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LÂMPADAS,FARÓIS
E FAROLINS
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
Referências
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IEFP
“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, cofinanciado pelo
Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE”
“Ministério de Trabalho e da Solidariedade – Secretaria de Estado do Emprego e Formação”
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
CORPO DO MÓDULO
0 – INTRODUÇÃO............................................................................................................0.1
1 - ILUMINAÇÃO ..............................................................................................................1.1
2 - SISTEMA DE ILUMINAÇÃO......................................................................................2.1
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
ANEXOS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITOS
Lubrific a ç ã o de S iste ma s de
S iste ma s de S iste ma s de S iste ma s de Ca rga
Motore s e Alime nta ç ã o Die se l Alime nta ç ã o por
Arre fe c ime nto Igniç ã o e Arra nque
Tra nsmissã o Ca rbura dor
S iste ma s de Aviso
S iste ma s de Lâ mpa da s, Fa róis S iste ma s de
S obre a lime nta ç ã o Foc a ge m de Fa róis Ac ústic os e
Informa ç ã o e Fa rolins Comunic a ç ã o
Luminosos
Unida de s Emissõe s
Dia gnóstic o e
Ele c trónic a s de S iste ma s de P olue nte s e
S iste ma s Re pa ra ç ã o e m S iste ma s de
Coma ndo, Inje c ç ã o Dispositivos de
Ele c trónic os Die se l S iste ma s Inje c ç ã o Me c â nic a
S e nsore s e Ele c trónic a Controlo de
Me c â nic os
Ac tua dore s Emissõe s
Dia gnósic o e
Dia gnóstic o e
Aná lise de G a se s Re pa ra ç ã o e m
Re pa ra ç ã o e m Ma nute nç ã o
de Esc a pe e S iste ma s Roda s e P ne us Te rmodinâ mic a
S iste ma s c om P rogra ma da
O pa c ida de Elé c tric os
G e stã o Ele c trónic a
Conve nc iona is
Noç õe s de Constituiç ã o e
Le gisla ç ã o P roc e ssos de
G a se s Ca rbura nte s Me c â nic a Func iona me nto do P roc e ssos de
Espe c í fic a sobre Tra ç a ge m e
e Combustã o Automóve l pa ra Equipa me nto Con- Corte e De sba ste
GPL P unc iona me nto
GPL ve rsor pa ra G P L
LEG ENDA
Módulo em
Pré-Requisito
estudo
0 – INTRODUÇÃO
Para que um veículo possa circular de noite ou eventualmente debaixo de condições atmosféricas
adversas, tais como chuvas torrenciais e nevoeiro, é necessário iluminar o caminho por onde este
transita, mantendo-se visível pelos outros utentes da via publica.
De acordo com a legislação em vigor, os automóveis devem estar providos de faróis brancos ou
amarelos situados na parte dianteira do veículo, podendo ser complementados com quatro
“projectores” de longo alcance só podendo ser ligados em simultâneo com os faróis de máximos.
Ainda na parte dianteira, deverão existir dois faróis de cor branca para a iluminação de mínimos.
Para além do sistema de iluminação principal do veículo, existem, na parte dianteira, dois farolins
de cor laranja ou avermelhada, que se destinam a sinalizar a mudança de direcção do veiculo.
A parte traseira do veiculo deverá incorporar dois farolins, um em cada extremo, de cor vermelha
que se destinam a sinalizar os travões, piscas de cor laranja ou avermelhada, luzes de sinalização
de marcha- a trás de cor branca e o farolim extra de cor vermelha que deve ser ligado em caso de
nevoeiro ou chuva (vermelhão).
Deve-se dar grande atenção ao sistema de iluminação e sinalização, pois uma lâmpada fundida ou
um problema nestes sistemas poderá induzir os outros utentes da via (condutores ou peões) em
erro, causando graves acidentes.
1 – ILUMINAÇÂO
Dá-se a designação de faróis aos dispositivos destinados a iluminar a estrada e de farolins a todos
os outros dispositivos luminosos exteriores que não se destinem a esse fim. De entre os faróis e
farolins existentes à frente podemos distinguir...
