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Marx 1818 -1883

• O mais influente dos pensadores Socialistas


• Na construção do seu trabalho Karl Marx contou com a colaboração
de Frederich Engels
• Criticou os primeiros socialistas por considerá-los utópicos por
acreditarem em mudanças que partiriam da própria classe
dominante.

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Marx
• O modo de produção da sociedade divide-se em dois
elementos:
• FORÇAS PRODUTIVAS
• RELAÇÕES DE PRODUÇÃO

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Marx
• Forças Produtivas: (Fatores de Produção)
• Ferramentas;
• Fábricas
• Equipamentos;
• Conjunto de habilidades e conhecimentos
adquiridos pela força de trabalho
• Recursos tecnológicos e o nível dos mesmos.

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Marx
• Relações de produção
• Relações sociais que os homens
mantinham entre si;
• Relação de propriedade ou não
propriedade que cada classe estabelecia
com os meios de produção, condicionando
a repartição dos frutos da atividade
produtiva.

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Marx
• O conjunto do sistema ECONÔMCO ou modo de produção foi
denominado por Marx de INFRA-ESTRUTURA
• As religiões a ética, as leis, os costumes e as instituições sociais foram
em conjunto denominados de SUPERESTRUTURA.

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Marx
• Para o pensador:
• A base econômica (os fatores de produção) tomada
isoladamente constitui o influenciador principal da
superestrutura existente;
• E, além de determinar a superestrutura influencia
sobremaneira as mudanças sociais.

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Marx
• O pensador identificou quatro sistemas econômicos que se
sucederam na formação da civilização europeia:
1. Comunismo primitivo
2. Escravismo
3. Feudalismo
4. Capitalismo

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Crítica Moral de Marx ao Capitalismo

• Para Marx duas características básicas diferenciam o


capitalismo dos sistemas que o antecederam:
• Separação do produtor dos meios de produção, dando
origem a uma classe proprietária e uma classe trabalhadora;
• A infiltração do mercado, ou do nexo, monetário, em todas
as relações humanas, tanto na esfera da produção como na
da distribuição.

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Crítica Moral de Marx ao Capitalismo
• Segundo o autor o Sistema Capitalista impede o
homem:
• De desenvolver plenamente seu potencial;
• De se tornar um ser plenamente realizado do ponto de
vista emocional e intelectual.

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Crítica Moral de Marx ao Capitalismo
• Para Marx as relações prevalecentes no feudalismo, a despeito da
relação de servidão, permitia ao homem alcançar uma realização no
trabalho que desenvolvia;
• O capitalismo substituiu todas as relações sociais por relações de
troca.

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Crítica Moral de Marx ao Capitalismo
• O mercado separou e isolou o valor de troca das qualidades que
configuravam a relação do homem com os objetos materiais;
• Com o salário o trabalho converteu-se em uma mercadoria como
qualquer outra;

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Crítica Moral de Marx ao Capitalismo
• As condições de mercado passaram a prevalecer.
• O produto do trabalho foi convertido em propriedade capitalista, isto
é, passou a ser um objeto totalmente independente e exterior a vida
do trabalhador;

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A teoria do valor trabalho e a mais-valia
• Acreditava-se que o valor da troca de uma mercadoria era
determinado pelo tempo dedicado para sua produção;
• Os produtores só produziam mercadorias para as quais houvesse
demanda;
• Os custos de produção eram sempre inferiores aos preços de
comercialização a essa diferença Marx de o nome de MAIS-VALIA.

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A acumulação de capital
• Fechamento dos campos e expulsão dos agricultores;
• A grande inflação de preços;
• Os monopólios comerciais;
• As colônias;
• A transformação do continente africano em um campo de caça do
escravo negro.

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A acumulação de capital
• A ânsia da acumulação de capital tornou-se segundo Marx a força
motriz do sistema capitalista;
• A concorrência pode esmagar quem não dispõe de capital
acumulado, é portanto, imperativo acumular equipamentos novos e
de melhor qualidade.

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Desequilíbrios Setoriais
• Menos dependência da mão-de-obra em função da tecnologia;
• Expansão industrial baseada na poupança do trabalho;
• Como expandir mercado????
• Por meio da renda auferida pelo trabalhador;
• Por meio das exportações

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Desequilíbrios setoriais e Crises
• Segundo Marx o capitalismo efetivamente cresce mas aos solavancos,
ciclos de prosperidade serão seguidos de recessão, com crises
periódicas de desemprego.

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A Concentração Econômica
•A acumulação de capital colocou na mão de
poucos uma grande concentração de riqueza e
de poder econômico.

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Forças Impulsionadoras da Concentração
1. Concorrência capitalista em que o mais forte esmagava ou absorvia
o mais fraco;
2. O aumento da tecnologia provocava uma aumento da quantidade
mínima de capital necessário para manter uma empresa em
funcionamento
 Tornou-se imperativo o aumento da produtividade para não sucumbir

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Produtividade
3. Econ. Relação entre a quantidade ou valor produzido e a quantidade ou
valor dos insumos aplicados à produção; eficiência produtiva.
4. Rendimento (4).
Produtividade do capital. Econ.
1. Quantidade produzida por unidade de capital investido.

Produtividade do trabalho. Econ.


1. Quantidade produzida por unidade de trabalho.

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Observações sobre as Inovações combinada com a
concorrência

• A produtividade do trabalho exigia escala de


produção;
• Escala de produção implicou o surgimento de
empresas cada vez maiores controladas por um
número cada vez mais restrito de capitalistas;
• De outro lado observou-se um crescimento cada vez
maior de proletários alijados das decisões e
empobrecidos.

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A Miséria Crescente dos Trabalhadores
• A sorte do trabalhador pioraria mesmo que seu salário aumentasse
pelos seguintes motivos:
• Mesmo com aumentos os salários jamais ultrapassariam os ganho
capitalistas;
• A divisão do trabalho embruteceria o homem.

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O Manifesto Comunista
• O estado é o poder organizado a serviço de uma classe. Essa situação
ocorreu em todos os períodos da história e em todas as formas de
produção;
• O estado desempenhou sempre o papel coercitivo da classe
dominante;

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Manifesto Comunista
• Pelos motivos expostos o estado jamais seria um instrumento de
mudança;
• Defesa da luta armada para defesa do ideário
comunista.

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A Revolução Socialista
• Condições básicas:
• Concentração do poder capitalista na mão de um número cada vez menor de
empresários;
• Crescimento da classe trabalhadora cada vez mais oprimida;
• Diminuição do lucro no longo prazo.

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