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Kelle Cândida Antunes
Graduanda em História pela Faculdade Estácio de Sá.
e-mail: modahistoria@hotmail.com
Profa. Dra. Marcelina das Graças de Almeida
Faculdade Estácio de Sá, Campus Prado e Escola de Design, PPGD, UEMG
e-mail: marcelinaalmeida@yahoo.com.br
ABSTRACT: The craft originated with the trajectory of the man thus following evolutionary
processes by which humanity has made. In Brazil, the craft comes along with the Indians, the
oldest craftsmen. Through pigments came from natural elements. The craft is part of the
folklore and reveals customs, traditions and characteristics of each region. Fashion
appropriates elements from many different cultural and social trends to create and launch new
products in new markets. Fashion also appropriates the craft that may be present in various
forms, accessories, customization of parts, applications and embroideries and fabrics are
usually made of flat surface. The miner craft inserted into fashion marketing reaches its peak
with the export, bringing better financial conditions for many families of artisans, above all
with respect, families of the state of Minas Gerais.
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A Feira Hippie atualmente acontece somente aos domingos na Avenida Afonso Pena entre a Rua da Bahia e
Rua dos Guajajaras, no centro de Belo Horizonte. A feira acompanha o parque Municipal de Belo Horizonte e o
Palácio das Artes, e o seu centro é também entrada do parque municipal Américo Rene Giannetti. O horário de
Funcionamento é de 07h00min às 14h00min. Retirado do site: <http://www.feirahippiebh.com/v2/index.php/pt-
br/feira> - acessado em 14/11/2011.
trajetória do homem, pois a necessidade de se reproduzir bens de utilidade e uso rotineiro
expressou a capacidade criativa e produtiva como forma de trabalho. “Os primeiros artesãos
surgiram no período neolítico (6.000 A.C), quando o homem aprendeu a partir a pedra, a
fabricar a cerâmica e a tecer fibras animais e vegetais” (KOHLER; 1996; p. 59). Já no
término do século XVIII as roupas tanto masculinas quanto femininas eram elaboradas e
confeccionadas com intuito de passar a mensagem de formalidade. Contudo, adornos
artesanais como fitas, enfeites e bordados não eram dispensados para composição e
combinação das roupas usadas no contexto presente, sendo que tais peças eram usadas em
homens e mulheres. A classe feminina usava com mais freqüência os bordados e enfeites e os
homens geralmente usavam penas pintadas em seus chapéus e confeccionadas com palha de
milho para prender seus cabelos.
Houve modificações de estilo, indo do formal para o mais infantil e simples que
ocorreu no período das Revoluções Americana (1776) e Francesa (1789). Havia fortes
reivindicações de mudança política, social e cultural devido ao fenômeno do Renascimento
(fins do século XIII a início do século XVII), que foi amplamente difundido. Em meio a essa
troca de paradigma vivenciada no continente europeu exercendo influência no continente Sul
Americano é que o Movimento Romântico2 com sua ênfase no simples e no natural começa a
refletir no modo de vestir, onde as peças artesanais ganham destaque e atenção e são usados
com frequência ainda maior.
O uso de peças artesanais foi especialmente evidente na Inglaterra, onde franzidos e
rendas eram usados para homens e mulheres de forma habitual. A moda americana seguiu a
moda inglesa, embora com certa distância, mas não deixou as peças artesanais de lado. Na
França o uso de adornos em excesso continuou até a véspera da Revolução. Quando o
Terceiro Estado provoca a abolição e a distinção de classes na maneira de se vestir,
aristocratas atemorizados com aquele movimento abandonam suas armações e jóias. Com o
país em crise poucas pessoas tem dinheiro para desenhar e comprar novas roupas. Passada a
crise, foram introduzidos estilos mais simples juntamente com adornos e peças artesanais
semelhantes aos artigos de fabricação manual existentes na Inglaterra.
No Brasil, o artesanato surge juntamente com os índios, os mais antigos artesãos.
Através de pigmentos que provinham de elementos naturais, eles faziam a arte da pintura,
cestaria e cerâmica. Sem esquecer a arte da plumaria, como coques, tangos e outras peças de
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O Movimento Romântico surgiu nas últimas décadas do século XVIII na Europa, influenciando na Filosofia, na
Política e nas Artes. Defendia uma visão de mundo centrada no indivíduo.
vestuário. O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento de
muitas famílias e comunidades, fazendo parte do folclore e revelando usos, costumes,
tradições e características de cada região.