Os faróis de máximos, de noite e em tempo claro, permitem iluminar a estrada numa distância não
inferior a 100 metros. Como tal e nestas circunstâncias, sempre que outro veículo se aproxima, em
sentido contrário, deve o condutor desliga-las por forma a não causar encandeamento.
Estes faróis permitem iluminar a estrada até uma distância da ordem dos 30 a 70 metros, sem cau-
sar o encadeamento dos utentes da via pública que circulem em sentido contrário.
Os farolins de mínimos não se destinam a iluminar, mas sim a assinalar a presença do veí-
culo a presença do veículo. Estas luzes, de noite e com tempo claro, devem ser visíveis a
uma distância não inferior a 150 metros.
Os farolins de mínimos, quando separados dos máximos e médios, alojam-se em pequenos com-
partimentos que não são mais que faróis pequenos. Daí a denominação de farolins.
A maior parte dos fabricantes de automóveis tentam reduzir custos colocando a lâmpada de míni-
mos dentro dos faróis principais, pelo que o farolim de mínimos está praticamente em desuso.
Embora em certos veículos, como se mostrou anteriormente, estes faróis e farolins apareçam
separados uns dos outros, na maioria dos casos, em especial nos modelos mais actuais, eles apa-
recem associados.
Assim, há muitos casos em que os máximos e os médios vêm englobados num só farol.
Outros casos há, que em que os máximos, médios e mínimos são introduzidos num só farol.
Os indicadores de mudança de direcção dianteiros podem vir montados separadamente. Este caso
verifica-se quando os mínimos vêm montados no farol de máximos e médios, ou no farol de
médios.
Há casos mas já menos frequentes em que os indicadores de mudança de direcção são montados
conjuntamente com a luz de mínimos, mas com lâmpadas independentes.
Na parte traseira dos veículos automóveis devem obrigatoriamente quatro tipos de dispositivos
luminosos que se indicam na figura 1.8.
As luzes de presença da retaguarda e as luzes de travagem, podem ser montadas numa caixa
com várias secções (compartimentos), incluindo também os pisca- piscas traseiros.
1 – Pisca
2 – Presença
3 – Travagem
Neste caso, quando o automóvel que circula à nossa frente, durante a noite, leva as luzes de pre-
sença ligadas e tem a necessidade de travar é mais facilmente notada pela sinalização de trava-
gem através da intensificação das luzes de presença.
2 – SISTEMA DE ILUMINAÇÂO
2.1 – FAROIS
Os faróis são constituídos basicamente por uma caixa (alojamento), por um cristal (vidro ou plásti-
co), um reflector, uma ou mais lâmpadas e um sistema de regulação.
Reflector
Lâmpada
Lente
2.1.1 – REFLECTOR
Reflector
Fig.2.2 – Reflector
Fig.2.3 – Reflexão do feixe emitido pelo fila- Fig.2.4 – Reflexão do feixe emitido pelo
mento de “médios” filamento de “máximos”
Nos últimos anos houve uma forte evolução do formato dos reflectores, permitindo um aumento de
visibilidade. Em seguida estão representados os principais tipos de reflectores – paraboloide,
superfície livre e elipsoidal.
Reflector de (elipsoide)
Lente convergente
Antideslumbrante
Elipsoidal
2.1.2 – A LENTE
Lente
2.1.3 – AS OPTICAS
Ópticas seladas
A óptica selada apresenta a lente, o reflector e a lâmpada, constituindo uma só unidade. Na reali-
dade, o conjunto é como uma grande lâmpada, sendo estanque às poeiras e à humidade.
Foco
Foco
Se o filamento estiver situado atrás
do foco do reflector, o feixe é diver-
gente.
Filamento
Foco
Se o filamento estiver situado à frente do
foco do reflector, o feixe é convergente.
Filamento
A luz emitida pelos faróis de máximos, deve iluminar uniformemente a faixa de rodagem, tanto à
direita como à esquerda.
