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Nivaldo Simões
Congueiro.
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UMA VIAGEM PELA HISTÓRIA DO ARQUIPÉLAGO DE ILHABELA
Martin Ramos
O andor de São Benedito, cujo altar no inte-
rior da Igreja Matriz foi inaugurado em 1959, só
é ornamentado no dia da festa, no domingo,
para sair na procissão. Todos os anos a vestimenta
do Menino Jesus que São Benedito carrega nos
braços é trocada por devotos cumprindo pro-
messa, não sendo usada em outra festa.
Na festa de São Benedito em Ilhabela, cujo
ponto culminante é a Congada, encontramos
dois aspectos característicos dessa manifestação
brasileira, o culto religioso e o profano coexis-
tindo lado a lado. São Benedito é também o
padroeiro da Congada, juntamente com Nossa
Senhora do Rosário.
”
Reino do coração
Festa de São Pedro.
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O mão gorda pega mesmo / Um bom segun- ritmado ao som de instrumentos e na batida dos
do lugá / Valdomiro na rabera / Na cama que vá arcos-e-flechas, simulando combates. O Caiapó
chorá”. costumava apresentar-se em algumas das festas
Um velho caiçara do bairro do Bexiga, “seu” religiosas de Ilhabela, seguindo em cortejo pelas
João Tapioca, costumava dizer que “todo ruas das cidades. Nos últimos anos, o grupo apre-
pasquineiro é um profeta”. senta-se apenas no carnaval.
Outra manifestação importante de Ilha-
Danças e Jefferson Galdino
bela, e que ainda sobrevive, é a Cantoria
brincadeiras de Reis, também conhecida como Fo-
folclóricas lia, cujos cantos celebram o nascimen-
to de Jesus e a peregrinação dos Três
Em Ilhabela, as Reis Magos. O grupo é formado ape-
principais danças fol- nas por homens, que cantam e to-
clóricas são variações cam diversos instrumentos musicais.
do Fandango, que é Durante o ciclo natalino, os Canta-
um baile popular ge- dores de Reis percorrem casas de mo-
ralmente animado radores e turistas, tocando e cantando
por viola, sanfona, até o dia amanhecer.
cavaquinho e rabeca, no Dança do Vilão. Uma brincadeira que se transfor-
qual se executam danças de mou em dança tradicional em Ilhabela
roda ou sapateado. Esses é o Balaio
Balaio.
fandangos eram concorridos, sendo realizados
durante as festas religiosas, aniversários e casa-
mentos.
No Fandango estão incluídas a Ciranda, o Que-
bra-Chiquinha e o Tira-o-Chapéu, que constam
de uma coreografia simples, os pares e formação
em círculos concêntricos, com os homens por
fora e as mulheres por dentro. Entre os músicos
Jefferson Galdino
há sempre um versista que improvisa a letra, ge-
ralmente simples e até ingênua, com críticas, ho-
menagens, agradecimentos ou conteúdo filosófico.
Há também a dança do Pau-de-Fita, tipo de
ciranda onde participantes fazem diversas evolu-
ções em torno de um mastro, trançando as fitas Balaio.
que dele saem.
Outras danças típicas de Ilhabela são o Vilão e Disposição: dois círculos concêntricos. Ca-
o Caiapó. O Vilão é uma dança cujo principal valheiros no de fora e damas no de dentro.
escopo é realizar um jogo de agilidade, destreza Descrição: durante a introdução, na 1a- parte,
ou habilidade, saindo um perdedor que ora é que será tocada uma só vez, todos se dirigirão ao
vaiado, ora fica na obrigação de fazer uma nova centro do espaço, onde se colocarão na disposição
escolha, participar novamente do jogo. O Caiapó descrita acima. No último compasso, anterior à
é um bailado com temática indianista, calcada, segunda parte, os cavalheiros girarão as damas
sobretudo, na visão de um “índio idealizado”, dando-lhes a mão direita. Na 2-a parte da música,
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farinha feita da mandioca. Tirar farinha é fabri- ou de certo tipo de cipó) para a retirada do
car farinha-da-terra. Manta é o cardume de peixe mandiquera
veneno (mandiquera
mandiquera) da mandioca-brava utili-
nadando na superfície. Óba é o ovário dos pei- zada para o fabrico da farinha-da-terra
farinha-da-terra. Ficô na
xes. Cambeba é o cação-martelo. Machote é o chave significa que o gajo foi preso. Marisqueira
tubarão pequeno. Pachaco é o baiacu (uma es- é a enchova grande. Macaco saporém é o cacho
pécie de peixe) grande. Pau alegr
alegree é a tocha para mirrado de banana. Embar cadô é o lugar de
Embarcadô
iluminação feita com bambu, estopa e querose- embarque. MarMarrrotá é fazer pouco caso de al-
ne. Arranzé é barulho. Viração é a mudança do guém. A móde que é a fim de. Na linha de terra
tempo para pior. Mar gr osso é o mar revolto.
