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explicou Tudo
Um estudo sobre a Teologia do
Corpo
Qual é a razão da inclusão de um
Cântico dos Cânticos, 4 canto de amor erótico entre as
obras trazidas pelo Autor
Sagrado?
“És toda bela, minha amada, e não tens
um só defeito” (v. 7)
“Meu amado é meu e eu sou
dele, do pastor das
açucenas!” (Ct 2, 16)
Deus se agrada com o amor humano
O desejo de Deus é nos fazer fecundos, e ver-nos replicando esta experiência.
Para nós, isto não se resume no contato sexual, simplesmente, mas na beleza
que o antecede e em tudo que o envolve.
“O Reino dos céus é comparado a um rei que celebrava as bodas de seu filho”
(Mt 25,1)
“Eu vos consagro um carinho e amor santo, porque vos desposei com um
esposo único e vos apresentei a Cristo como virgem pura” (2Cor 11, 2)
“Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja” (Ef 5,
32)
3. Destino Destinare: tornar firme, estável, ou
“mirar a”, na arquearia.
Ponto de chegada.
Deus tanto se agrada do amor
humano que utiliza a analogia
esponsal para fazer referência
ao nosso encontro com Ele na
Eternidade.
“O Espírito e a Esposa dizem: ‘Vem!’ Possa aquele que ouça dizer também:
‘Vem!’ Aquele que tem sede, venha! E que o homem de boa vontade receba,
gratuitamente, a água da vida.” (Ap 22, 17)
Esta analogia é o que nos abre os olhos à forma como devemos tratar o outro,
e o encontro entre homem e mulher.
O que se vê ao lado?
Algo que serve-nos?
Algo que atinge a um objetivo?
Que característica é trazida em seu
nome?
Amor X Uso
O “descartável” é assim chamado justamente porque pode, depois de
servir-nos, ser dispensado. O podemos dispensar porque não há nele as
mesmas características que há em nós. Só se usa aquilo de que se pode
dispor (São João Paulo II, Amor e Responsabilidade).
Amor X Uso
Quando fazemos do outro elemento para a satisfação de uma necessidade
imediata, aplicamos a ele o mesmo tratamento que se aplica ao descartável.
Contudo, o outro é dotado das mesmas características que eu. Ao fazê-lo
satisfazer-me, apenas, trato-o como trato a algo descartável. Desprezo sua
natureza.
Conhecendo a analogia
esponsal da eternidade,
reconhecemos o valor do
outro. E não o usamos.
“As águas da torrente jamais
poderão apagar o amor, nem
os rios afogá-lo.” (Ct 8, 7)