelo fusí-
vel “J”.

Por sua vez o comutador A na posição C liga os faróis (P)de máximos.

O aumento do número de faróis, especialmente aqueles em são montadas lâmpadas de halogé-


neo, traduz-se num acréscimo significativo, de corrente eléctrica, para a instalação eléctrica, e uma

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.19


Iluminação, Indicadores e Avisadores

carga adicional para os contactos deslizantes dos comutadores dos faróis. Perante esta carga adi-
cional, estes contactos irão aquecer, devido à elevação da intensidade de corrente eléctrica assistin-
do-se ao envelhecimento precoce do comutador de luzes e à consequente substituição do mesmo.

No caso de necessidade de montagem de faróis adicionais, deve-se preceder à montagem de relés


de modo que a corrente que estes consumirem não passe directamente pelo comutador de luzes
mas sim pelos contactos do relé.

A figura 3.37 representa um esquema eléctrico de iluminação principal onde está presente um relé
que é alimentado somente quando se ligam os faróis de máximos.

Fig.3.37 – Esquema eléctrico do sistema de iluminação principal

No momento que os faróis de máximos são ligados o relé é alimentado fechando o circuito de ilumi-
nação suplementar.

3.3.1 – FARÓIS SUPLEMENTARES

Faróis suplementares são todos aqueles que se destinam a aumentar a capacidade luminosa dos
faróis de máximos e normalmente não fazem parte do sistema de iluminação de origem do veículo,
não estando portanto, contemplados no esquema eléctrico concebido pelo fabricante.

3.20 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

A presença destes faróis no automóvel permite uma adaptação a meios com condições climatéricas
adversas como por exemplo nevoeiro, chuva torrencial, circulação nocturna em zonas rurais sem ilu-
minação.

Os faróis suplementares geralmente são montados na parte inferior do veículo como mostra a figura
3.38.

Fig.3.38 – Montagem de faróis suplementares

Em qualquer caso, a constituição dos faróis é semelhante à dos outros faróis, como se vê pela figura
3.39.

Fig.3.39 – Faróis suplementares

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.21


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Dispõem de uma parábola (G) que reflecte o fluxo luminoso de uma lâmpada (E) fixa com um clip
(F) e recebe corrente eléctrica a partir de um cabo condutor (H) e o circuito de alimentação do farol
fecha-se pela massa (J).

O conjunto da carcaça do farol (C) é fixo ao veículo através das peças (A e B).

Os faróis suplementares como complemento dos faróis de máximos devem ser sempre alimenta-
dos por um relé, caso contrário, poder-se-á por em risco a instalação eléctrica de iluminação que
será percorrida, por certo, por uma intensidade de corrente de valor muito superior ao valor previsto
pelo fabricante.

Fig.3.40 – Esquema eléctrico de uma instalação de faróis suplementares

A figura 3.38 apresenta um esquema eléctrico de faróis suplementares que utiliza um relé (R). Por
acção do interruptor D o relé é alimentado ligando ao terminal A (positivo da bateria) aos faróis C.

3.4 – AVARIAS NO SISTEMA DE ILUMINAÇÂO

As lâmpadas tem um limite de vida razoável que pode ser cumprida ou encurtada, em função da
sua utilização, por exemplo nunca se deve accionar o motor de arranque com os faróis ligados pois
a instabilidade de corrente e tensão eléctrica a que a instalação do automóvel fica sujeita poderá
encurtar significativamente a vida útil das lâmpadas.