Desde o período colonial, principalmente do século XVIII, trabalhadores usam as
mãos para confeccionar peças de uso decorativo e utilitário, e os artesãos se fazem presentes
nas áreas colonizadas em Minas Gerais.
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Coqueiro Campo é uma localidade do município de Minas Novas, integrante do Vale do Jequitinhonha,
localizada no nordeste de Minas Gerais. Nessa região de limites incertos, reside um grupo de ceramistas, em sua
maioria vindas de um bairro vizinho denominado Campo Alegre, onde aprenderam o ofício com suas mães, tias
e avós, sendo que, suas técnicas de produção são as mesmas utilizadas pelos antepassados.
Segundo Caldas (1999) quem trabalha com a moda hoje deve estar atento a tudo o que
acontece de importante em termos de comportamento, cultura, arte, espetáculos, movimentos
sociais, políticos, dentre outros. Para se entender a relação entre moda e artesanato, é preciso
definir qual o significado do termo moda como fenômeno social da mudança cíclica dos
costumes e hábitos, das escolhas, dos gostos, coletivamente validado se tornando quase um
formato obrigatório. O fazer artesanato está ligado à raiz cultural do artesão e ao modo como
ele coloca seu produto no mercado. A junção entre a tendência da moda e a tradição fortalece
o produto perante o mercado e possibilita ao artesão criar novas possibilidades de trabalho, no
entanto, o que realmente faz o objeto artesanal é a sua identidade local.
A moda se apropria dos mais variados elementos culturais e sociais para criar
tendências e lançar novos produtos no mercado, neste sentido, o artesanato pode estar
presente de diversas formas, em acessórios, na customização de peças bordadas e aplicações.
Existem várias tendências da moda que valorizam o artesanato mineiro e fazem deste
estilo de vestir e decorar, um jeito de viver. Para produzir e atender a exigências do mercado
da moda, não basta somente querer ser um bom artesão, é preciso ter estilo, personalidade e
capacidade de produzir peças que venham revelar a beleza de um trabalho, que cada dia esta
mais presente nas revistas de moda e estilo. A capacitação e o conhecimento das técnicas de
produzir fazem a diferença na peça realizada.
Revistas de moda como Vogue e Elle são referências para a moda mundial e quando
mostram em suas páginas peças artesanais despertam o desejo de milhares de mulheres e
atendem do estilo mais clássico ao jovial, espontâneo e moderno. Revistas de receitas de
peças de crochê e tricô são muito vendidas e revelam o bom gosto atendendo ao estilo da
moda. Muito além das peças de tricô e crochê, as revistas que contêm orientações de moda,
com peças de artesanato, vão desenvolvendo a cada dia novas técnicas, inclusive na
customização e reciclagem de peças que de uma simples veste se transformam em verdadeiras
obras de arte.
No mundo da moda, constantemente tem se revelado modelos exclusivos desfilando
com peças de artesanato que agradam a todos os gostos. Isso demonstra que o artesanato
mineiro tem atendido as mais variadas demandas da moda, agradando pessoas de diferentes
faixas etárias em praticamente todas as estações do ano. Na moda masculina, feminina,
jovem, infantil e adulta são invadidos pelas peças delicadas de crochê, colocando toda a
beleza das cores e linhas dessa arte de tecer. As peças feitas de tricô usam a lã em cores
vibrantes para aquecer os dias de inverno rigoroso, ou tons escuros para a sobriedade em
peças clássicas que demonstram elegância e estilo. No verão, uma peça de crochê dialoga e
transparece a leveza própria da estação.
Com características muito particulares o artesanato revela traços do passado e às
formas antigas de produção, são adicionadas, modernas técnicas que fazem com que essa
tradição permaneça sempre atual. Por fim, observa-se que o artesanato mineiro, dentro da
moda brasileira, passa por um processo de amadurecimento, pelo qual tem procurado
construir uma identidade e conceito próprio.
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Cristine Ban nasceu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, no ano de 1973, descendente de uma família de
japoneses, estudou arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no entanto sempre se interessou por
moda. Em 1986, integrou a primeira turma do Curso de Moda do SENAI-Cetiqt. Em 1993, monta sua primeira
confecção, cinco anos mais tarde inaugura a primeira loja de varejo no Bairro de Ipanema.
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Reinaldo Lourenço é um estilista nascido em Presidente Prudente interior de São Paulo no ano de 1969.
Estudou Studio Berçot em Paris e em 1983 volta a São Paulo onde lança sua própria marca
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Ronaldo Fraga nasceu em Belo Horizonte no ano de 1975 e estudou moda na Universidade Federal de Minas
Gerias (UFMG). Reconhecido estilista mineiro, desfilou na ultima edição da São Paulo Fashion Week.