grosso é navegar próximo à costa. Escangalhá é fazer
Lanhar ao peixe são os cortes feitos transversal- pouco caso do que alguém disse. Fuzil é relâm-
mente para cortar a espinha e fazer penetrar pago. Bomba d’água é o tornado marinho.
melhor o sal. Sabelha é um tipo de sardinha. Ar
Arrre lá! Que-é-que-tu-qué?! Mas rapaz, muito
Faxilaite é a lanterna de pilhas. Pessoá me admira bois, biste?! e Bêde bóis! Ai, ai ai!...
compr ensive é a gente esquisita. Se pegá com o
comprensive são expressões ainda muito utilizadas. Outra
sãnto é fazer promessa. Costãum é costeira de expressão bastante empregada quando a pessoa
pedra. Mar omba é a sardinha grande. Botô pra
Maromba estava em algum local onde se sentia deslocada
pulá é alguém que tentou fugir. Egistia é existia. por não conhecer ninguém: Mas rapaz, estou
Manata é um camarada muito rico. Buraco do me sentido uma barata em fãndãngo de
inferno é o local onde é encaixada a roda d´água galinha, biste?!
do engenho. Tiniuna é o peixinho conhecido A difer ença entr
diferença entree caçãum e tubarãum? Fácil:
por paulistinha ou sargento. Pr ensa de paca é
Prensa se bocê come a ele é caçãum; se é ele que come
onde se espreme o tipiti (um cesto de taquara a bocê, é tubarãum.
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Glair Arruda
A aranha arranha a O padre Pedro tem um
jarra, a jarra arranha a prato de prata.
aranha.
Um tigre, dois tigres,
Porco crespo, toco preto. três tigres.
Corria o ano de 1647 quando, certa noite, Há referências desta mesma lenda em ou-
o repicar dos sinos despertou a pacata popu- tras versões no livro de Maria Cecília França,
lação de Ilhabela. Correram todos em direção Pequenos Centros Paulistas de Função Religiosa,
aos sinos e, assombrados, viram passar de- e também em Lendas do Litoral Paulista, de
fronte à praia um caixão com quatro (seis) Hipólito do Rêgo.
velas. Sobressaltados, puseram-se de joelhos e
rezaram enquanto o caixão passava pelo ca-
nal, levado pela correnteza, em direção ao
sul. Era a imagem do Bom Jesus que foi
encontrada em Iguape e até hoje é vene-
rada lá como Bom Jesus da Cana Verde.
Esta lenda tem base histórica. Segundo
o historiador Calixto, foi o “vaso”, navio
de guerra de Segismundo Van Schkope,
que pôs a pique o navio português que
transportava a imagem destinada à igreja
de Pernambuco. Este fato se deu em fe-
Janaína Daniele
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Na praia chamada Guarapocaia, encontram- Esta lenda, também conhecida como a len-
se pedras que, quando batidas, soam como sinos. da de Maria Fixi, passa-se em uma fazenda do
A lenda conta que, em tempos passados, no bairro do Portinho, ao sul da Ilha de São Se-
século XVII, ao amanhecer, surgiu uma caravela bastião.
de piratas que se dirigia à Ilha de São Sebastião, Antigamente, contam, morava nessa praia
enquanto a população ainda dormia. Estavam uma “dona de escravos” que era muito ruim,
os piratas prontos para abrir fogo contra a ilha maltratando-os e surrando-os até arrancar
quando ouviram soar sinos despertando o povo sangue.
que se preparou para receber os inimigos. Nisto Chegou a esse lugar um navio negreiro para
surge um guerreiro que tomou o comando e, vender escravos para a “dona”, que se chamava
em pouco tempo, fez o inimigo recuar. Este Maria Fixi, e lhe deram de presente uma ima-
guerreiro era São Sebastião. Voltou a calma ao gem muito milagrosa de Santo Antônio.
povoado e quiseram saber onde estavam os Certo dia, os negros fugiram da fazenda
sinos. levando tudo quanto era “louça de prata”. Ela,
Não eram os sinos da Igreja da Armação. vendo-se perdida, pediu a Santo Antônio que,
Ninguém sabia explicar, a não ser os indígenas, se eles voltassem com tudo o que tinham le-
que diziam “Guarapocaia, Guarapocaia” en- vado, prometia não mais bater neles.
quanto apontavam para as pedras dessa praia Apareceu então, na mata onde se escon-
que passaram a chamar-se “Pedras do Sino” e diam os escravos, um velhinho com um cor-
que hoje são atração turística da ilha. dão na mão, que os fez voltar para a fazenda.
