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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
João Pessoa
2020
MARCOS MIGUEL DA SILVA LIMA
João Pessoa
2020
MARCOS MIGUEL DA SILVA LIMA
BANCA EXAMINADORA
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NOTAS
Prof. Liane
Em linhas gerais o TCC do aluno é um trabalho de muita qualidade. Abrange diversas áreas de
conhecimento, desde a gestão e controle de estoques até custos industriais. Apesar de amplo, o aluno
demonstra empenho em desenvolver todos os subtemas, mostrando uma fundamentação teórica adequada
ao trabalho proposto e resultados coerentes aos objetivos traçados. Ainda assim, foram observados alguns
pontos que carecem de pequenas melhorias, a exemplo de desvios de português e alguns
questionamentos/sugestões que são apontados diretamente no texto. Sobre as sugestões, acredito que uma
melhor análise seria importante sobre os gráficos apresentados no estudo de previsão de demanda.
Também tenho dúvidas sobre o tópico “ponto de reposição” no modelo de controle de estoques proposto.
Em teoria, o modelo de revisão periódico não assume ponto de reposição, mas tempo de reposição.
Outros pontos são apresentados no texto. Como dito, em geral o texto é bem escrito e os resultados tem
um grande impacto para uma melhor gestão da empresa. Da mesma forma, a apresentação enviada
também é clara e o aluno demonstra domínio sobre o trabalho desenvolvido. Parabéns ao aluno e sua
orientadora. Sucesso!
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – CT – UFPB – CAMPUS I
CEP: 58.059-900 – FONE: 083-3216 7373 – E-mail: ccgem@ct.ufpb.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Prof. Jonas
Na introdução, procure identificar alguns dos problemas enfrentados pela empresa. Foram citados a
questão de contagem e rastreabilidade, mas não foram evidenciados os problemas enfrentados. Nos
objetivos específicos deve-se especificar a definição do sistema de gerenciamento. Os objetivos
específicos citam as etapas, mas deve-se finalizar com as considerações gerais de política de
estoques. Nos resultados, senti falta de comparações de valores antes e depois. O que se ganhou com
cada medida adotada da mesma forma que foi quantificada para a questão da energia. Dados
consistentes,
Prof. Silene
Concordo com os comentários dos colegas e agradeço a leitura atenta. Vamos fazer os ajustes
solicitados e reitero a qualidade do trabalho do Aluno Marcos Miguel.
3. Declaração do autor:
Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação supracitada, de acordo com a Lei nº 9610/98,
autorizo à Universidade Federal da Paraíba – UFPB, a disponibilizar gratuitamente sem ressarcimento dos
direitos autorais, conforme permissões assinadas acima, do trabalho em meio eletrônico, na Rede Mundial de
Computadores, no formato especializado para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação
da produção científica gerada pela UFPB, a partir desta data.
Assinatura do autor
Assinatura do orientador
João Pessoa - PB
João Pessoa - PB
Local
Local
15/04/2020
15/04/2020
[Digite texto]
¹Texto (PDF); Imagem (JPG ou GIF); Som (WAV, MPEG, AIFF, SND); Vídeo (MPEG, AVI, QT); Outros
(Específico da área).
AGRADECIMENTOS
GC = Gelo em Cubos
GE = Gelo Escama
SGE = Sistema de Gestão Empresarial
MMS = Média Móvel Simples
MMP = Média Móvel Ponderada
AR = Auto Regressivos
MA = Média Móvel (moving average)
I = Intergrativo
MAE = Erro Médio Absoluto (mean absolute error)
MAPE = Erro médio absoluto (mean absolute percentual error)
RMSE = Raiz Quadrada do Erro Médio (root square mean error)
PP = Ponto de Pedido
IR = Intervalo de Reposição
MAM = Movimentação e Armazenagem de Materiais
NR = Norma Regulamentadora
HH = Hora Homem
Da= Depreciação anual
Vn= Valor do item novo
Vr= Valor residual
N = Número de anos de vida útil do item.
