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Índice

Introdução....................................................................................................................................4
CARBURAÇÃO...............................................................................................................................5
Regimes de Funcionamento.....................................................................................................5
Marcha Lenta...........................................................................................................................5
Provaveis problemas na marcha lenta.........................................................................................5
Qual é a velocidade de marcha lenta adequada do motor?.........................................................6
Velocidade de marcha lenta nos motores com injeção eletrônica...............................................6
Possíveis causas da marcha lenta irregular..................................................................................7
Filtros entupidos......................................................................................................................7
Mangueiras de vácuo...............................................................................................................7
Correia de distribuição.............................................................................................................7
Componentes elétricos............................................................................................................7
Sensor......................................................................................................................................7
Entrada de ar falsa...................................................................................................................8
Cargas Parciais..........................................................................................................................8
Plena Carga..............................................................................................................................8
Conclusão...................................................................................................................................10
Bibliografia.................................................................................................................................11
Introdução

Neste presente trabalho vamos falar sobre diferentes regimes de funcionamento do


motor de combustão interna, sendo assim, o sistema de alimentação de um motor a
explosão tem por finalidade dosar a mistura ar/combustível de acordo com as
necessidades do motor. Estas necessidades variam de acordo com os regimes de
funcionamento do motor. E nesse trabalho vamos falar dos regime ralenti, carga parcial
e plena carga.

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CARBURAÇÃO

Carburar significa combinar partes de ar com partes de combustível, possibilitando a


reação química (queima) destes elementos pelo motor.

Regimes de Funcionamento
O sistema de alimentação de um motor a explosão tem por finalidade dosar a mistura
ar/combustível de acordo com as necessidades do motor. Estas necessidades variam de
acordo com os regimes de funcionamento do motor que são:

 Marcha lenta
 Cargas parciais
 Plena carga

Marcha Lenta
Marcha lenta: é a velocidade em que o motor funciona sem que o acelerador esteja
sendo acionado. Para a grande maioria dos motores esta velocidade está entre 500 e
1200 rpm, dependendo do modelo e características do motor.

Neste regime de funcionamento o motor necessita de uma mistura ar/combustível


extremamente rica devido a presença de gases de escape no coletor de admissão,
provenientes do cruzamento de válvulas.

Provaveis problemas na marcha lenta


Como podemos ajustar a velocidade de marcha lenta do motor para corrigir o problema?

Nós levantamos nosso pé do acelerador e o motor pará de funcionar. Uma causa


provável é uma falha do motor em marcha lenta. A resposta é um pouco mais complexa
do que a maioria das pessoas imagina.

Nos veículos carburados, aumentamos e diminuímos a marcha lenta do motor


simplesmente girando um ajuste. Veículos construídos hoje não tem tal provisão. A
velocidade de marcha lenta de um motor é uma função programada. Não podemos
ajustar diretamente a velocidade de marcha lenta do motor em um veículo moderno. O
módulo de controle de potência ou o PCM fornece todos os ajustes para a velocidade de
marcha lenta.

Embora nenhum ajuste de velocidade ociosa do motor externo seja possível, muitas
coisas podem causar problemas. Caso a velocidade do motor ocioso precise de ajustes,
fazemos isso diagnosticando e corrigindo as coisas que fazem com que ela fique
incorreta. Depois de corrigir os problemas, o PCM ajustará a velocidade de marcha
lenta do motor para a configuração correta.
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Qual é a velocidade de marcha lenta adequada do motor?
Os fabricantes de veículos especificam uma velocidade de marcha lenta para cada
veículo que eles construírem. A especificação que eles fornecem é para um motor que
esteja totalmente aquecido e operando normalmente. Devemos verificar as
especificações do veículo para saber a velocidade de marcha lenta correta. Um motor
que pareça áspero, na marcha lenta adequada, geralmente tem um problema diferente do
sistema ocioso. A vibração normal do motor é transferida para o compartimento de
passageiros com montagens ruins do motor. Isso pode parecer que o motor está ocioso,
mas as montagens ruins do motor são a causa. O sistema ocioso controla apenas a
velocidade do ralenti e não o quão suave o motor funciona.
A velocidade real da marcha lenta do motor varia, dependendo da temperatura do
motor. Um motor que não está aquecido requer uma marcha lenta mais alta. Quando a
temperatura normal de operação, eles reduzem a velocidade de marcha lenta. Por
exemplo, um motor pode normalmente estar em marcha lenta a 650RPM, mas irá para
1000 RPM ou mais quando estiver frio. Os motores frios funcionam com menos
eficiência e exigem uma velocidade de marcha lenta mais alta. O maior RPM também
permite melhor lubrificação e um aquecimento mais rápido do motor.