A partir dessas informações consegue-se perceber que cada vez mais o artesanato
tende a incorporar e se tornar um recurso que a moda brasileira das passarelas usa para
demonstrar um diferencial, frente aos estilistas estrangeiros. Ao se colocar algo tão regional às
produções, coloca-se também toda a tradicionalidade e criatividade brasileira nas peças.
O artesanato é uma fonte de renda para várias famílias que comercializam seus
produtos em feiras locais. Além de ser um produto, o objeto artesanal traz consigo uma
identidade popular, que faz parte do patrimônio cultural do nosso país. A confecção do
artesanato Mineiro é uma grande fonte de trabalho e geração de renda na maioria dos 853
municípios existentes do estado de Minas Gerais.
Em Cristina, uma cidade do interior de Minas Gerais, boa parte da população viveu
durante muitos anos da produção artesanal de produtos de couro, mas desde 1999, esse
trabalho se profissionalizou. Virou artigo de luxo vendido em várias lojas com valor das peças
que variavam de R$ 90,00 a R$ 400,00 reais. E foi usado como peças decorativas em cenário
de novelas do canal de televisão Rede Globo.
De norte a sul do país o uso de peças artesanais vem crescendo continuamente. O que
se observa nesse movimento de “expansão artesanal” é a participação de grandes e pequenas
entidades da manutenção. Foi criado um projeto pelo SEBRAE em parceria com
confeccionistas e estilistas no ramo da moda que objetiva consolidar o artesanato mineiro
como uma opção de fonte de renda. Para aqueles artesãos que desejam participar, o projeto
tem como foco a capacitação dos trabalhadores e o acesso ao setor de mercado.
A partir de 2006, o foco das capacitações oferecidas pelo SEBRAE MINAS passou
a ser o associativismo por meio do Programa de Redes Associativas, que trabalha
com a formação de grupos bem estruturados que possam estabelecer relações
duradouras de trabalho e renda, além de abordar aspectos comportamentais como
participação, cooperação e associativismo. Entre os anos de 2004 e 2005, o projeto
proporcionou aumento de cerca de 20% na renda obtida com a atividade 7.
7
SEBRAE - MG; fonte:< www.sebrae.com.br. >Acesso em 03/11/2011.
O Programa de Redes Associativas trata-se de um projeto de empreendimento
coletivo, no qual os artesãos se capacitam adquirindo conhecimento sobre cooperação,
associativismo e gestão, além de compreender como se realizam o planejamento e a
legalização de um negócio coletivo. Com isso, esses trabalhadores conseguem desenvolver
seu trabalho e ao mesmo tempo administrá-lo de maneira eficiente, gerando lucro e
minimizando as perdas, que muitas vezes surgiam devido a uma administração errada.
A quantidade de artesãos inseridos nas atividades de profissionalização dessa área
aumentou e superou todas as metas estabelecidas para o ano de 2004. Ano que foi iniciado o
projeto. “O resultado foi alcançado por meio da participação dos artesãos em feiras
nacionais e regionais e nas e nos grandes desfiles como São Paulo Fashion Week”8. Com
isso, desenvolve-se uma economia sustentável dentro das comunidades. Surge então a
Superintendência de Artesanato, que tem por finalidade implantar a política estadual do
artesanato mineiro.
A partir da percepção que se tem desse crescimento econômico artesanal foram criadas
parcerias com agências de apoio ao empreendedor ao pequeno empresário sendo elas: o
SEBRAE, IEL (Instituto Euvaldo Lodi) e Instituto de Centro Cape (Curso de capacitação da
Universidade FUMEC); Universidade FUMEC: que resultaram no desfile de moda “Cortejo
Da Paixão”; SEDVAN (Secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos
Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas): Participação do grupo Gestor de
Artesanato Mineiro em movimento dos 188 municípios do Vale do Jequitinhonha, Mucuri,
São Mateus, e norte de Minas; Trilha dos Inconfidentes, UFSJ (Universidade Federal de São
João Del Rey) e EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) com o
Programa de Desenvolvimento Integrado do Turismo e artesanato das trilhas dos
Inconfidentes da Estrada Real e o SERVAS (Serviço Voluntário de Assistência Social) com
Projeto Natal na Praça, concurso de Presépios no ano de 2005.
8
SEBRAE - MG; fonte:< www.sebrae.com.br.>Acesso em 03/11/2011.
Imagem 03: Brincos confeccionados com Capim Dourado
Fonte: imagem gentilmente cedida por Heloísa Nazaré.