3.22 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

Quadro de avarias

SINTOMAS CAUSAS POSSÍVEIS PROVAS A REALIZAR SOLUÇÕES

Lâmpada fundida Verificar lâmpada Substituir lâmpada

Cabo de alimenta- Verificar circuito com


Uma das luzes não Substituir cabo
se acende ção cortado lâmpada de provas
Ligar um novo cabo
Contacto à massa Limpar/reparar con-
à massa para com-
defeituoso tacto
provar

Fusível fundido Verificar fusível Mudar fusível

Nenhum dos faróis e Interruptor geral de Verificar com lâmpa-


luz de presença iluminação defeituo- da de provas ou vol- Substituir interruptor
acende numa deter-
minada posição do so tímetro
comando de luzes Verificar com lâmpa-
Comando de luzes
da de provas ou vol- Reparar ou substituir
defeituoso
tímetro

Comprovar com lâm-


Curto-circuito no
pada de provas o Reparar ou substituir
comando em deter-
funcionamento do
minada posição
comando

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.23


Iluminação, Indicadores e Avisadores

CAUSAS POSSÍ- PROVAS A REALI-


SINTOMAS SOLUÇÕES
VEIS ZAR

Cabo de alimentação
Verificar com lâmpada
do comando de luzes Reparar instalação
de provas
cortado
Não acende nenhum
farol ou luz de presença Verificar funcionamen-
do sistema de ilumina- Comando de luzes Reparar ou substituir
ção to com lâmpada de
defeituoso comando
provas

Má fixação ou deficien- Verificar se aquecem


Limpeza de contac-
te estado dos bornes com o funcionamento
tos
da bateria do circuito

Interruptor de STOP Verificar com lâmpada


Substituir interruptor
Não se acendem as defeituoso de provas
luzes de STOP
Cabo de alimentação Verificar com lâmpada
Reparar instalação
cortado de provas

Cabo de alimentação Verificar com lâmpada


Não se acende uma das Reparar instalação
luzes de STOP cortado de provas

Lâmpada fundida Verificar lâmpada Substituir lâmpada

Interruptor geral defei- Verificar com lâmpada


Substituir interruptor
tuoso de provas
Não funciona qualquer
dos faróis de nevoeiro Cabo de alimentação Verificar com lâmpada
Reparar instalação
cortado de provas

Lâmpada fundida Verificar lâmpada Substituir lâmpada

Verificar quedas de
Contactos defeituosos Reparar contactos
tensão

Má fixação ou bornes Comprovar estado dos Reparar contactos e


da bateria defeituosos bornes bornes

As luzes têm pouco bri- Ligação à massa da Comprovar ligação à


Limpeza da ligação
lho, particularmente os bateria defeituosa massa
máximos e médios
Bateria descarregada Verificar bateria Carregar bateria

Mau estado das ópti- Verificar com regloscó-


Substituir reflectores
cas/reflectores pio

Substituir comando
Comando de luzes Comprovar quedas de
de luzes
defeituoso tensão no mesmo

3.24 Lâmpadas, Farois e Farolins


Iluminação, Indicadores e Avisadores

CAUSAS PROVAS A REALI-


SINTOMA SOLUÇÕES
POSSÍVEIS ZAR
Mau acerto do regu-
lador de tensão
Verificar circuito de Reparar ou substituir
(excessivo nível de
carga regulador
tensão fornecido à
rede)

Verificar quedas de
tensão no circuito
(podem haver resis-
tências adicionais por
deficientes contactos,
Lâmpadas
provocando um
fundem-se fre-
decréscimo de tensão
quentemente
Contactos defeituo- à lâmpada que lhe
sos (resistência dos está associada em Reparar contactos
contactos) série) Esta resistência
adicional acarreta um
aumento de corrente
devido á maior potên-
cia consumida no cir-
cuito e maior aqueci-
mento na lâmpada por
efeito de Joule

Para debelar a avaria deve ter-se sempre em mente:

Procurar a causa mais fácil da avaria: lâmpada fundida,fusível

Se a lâmpada não estiver fundida, recorrer a uma lâmpada de provas ou vol-


tímetro e verificar onde não há tensão seguindo o circuito em sentido contrá-
rio ao da corrente

Lâmpadas, Farois e Farolins 3.25


Manutenção do Sistema de Iluminação

4 – MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

4.1 – VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Antes de iniciar uma viagem, deve-se verificar se o sistema de iluminação está a funcionar
correctamente, formando-se mais importante se tiver a certeza que parte ou a totalidade da
viagem se vai processar de noite.

O funcionamento dos indicadores de direcção (luzes de pisca pisca), são controlados no pai-
nel de instrumentação por uma luz avisadora cujos géneros de ligação, são muito variáveis
consoante os veículos.