Velocidade de marcha lenta nos motores com injeção eletrônica


Com a injeção eletrônica de combustível, não dependemos do fluxo de ar para extrair
combustível para o motor. Os sensores fornecem entradas para o módulo de controle de
potência ou PCM, com base na temperatura, fluxo de ar, posição do acelerador e muito
mais. O PCM controla a velocidade de marcha lenta, por cálculos complexos e entradas
de sensores. O combustível é adicionado, abrindo os injetores e a quantidade
corresponde ao fluxo de ar. Isso é muito mais preciso do que o carburador e não é
ajustável.
Vários sensores fornecem dados ao módulo de controle de energia. Eles baseiam
cálculos na pressão barométrica, posição do acelerador, temperatura do motor e
ambiente e muito mais. Com base nessas e em outras entradas, o PCM decide qual
velocidade de marcha lenta é a melhor, de acordo com seu programa. O projetista
determina a velocidade de marcha lenta do motor e as mudanças não são possíveis sem
a modificação do software.
Quando o motor está quente, os sensores de ar/combustível fornecem feedback. Eles
dizem ao PCM quanto oxigênio permanece no escape. Demasiado oxigênio significa
combustão incompleta e o PCM faz ajustes reduzindo o combustível. Se o oxigênio no
escape for muito baixo, é adicionado combustível adicional.
Os sensores de ar/combustível e oxigênio não operam abaixo de uma determinada
temperatura. Em um motor frio, essa entrada não está presente e o PCM usa
programação padrão e dados disponíveis. É por isso que um vazamento de vácuo faz
com que o motor fique ocioso quando está frio. Quando o motor atinge a temperatura de
operação, o sensor de ar/combustível detecta a condição enxuta e o PCM adiciona mais
combustível. Se o PCM solicitar muito combustível adicional, a luz do mecanismo de
verificação acenderá, observando um problema.

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Possíveis causas da marcha lenta irregular
Existem algumas situações que causam os problemas de irregularidade e que são
reparadas facilmente. Caso não seja resolvido logo, os danos no motor podem ser mais
graves, sendo capaz de deixá-lo sem o carro.

Filtros entupidos
Filtros entupidos são causas comuns de marcha lenta irregular. Fazer as inspeções
necessárias nos filtros de ar e de combustível ajudam a diminuir as chances de ocorrer
essa situação com você. Caso seja detectado que estão entupidos, a troca é necessária.

Mangueiras de vácuo
A mangueiras se desgastam com o tempo e podem romper ou ficarem soltas. Causas de
marcha lenta irregular são de fácil reparo. Olhar o compartimento do motor, fazer uma
avaliação detalhada dos tubos e, a qualquer sinal de desgaste ou algum corte, realizar a
troca, fará com que o problema da marcha lenta seja solucionado.

Correia de distribuição
Uma correia dentada gasta acarreta uma série de situações. Isso faz com que o motor
não atinja o potencial máximo, não conseguindo ter o timing certo para trabalhar. A
análise de um especialista será importante para saber se houve algum outro problema
pela falta de uma correia em boas condições.

Componentes elétricos
O sistema de ignição (velas e cabos) e a tampa do distribuidor, caso estejam
danificados, são grandes prováveis causas da marcha lenta irregular que o seu carro vem
apresentando. A manutenção mais certeira é a troca desses componentes.

Sensor
O sensor de rotação pode apresentar alguns problemas. Se você trocou recentemente, o
acessório pode ter sido instalado errado, fazendo com que a atuação não seja eficiente.
O TPS envia dados ao módulo da injeção, que comandará a ação do atuador de marcha
lenta.
O sensor TPS é um dispositivo que controla a posição da borboleta, que é ligada ao
pedal do acelerador. Então, conforme sua posição, o sensor consegue medir o quão será
exigido do motor para responder à ação do motorista ao pisar no acelerador.
Quando o problema é no TPS, não só a informação da borboleta é errada, mas todas as
informações que o módulo recebe serão falsas.

