Você está na página 1de 14

Estado e o Domínio Econômico

Professor: Roberto Maia


História do pensamento econômico
Estado e Economia
• Interferência do Estado – Relação entre Direito e Economia;
• Materialismo Histórico de Karl Marx e o Direito como
superestrutura da sociedade;
• A teoria supremacia da forma (regulação geral,
condicionamento lógico) sobre a matéria (atividade concreta dos
indivíduos) de Stammler;
• A distinção entre ordem jurídica e a ordem econômica de Max
Weber.
Estado e Economia

• Leitura Weberiana da ordem econômica: ordem fática, plano do


concreto;
• Leitura weberiana da ordem jurídica: esfera do ideal, da lógica
normativa do que venha a ser o correto em termos de uma
formação verbal que é a norma;
• Planos distintos, mas interrelacionados;
A Escola Histórica da Economia Política
• As três funções fundamentais para o Direito:
1. Tornar possível a atuação da política econômica.
2. Imprimir certeza e estabilidade às relações econômicas;
3. Prossecução da justiça substancial, abandonando-se o campo
da justiça formal.
“o perfeito funcionamento da economia, a eficiência produtiva e
o incremento da renda nacional não garantem de per si a justiça
social”.
A Escola Histórica da Economia Política
• Os três problemas:
1. Liberdade concreta;
2. Compatibilização do princípio da propriedade privada com uma
economia dirigida pelo Estado.
3. Posição jurídica dos trabalhadores e dos consumidores, no
confronto com o poder econômico privado das empresas, que
tendem sempre a uma concentração cada vez mais perfeita.
“é injusto que toda a sociedade contribua para custear uma despesa
cujo benefício vai apenas para uma parte dessa sociedade.”

“Governo civil, quando instituído somente para a proteção da


propriedade privada, é na realidade instituído para a defesa dos ricos
contra os pobres, dos que tem propriedade contra os que não têm.”

“Onde há grande propriedade, há grande desigualdade. Para um


muito rico, há no mínimo quinhentos pobres e a riqueza de poucos
presume a indigência de muitos.”

A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela


riqueza dos príncipes.”
História do pensamento econômico
Adam Smith e a Escola Clássica;
• A Riqueza das Nações (1776);
• Para o autor: o livre mercado permite que cada indivíduo seja
o senhor de seus próprios interesses;
• Mão invisível do mercado (preço, oferta e demanda);
• Divisão do trabalho, produtividade do trabalho e valor-trabalho;
• A intervenções do governo no domínio econômico devem ser
limitadas;
História do pensamento econômico
Adam Smith e a Escola Clássica;
1. Proteger a sociedade da violência e invasão de outras;
2. Proteger cada membro da sociedade da injustiça e opressão
dos demais;
3. Criar e manter as instituições públicas definidas, que não
seriam de interesse de um indivíduo isoladamente, mas
importantes para o conjunto da sociedade.
História do pensamento econômico
Karl Marx
• Sua principal obra: O Capital;
• Analisa a origem e o modo de funcionamento da economia
capitalista;
• Crítica à visão romântica de que o capitalismo é bom para
todos;
• Teoria da exploração (produção de mais-valia).
História do pensamento econômico
Karl Marx
•De onde virá é valor a maior e que acaba no bolso do capitalista?

• Mais-Valia: O valor de troca das mercadorias produzidas pela força


de trabalho humano excede em muito o valor das mercadorias
consumidas produtivamente;

• Força de trabalho cria maior valor de troca.


História do pensamento econômico
Keynes
• O sistema sempre esteve sujeito a longos períodos de instabilidade
econômica;
• Crise de 1929;
• Recessão econômica, desemprego e queda da renda nacional;
• Mas por que isso, se os recursos ainda são os mesmo e se
encontram disponíveis?
• Desemprego voluntário x Desemprego involuntário;
História do pensamento econômico
Keynes
• Conclusão: a demanda efetiva pode ser inferior à oferta potencial;
• Resultado: uma situação de persistente excesso de capacidade ociosa
de máquinas, equipamentos e mão-de-obra;
• Políticas governamentais anticíclicas;
• Meio: realização de gastos acima de sua arrecadação total (déficits
sistemáticos);
Referências Bibliográficas

BOARATI, Vanessa. Economia para o direito. Barueri,


SP: Manole, 2006. Cap. 3.

Você também pode gostar