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Apostila Minicruso PET - Ansiedade e Depressão PDF
Apostila Minicruso PET - Ansiedade e Depressão PDF
Minicurso:
ANSIEDADE E DEPRESSÃO:
DIFICULDADES E CAMINHOS A
SEREM DESCOBERTOS
Alfenas-MG
2018
Sumário
Introdução ...................................................................................................... 1
Capítulo 1 ...................................................................................................... 1
Capítulo 2 ...................................................................................................... 4
Capítulo 3 ...................................................................................................... 6
Capítulo 4....................................................................................................... 10
Referências .................................................................................................... 17
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INTRODUÇÃO
É evidente ressaltar o fato de que cada ser humano possui suas singularidades e
uma expressão única de cada sentimento, podendo este ser felicidade, alegria, tristeza,
luto, melancolia, entre outros. Portanto, é impossível generalizar um único sentimento
ou a intensidade deste para todos os seres, sendo válido também para a dor.
Sendo assim, na leitura deste presente trabalho faz-se necessário uma
diferenciação do próprio leitor para com seus sentimentos e com sua dor, já que esta é
um norteamento para um melhor aprendizado e entendimento do minicurso “Ansiedade
e depressão: dificuldades e caminhos a serem descobertos” apresentado pelo PET
Biologia.
Ao iniciar esses próximos parágrafos, deixaremos bem claro que este texto não
deve servir única e exclusivamente como base para diagnóstico da depressão. O
referenciamos em artigos e livros publicados para exemplificar e clarear um pouco a
ideia sobre a doença e também a relacionar com os dois sentimentos que serão citados.
CAPITULO 1 – DEPRESSÃO
TELES em seu livro, “o que é depressão”, existe conhecimento que fatores sociais
levam os indivíduos a profundas depressões. E que algumas vertentes da psicologia
acreditam que atrás da depressão há uma série de problemas de ordem emocional,
dificuldades inconscientes que provocam ansiedade nos indivíduos. Podendo concluir
que é de extrema necessidade levar em consideração o ser como um todo, pois ele como
um produto da cultura se manifestará acerca das atitudes no local que está inserido.
O deprimido por muitas vezes referencia-se a si mesmo como se ele coincidisse
com uma imagem parada, à qual falta movimentação afetiva. Não se trata, de um
sentimento vago de tristeza “sem se saber por quê”, esses pacientes sabem o que os
aflige, sabem que estão perdidos (PINHEIRO, 2005).
Possuem características se dificuldade de estabelecer projeções de si sobre o
futuro, podendo apenas se projetar ao passado. Ou em uma imagem de si que não
poderá ser alcançada. Havendo a possibilidade de se esboçar um desejo inicial
(pensamento no futuro) mas este se esvair rapidamente; caracterizando pensamentos
depressivos (PINHEIRO, 2010).
O que pode se apresentar para pacientes depressivos formas bastante intensas de
sofrimento psíquico, e que a morte pode ser (apenas em sua imaginação, não sendo a
real realidade) um efeito de término mais fácil. Justamente por não encontrarem espaço
psíquico para a construção de novos caminhos, levando então a depressão mais graves e
consequente suicídio.
Relacionando depressão com luto e melancolia Quintella (2010) afirma que o
luto é justamente um movimento de elaboração psíquica da perda, uma forma que o
homem civilizado tem encontrado para lidar com a questão da finitude, do trauma, da
perda. Portanto não há luto na depressão.
Sobre essa questão, Freud (1917) entendia que, na melancolia, o que se perdeu
foi o ego. Justamente porque esta perda diz respeito a própria imagem ideal de si. O
deprimido, diferente do melancólico, protesta contra a perda. Não se permite lançar-se a
novas possibilidades. O deprimido possui, deferente do melancólico, a consciência de
estar perdido mas não consegue uma base para a elaboração e saída desse caminho.
Se utilizando das frases já citadas, temos o melancólico, segundo Lambotte
(2001), com “eu não sou nada” e o deprimido segundo Quintella (2010) com “eu já fui e
hoje não sou mais”. Como se, o deprimido estagnasse e se sentisse indiferente. Portanto,
na depressão, é como se o sujeito dissesse: “se não sou mais o que, não quero mais
nada”. A queda ladeira abaixo é rápida e preocupante.
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CAPÍTULO 2 – ANSIEDADE
para provas que exijam muitas horas de estudos, podendo desencadear sintomas de
ansiedade.
CAPÍTULO 3 – ANSIEDADE NA
UNIVERSIDADE
Todos nós sabemos que conviver com a ansiedade não é uma tarefa muito fácil.
Para isso separamos algumas dicas que podem auxiliar você a combater esse
sentimento!
No nosso cotidiano é comum estarmos conectados com nossos smartphones o
tempo todo e olha só, nem só de redes sociais vivem os internautas! Diversos
aplicativos são disponíveis a cada minuto e adivinhem: há app que pode ajudar na
ansiedade! Conheça alguns exemplos:
Querida Ansiedade
Cérebro Fit
O Cérebro fit possibilita o usuário uma lista com diversos hábitos saudáveis e
que estimulam a ter um estilo de vida melhor. Nele podemos aprender técnicas de
concentração, meditação, exercícios de neuróbica, treinamentos físicos e auto hipnose.
Além disso, ainda há palestras motivacionais disponíveis, dicas de alimentação, saúde e
muito mais. O usuário tem a opção de escolher quais hábitos quer realizar no seu dia a
dia e o horário que for o mais adequado para isso. É um excelente app para melhorar sua
saúde, motivação e até a sua capacidade cognitiva.
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Lojong
Cingulo
original. Sendo assim, ter mais controle das tarefas a serem realizadas pode te levar a ter
uma vida mais tranquila e produtiva.
Para isso, o GTD baseia-se em cinco passos parar colocar em prática a sua forma
de organização:
Evernote
Todoist
Wunderlist
Google Tasks / Tarefas
Outlook
Things
Toodledo
Omni Focus
Lotus Notes
Trello
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Referências
BJELLAND, I. et al. The validity of the Hospital Anxiety and Depression Scale: an
updated literature review. J. Psychosom. Res., v. 52, n. 2, p. 69-77, 2002.
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