Em principio, quanto a luz avisadora pisca com frequência não habitual (mais lenta ou mais
rápida), normalmente o defeito resulta de uma lâmpada fundida no grupo dos pisca-piscas
em acção.

O melhor teste é ligar sucessivamente todas as lâmpadas do sistema de iluminação e verifi-


cando se tanto à frente como atrás, elas acendem. As luzes de travagem devem ser vistas e
para tal peça a alguém que carregue no pedal do travão enquanto você verifica se estas
acendem e apagam correctamente.

Nunca se esqueça de reparar uma


falha de iluminação!

Irresponsabilidade destas, causam


acidentes, e o culpado é sempre o
condutor.

Fig.4.1 – Muitos acidentes ocorrem devido ao


deficiente funcionamento do sistema
de iluminação

Antes de substituir uma lâmpada, verifique em primeiro lugar, o fusível. Se este estiver fundido,
substitua-o

Lâmpadas, Farois e Farolns 4.1


Manutenção do Sistema de Iluminação

Se o fusível estiver em boas condições então a lâmpada deverá estar fundida, devendo ser substi-
tuída.

Problemas na cablagem são pouco frequentes, mas se todos os componentes se apresentarem


em boas condições, deverá analisar o estado da instalação eléctrica.

As lâmpadas devem ser substituídas por lâmpadas com iguais características (tensão, corrente ou
potência), caso contrário poderá por em risco o bom estado da instalação.

Se pretender aumentar a potência das lâmpadas deve recorrer ao esquema eléctrico estabelecido
pelo fabricante e analisar se a instalação suporta esse aumento de potência.

De qualquer forma deve pensar na substituição dos faróis e instalação de relés.

4.2 – SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS

Alguns faróis contêm duas lâmpadas.

Uma das lâmpadas tem dois filamen-


tos, sendo um de 45 W para os máxi-
mos e outro de 40W para os médios
(lâmpadas de incandescência).

A outra lâmpada tem uma potência de


5W e é para as luzes de presença
(mínimos).
Fig.4.2 – Faróis de máximos, médios e míni-
mos

Muitas das viaturas actualmente fabri-


cadas, vêm equipadas com lâmpadas
de halogéneo. Para as luzes de
médios e máximos utiliza-se a lâmpa-
da H4.

Estas lâmpadas têm dois filamentos,


um de 60 W para os máximos e outro
de 50 W para os médios.

Fig.4.3 – Faróis de máximos e médios com


lâmpadas de halogéneo

4.2 Lâmpadas, Farois e Farolns


Manutenção do Sistema de Iluminação

Existe também uma lâmpada de míni-


mos independente com a potência de
4 ou 5 W.

Fig.4.4 – Lâmpada de mínimos

A lâmpada de halogéneo H4 é mais pequena que as outras, mas dá uma luz de intensidade mais
elevada.

A duração destas lâmpadas também é maior, graças ao gás existente no interior da ampola de
vidro, impedindo que o filamento se consuma.

a) Lâmpada de halogéneo mais de 800 m de alcance.

b) Lâmpada de incandescência, mais de 400m de alcance.

Fig.4.5 – Alcance de faróis com halogèneo e normais

Lâmpadas, Farois e Farolns 4.3


Manutenção do Sistema de Iluminação

O aspecto interno da lâmpada de halogéneo é diferente do da lâmpada normal. Se a lâmpada de


halogéneo for colocada numa óptica não preparada para ela, os automobilistas que circulam em
sentido contrário podem ficar encandeados.

a) Lâmpada normal

b) Lâmpada de halogéneo

Fig.4.6 – Lâmpadas normais e halogéneo com


igual ampola

Para evitar qualquer engano, os dois tipos de lâmpadas possuem encaixes diferentes.

Uma lâmpada de halogéneo nunca deve ser introduzida à força num reflector que não esteja pre-
parado para ela.

As ópticas seladas (sealed beam), também são usuais, o vidro frontal e o reflector formam um
conjunto totalmente hermético.