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Entrada de ar falsa
Duas situações podem causar este problema. O primeiro pode ser no sensor MAF, que
regula a entrada de ar no sistema para que haja mistura de ar e combustível a ser
injetada na câmara de combustão. Uma falha no MAF fará com que as informações
enviadas ao módulo do motor sejam erradas, fazendo com que o sensor TPS posicione
erradamente a borboleta e modifique o atuador de marcha lenta.
Outra situação pode ser o coletor de admissão com junta de vedação queimada. Isso
acontece por um aquecimento excessivo do motor. Com a junta queimada, o ar passará
do lado exterior para o interior da câmara de combustão, aumentando a quantidade de ar
e provocando falhas no motor.
Como visto, a marcha lenta irregular pode ser originada por vários motivos e que devem
ser analisados quando detectados, pois podem provocar ainda mais danos ao veículo. A
melhor maneira de evitar essa situação é manter a manutenção regular do seu carro,
assim você diminui as chances de dores de cabeça. E, caso você perceba que seu carro
está com esse problema, procure um mecânico de confiança para fazer os reparos.

Cargas Parciais
É a velocidade em que o motor funciona, após a marcha lenta, até aproximadamente ¾
de abertura da válvula de aceleração do sistema. É o regime que requer a mistura mais
pobre, sendo chamado de regime econômico.

Na sua aplicação viária, os motores de veículos são usados predominantemente em


carga parcial. Enquanto que os motores a gasolina baixam muito o seu rendimento
quando em carga parcial, os motores Diesel têm o potencial de serem mais eficientes
nessas condições. Assim, principalmente em carga parcial, os motores Diesel são muito
mais eficientes que os a gasolina. Porém, é possível contrariar a tendência que os
motores a gasolina têm de aumentar o consumo com o abaixamento da carga.

Os motores automotivos são sobretudo usados a carga parcial (borboleta não totalmente
aberta ou vazão de combustível não ao máximo). O enchimento diminui tanto mais que
a borboleta está fechada, e se a carga está bastante fraca, a Pe pode valer zero antes do
regime.

Plena Carga
A partir de ¾ de aceleração até a abertura total da válvula de aceleração, tem-se a
necessidade de enriquecer a mistura ar/combustível devido ao fenômeno de sttal. Neste
regime a mistura é mais rica do que em carga parcial e mais pobre que em marcha lenta.

Para motores à gasolina, a carga plena é obtida quando o borboleta está completamente
aberta. É a posição que permite o maior enchimento de ar independentemente do
regime.

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Para motores Diesel, a carga plena é obtida regulando-se a bomba de combustível ou o
tempo de injeção, tal que a vazão de combustível seja máxima. Para este tipo motor, a
carga está limitada não pelo enchimento em ar que sempre é máximo, mas sim pela
fuligem emitida pelo escapamento.

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Conclusão
Nesse trabalho concluímos que em muitas oficinas ou empresas de recondicionamento é
praticado um tipo prejudicial de colocação do motor em funcionamento. Depois de
montado, o motor fica funcionando em marcha lenta durante horas e frequentemente
durante dias. É comum achar-se que esse método de rodagem é especialmente
cuidadoso, porque o motor não é sujeito a esforços, sendo evitados danos. Mas acontece
precisamente o contrário: um funcionamento do motor em marcha lenta durante horas é
altamente prejudicial! A rodagem do motor não é possível em marcha lenta. Este
método pode causar um forte desgaste ou danos.

A CARGA PARCIAL

O motor opera a vazão de combustível reduzida na admissão, resultando em uma


mistura pobre;

A PLENA CARGA

O motor opera a vazão máxima de combustível na admissão;

A CARGA PARCIAL NO MOTOR DE INJEÇÃO DIRETA

Neste ciclo a admissão de ar permanece a mesma, mas a carga é diminuída pelo uso de
menos combustível, resultando uma mistura mais pobre.

CICLO A CARGA PARCIAL E MISTURA ESTEQUIOMÉTRICA (C/ TRABALHO


NEGATIVO)

Neste caso temos o ciclo com duas áreas a ser considerar:

Trabalho positivo e trabalho negativo.

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Bibliografia

www.passeidireto.com

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