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Por ser expressão não vernácula, vem causando certa confusão quanto a sua
pronúncia. Para sanarmos a questão de forma científica e definitiva, pois o dever do
Maçom é a busca incessante da Verdade, apoiamo-nos na obra do PE. JÚLIO COMBA,
S. D. B., intitulada Gramática Latina, 4º Ed., Ed. Salesiana Dom Bosco, SP, 1991.
A princípio, informa PE. JÚLIO, ser “impossível determinar com exatidão qual fosse a
pronúncia da língua latina no tempo dos romanos”, todavia, utilizando-se de regras
gramaticais precisas, chegaremos satisfatoriamente à pronúncia mais acertada.
Preleciona o autor, que “uma sílaba longa era pronunciada pelos antigos romanos
mais demoradamente do que uma breve”, dando certa impressão, do que seria para
a Língua Portuguesa, da tonicidade. “É longa a sílaba que contem um ditongo”, que
em Latim são três, a saber: ae, oe, au; e “geralmente breve toda vogal seguida de
outra vogal: varietur. Ensina, ainda, que nas “palavras de mais de duas sílabas o
acento cairá na penúltima se esta for longa; cairá na antepenúltima de for breve”:
varietur.
Isto posto, concluímos que a pronúncia que mais se aproxima do Latim Clássico, é
variétur.
Data maxima venia, acrescente-se a este conceito, ser expressão designativa de algo
fiel e permanente que possa servir de base à verificação posterior. Por conseguinte,
ne varietur é a “assinatura modelo”, ou seja, aquela que não será mudada, pois,
uma vez aposta em documento maçônico oficial, servirá de base a posterior
verificação de autenticidade.