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Trabalho de Artes
Trabalho de Artes
SANTA TEREZINHA
PATRIMÔNIO CULTURAL
MANIFESTAÇOES CULTURAIS
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Trabalho de Artes
Patrimônio cultural
Manifestações culturais
Santa Terezinha
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Sumário
1. Desenvolvimento 3
2. Bibliografia
3. 12
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.
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Patrimônio Cultural
Apesar de ser o Estado mais jovem do Brasil, fundado em 1988, o Tocantins possui
uma cultura secular que reflete o seu longo processo de formação. Nas danças,
cânticos e nas manifestações populares do Estado, pode-se ver, nitidamente, traços
da identidade dos negros que aportaram em seu território para trabalhar na
exploração do ouro, ainda sob o regime da escravidão. Nos eventos religiosos
tradicionais do Estado, que juntam milhares de fiéis, pode-se sentir que o Tocantins
carrega a essência da própria formação mística brasileira. Conheça um pouco desta
cultura.
Folia de reis
Caretas de Lizarda
Cavalhadas
Os combates entre mouros e cristãos pelo domínio da Europa, na Idade Média,
inspiraram uma das manifestações folclóricas mais belas do Tocantins: as
Cavalhadas, que acontecem no município de Taguatinga, no Sul do Estado, desde
1937.
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Em Taguatinga as Cavalhadas foram incorporadas aos festejos da padroeira da
cidade, Nossa Senhora da Abadia, e são realizadas nos dias 12 e 13 de agosto.
Nessa data, 24 cavaleiros se dividem entre dois grupos, para reproduzir o antigo
combate. Os homens de vermelho representam os mouros. Os de azul, os cristãos.
Entre os combatentes, existem as figuras do rei, do embaixador e dos guerreiros.
Todos os combatentes estão devidamente vestidos com capa e cocar com penas
coloridas. Os cavalos usam selas cobertas por mantas bordadas e, sobre os olhos
dos animais, há uma máscara toda trabalhada em cor prata, enfeitada com penas.
Sem dúvida, um grande espetáculo.
Congo ou congadas
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pendurada. Os dois grupos se apresentam juntos, nas ruas, durante o cortejo do rei
e da rainha, na festa de Nossa Senhora do Rosário.
História
Como a palavra Natal, Natividade significa nascimento. Em Portugal, ficou
reservada para indicar o nascimento da Virgem Maria. A igreja Católica celebra o
nascimento da mãe de Jesus desde o ano 33 da era cristã. A festa de Nossa
Senhora teve origem no Oriente, a Virgem Maria passa a ser comemorada no
Ocidente no século VII.
A comemoração a Nossa Senhora da Natividade está relacionada à festa da
Imaculada Conceição de Maria, celebrada em 8 de dezembro. Nove meses depois,
comemora-se Nossa Senhora da Natividade. Esse intervalo diz respeito ao período
de gestação de Maria no ventre de Santa Ana. Os devotos acreditam que Maria,
como mãe de Jesus, preservada do pecado original, merece ser cultuada.
A imagem de Nossa Senhora da Natividade foi trazida, pelos jesuítas, para o
norte da província de Goiás, em 1735. Foi a primeira a entrar nessa região, em
embarcações pelo rio Tocantins, depois nos ombros dos escravos até o pé da serra
onde se erguia o povoado denominado de Vila de Nossa Senhora da Natividade,
Mãe de Deus, mais tarde São Luiz e depois Natividade. Essa imagem é a mesma,
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venerada, ainda hoje, na Igreja Matriz.
Com a criação do Estado do Tocantins, a população de Natividade, junto com o
clero tocantinense e o recém-criado Conselho de Cultura, desenvolveu campanha
para tornar a já venerada Nossa Senhora da Natividade em padroeira do Estado.
Dom Celso Pereira de Almeida, bispo diocesano de Porto Nacional envia, em março
de 1992, solicitação ao papa João Paulo II, expressando o desejo dos devotos de
Nossa Senhora, de vê-la consagrada padroeira do seu novo Estado. Diz dom Celso:
"sendo nosso povo católico, na grande maioria, e devoto de Nossa Senhora, temos,
nós bispos, recebido frequentes apelos a fim de pedirmos a Vossa Santidade se
digne declarar Nossa Senhora, sob a invocação de Nossa Senhora da Natividade,
padroeira principal deste Estado"
Acrescenta ainda dom Celso na sua justificativa , que os habitantes do sul do
Estado "veneram com muito afeto a imagem de Nossa Senhora da Natividade,
trazida para a nossa região pelos missionários jesuítas. Esta devoção é sempre viva
no nosso povo". (BRAGA, 1994, p. 14). A solicitação foi aceita pelo Vaticano e em
15 de agosto de 1992 dom Celso oficializa, durante a Romaria do Bonfim, em
Natividade, Nossa Senhora da Natividade padroeira principal do Tocantins.