Esta lenda confunde-se também com a ci- Ao chegarem lá, Maria Fixi ficou sabendo do
dade de São Sebastião. velho e nunca mais maltratou seus escravos.
Lenda da Feiticeira
Na praia da Feiticeira encontra-se a Fazenda São Mathias. Dizem os antigos moradores que a
proprietária amealhava imensa riqueza, explo-
rando uma taverna que era ponto de encon-
tro de piratas e marinheiros de navios
negreiros e mercantes que ali
aportavam em busca de provisões
e informações.
Um dia, envelhecida, alquebra-
da, temendo ser saqueada, com au-
xílio de seus escravos, enterrou seu
tesouro no local conhecido por
Tocas e matou todos eles para evitar
que revelassem o segredo.
Janaína Daniele
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Janaína Daniele
Peixe tapa ou lambaca é o nosso linguado e,
segundo o pescador Pedro Jacinto, do bairro de
São Pedro, é um peixe que está sempre no fundo
do mar, no meio da lama, e tem o “fundo” branco
e as costas pardas. Conta ele que esse peixe, ao virar-
se para enxergar o Sol, ficou com a boca torta.
Entre outros pescadores, a versão mais co-
nhecida é a seguinte: andava S. Pedro (ou Jesus)
passeando pelas praias de Ilhabela quando, preo-
cupado com a maré, perguntou ao linguado: “A
maré enche ou vaza?” O linguado, ao invés de
responder direito, imitou S. Pedro, com voz
fanhosa e boca torta. São Pedro deu-lhe um tapa
e falou-lhe: “Com os olhos para trás hás de ficar”. da costas em um lado só”. Toninha do Perequê
É por isso que o linguado é chamado de peixe comenta: “Isso é verdade mesmo. Contado pelos
tapa, é chato, tem boca torta e os olhos “por cima pescadores”.
Cachoeira da Laje
cachoeira encantada, pois elas brilham como
Conta Manoel Leite Santana, caiçara, que pedras preciosas.
num domingo pela manhã viu duas
moças louras penteando seus
cabelos, que iam até o calcanhar,
com um pente de ouro. Dizia o
povo que era a MÃE-DE-OURO.
Ao voltar, já à noitinha, ele olhou
para o fundo do rio e viu um tacho
de ouro. Cortou um galho e ten-
tou “engatar” na alça do tacho,
mas não conseguiu, pois era um Janaína Daniele
tacho encantado. No dia seguin-
te, o encarregado do trabalho,
chamado Rafael, voltou da mata
todo apavorado dizendo que não
podia contar o que tinha visto
senão morreria logo. Este ho-
mem morreu muito velho e
não contou o que tinha visto.
No fundo da Cachoeira da
Laje existem malacachetas de mais de vinte Informações prestadas por Antônio Leite
centímetros de comprimento, daí ser uma Santana, filho de Manoel Leite Santana.
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Havia no bairro da Armação, ao norte da Ilha Há muitos anos, ainda no tempo da escravidão,
de São Sebastião, uma enorme serpente que atraía havia em Ilhabela, entre tantos outros engenhos, o
os pescadores para sua toca e os matava. Engenho D’Água, onde se desenrola esta história
Os moradores dessa praia, aterrorizados com que vamos contar: Estevão era um escravo traba-
os constantes ataques, pediram a um padre que lhador e servil. Era esperto, inteligente e queria
as “amaldiçoasse”. Não sabem se foram a bênção aprender a ler e escrever. Como era muito querido
do padre e suas orações, mas a serpente enraivecida pela “Sinhá”, esta, às escondidas, ensinou-o a ler.
