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Tipos de cheques existentes

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São 6 os tipos de cheques existentes. Referimo-nos às modalidades de emissão desta
forma de pagamento ainda muito utilizada.
Os tipos de cheques dependem de quem os emite, da indicação ou não do seu
beneficiário, da possibilidade de ser endossado e da possibilidade de ser pago em vez
de depositado.
1. Cheque não à ordem
Os chamados cheques não à ordem são emitidos com indicação do seu
beneficiário e só este pode receber o valor em causa. Este é um tipo de
cheque não passível de ser endossado, logo, mais seguro para quem o emite.

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Como endossar um cheque a terceiros
2. Cheque ao portador
O segundo tipo de cheque de que lhe falamos é o cheque ao portador, ou seja, aquele
que não é dirigido a ninguém específico e que pode ser pago a quem o
tiver na sua posse. Logo, uma opção menos segura.
3. Cheque nominativo
Segue-se o cheque nominativo. Tal como o nome indica, este já nomeia o
beneficiário da quantia em causa, devendo indicar o nome por extenso,
de forma a ficar claro quem pode movimentar esse dinheiro. Para levantar
a quantia em causa, o banco vai exigir que apresente um documento de identificação.
4. Cheque cruzado
O quarto tipo de cheque é aquele que é cruzado no seu canto superior
esquerdo com duas linhas paralelas, na diagonal. Dentro deste, há dois
subtipos de cheques cruzados:
 Cruzamento geral – quando não há qualquer indicação dentro das linhas
que o cruzam, significa que este tipo de cheque deve ser depositado, sendo livre
de escolher a instituição. Se, por acaso, for cliente do mesmo banco que o emitiu,
pode recebê-lo ao balcão.
 Cruzamento especial – quando entre as linhas aparece inscrito o nome de
um banco, só pode depositar o cheque nessa mesma instituição bancária.
Mantém-se, no entanto, a possibilidade de ser pago ao balcão se for cliente desse
mesmo banco.
5. Cheque visado
Cheque visado é aquele para o qual o banco garante o pagamento.
A importância nele definida fica cativa na conta de quem o emite
durante, pelo menos, oito dias.
6. Cheque bancário
O último tipo de cheque de que lhe falamos é o cheque bancário. E é bancário porque
é emitido pelo próprio banco e não pelo titular da conta, a favor de uma
terceira pessoa, sempre com indicação do seu nome. Na prática, é também
um cheque nominativo.

Nb: Ajuda analisar Surgimento, nos tipos de cheques peco para


seguir essa sequência e tirar cheque endossado.
A origem (provável) do cheque
Uma das mais fortes posições sustenta que terá sido durante o período da Idade Média
que o cheque surgiu como forma de pagamento. A tese refere que os senhores feudais
necessitavam de um mecanismo para guardarem o seu ouro e outros metais preciosos
em segurança, tendo os ourives assumido essa função por serem proprietários dos
estabelecimentos mais seguros. O comerciante facultava em troca do depósito um título
em papel com a quantidade deixada a seu cuidado inscrita naquela nota para que mais
tarde o seu depositante pudesse resgatar o que aí tinha deixado.
A transformação da sociedade e do comércio, sobretudo impulsionados pelo nascimento
da burguesia, colocou novos desafios ao manuseamento dos valores monetários da
época, o que levou à urgência de encontrar soluções adequadas às necessidades do
emergente capitalismo. Uma das estratégias utilizadas nesse sentido foi permitir que os
bilhetes de montante fixo não fossem apenas missivas de levantamento do total,
havendo a possibilidade de o seu detentor ir gastando parcelarmente a importância
entregue no início através das letras de câmbio que o então banco Médici de Florença
aceitava. As inegáveis vantagens que este método significava rapidamente foram
reconhecidas pelas instituições bancárias e unidades de comércio, tendo demorado
pouco tempo a ser visto (e usado) como um legítimo meio de pagamento.
Em meados do ano 1500, em Amesterdão, na Holanda, há também escritos que relatam
algo similar: caixas (“cashiers”) receptoras dos valores de depositantes que
posteriormente tinham ocasião de adicionar (depositar) ou subtrair (debitar) quantias ao
montante colocado nos “cashiers” pela assinatura de documentos (cheques) firmados
pelo proprietário do depósito.

A história do cheque se inicia ainda na Idade Média.

Durante a Idade Média, era comum que os senhores feudais depositassem


suas reservas de ouro em um único lugar com instalações de segurança
apropriadas: a oficina do ourives. Com o tempo, os responsáveis pelo
arquivamento do metal começaram a emitir papéis que representavam uma
quantidade específica de ouro, dando aos seus donos o direito de resgatar tal
quantidade a qualquer momento.

Muitos ourives, mais tarde agentes financeiros e bancos pioneiros, começaram


a emitir os primeiros cheques bancários. No século XIV, com o surgimento da
burguesia na Europa e o auge do comércio que mobilizou bens e valores em
uma escala nunca antes vista, estes documentos com valores fixos muitas
vezes eram insuficientes para as necessidades do capitalismo nascente,
realidade que resultou na criação de novos documentos, nos quais era
possível escrever o valor desejado, desde que este estivesse coberto pela
quantia previamente depositada.

Eram letras de câmbio à vista, aceitas inicialmente pelo banco dos Médici de
Florença e logo por outros estabelecimentos, que podem ser consideradas
como os primeiros cheques da história, ainda que não tivessem tal nome.
Tal costume estendeu-se às Ilhas Britânicas com a criação, em 1605, do
Banco da Inglaterra, o qual assumiu a função de guardar o ouro do reino e
emitir papéis que representassem seu valor equivalente, expresso em libras
esterlinas. Foi a primeira vez que um Estado passou a ser o emissor oficial de
um cheque.

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