Nos faróis de médios de luz assimétrica, o filamento da lâmpada de luz assimétrica encontra-se
em condições idênticas ao indicado para a luz simétrica.
No entanto, a antepara que está por baixo do filamento, tem em formato destinado a permitir a ilu-
minação das bermas da estrada a maior distância tal como se apresenta na figura 2.19.
2.1.4 – CRISTAIS
Largura cruzamento
Conforto Conforto
cruzamento cruzamento
Profundidade Profundidade
cruzamento cruzamento
Profundidade Profundidade
estrada cruzamento
Largura estrada
Os faróis aplicados aos automóveis têm que ser obrigatoriamente homologados pelas entidades
competentes.
Como qualquer outro equipamento, uma vez que seja homologado por um Estado da União Euro-
peia, e devidamente identificado, essa homologação é válida para os restantes Estados Membros.
O farol deverá conter a marca de homologação, que consta da letra E, seguida por um número que
identifica o Estado que procedeu à homologação.
Deverá, também, estar presente um código de letras que define a função do farol (luz de cruza-
mento, estrada, outras) e um código numérico que define a intensidade luminosa do feixe. Além
destas marcas consta ainda o número de homologação.
Intensidade
luminosa
Função do
Projector Número de
homologação
Marca de
homologação
Lado de
Fabricante circulação
Em seguida apresenta-se uma tabela com os códigos de homologação dos vários Estados euro-
peus e outra com os códigos que representam as funções dos faróis.
Tab.1
Tab.2
Porta lâmpadas
Reflector
Vidro
Deste modo, as marcas de homologação dos farolins contêm um código que indica quais as fun-
ções que ele desempenha.
A tabela seguinte indica os códigos que poderão aparecer nos farolins e o seu significado.
Tab.3
3.1 – LÂMPADAS
Estas lâmpadas (fig.3.2), nos veículos mais recentes, destinam-se a sinalizar os limites da viatura,
mudança de direcção, marcha – atrás, travagem, iluminar a chapa de matrícula e o interior do veí-
culo. Algumas destas funções, como as luzes de presença traseiras e a luz de travagem, podem
aparecer combinadas numa única lâmpada.
Quando os máximos e médios se encontram num único farol, a lâmpada dispõe de dois filamentos,
acendendo-se um ou outro, conforme a luz pretendida.
Antepara
Mínimos
Fig.3.4 – Farol
Este tipo de lâmpadas de incandescência caracteriza-se por uma superior potência luminosa
em relação às lâmpadas de incandescência tradicionais com um pequeno acréscimo do con-
sumo de corrente permitindo um maior comprimento do foco.
À alta temperatura a que funciona a lâmpada, parte do tungsténio que se liberta do filamen-
to, combina-se com o gás halogéneo, depositando-se em seguida de novo no filamento
regenerando-o, aumentando consideravelmente a duração da lâmpada.
Normal
Halogéneo
Normal
Halogéneo
Embora tenham um tamanho mais reduzido, a potência e a eficácia luminosa destas lâmpadas é
superior à das lâmpadas vulgares.
Em função do número e posição dos filamentos e da forma da ampola existe os seguintes tipos de
lâmpadas:
H2: Similares aos anteriores mas de menor alcance. A sua utilização está
limitada aos faróis auxiliares
H4: São os mais utilizados; ao contrário dos anteriores possuem dois fila-
mentos
As lâmpadas de halogéneo podem ser fabricadas com um só filamento, como é o caso das lâmpa-
das H1, H2 e H3, ou com dois filamentos, como no caso da lâmpada H4.
A lâmpada H1 e H2, embora tenham configuração ligeiramente diferente, são idênticas no posicio-
namento do filamento, que se encontra no alinhamento do eixo da lâmpada.
A lâmpada H1, como não possui dissipação de calor, aquece bastante. Assim, ao fim de algum
tempo, aparecem rupturas na junção do bolbo de quartzo com a parte metálica que suporta o bol-
bo.