IQR = Amplitude Inter Quartil
FIFO = Primeiro a Entrar Primeiro a Sair (First in First Out)
LIFO = Último a Entrar Primeiro a Sair (Last in First Out)
ACF = Função de Autocorrelação (autocorrelation function)
ACF = Função de Autocorrelação (partial autocorrelation function)
Q =lote de reposição
T = estoque alvo
Ne = nível de estoque atual
Em = Estoque Mínimo
ES = Estoque de Segurança
PR = Ponto de Reposição
Emáx = Estoque Máximo
t = desvio padrão da demanda no período t
z = o número de desvios padrão da média necessários para atender o nível de serviço
L = lead time de reabastecimento
ARIMA = Médias Móveis Autorregressivas Integradas
SARIMA = Médias Móveis Autorregressivas Integradas e Sazonalidade
RNA = Redes Neurais Artificiais
LCI = Letra de Crédito Imobiliário
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 1
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E FORMULAÇÃO DA PROBLEMÁTICA .................... 1
1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 3
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................. 3
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................... 3
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 5
2.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL ........................................................................................ 5
2.2 CONTROLE DE ESTOQUES ......................................................................................... 6
2.2.1 Classificação ABC ........................................................................................................ 7
2.2.2 Tipos de estoques ......................................................................................................... 9
2.2.3 Previsões de Estoques ................................................................................................ 10
2.2.4 Níveis de Estoques ..................................................................................................... 16
2.3 ARMAZENAGEM ......................................................................................................... 18
2.3.1 Tipos de Armazém ..................................................................................................... 19
2.3.2 Movimentação ............................................................................................................ 21
2.3.3 Equipamentos de Movimentação e Acessórios de Armazenagem......................... 22
2.3.4 Layout na Armazenagem .......................................................................................... 26
2.3.5 Endereçamentos ......................................................................................................... 28
2.3.6 Custo de Armazenagem ............................................................................................ 29
2.4 RESUMO DO CAPÍTULO ............................................................................................ 32
3. METODOLOGIA ........................................................................................................... 34
3.1 TIPO DE ESTUDO ........................................................................................................ 34
3.2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 35
3.3 LOCAL DE ESTUDO .................................................................................................... 36
3.4 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ...................................... 36
3.4.1 Coleta de Dados e Previsão da Demanda ................................................................ 36
3.4.2 Definição de Quantidades Adequadas ..................................................................... 38
3.4.3 Restruturação Física da Armazenagem .................................................................. 39
3.4.4 Análise de Custos da Armazenagem ........................................................................ 40
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................. 43
4.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .............................................................................. 43
4.1.1 Caracterização da linha de produção e movimentação da família Gelo .............. 44
4.1.2 Caracterização do armazenamento da família Gelo .............................................. 46
4.1.2.1 Representatividade e Classificação ABC ................................................................. 48
4.2 ESTRUTURAÇÃO DA PROPOSTA DE GESTÃO DO ARMAZENAMENTO ........ 50
4.2.1 Previsão da Demanda ................................................................................................ 50
4.2.2 Dimensionamento do Estoque .................................................................................. 57
4.2.3 Redefinição do layout ................................................................................................ 67
4.2.4 Análise dos Custos de Armazenagem para a Proposta .......................................... 72
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 84
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 87
Apêndice A - Principais Aspectos no Processo de Previsão de Demanda ........................... 91
Apêndice B - Planejamento da Produção dos Grupos para o Mês de Junho de 2020 .......... 95
Apêndice C - Cálculo da Carga Térmica no Coolerselector® ............................................. 98
ANEXO A - PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS EQUIPAMENTOS
DE REFRIGERAÇÃO ..................................................................................................... 100
ANEXO B - CATÁLOGOS DAS UNIDADES CONDENSADORAS ......................... 102
LIMA, Marcos Miguel da Silva. Proposta de um Sistema de Gestão de Estoques de Produtos
Acabados para uma Empresa do Setor Alimentício na Cidade de João Pessoa. Trabalho de
Conclusão de Curso – Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, 2020.
RESUMO
Keywords: Storage; Logistic Costs; Cost Reduction; Storage costs; Storage Costs.
1
1. INTRODUÇÃO
suprimentos a qual uma empresa está inserida é garantida por um sistema de armazenagem
bem gerenciado, que promove disponibilidade de produtos e materiais para indústria e para
seus clientes. Uma boa gestão da armazenagem, no âmbito da logística, é fundamental para
assegurar bons desempenhos para empresa, favorecendo não apenas uma melhor
administração do espaço físico do armazém, mas também conduzindo uma parcela
importante na redução dos custos relacionados à movimentação e a acomodação do estoque
(MACEDO; FERREIRA, 2011).
Nesse sentido, a armazenagem tem se tornado essencial diante dos processos
logísticos, uma vez que, quando um estoque é gerado, precisa-se armazená-lo e daí surge
uma série de atividades intrínsecas ao armazenamento, são elas: controle de tempo e do
espaço físico, ordem de entrada e saída, prioridades de armazenamento (MASENSSINE et
al., 2018).
Sendo assim, Brandão (2015) comenta que é atribuição da gestão de
armazenamento administrar estas atividades de forma adequada para estabelecer um
planejamento e controle das quantidades de estoques em níveis aceitáveis levando em
consideração a capacidade do armazém e quantidades mínimas para que o atendimento a
demanda seja garantido. Ademais, outro ponto importante é o layout, sua estruturação para
alocação dos produtos deve se alinhar com a distribuição dos itens e o giro do estoque, para
melhor conservação, segurança e movimentação.
Inserido neste contexto, o estudo de caso deste trabalho foi realizado em uma
empresa do ramo alimentício localizada em João Pessoa – PB, na qual a maioria dos
produtos fica estocada em armazéns refrigerados. Esta empresa apresenta alguns problemas
para controlar os estoques de seus produtos: contagem, limitação de espaço e ineficiência
na rastreabilidade dos produtos, de modo que se torna difícil obter os custos de
armazenagem dos produtos se não há informações claras do giro do, tempo de permanência
nas câmaras frigoríficas, nem critérios de movimentação definidos.