Para melhor organização burocrática foi criado o cadastro para artesãos, no qual o
governo do Estado procura saber e diagnosticar as atividades desses profissionais em cada
região mineira. O interessado em fazer parte desse levantamento deve entrar em contato com
a Superintendência de Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Indústria e
Comercio Exterior (MDIC). O cadastro, com informações unificadas em âmbito nacional,
servirá com base para ações voltadas para artesanato nos próximos anos, por isso seu
preenchimento é importante.
Os artesãos cadastrados recebem apoio para expor seu trabalho em eventos realizados
em Minas Gerais, no país e no exterior. Se forem feitas tais parcerias para melhorar a entrada
do artesanato no mercado, os ganhos das famílias que o confeccionam irão aumentar
substancialmente. O trabalho de mão de obra desses artesãos requer muito tempo e dedicação
para confecção de tais peças, nesse sentido, deve-se valorizar esse trabalho que atualmente é
vendido por preços irrisórios se comparado ao lucro obtido na comercialização desses
produtos.
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MONTES; Fonte:
<http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/nsf/subarea2?OpenForm&autoframed&jmm=ARTESANATO>.
Acesso em 02/06/2011.
Outro exemplo de grupos de artesãos mineiros que apostam em vendas externas é
Missão Roma Crisma, uma organização não governamental que reúne 34 artesãos da periferia
de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. No início de março de 2011, foram
embarcadas 320 bolsas feitas de jornal rumo ao Estados Unidos. Por enquanto a exportação
representa 20% da produção, até o fim do ano de 2011, essa participação devera chegar até
40%, explica a Superintendente da missão, Roma Crisma.
Bonecas artesanais que são feitas em Divinópolis tiveram sua primeira encomenda
internacional em 2007, num total de 600 bonecas. A encomenda foi realizada pela Itália. Em
2009, 100% da produção dessas bonecas foram destinadas ao mercado internacional. Como a
artesã Stela Mares que ano de 2008 fabricou 1,8 milhões de bonecas ao mês das quais 40%
foram destinadas a países, como França, Inglaterra, Portugal, Espanha e Estados Unidos.
O que anima o artesão mineiro a apostar no mercado internacional, são fatores como a
conquista de novas e maiores possibilidades de negociação, a valorização dos produtos dentro
do próprio mercado Interno, melhores ganhos com o aumento do volume de vendas e com a
produção em maior escala.
Considerações Finais
O artesanato mineiro buscou e conseguiu seu espaço como uma tendência no mundo
da moda e não perdeu sua identidade, que é a mensagem do regionalismo mineiro transmitido
através das peças e objetos confeccionados. A tradicionalidade das peças leva um pouco da
história do estado para o restante do mundo, mostrando que é possível unir o que produzido
por artesãos ao luxo dos desfiles de grifes. A moda é muito democrática e consegue que essa
mistura se torne ao mesmo tempo regional sem deixar de ser fashion.
A conexão que se dá entre o artesanato e a moda é uma troca em que ambos se
beneficiam. O artesanato busca conceitos existentes na moda e a moda usa artesanato como
fonte de inspiração. O encontro entre uma organização mercadológica e elementos culturais
valoriza o papel do artesão que, na condição de criador, cultiva suas raízes regionais. Os
conceitos culturais existentes no artesanato, sejam eles de origem mineira ou de qualquer
outra região do Brasil, são reconhecidos, valorizados e transmitidos pelos estilistas os
conceitos culturais existentes no artesanato. Seja ele de origem mineira ou de qualquer outra
região do Brasil.
Como fonte de renda para milhares de famílias esta atividade conseguiu nos últimos
anos, ganhar o seu espaço e proporcionar aos artesãos uma vida mais confortável. Nesse
sentido esses artistas se mostram cada vez mais inseridos no mundo do trabalho e conquistam
aos poucos o seu espaço como fornecedores para confecções e estilistas.
REFERÊNCIAS
BRAGA, João. História da moda. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2007.
DURANT, José Carlos. Moda, luxo e economia: São Paulo: Babel Cultural, 1988.
FIGUEIRDEDO, Luciano de Almeida. Barrocas famílias. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.
MONTES, Alan. Revista Talentos do Brasil: São Paulo, 2009. Negócios. Disponível
em:<http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/nsf/subarea2?OpenForm&autoframed&jmm=A
RTESANATO. >Acesso em 02/06/2011.
<http://www.desenvolvimento.mg.gov.br/pt/subscretaria/subsecretarias-de-industria-
comercios.> Acesso em 07/06/2011.