Eixo da lâmpada
Eixo da lâmpada
A lâmpada H3 não deve ser montada em reflectores em que a lâmpada seja montada segundo o
eixo longitudinal do reflector.
Caso contrário, alguns raios emitidos pelo filamento da lâmpada, saem directamente para o exte-
rior sem terem sido reflectidos pelo reflector de onde resulta uma saída de capacidade de ilumina-
ção.
Para que o filamento da lâmpada fique montado segundo o eixo longitudinal do reflector, deve-se
instalar a lâmpada verticalmente, numa óptica fabricada para esse efeito.
A posição que a lâmpada H3 ocupa em relação ao reflector, implica que o suporte da lâmpada
seja colocado na base do reflector, pelo que uma parte da superfície do reflector fica oculta.
Deste modo, as ópticas que usam lâmpadas H3, têm menor rendimento que as ópticas que usam
lâmpadas H2.
Fig.3.13 – Faróis equipados com lâmpadas H2 possuem maior rendimento que os faróis equi-
pados com lâmpadas do tipo H3
As ópticas com lâmpadas H3, têm uma capacidade de iluminação bastante superior às das ópticas
com lâmpadas de incandescência vulgares.
Deve-se tomar o cuidado de não tocar com os dedos na ampola das lâmpadas pois a transpira-
ção/gordura depositada pelo tacto produz uma alteração permanente no vidro com as altas tempe-
raturas. Assim, sendo normal no manuseamento da lâmpada o contacto com a ampola, deve-se
limpar a sua superfície antes da entrada em funcionamento.
Nunca monte lâmpadas de halogéneo em ópticas que usam lâmpadas de incandescência normais.
Os filamentos da lâmpada de halogéneo não ficam situados na mesma posição dos filamentos da
lâmpada normal e, por conseguinte, a luz dispersa-se, nãp ilumina correctamente a estrada e
encandeia os condutores que circulam em sentido contrário.
A cor da luz dos máximos e médios deve ser branca ou amarela e a dos mínimos deve ser
branca.
Chamam-se muitas vezes aos faróis com luz amarela, faróis de nevoeiro.
Este conceito está errado, embora muitas vezes os faróis de nevoeiro usem luz amarela.
Cor branca
Para que a luz de médios e máximos seja amarela, no caso da lâmpada de incandescência nor-
mal, o vidro da lâmpada é amarelo como se representa na figura 3.17, ou então, é o vidro da lente
que possui a cor amarela.
Amarelo
Amarelo
As lâmpadas com cor amarela já começam a ser um invulgares começando a ser substituídas por
lâmpadas de cor branca.
No caso de substituir as lâmpadas dos faróis, tome atenção que deve manter a mesma cor de
faróis nos dois lados, isto é não é permitida a existência de faróis de cores diferentes .
O bolbo de quartzo, das lâmpadas de halogéneo, não pode ser colorido, porque adquire um
aspecto manchado.
Lente amarela
Nas lâmpadas de xenon (Fig.3.20) é estabelecido um arco eléctrico entre dois eléctrodos num
meio onde existe uma mistura de Xénon (gás) e sais metálicos que entretanto se evaporaram.
Estas lâmpadas apresentam pois um sensível regime transiente (enquanto se evaporam os sais)
que dura 1 segundo até se atingir o regime estacionário.
Devido a apresentarem o referido atraso na resposta a sua utilização cinge-se aos faróis de
médios.
H1 D1
400 1.500
Duração (horas)
55 35
Consumo (Watt)
É conveniente que os faróis de nevoeiro sejam orientados de forma que, a parte superior do feixe
luminoso atinja a faixa de rodagem a uma distância compreendida entre 20 e 40 metros à frente do
automóvel.
bilidade.
Estes faróis são apropriados para condução a grande velocidade em estradas não iluminadas.
Devem ter um alcance superior a 150 metros.
É um farol destinado a iluminar a faixa atrás do veículo quando se pretende fazer marcha
atrás.
Este farol de pequena intensidade luminosa deve ser accionado através da caixa de velocida-
de de modo a que só acenda quando se mete a marcha atrás.