Por tanto, a utilização de um sistema de gestão da armazenagem efetivo mostrar-se
uma alternativa eficiente para garantir benefícios à empresa, tanto na melhoria da qualidade
do serviço prestado, quanto na consolidação de processos internos bem planejados,
intervindo diretamente na eficiência global da empresa e na redução de custos.
3
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
Produzir o que a demanda necessita com rapidez e baixo custo, bem como oferecer
excelência e qualidade nos produtos e serviços disponibilizados é, sem dúvida, uma
responsabilidade das empresas que buscam manter seu espaço e sua competitividade no
mercado (KURODA; JUNIOR, 2017). Para tanto, atender às exigências da demanda e
garantir estes objetivos requer algumas decisões logísticas que impactam toda a cadeia de
suprimentos, que vão desde a implementação de política de vendas cativantes em paralelo
com atendimentos satisfatórios aos clientes para mudanças nos processos internos
(JUNIOR; SPERJORIM, 2012).
4
Para que este patamar seja alcançado e que todos os processos corram com fluidez,
a alternativa mais eficaz e vantajosa para organização é o investimento na capacitação dos
profissionais, inovação em processos e aquisição de tecnologias que venham a minimizar
os custos dos processos internos das empresas (FERREIRA, 2012).
Se tratando do processo de armazenamento industrial, Ballou (2006) ressalta que, de
fato, é muito delicado, pois deve garantir a disponibilidade dos produtos de acordo com as
flutuações da demanda, oferecer capacidades para abrigar estoques máximos e mínimos de
forma eficiente, bem como facilitar a logística de distribuição.
Sendo assim, de acordo com Masenssine et al. (2018) o gerenciamento deste
processo em uma indústria é essencial para garantir uma melhor administração do espaço
físico de armazenamento e tem um papel decisivo na logística. Os autores complementam
que é também tarefa do gerenciamento da armazenagem analisar e acompanhar os dados de
departamentos que são dependentes entre si, como; produção, compras, recebimento,
logística, para que sejam geradas informações concretas sobre capacidades, giro do
produto, custos e a partir daí comutar essas informações entre os mesmos servindo para
basear planejamentos e traçar planos de ação (MASENSSINE et al., 2018).
Neste trabalho, aspectos que são de grande importância para uma gestão eficiente
do armazenamento serão discutidos e mostrados como estes são totalmente influentes em
tomadas de decisões de outros departamentos da empresa, desde a produção às vendas.
Frente a isso, e seguindo a visão de Paoleschi (2014), justifica-se o fato de que as empresas
devem buscar métodos de acompanhamento do armazenamento em paralelo com inovações
gerenciais e tecnológicas para administrar e se adaptar às constantes variações na demanda
dos seus produtos.
A empresa em estudo é do ramo alimentício, caracterizada por um alto poder de
processamento de matéria-prima, grande automação e seus produtos necessitam de uma
armazenagem especial em câmaras frigoríficas.
Diante do exposto, considera-se que o desenvolvimento de uma proposta de gestão
de armazenagem dos produtos, oferecendo técnicas para controle do estoque e alocações de
itens no espaço físico junto a um planejamento da produção será, de fato, um conjunto de
ferramentas úteis para que a empresa realize a integração efetiva dos setores, tenha noções
mais claras do custo de armazenamento do produto, da mesma maneira que a satisfação do
cliente será assegurada em relação à melhora no nível de serviço.
5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
▪ Compras;
▪ Programação de entregas para a fábrica;
▪ Transportes;
▪ Controle de estoque de matérias-primas;
▪ Controle de estoque de componentes;
▪ Armazenagem de matérias-primas;
▪ Armazenagem de componentes;
▪ Previsão de necessidades de materiais;
▪ Controle de estoque nos centros de distribuição;
▪ Processamento de pedidos de clientes;
▪ Administração dos centros de distribuição;
▪ Planejamento dos centros de distribuição;
▪ Planejamento de atendimento aos clientes.
Dessa forma, a curva ABC é uma ferramenta gerencial que permite identificação
mais clara dos itens em estoque que requerem atenção e tratamento adequados quanto à sua
importância, relacionando quantidades utilizadas e lucratividade obtida. A Figura 1 mostra
uma curva típica ABC, evidenciando como, geralmente, se comporta a quantidade dos itens
em estoque em relação a sua representatividade financeira para empresa.
comenta que controlar o nível de estoque pode ser comparado até com um jogo de azar. Por
isso, ressalta que a previsão de vendas e estimação do tempo de ressuprimento são questões
primárias para o controle e gestão do estoque.
Para Dias (2010), a gestão de estoques é completamente fundamentada na previsão
do consumo do material. O principal intuito é prever o consumo ou qual serão as demandas
futuras dos produtos acabados comercializados e vendidos. O autor complementa que a
previsão da demanda é o caminho para o dimensionamento dos estoques e é o ponto de
partida para todo o planejamento empresarial (DIAS, 2010).
Tomar conhecimento antecipado de certos acontecimentos, certas tendências, têm se
tornado indispensável na hora de realizar o planejamento agregado da produção. No
tocante, à previsão de demanda tornou-se uma ferramenta de muita importância no
desempenho operacional das indústrias, reduzindo impactos no processo produtivo e
melhorando o nível de serviço (BORTOLETTO et al, 2016).