mordeu a pedra e, deixando nela o sinal de seus O capataz, que sentia grande ciúme pelas aten-
dentes, saiu mar afora. Daí esse local passou a ser ções que eram dispensadas a Estevão pela “Sinhá”,
conhecido como “Toca da Serpente”. descobriu que o escravo sabia ler e escrever. Ime-
Esta lenda tem muita semelhança com a da diatamente contou ao “Sinhô”, que mandou apri-
praia de Guaecá, em São Sebastião, onde Anchieta sionar Estevão. A prisão e os castigos dispensados
é o padre. “Lendas do Folclore Indígena.” a um escravo alfabetizado eram torturantes, muito
mais do que os de um escravo comum. Um belo
dia, Estevão fugiu do cativeiro, ajudado pela
“Sinhá”, que tinha como ama a mãe do próprio
Estevão. Quando descobriram a fuga foram di-
reto à “Sinha” e sua ama. Estas, ao verem chegar
o capataz, o “Sinhô” e os policiais, imediatamen-
te tiveram uma idéia: ocultaram Estevão embai-
xo da longa e engomada saia da ama e negaram
até o final terem visto o escravo. Assim que os
Janaína Daniele
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Culinária caiçara
A verdadeira cozinha
caiçara
A culinária caiçara original difere muito da- vez em quando o proprietário de um boi ou
quela que normalmente é apresentada como tal vaca saía batendo de porta em porta oferecendo
pela maioria dos restaurantes não só de Ilhabela a carne do animal ainda vivo. Este somente seria
como de todo o Litoral Norte. Devido ao iso- abatido depois que o proprietário conseguisse
lamento das comunidades caiçaras no passado fregueses que encomendassem o tanto de carne
não tão distante, a dona de casa caiçara não equivalente ao peso do bicho. Não havia cortes
dispunha de temperos, legumes e hortaliças que especiais como hoje (picanha, alcatra, acém,
hoje são comumente encontrados em qualquer contra-filé etc.), e a carne era vendida em pos-
esquina. Até o fósforo era coisa rara. tas. Nas comunidades mais afastadas pratica-
A verdadeira comida caiçara não levava, entre mente nunca se comia carne de bovinos, ovinos,
outras coisas, alho, tomate, azeite de oliva, man- caprinos ou suínos.
teiga, margarina, cenoura, pimentão, salsinha, A única opção para a carne de peixe e frutos
extrato de tomate, orégano, manjericão, ce- do mar era a caça, sobejamente praticada em
bolinha. todo o arquipélago de Ilhabela até o início da
Outros artigos extremamente raros na mesa década de 1970. As presas mais abatidas eram as
caiçara eram o arroz, o leite, o açúcar, a cebola aves encontradas próximas aos núcleos ha-
e o pão. Mesmo o sal era difícil de conseguir, bitacionais, tais como as diversas espécies de
obrigando o homem da casa a retirá-lo da água sabiás, sanhaços, periquitos e tiés, e também as
do mar. rolinhas, juritis (uma espécie de pomba selva-
Os temperos mais utilizados eram especial- gem) e tucanos.
mente o coentro e a aromática alfavaca. Outros Dentre as aves que habitam a mata densa, as
temperos eventualmente usados eram o limão preferidas eram macucos, jacus, jacutingas, urus
rosa, o louro e as pimentas vermelhas e de chei- e o paturi. Dentre os animais de pêlo, os mais
ro. A banana e a farinha de mandioca eram visados eram capivaras, cotias, caxinguelês,
indispensáveis. cururuás (um roedor endêmico da Ilha de São
Ao longo dos anos difíceis do século XX, e Sebastião), jaguatiricas, antas, preás (porquinhos-
isso até a década de 1960, o caiçara praticamen- da-índia), gambás, macacos-prego, lontras e,
te não sabia o que era comer carne de porco, especialmente, pacas, um mamífero roedor que,
animais que não existiam no arquipélago. Car- quando adulto, pesa dez quilos.
ne de vaca na mesa também era coisa rara. De Tatu moqueado era considerado um petisco.
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Símbolos
municipais
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Três poderes
Na República Federativa do Brasil, o governo é formado por três poderes: Executivo, Legislativo e
Judiciário. Eles são independentes entre si, têm papéis bem definidos pela Constituição de 1988 e formam
um tripé que é a base da de-
Nivaldo Simões
mocracia.
O Poder Executivo é
exercido pelo presidente,
pelos governadores dos
Estados e pelos prefeitos
dos municípios. Todos eles
são eleitos diretamente pelo
voto popular para um pe-
ríodo de quatro anos, com
direito a uma única reelei-
ção. Eles têm a responsabi-
lidade de administrar o País,
os Estados e os municípios, Fachada da Prefeitura de Ilhabela.
criar metas, investir em
saúde e saneamento básico e tudo mais que diz respeito ao bem-estar da população.
O Poder Legislativo é exercido, no âmbito federal, pelos senadores – eleitos por um período
de oito anos – e pelos deputados federais; deputados estaduais; e vereadores, nos municípios; sendo
todos estes eleitos para mandatos de
Nivaldo Simões
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Galeria de Prefeitos
Manoel Marcos de
Jesus Ferreira
1/1/2001 a 31/12/2004
1/1/2005 a 31/12/2008
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