As lâmpadas usadas nos farolins são, na grande maioria dos casos, são do tipo baioneta
como se apresenta na figura3.26.
Os casquilhos para lâmpadas com os pinos desalinhados não permitem a montagem de lâmpadas
com pinos alinha- dos.
Os “vidros” dos farolins são, normalmente, de matérias plásticas e têm as seguintes cores:
Presença – vermelho
A interligação entre faróis, farolins e interruptores é feita por meio da instalação eléctrica do siste-
ma de iluminação principal e auxiliar.
A figura 3.36 representa um esquema eléctrico de iluminação donde se pode ver os faróis de
médios e mínimos (M) e os farois de máximos (P), situados na parte dianteira do veículo.
Pode ver-se também a caixa de fusíveis e as lâmpadas de sinalização situadas no painel de instru-
mentos (Tp e Tc), o comando de luzes (A) e o interruptor (F).
Quando se fecha o interruptor F, estabelece-se uma corrente eléctrica proveniente da bateria para
o borne A do comando de luzes. Deste mesmo borne passa ao fusível B, e daí às luzes de presen-
ça traseiras e lâmpada de iluminação da chapa de matricula.
O comutador A na posição E permite ligar o circuito o eléctrico de mínimos e está protegido pelo
fusível “K”.
O comutador A na posição D, liga o circuito de iluminação de médios que está protegido pelo fusí-
vel “J”.
carga adicional para os contactos deslizantes dos comutadores dos faróis. Perante esta carga adi-
cional, estes contactos irão aquecer, devido à elevação da intensidade de corrente eléctrica assistin-
do-se ao envelhecimento precoce do comutador de luzes e à consequente substituição do mesmo.
A figura 3.37 representa um esquema eléctrico de iluminação principal onde está presente um relé
que é alimentado somente quando se ligam os faróis de máximos.
No momento que os faróis de máximos são ligados o relé é alimentado fechando o circuito de ilumi-
nação suplementar.
Faróis suplementares são todos aqueles que se destinam a aumentar a capacidade luminosa dos
faróis de máximos e normalmente não fazem parte do sistema de iluminação de origem do veículo,
não estando portanto, contemplados no esquema eléctrico concebido pelo fabricante.
A presença destes faróis no automóvel permite uma adaptação a meios com condições climatéricas
adversas como por exemplo nevoeiro, chuva torrencial, circulação nocturna em zonas rurais sem ilu-
minação.
Os faróis suplementares geralmente são montados na parte inferior do veículo como mostra a figura
3.38.
Em qualquer caso, a constituição dos faróis é semelhante à dos outros faróis, como se vê pela figura
3.39.
Dispõem de uma parábola (G) que reflecte o fluxo luminoso de uma lâmpada (E) fixa com um clip
(F) e recebe corrente eléctrica a partir de um cabo condutor (H) e o circuito de alimentação do farol
fecha-se pela massa (J).
O conjunto da carcaça do farol (C) é fixo ao veículo através das peças (A e B).
Os faróis suplementares como complemento dos faróis de máximos devem ser sempre alimenta-
dos por um relé, caso contrário, poder-se-á por em risco a instalação eléctrica de iluminação que
será percorrida, por certo, por uma intensidade de corrente de valor muito superior ao valor previsto
pelo fabricante.
A figura 3.38 apresenta um esquema eléctrico de faróis suplementares que utiliza um relé (R). Por
acção do interruptor D o relé é alimentado ligando ao terminal A (positivo da bateria) aos faróis C.
As lâmpadas tem um limite de vida razoável que pode ser cumprida ou encurtada, em função da
sua utilização, por exemplo nunca se deve accionar o motor de arranque com os faróis ligados pois
a instabilidade de corrente e tensão eléctrica a que a instalação do automóvel fica sujeita poderá
encurtar significativamente a vida útil das lâmpadas.