Existem alguns métodos para antever de forma aproximada a quantidade
demandada de determinado item em períodos futuros. A partir destes dados das previsões
realizadas muitas mudanças e decisões podem ser tomadas, as quais vão desde a
programação da produção, intervenções no layout, gestão da capacidade do estoque, bem
como investimentos em tecnologias para o processo produtivo (THOMOPOULOS, 2015).
Santos et al. (2015) afirmam a existência de pelo menos três métodos ou técnicas de
previsão, sendo eles: métodos qualitativos, quantitativos e a combinação de ambos.
No que se refere aos métodos quantitativos, Tubino (2009) diz que se trata de
análises numéricas de dados passados, sem levar em consideração opiniões pessoais ou
palpites. Ou seja, baseia-se em uma extrapolação de um modo geral para admitir dados num
horizonte futuro (MILESKI, 2007).
Os métodos quantitativos utilizados para inferir demandas futuras são divididos em
séries temporais, dados de demanda que variam ao longo do tempo; e métodos causais, os
quais explicam relações futuras baseadas nas passadas, este tem o pressuposto de causa e
efeito. A Figura 2 mostra os métodos quantitativos mais utilizado nas organizações.
12
Tendência: alguns dos itens em estoque têm padrões de demanda que aumentam ou
diminuem gradualmente de forma constante e, portanto, é chamado um modelo de
previsão com tendência.
Ciclo: talvez o padrão de demanda mais típico, onde as demandas mensais flutuam
acima e abaixo de um caminho (chamado de nível) sem nenhuma tendência ou
influência sazonal.
Sazonalidade: previsões sazonais são necessárias quando as demandas ao longo de um
ano têm um fluxo cíclico, como o aumento de roupas leves durante os verões; roupas
pesadas durante o inverno, material escolar no final do verão; anticongelante durante o
inverno; bolas de golfe nos verões; pastilhas frias nos invernos; e óculos de sol no
verão.
Aleatoriedade: ocorrem de várias maneiras: redução de preço, compre um, ganhe um
de graça, juros zero, sem dinheiro baixo e assim por diante. Essa situação causa
grandes flutuações no histórico de demanda e perturba o modelo de previsão em uso. O
desvio padrão aumenta e os coeficientes da previsão saem do controle normal. Ajustes
especiais são necessários nos modelos de previsão para superar as flutuações.
É importante ressaltar que na prática na grande maioria dos casos, a série temporal
analisada para realizar a previsão é composta por mais de um dos aspectos citados
13
anteriormente, sendo poucos casos em que se depara com apenas um tipo, frequentemente
nos casos práticos ocorrem a combinações destes.
O modelo a ser utilizado para previsão dos itens observados é a parte mais crítica e
detalhada, até chegar em números precisos de previsão, existem vários modelos, dos quais
devem ser testados e escolhidos o que mais se adere às características do item observado,
bem como realizar em paralelo análises de influências externas que comprometem o
resultado da previsão em paralelo (MONTGOMERY; JENNINGS; KULAHCI, 2008). Os
principais modelos de previsão de demanda para séries temporais são:
▪ Média Móvel Simples (MMS) e Média Móvel Ponderada (MMD): este método
calcula a média dos últimos n períodos de uma série temporal. Geralmente é adequado
para conjuntos de dados muito curtos ou muito irregulares, onde características como
tendência e sazonalidade não podem ser significativamente determinadas, e onde a
média se mantém constante. Os modelos MMD reagem melhor quando as séries
possuem no mínimo um componente de tendência através de pesos destinados a
suavizar esse comportamento. (MAKRIDAKIS et al., 1998).
▪ Suavização exponencial e Método de Holt-Winters: trabalha com processos de
médias móveis, porém estes métodos suavizam os componentes de nível, tendência e
sazonalidade através de pesos relativos a cada componente, geralmente dando mais
peso aos dados mais recentes. Estes métodos são bem mais robustos mesmo quando há
poucas há poucas observações na série temporal ou quando são voláteis. Os métodos de
Suavização Exponencial simples são indicados para séries que possuem tendência, mas
não possuem sazonalidade. O método de suavização de Holt é indicado quando a série
possui somente tendência. Entretanto, o método de suavização Holt-Winters é indicado
para séries que possuem tendência e sazonalidade. (MONTGOMERY; JENNINGS;
KULAHCI, 2008).
▪ Auto Regressivos Integrados de Médias Móveis: uma classe mais complexa de
médias móveis, capaz de refletir as autocorrelações inerentes aos dados observados. É
um modelo mais robusto que os modelos de suavização quando há um período longo de
observações. São indicados para dados menos perturbados, isto é, estacionários. Sua
integridade garante que através de diferenciações na série temporal pode-se transformar
dados não estacionários em estacionários. Constitui-se na agregação de termos auto
regressivos (AR) e termos de médias móveis (MA), integrando as diferenciações da
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série casa haja necessidade (I). São indicados para séries que possuem tendência e
sazonalidade. (THOMOPOULOS, 2015).