Possuem um filamento para as luzes de médios e outro para as luzes de máximos.

O farol funciona como a ampola de vidro. Quando algum dos filamentos se funde, é necessário
substituir toda a óptica. Não tem reparação.

Em certos casos, as luzes de presen-


ça, ou de mínimos não estão coloca-
das dentro do farol, mas sim num
farolim separado.

Fig.4.7 – Lâmpadas de presença montadas


em farolins

4.4 Lâmpadas, Farois e Farolns


Manutenção do Sistema de Iluminação

Antes de substituir alguma lâmpada deve, por razões de segurança, desligar o cabo de massa da
bateria.

Fig.4.8 – Quando mexer na instalação eléctrica do automóvel,


deve sempre desligar o terminal negativo da bateria

Por vezes, é necessário retirar a grelha frontal do automóvel para se ter acesso às ópticas, ou pelo
menos , abrir o capot do motor para ter acesso às ópticas.

Certifique-se que utiliza a chave de


parafusos correcta. Uma chave de
parafusos pequena ou um canivete,
danificam a ranhura da cabeça do
parafuso.

Quando substituir uma lâmpada, nun-


ca toque com os dedos na lâmpada
de vidro porque, mesmo que tenha as
mãos limpas, deixará dedadas que,
depois de secas, devido ao aqueci- Fig.4.9 – Utilize ferramenta adequada para a
mento da lâmpada, mancham a desmontagem dos faróis

ampola de vidro, o que provoca a


redução da quantidade de luz emitida
pelos faróis.

Fig.4.10 – Nunca toque no vidro da ampola da


lâmpada

Lâmpadas, Farois e Farolns 4.5


Manutenção do Sistema de Iluminação

A quantidade de luz emitida também, depende da potência da lâmpada e da qualidade do reflector.

Fig.4.11 – Dedadas ficam marcadas no Fig.4.12 – A qualidade do reflector dita a quan-


vidro da ampola devido ao tidade de luz emitida pelo farol
aquecimento

Quando maneja uma lâmpada nova utilize sempre um pano ou algo similar, tal como a caixa de
papel da própria lâmpada.

Fig.4.13 – Limpe sempre a ampola de vidro da lâmpada com um pano ou com a caixa

Certifique-se de que a lâmpada que irá substituir, é do mesmo formato e principalmente da mesma
potência que aquela que irá ser substituída.

4.6 Lâmpadas, Farois e Farolns


Manutenção do Sistema de Iluminação

As lâmpadas devem ser montadas pela ordem inversa da desmontagem.

Fig.4.13 – Limpe sempre a ampola de vidro da lâm-


pada com um pano ou com a caixa

Introduza o suporte no reflector. Nos faróis modernos, a lâmpada é introduzida directamente no


reflector e rodada no sentido horário até ficar fixa.

Fig.4.15 – Montagem da lâmpada no farol

Lâmpadas, Farois e Farolns 4.7


Manutenção do Sistema de Iluminação

No final ligue a tomada à lâmpada, certificando-se que as ligações ficaram bem fixas e feitas cor-
rectamente.

Fig.4.16 – Execução das ligações eléctricas

Este método é aplicável a todas as lâmpadas (à excepção das lâmpadas de descarga xenón).

Certifique-se que a lâmpada está na posição correcta e que não ficou inclinada ou virada ao con-
trário.

Se não ficou na posição correcta, os faróis, os faróis não poderão ser alinhados convenientemente,
além de que a condução se torna perigosa para si, que não vê a estrada, e para os outros que
podem ficar encandeados.

No das lâmpadas de descarga (xenon), não tente substituir nenhuma lâmpada, ou alinhar os faróis
sem consulta do manual do fabricante do automóvel ou do sistema de iluminação pois este siste-
ma é completamente comandado e alinhado eléctrónicamente, sendo portanto um sistema sem
reparação.

Um farol com lâmpada de descarga quando apresenta deficiência no seu funcionamento, deve ser
totalmente substituido.