Quadro de avarias
Cabo de alimentação
Verificar com lâmpada
do comando de luzes Reparar instalação
de provas
cortado
Não acende nenhum
farol ou luz de presença Verificar funcionamen-
do sistema de ilumina- Comando de luzes Reparar ou substituir
ção to com lâmpada de
defeituoso comando
provas
Verificar quedas de
Contactos defeituosos Reparar contactos
tensão
Substituir comando
Comando de luzes Comprovar quedas de
de luzes
defeituoso tensão no mesmo
Verificar quedas de
tensão no circuito
(podem haver resis-
tências adicionais por
deficientes contactos,
Lâmpadas
provocando um
fundem-se fre-
decréscimo de tensão
quentemente
Contactos defeituo- à lâmpada que lhe
sos (resistência dos está associada em Reparar contactos
contactos) série) Esta resistência
adicional acarreta um
aumento de corrente
devido á maior potên-
cia consumida no cir-
cuito e maior aqueci-
mento na lâmpada por
efeito de Joule
Antes de iniciar uma viagem, deve-se verificar se o sistema de iluminação está a funcionar
correctamente, formando-se mais importante se tiver a certeza que parte ou a totalidade da
viagem se vai processar de noite.
O funcionamento dos indicadores de direcção (luzes de pisca pisca), são controlados no pai-
nel de instrumentação por uma luz avisadora cujos géneros de ligação, são muito variáveis
consoante os veículos.
Em principio, quanto a luz avisadora pisca com frequência não habitual (mais lenta ou mais
rápida), normalmente o defeito resulta de uma lâmpada fundida no grupo dos pisca-piscas
em acção.
Antes de substituir uma lâmpada, verifique em primeiro lugar, o fusível. Se este estiver fundido,
substitua-o
Se o fusível estiver em boas condições então a lâmpada deverá estar fundida, devendo ser substi-
tuída.
As lâmpadas devem ser substituídas por lâmpadas com iguais características (tensão, corrente ou
potência), caso contrário poderá por em risco o bom estado da instalação.
Se pretender aumentar a potência das lâmpadas deve recorrer ao esquema eléctrico estabelecido
pelo fabricante e analisar se a instalação suporta esse aumento de potência.
A lâmpada de halogéneo H4 é mais pequena que as outras, mas dá uma luz de intensidade mais
elevada.
A duração destas lâmpadas também é maior, graças ao gás existente no interior da ampola de
vidro, impedindo que o filamento se consuma.
a) Lâmpada normal
b) Lâmpada de halogéneo
Para evitar qualquer engano, os dois tipos de lâmpadas possuem encaixes diferentes.
Uma lâmpada de halogéneo nunca deve ser introduzida à força num reflector que não esteja pre-
parado para ela.
As ópticas seladas (sealed beam), também são usuais, o vidro frontal e o reflector formam um
conjunto totalmente hermético.
O farol funciona como a ampola de vidro. Quando algum dos filamentos se funde, é necessário
substituir toda a óptica. Não tem reparação.
Antes de substituir alguma lâmpada deve, por razões de segurança, desligar o cabo de massa da
bateria.
Por vezes, é necessário retirar a grelha frontal do automóvel para se ter acesso às ópticas, ou pelo
menos , abrir o capot do motor para ter acesso às ópticas.
Quando maneja uma lâmpada nova utilize sempre um pano ou algo similar, tal como a caixa de
papel da própria lâmpada.
Fig.4.13 – Limpe sempre a ampola de vidro da lâmpada com um pano ou com a caixa
Certifique-se de que a lâmpada que irá substituir, é do mesmo formato e principalmente da mesma
potência que aquela que irá ser substituída.
No final ligue a tomada à lâmpada, certificando-se que as ligações ficaram bem fixas e feitas cor-
rectamente.
Este método é aplicável a todas as lâmpadas (à excepção das lâmpadas de descarga xenón).
Certifique-se que a lâmpada está na posição correcta e que não ficou inclinada ou virada ao con-
trário.
Se não ficou na posição correcta, os faróis, os faróis não poderão ser alinhados convenientemente,
além de que a condução se torna perigosa para si, que não vê a estrada, e para os outros que
podem ficar encandeados.