▪ Análise de Regressão: ajusta uma reta (ou curva) aos dados históricos usando uma
fórmula baseada em variáveis independentes (explicativas) e um termo de erro. São
modelos considerados casuais e não necessitam de análises profundas na série temporal
a ser prevista. Desta forma, quando comparados a outros métodos de previsão, possuem
pouca precisão. (MAKRIDAKIS et al., 1998).
demanda real e a observada, estes desvios são chamados de erros de previsão. Os tipos de
erros mais difundidos e utilizados para realizar as comparações da previsão são o Erro
Médio Absoluto - Mean Absolute Error (MAE), o Erro Médio Percentual Absoluto - Mean
Absolute Percentual Error (MAPE) e a Raiz Quadrada do Erro Médio. O Quadro 1, na
sequência, menciona esses erros mais detalhadamente.
▪ Estoque mínimo: uma quantidade de itens estocados que tem total utilidade caso ocorra
imprevistos em relação à reposição, evitando-se assim que a demanda não seja afetada
com uma possível falta. Sobre outra perspectiva, Chiavenato (2005) comenta que o
estoque mínimo é uma quantidade em estoque que, quando atingida, determina a
necessidade de encomendar um novo lote de material.
▪ Estoque máximo: tem tanta importância quanto o estoque mínimo, pois se preocupa em
estabelecer uma quantidade com o intuito de evitar prejuízos causados pelo exagero. No
cálculo dos custos de estoque a quantidade é diretamente proporcional às quantidades,
portanto, é de grande importância o estabelecimento de lotes econômicos de reposição
condizentes com o espaço do armazém e principalmente com o consumo. Para
determinação do estoque máximo leva-se em consideração a soma do estoque mínimo
com a quantidade do lote de reposição.
▪ Estoque de Segurança: utilizado se o estoque normal de trabalho acabar, isto é o
estoque mínimo. Ele não tem efeito sobre a quantidade de reabastecimento, mas afetam
o tempo em que um pedido é feito, bem como aumenta o estoque médio. Os estoques de
segurança mais altos obviamente oferecem uma proteção maior contra uma demanda
inesperadamente alta e um melhor atendimento ao cliente. Obviamente, os custos de
manter estoques maiores também são mais altos, por isso estes dois efeitos devem ser
equilibrados. Uma abordagem alternativa depende do julgamento dos gerentes para
definir um nível de serviço apropriado. Esta é a probabilidade de uma demanda ser
atendida diretamente e que normalmente as organizações fornecem de 95%. Isso
18
significa que atende 95% dos pedidos em estoque - e aceita que 5% dos pedidos não
possam ser atendidos em estoque. (WATERS, 2003).
2.3 ARMAZENAGEM
Denominação Características
- Armazéns de peças obtidas de terceiros;
- Armazéns de peças forjadas, fundidas, etc.;
- Armazém intermediário de mercadorias
Armazéns de matérias-primas
semiacabadas, peças acabadas;
- Armazém de mercadorias acabadas;
- Armazém de itens de reserva e sobressalentes;
- Armazéns de dispositivos, instrumentos de medição,
moldes e ferramentas;
Armazéns de material auxiliar
- Armazém de materiais de embalagens;
- Armazém de materiais subsidiários;
- Armazém externo;
Armazéns de produtos acabados
- Armazém próximo à própria unidade fabril;
- Armazenagem em silos, tanques, contêineres e
Armazéns de granéis reservatórios;
- Armazenagem de líquidos em tanques;
-Armazenagem em câmaras frigoríficas, túneis de
Armazéns refrigerados
congelamento
- Armazém de peças para consertos;
- Armazém de varejo: divisão das cargas em
Armazéns de distribuição pequenas quantidades;
- Armazém atacadista: grandes quantidades de cargas
fechadas
Fonte: Adaptado de Silva e Scarpin (2013).
seus produtos ou insumos para produção por um período maior. Oliveira e Paiva apud
Chagas )2012) menciona que a definição de uma câmara frigorífica é qualquer espaço de
armazenagem, que tenha as suas condições internas controladas por um sistema de
refrigeração.
As câmaras frigoríficas são construídas para armazenar mercadorias que serão
protegidas em duas condições: em temperaturas usualmente próximas de 0 °C, e com baixa
temperatura operando abaixo de 0 °C para prevenir deterioração e/ou manter ou prolongar a
vida dos produtos (ROSA, 2000).
2.3.2 Movimentação
Já para Ray (2008), a movimentação tem como principal objetivo a redução dos
custos operacionais para conceder o produto e armazená-lo. O autor também listou alguns
outros objetivos da movimentação, além da redução de custos, tais como:
Dentre os tipos citados, que são essenciais para movimentação de produtos em larga
escala em câmaras frigoríficas são: as empilhadeiras e os carros hidráulicos para
movimentação de pallets. Junior e Sperjorin (2012) ressaltam que o motivo da preferência
de empilhadeiras e pallets é o fato destes oferecerem um bom equilíbrio entre a
mecanização e a flexibilidade. Em complemento, Brandão (2015) diz que os equipamentos
de movimentação, como as empilhadeiras elétricas e paleteiras manuais, são responsáveis
em dar mobilidade ao estoque, tornar o recebimento e a expedição de materiais mais
eficientes e seguros, exigindo menos esforço humano.