4.8 Lâmpadas, Farois e Farolns


Bibliografia

BIBLIOGRAFIA

CASTRO, Miguel de – Manual do Alternador, Bateria e Motor de Arranque, Plátano Edi-


tora.

DUMANZEAU, G.; RODES D. – CIRCUIT DE DEMARRAGE tests, contrôles, diagnos-


tic, localisation de la panne, E.T.A.I.

HUBERT, Guy – Cahier Technique Automobile, Electricité, Batterie, Alternateur, Démar-


reur Tome2, E.T.A.I.

Lâmpadas, Faróis e Farolins C.1


Pós-Teste

PÓS-TESTE

1 – Qual o formato do reflector de um farol?

a) Circular ..............................................................................................................................

b) Rectangular.......................................................................................................................

c) Parabólico .........................................................................................................................

d) Elíptico ..............................................................................................................................

2 – Qual a vantagem de uma óptica selada comparativamente com uma não selada?

a) Maior alcance do feixe luminoso

b) Maior durabilidade

c) Maior protecção às poeiras

d) A lâmpada dura mais tempo

3– Se o filamento de uma lâmpada estiver situado no foco do reflector, como resul-


ta o feixe luminoso?

a) Paralelo .............................................................................................................................

b) Convergente......................................................................................................................

c) Divergente

d) Perpendicular ....................................................................................................................

4 – A luz de médios de um automóvel moderno é :

a) Simétrica ...........................................................................................................................

b) Assimétrica........................................................................................................................

c) Irregular .............................................................................................................................

d) Nenhuma das anteriores...................................................................................................

Lâmpadas, Farois e Farolns S.1


Pós-Teste

5 – Qual é a vantagem da luz assimétrica comparativamente coma simétrica?

a) Evita o encandeamento dos automobilistas que circulam pela frente..............................

b) Ilumina melhor a berma do lado que se conduz ..............................................................

c) ilumina melhor a berma do lado oposto em que se conduz .............................................

d) Todas as respostas anteriores..........................................................................................

6 – Qual é o filamento que fica fora do foco luminoso do reflector ?

a) O filamento dos médios ...................................................................................................

b) O filamento dos máximos ................................................................................................

c) O filamento da luz de presença .......................................................................................

d) O filamento da luz de pisca-pisca .....................................................................................

7 – Qual é o alcance que os faróis de médios devem ter?

a) Cerca de 30 metros...........................................................................................................

b) Até 50 metros....................................................................................................................

c) Cerca de 100 metros.........................................................................................................

d) De 30 a 70 metros

8 – Qual é o alcance que os faróis de máximos devem ter?

a) Mais de 100 metros...........................................................................................................

b) Cerca de 100 metros ........................................................................................................

c) Mais de 200 metros...........................................................................................................

d) Mais de 400 metros ..........................................................................................................

S.2 Lâmpadas, Farois e Farolns


Pós-Teste

9 – A lâmpada de halogéneo apresenta uma serie de vantagens relativamente à lâm-


pada normal. Indique quais são.

a) Maior tamanho ..................................................................................................................

b) Maior potência

c) Menor consumo

d) Maior alcance do feixe luminoso.......................................................................................

10 – Indique qual é a lâmpada de halogéneo que tem dois filamentos.

a) H1......................................................................................................................................

b) H2......................................................................................................................................

c) H3......................................................................................................................................

d) H4......................................................................................................................................

11 – A lâmpada de halogéneo não deve ser tocada com as mãos nuas. Porquê?

a) A gordura existente nas mãos mancha o quartzo ............................................................

b) A lâmpada parte-se...........................................................................................................

c) Os filamentos podem fundir-se .........................................................................................

d) A lâmpada fica com mais rendimento...............................................................................

12 – Qual é o alcance que deve ter a luz emitida por faróis de longo alcance?

a) Mais de 150 metros...........................................................................................................

b) Mais de 50 metros ............................................................................................................

c) Menos de 100 metros .......................................................................................................

d) Mais de 100 metros ..........................................................................................................