Caçada
Monte do Carmo possui uma forte influência das culturas portuguesa e africana.
Na cidade pode-se vivenciar, a cada ano, sons de bandas de músicas, de tambores,
reco-recos, cuícas e tamborins e danças como congos, taieiras e sússia. Um dos
pontos altos da festa é a caçada da rainha. Em pleno dia, o cortejo é aberto por
tocadores de tambor que vão ditando os passos do público no ritmo da sússia. No
meio do povo, as caretas – homens mascarados – divertem os adultos e aterrorizam
as crianças. Somente depois surgem os “caçadores” e “caçadeiras”, montados em
cerca de 40 cavalos e vestidos especialmente para este momento – mulheres de
vestidos longos, em várias tonalidades, homens de preto e branco.
No final do cortejo, o rei e a rainha da festa, também vestidos a caráter, se dirigem
para uma área periférica de Monte do Carmo. Ali, quase duas mil pessoas
permanecem por mais de duas horas cantando e dançando. A caçada é uma
tradição secular. Conta a lenda que esta manifestação surgiu quando a imagem de
Nossa Senhora do Rosário começou a desaparecer da igreja misteriosamente,
sendo encontrada em seguida na Serra do Carmo. Na terceira vez, os negros foram
buscá-la tocando tambores, cantando e dançando, o que encerrou a série de
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desaparecimentos.
Conta a lenda que São Gonçalo reunia em Amarante, Portugal, várias mulheres
que durante uma semana dançavam até a exaustão. O objetivo do santo era
extenuar as mulheres para que no Domingo, dia do Senhor, elas ficassem em
repouso e isentas de pecado. A lenda conta ainda que o santo tocava viola para as
mulheres dançarem.
No Brasil, a devoção a São Gonçalo vem desde a época do descobrimento. O seu
culto deu origem à dança de São Gonçalo, cuja referência mais antiga data de 1718,
quando na Bahia assistiu-se a um festejo com uma dança dentro da igreja. No final,
os bailarinos tomaram a imagem do santo e dançaram com ela, sucedendo-se os
devotos. Essa dança foi proibida logo em seguida pelo Conde de Sabugosa, por
associa-la às festas que se costumavam fazer pelas ruas em dia de São Gonçalo,
com homens brancos, mulheres, meninos e negros com violas, pandeiros e adufes
dando vivas a São Gonçalo.
São Gonçalo tem, para os seus devotos, a tradição de santo casamenteiro.
Inicialmente, a dança tinha um caráter erótico, que com o tempo foi desaparecendo,
permanecendo apenas o aspecto religioso.
Em Arraias, no sul do Estado, a dança de São Gonçalo é chamada de roda, e
sempre é dançada em pagamento a uma promessa por mulheres em pares, vestidas
de branco, com fitas vermelhas colocadas do ombro direito até a cintura. Nas mãos
carregam arcos de madeira, enfeitados com flores de papel e iluminados com pavios
feitos de cera de abelha. Também participam do ritual dois homens vestidos de
branco com fitas vermelhas traspassadas. Os homens tocam viola e tem a função de
acompanhar as dançarinas para que estas não se percam nas evoluções da dança.
Os violeiros entoam versos em louvor a São Gonçalo, que fica colocado num altar
preparado exclusivamente para a festa, em frente ao qual se faz as evoluções da
roda. Acompanha, ainda, a roda de São Gonçalo, um cruzeiro todo iluminado,
colocado próximo ao altar.
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Romaria do Bonfim
Sússia e Jiquitaia
O som agitado da sússia, marcado pelo ritmo dos tambores e cuícas, conduz
homens mulheres a uma espécie de bailado, em que giram em círculos. São
características que levam a crer que esta dança folclórica tenha origem no período
de escravidão.
A Sússia está presente em todas as regiões do Estado (nas cidades de Paranã,
Santa Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins,
Peixe e Tocantinópolis), predominando nas cidades do Sul e Sudeste, regiões onde
a influência negra é mais marcante. A Jiquitaia é um passo em que se dança a
Sússia.
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Bibliografia
https://conexaoto.com.br/2009/08/10/duas-das-principais-manifestacoes-culturais-
do-tocantins-movimentam-o-sudeste#:~:text=No%20sudeste%20do%20Tocantins
%2C%20acontecem,08%20e%2015%20de%20agosto.
https://brasilcc.blogspot.com/2010/11/manifestacoes-culturais-de-tocantins.html
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