A função das empilhadeiras elétricas na armazenagem consiste basicamente em
mover pallets e cargas semelhantes até os locais de armazenamento. É controlada por um
operador e pode elevar cargas verticalmente a uma altura considerável, possui baixa
velocidade de operação, porém possui uma estrutura compacta e funcionam bem em
espaços confinados. (WATERS, 2003). As cargas movimentadas por ela podem chegar a
duas toneladas e conseguem elevá-las até sete metros de altura.
de acordo com suas entradas e suas faces, são eles; pallet de duas entradas, quatro entradas,
de uma face e de duas faces.
O tipo de pallet ideal quanto ao material e a entradas e faces vai depender de
condições de armazenamento e os equipamentos de movimentação utilizados. Guerra
(2016) comenta a existência de vários modelos e medidas de pallets, entretanto, atualmente
no Brasil, o mais utilizado é o de padrão PBR 1 confeccionado em madeira de lei que mede
1,00x1,20m, o qual pode ser observado na Figura 7.
As caixas plásticas ou contentores plásticos vazados são acessórios que também têm
uma predominância altíssima nos setores de armazenamento para aplicações diversas, a
unitização de materiais e produtos de pequenas dimensões é uma delas. Nos últimos anos a
utilização destas caixas padrão 60 x 40 (largura e comprimento) e com altura variável está
crescendo bastante, pois possuem um grande diferencial logístico: são paletizáveis no
padrão PBR (1 x 1,2 m), a medida de pallet mais utilizada no Brasil.
As caixas plásticas do padrão 60 x 40, além de favorecer a paletização mostra-se
também uma ótima opção para verticalização do estoque quando empilhadas. A Figura 8
ilustra o empilhamento destas caixas.
1
Modelo de pallet de madeira com formato e medidas padronizadas pela ABRAS – Associação Brasileira de
Supermercados.
26
Viana (2002) ainda afirma que com uma boa e correta configuração do arranjo
físico tem-se um melhor grau de acesso ao material, movimentação e fluxo sem obstruções.
Para tanto, deve-se estruturar bem os seguintes aspectos:
27
Contando com o fato de que a armazenagem é uma operação que envolve muitos
detalhes e é altamente dinâmica, sofrendo constantes mudanças, é imprescindível que haja
um planejamento bem detalhado e eficiente para encontrar os melhores meios para utilizar
o espaço de forma inteligente, procurando sempre minimizar as distâncias com o intuito de
tornar a movimentação eficiente e produtiva. Dessa forma, deve-se fazer um estudo
detalhado dos ganhos e das causas provenientes das mudanças que se deseja realizar no
espaço do armazém, assim como o impacto que será causado na operação de estocagem e
de movimentação. (SANTOS; BATISTA, 2016).
28
2.3.5 Endereçamentos
ou sem importância, e com pouca possibilidade de avaliação e de redução. Hoje, tem sua
importância garantida e é visto de forma especial, sendo arma poderosa para enfrentar a
concorrência. (DIAS, 2010).
Portanto, o custeio da armazenagem é determinado por todo o conjunto de
atividades físicas necessárias para a manutenção dos materiais em estoque. Junior e
Spejorim (2012) comentam em sua obra sobre os diversos fatores e suas principais
características que influenciam na definição deste custo, tais como:
3 METODOLOGIA
A tipologia desta pesquisa se enquadra como uma pesquisa aplicada, cuja principal
meta é gerar conhecimento e base de dados para a aplicação prática com o intuito de
solucionar problemas específicos por meio de um estudo de caso exploratório e descritivo
para atingir os objetivos propostos com uma abordagem qualitativa e quantitativa.
Segundo Fonseca (2002) um estudo de caso investiga de forma particular uma
situação específica, abordando as problemáticas e características envolvidas, bem como
apresentando uma perspectiva global, completa e coerente do objeto em estudo do ponto de
vista do investigador. O estudo de caso permite uma investigação de um acontecimento
contemporâneo preservando suas características holísticas e significativas dentro de um
contexto da vida real (YIN, 2015).
Em relação à abordagem, esta pesquisa se desenvolveu de forma quantitativa. Isto é,
foram realizadas mensurações e análises de dados numéricos, onde se aliou o emprego de
técnicas estatísticas. Neste tipo de abordagem, se preza a objetividade, baseando-se na
análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros
recorrendo à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno em estudo,
as relações entre variáveis, etc. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
Para coleta de dados usou-se a pesquisa documental e observações diretas,
explorando dados concretos e quantificáveis para definição da amostragem para serem
analisadas de forma estatística.
Frente aos dados referentes a uma pesquisa quantitativa, utilizou-se a análise de
dados de forma, preditiva, prescritiva e descritiva, as quais segundo Teixeira (2003) são
classificadas da seguinte forma:
Preditiva; utiliza-se dos padrões referente a uma base de dados para fazer previsões de
cenários futuros.