No das lâmpadas de descarga (xenon), não tente substituir nenhuma lâmpada, ou alinhar os faróis
sem consulta do manual do fabricante do automóvel ou do sistema de iluminação pois este siste-
ma é completamente comandado e alinhado eléctrónicamente, sendo portanto um sistema sem
reparação.
Um farol com lâmpada de descarga quando apresenta deficiência no seu funcionamento, deve ser
totalmente substituido.
BIBLIOGRAFIA
PÓS-TESTE
a) Circular ..............................................................................................................................
b) Rectangular.......................................................................................................................
c) Parabólico .........................................................................................................................
d) Elíptico ..............................................................................................................................
2 – Qual a vantagem de uma óptica selada comparativamente com uma não selada?
b) Maior durabilidade
a) Paralelo .............................................................................................................................
b) Convergente......................................................................................................................
c) Divergente
d) Perpendicular ....................................................................................................................
a) Simétrica ...........................................................................................................................
b) Assimétrica........................................................................................................................
c) Irregular .............................................................................................................................
a) Cerca de 30 metros...........................................................................................................
b) Até 50 metros....................................................................................................................
d) De 30 a 70 metros
b) Maior potência
c) Menor consumo
a) H1......................................................................................................................................
b) H2......................................................................................................................................
c) H3......................................................................................................................................
d) H4......................................................................................................................................
11 – A lâmpada de halogéneo não deve ser tocada com as mãos nuas. Porquê?
b) A lâmpada parte-se...........................................................................................................
12 – Qual é o alcance que deve ter a luz emitida por faróis de longo alcance?
b) Um filamento.....................................................................................................................
b) Um filamento.....................................................................................................................
15 - A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
Diga como corrige o defeito.
16 - A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
Diga como corrige o defeito.
17 - A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
Diga como corrige o defeito
a) Mensalmente ....................................................................................................................
b) Semanalmente..................................................................................................................
Como é que procederia se, durante uma viagem nocturna, houvesse uma
falha de iluminação nos faróis?
a) O farol solta-se..................................................................................................................
d) Nada acontece..................................................................................................................
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE
1 C
2 C
3 A
4 B
5 A
6 B
7 D
8 B
9 D
10 D
11 A
12 D
13 A
14 D
15 D
16 A
17 B
18 D
19 A
20 B
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- 1 VEÍCULO
- JOGO DE CHAVES DE BOCAS E DE CAIXA
- JOGO DE CHAVES DE FENDAS
- JOGO DE LÂMPADAS DE PISCAS, TRAVAGEM , MARCHA A TRÁS E PRESENÇA
- FUSÍVEIS
- MULTÍMETRO
- PAINEL SIMULADOR
- PAPEL , LÁPIS E BORRACHA
TAREFAS A EXECUTAR
3 – MONTAGEM DE LÂMPADAS.
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- 1 VEÍCULO
- JOGO DE CHAVES DE BOCAS E DE CAIXA
- JOGO DE CHAVES DE FENDAS
- JOGO DE LÂMPADAS DE INCANDESCÊNCIA E HALOGÉNEO
- FUSÍVEIS
- MULTÍMETRO
- PAINEL SIMULADOR
- REGLÓSCÓPIO
TAREFAS A EXECUTAR
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- 1 VEÍCULO
- JOGO DE CHAVES DE BOCAS E DE CAIXA
- JOGO DE CHAVES DE FENDAS
- JOGO DE FARÓIS AUXILIARES
- FUSÍVEIS
- RELÉS
- MULTÍMETRO
- PAINEL SIMULADOR
- PAPEL , LÁPIS E BORRACHA
TAREFAS A EXECUTAR
GUIA DE
NÍVEL DE
TAREFAS A EXECUTAR
AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO
3 – Montagem de lâmpadas. 3
CLASSIFICAÇÃO 20
GUIA DE
NÍVEL DE
TAREFAS A EXECUTAR
AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO 20
GUIA DE
NÍVEL DE
TAREFAS A EXECUTAR
AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO 20