Lâmpadas, Farois e Farolns S.3


Pós-Teste

13 – A lâmpada de casquilho do tipo baioneta, com pinos descentrado, quantos filamen-


tos possui?

a) Dois filamentos .................................................................................................................

b) Um filamento.....................................................................................................................

c) Três filamentos .................................................................................................................

d) Não tem filamentos...........................................................................................................

14 – A lâmpada de descarga (xenón), quantos filamentos possui?

a) Dois filamentos .................................................................................................................

b) Um filamento.....................................................................................................................

c) Três filamentos .................................................................................................................

d) Não tem filamentos...........................................................................................................

15 - A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
Diga como corrige o defeito.

a) Deve baixar o farol............................................................................................................

b) Deve levantar o farol.........................................................................................................

c) o farol deve deslocar-se para a direita ............................................................................

d) Deve baixar o farol e deslocá-lo para a direita.................................................................

16 - A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
Diga como corrige o defeito.

a) Deve baixar o farol............................................................................................................

b) Deve levantar o farol........................................................................................................

c) O farol deve deslocar-se para a direita.............................................................................

d) Deve baixar o farol e deslocá-lo para a direita.................................................................

S.4 Lâmpadas, Farois e Farolns


Pós-Teste

17 - A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
Diga como corrige o defeito

a) Deve baixar o farol............................................................................................................

b) Deve levantar o farol.........................................................................................................

c) o farol deve deslocar-se para a direita .............................................................................

d) Deve baixar o farol e deslocá-lo para a direita.................................................................

18 – Quando é que o sistema de iluminação deve ser verificado?

a) Mensalmente ....................................................................................................................

b) Semanalmente..................................................................................................................

c) Todos os 10000 K.............................................................................................................

d) Antes de uma viagem e principalmente se se efectuar de noite......................................

19.Muitos acidentes são causados por uma falha no sistema de iluminação.

Como é que procederia se, durante uma viagem nocturna, houvesse uma
falha de iluminação nos faróis?

a) Verificava os fusíveis e substituía-os caso estes estivessem fundidos ...........................

b) Continuava a viagem mas a uma velocidade reduzida....................................................

c) Substituía a lâmpadas todas do veículo ...........................................................................

d) Levava o veículo a uma oficina no dia seguinte...............................................................

20 – O que é que acontece se mexer nos parafusos de alinhamento do farol em


vez dos parafusos de fixação?

a) O farol solta-se..................................................................................................................

b) O farol fica desalinhado ....................................................................................................

c) As lâmpadas deixaram de acender ..................................................................................

d) Nada acontece..................................................................................................................

Lâmpadas, Farois e Farolns S.5


Corrigenda do Pós Teste

CORRIGENDA DO PÓS-TESTE

Nº DE PERGUNTAS RESPOSTA CERTA

1 C

2 C

3 A

4 B

5 A

6 B

7 D

8 B

9 D

10 D

11 A

12 D

13 A

14 D

15 D

16 A

17 B

18 D

19 A

20 B

S.6 Lâmpadas, Farois e Farolns


Exercícios Práticos

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

EXERCÍCIO N.º 1 - MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

- MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO, REALIZANDO AS TAREFAS


INDICADAS EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURAN-
ÇA.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- 1 VEÍCULO
- JOGO DE CHAVES DE BOCAS E DE CAIXA
- JOGO DE CHAVES DE FENDAS
- JOGO DE LÂMPADAS DE PISCAS, TRAVAGEM , MARCHA A TRÁS E PRESENÇA
- FUSÍVEIS
- MULTÍMETRO
- PAINEL SIMULADOR
- PAPEL , LÁPIS E BORRACHA

TAREFAS A EXECUTAR

1 – ELABORAÇÃO DE UM ESQUEMA ELÉCTRICO DE ILUMINAÇÃO AUXILIAR

2 – MONTAGEM DO CIRCUITO DESENHADO EM PAINEL SIMULADOR.

3 – MONTAGEM DE LÂMPADAS.

4 – DETECÇÃO E REPARAÇÃO DE AVARIAS NO CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO AUXILIAR.