35
Abordagem - Quantitativa
O método de trabalho adotado nesta pesquisa para definição de uma proposta de gestão
do armazenamento foi estruturado em 5 fases, ilustradas na Figura 12. Cada fase é
explicada nos tópicos seguintes.
De posse dos dados adquiridos a partir das previsões de demanda para o ano de
2020, buscou-se definir níveis de estoques condizentes com o real consumo, seja ele diário
ou mensal, sendo o primeiro avaliado a partir das vendas médias diárias e o último através
da previsão de demanda para determinando mês. Para isso, foi necessário também levar em
38
produção (PPCP) simples, favorecendo de certa forma os itens mais bem qualificados na
análise ABC. Escolheu-se um período teste e foram escaladas as produções dos cinco itens.
Em análise, pode-se observar a variação do nível de estoque a partir de sua elevação
por meio de reposições que seguiram uma política de revisão periódica interagindo com as
subtrações das vendas médias diárias do período selecionado.
Com os níveis de estoques de um período definido, pode-se definir o estoque médio,
o qual tem demasiada importância na definição e análise de outros aspectos estruturais da
presente proposta de gestão da armazenagem.
(𝑉𝑛−𝑉𝑟)
𝐷𝑎 = (1)
𝑛
Onde:
Da= Depreciação anual;
Vn= Valor do item novo;
Vr= Valor residual do item (este é obtido pela multiplicação da taxa de depreciação
pelo valor atual do bem depreciado a cada ano de sua vida útil);
n= Número de anos de vida útil do item.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Açaí Mix de açaí c/ banana 180 g, 290 g, 2 kg (1,7 lt), e 5,8 kg (5 lt).
A produção se inicia nos dois grandes geradores de gelo, sendo um para gelo em
cubos e o outro para gelo escama, seguindo para um silo que escoa o gelo para a esteira que
leva-o para o dosador da máquina empacotadora para selar os sacos com suas respectivas
embalagens e em seguida são enfardados e levados à câmara frigorífica de armazenamento.
A Figura 10 mostra um fluxograma que representa de forma esquemática e
resumida desde o processo de produção ao armazenamento.
SILO
ESTEIRA DE ELEVAÇÃO
Gelo 20 kg
EMPACOTADORA
Gelo 5 kg
ENFARDAMENTO
MONTAGEM DE CARGA
PARA MOVIMENTAÇÃO
ARMAZENAMENTO
tempo médio de formação de 22 minutos, gerando uma quantidade média de 360 kg por
queda. Já o gelo escama tem tempo médio de formação de 13,30 minutos e quantidade
média formada de 190 kg queda.
A queda se refere à descida do gelo dos geradores ao silo após sua formação. Para
este estudo, a periodicidade das quedas foi uma ferramenta importantíssima para entender
todo o processamento da produção até o armazenamento, bem como analisar a capacidade
produtiva desta linha para comparar com os números de demandas futuras para o
dimensionamento do estoque. O tempo de queda é a soma do tempo de formação e de
degelo.
O acompanhamento da produção do gelo aliado à análise dos relatórios de produção
de diferentes dias possibilitou a montagem da Tabela 1, contendo informações de tempos e
quantidades de gelo referente às quedas.
Tempo médio de
27 27 27 15 15
queda (min)
Quantidade média de
18 15 15 38 9,5
fardos por queda (un)
Quantidade média por
360 360 360 190 190
queda (kg)
Fonte: Autor, 2020.
Tempo médio de
03:24 03:11 03:33 04:54 05:37
movimentação (min)
Fonte: Autor, 2020.
A empresa não utiliza nem um sistema de controle ou contagem do estoque, por este
motivo, durante alguns dias, sem levar em conta nenhum padrão ou periodicidade e
utilizando-se de técnicas de contagem não muito precisas, visto que o volume armazenado é
muito elevado, obteve-se um estoque médio mantido na câmara que gira em torno de 200
toneladas de gelo. Considerando o volume deste armazém refrigerado e levando em
consideração a NR 11 (2020), a qual regulamenta o transporte, movimentação,
armazenagem e manuseio de materiais, sem levar em consideração a potência instalada do
sistema de refrigeração que restringe a quantidade armazenada, devido à carga térmica,
certamente teria uma capacidade mais abaixo da média de 200 toneladas de gelo
observadas in loco.
O armazenamento dos produtos é de natureza extremamente simples, consiste no
empilhamento dos sacos ou fardos de gelo em blocos sobre pallets que estão dispostos
diretamente no piso da câmara frigorífica. Estes blocos vão sendo formados devido ao
empilhamento das cargas de gelo e podem chegar a quase três metros (3,0m) de altura,
principalmente nos cantos da câmara, porém, em média esta altura de empilhamento varia
de um metro e meio (1,5m) a dois metros (2,0m), com objetivo de gerar mais mobilidade e
acesso tanto para os funcionários que armazenam quanto para os que retiram estas cargas.
Observou-se como os blocos de gelo são formados, estes são compostos por
camadas, as quais variam de acordo com o produto. Estas camadas são quantidade de
fardos ou sacos dos diferentes tipos de gelo que formam a base para o empilhamento em
cada pallet. Segue na Tabela 2 as quantidades de fardos ou sacos e quantidades por
camadas.