Lâmpadas, Faróis e Farolins A.1


CEPRA Exercícios Práticos

EXERCÍCIO N.º 2 - MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

- MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO, REALIZANDO AS TAREFAS


INDICADAS EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURAN-
ÇA.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- 1 VEÍCULO
- JOGO DE CHAVES DE BOCAS E DE CAIXA
- JOGO DE CHAVES DE FENDAS
- JOGO DE LÂMPADAS DE INCANDESCÊNCIA E HALOGÉNEO
- FUSÍVEIS
- MULTÍMETRO
- PAINEL SIMULADOR
- REGLÓSCÓPIO

TAREFAS A EXECUTAR

1 – ELABORAÇÃO DE UM ESQUEMA ELÉCTRICO DE ILUMINAÇÃO PRINCIPAL.

2 – MONTAGEM DO CIRCUITO DESENHADO EM PAINEL SIMULADOR.

3 – MONTAGEM DE LÂMPADAS DE INCANDESCÊNCIA NAS RESPECTIVAS ÓPTICAS.

4 – DETECÇÃO E REPARAÇÃO DE AVARIAS NO CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO.

5 – ALINHAMENTO DE FARÓIS COM REGLOSCÓPIO.

A.2 Lâmpadas, Faróis e Farolins


Exercícios Práticos

EXERCÍCIO N.º 3 - MONTAGEM DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO AUXILIAR DE NEVOEIRO

- MONTAGEM DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO AUXILIAR, REALIZANDO AS TAREFAS INDI-


CADAS EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURANÇA.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- 1 VEÍCULO
- JOGO DE CHAVES DE BOCAS E DE CAIXA
- JOGO DE CHAVES DE FENDAS
- JOGO DE FARÓIS AUXILIARES
- FUSÍVEIS
- RELÉS
- MULTÍMETRO
- PAINEL SIMULADOR
- PAPEL , LÁPIS E BORRACHA

TAREFAS A EXECUTAR

1 – ELABORAÇÃO DE UM ESQUEMA ELÉCTRICO DE ILUMINAÇÃO AUXILIAR

2 – MONTAGEM DO CIRCUITO DESENHADO EM PAINEL SIMULADOR.

3 – MONTAGEM DE FARÓIS AUXILIARES

4 – DETECÇÃO E REPARAÇÃO DE AVARIAS NO CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO AUXILIAR.

Lâmpadas, Faróis e Farolins A.3


Guia de Avaliação dos Exercícios Práticos

GUIA DE AVALIAÇÃO DOS


EXERCÍCIOS PRÁTICOS

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 1: MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMI-


NAÇÃO

GUIA DE
NÍVEL DE
TAREFAS A EXECUTAR
AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO

1 – Elaboração de um esquema eléctrico de iluminação auxiliar. 2

2 – Montagem do circuito desenhado em papel simulador. 6

3 – Montagem de lâmpadas. 3

4 – Detecção e reparação de avarias no circuito de iluminação. 9

CLASSIFICAÇÃO 20

A.4 Lâmpadas, Faróis e Farolins


Guia de Avaliação dos Exercícios Práticos

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 2: MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMI-


NAÇÃO

GUIA DE
NÍVEL DE
TAREFAS A EXECUTAR
AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO

1 – Elaboração de um sistema eléctrico de iluminação principal 2

2 – Montagem do circuito desenhado em painel simulador 6

3 – Detecção e reparação de avarias no circuito de iluminação 9

4 – Alinhamento de faróis com regloscópio. 3

CLASSIFICAÇÃO 20

Lâmpadas, Faróis e Farolins A.5


Guia de Avaliação dos Exercícios Práticos

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 3: MONTAGEM DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO AUXI-


LIAR DE NEVOEIRO

GUIA DE
NÍVEL DE
TAREFAS A EXECUTAR
AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO

1 – Elaboração de um sistema eléctrico de iluminação auxiliar 2

2 – Montagem do circuito desenhado em painel simulador 4

3 – Montagem de faróis auxiliares 5

4 – Detecção e reparação de avarias no circuito de iluminação 9

CLASSIFICAÇÃO 20

A.6 Lâmpadas, Faróis e Farolins

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