48
Visivelmente, nota-se que há áreas predeterminadas para cada produto, porém não
há nenhum zoneamento a partir de metodologias de endereçamento, assim como não há
também um critério definido para o controle de entradas e saídas como, FIFO (first in firt
out) ou LIFO (last in first out). Além disso, observam-se ainda outros fatores:
Não são observadas áreas de circulação para o manuseio interno dos produtos;
49
Desta forma, com análise do faturamento e com a classificação ABC é notável que
o Gelo em cubos 2 kg é o carro chefe desta família mesmo possuindo um baixo valor
agregado seguindo fielmente a hipótese da classificação ABC, a qual elucida que
geralmente 20% dos produtos representam até 80% do faturamento. Além disso, em
comparação com o faturamento geral, de todos os produtos produzidos e vendidos, o Gelo
em cubos 2 kg é também o primeiro do ranking, apresentando uma representatividade no
faturamento de 10% em meio a 71 produtos analisados.
Segue a classificação geral da família Gelo:
- Classe A: o Gelo em cubos 2 kg é o principal produto em estoque e de alta prioridade,
20% deste produto correspondem a 75% do faturamento;
- Classe B: o Gelo escama 5 kg e o Gelo em cubos 3 kg (Q), 40% destes produtos
correspondem a 18% do faturamento;
- Classe C: o Gelo escama 20 kg e o Gelo 3 kg (I) tem baixa prioridade, 40% destes
produtos correspondem a 7% do faturamento;
e janeiro apresentam um alto consumo destes produtos. Assim, por este motivo decidiu-se
manter os outliers identificados em picos sazonais.
As Figuras 18 e 19 mostram como exemplo alguns outliers nas séries temporais dos
produtos analisados, porém foram interpretados como picos sazonais e não foram
removidos da série devido à falta de uma justificativa mais fundamentada que contrarie a
análise descritiva visual das séries.
2
Propriedade de uma série temporal em que a média, variância e estrutura de autocorrelação não mudam no
decorrer do tempo. (MONTGOMERY; JENNINGS; KULAHCI, 2008)
54
3
Dados que apresentam correlação de valores de uma mesma variável em uma sequência temporal
(THOMOPOULOS, 2015).
55
2019. O modelo escolhido foi o que apresentou a melhor combinação das três medidas para
avaliar a magnitude do erro, o MAE, MAPE e RMSE, sendo o MAPE o critério mais
discriminante. Os erros das previsões futuras são discriminados na Tabela 4. A melhor
precisão foi encontrada no modelo de Holt-Winters - Multiplicativo.
ERROS
MODELOS
MAE RMSE MAPE
SARIMA 7944,27 11036,64 10,54655
Naive Sazonal 7465,306 10782,13 10,0983
ETS 4819,669 6951,764 6,466432
Holt-Winters - Aditivo 5179,13 7219,053 7,094521
Holt-Winters - Multiplicativo 4515,64 6677,47 6,01006
Redes neurais 4840,69 6790,794 6,452922
Fonte: Autor, 2020.
Figura 24: Previsão de Demanda do produto GC 2kg a partir do modelo Holt-Winters- multiplicativo para
2020
A Tabela 5 mostra todos os valores das previsões obtidas (em kg) para os cinco
produtos em análise para todo o ano de 2020 dispostos mensalmente, bem como o modelo
que teve melhor a aderência aos dados (Quadro 7), medindo-se a acurácia da mesma forma
elucidada anteriormente.
Tabela 5: Previsão de Demanda para todos Produtos Analisados para o Ano de 2020
GC 2 Kg GC 3 Kg (Q) GC 3 Kg (I) GE 5 Kg GE 20 Kg
jan/20 124957 14577 7912 44694 26735
fev/20 89997 14203 7820 20278 29296
mar/20 70078 19135 8013 28340 33735
abr/20 66084 16124 7882 22621 31311
mai/20 65101 13004 7845 28808 26526
jun/20 64236 15254 7865 21470 24064
jul/20 59190 16783 8165 23878 24451
ago/20 58607 17139 7838 24250 25324
set/20 63306 13201 7848 24691 28139
out/20 79923 16119 8289 25275 31768
nov/20 86799 20236 8323 26046 30830
dez/20 123691 19888 15228 48314 31802
Fonte: Autor, 2020.
MODELO
Holt-Winters (M) Redes Neurais Redes Neurais SARIMA Redes Neurais
ESCOLHIDO
Nestes resultados viu-se uma predominância das modelos Redes Neurais Artificiais
aderirem melhor aos dados, apresentando erros bem menores que os outros. Este fato
acontece, pois este modelo tem maior facilidade em se adequar com séries que não tem um
padrão tão regular, dessa forma o modelo RNA consegue, em muitos casos, aprender
melhor padrões não regulares devido ao processo de treinamento através de ajustes de
pesos, principalmente quando a série é pequena (60 observações).
Estes dados obtidos, são importantes para os gestores, seja pela previsão de
demanda ser o ponto de partida para o desenvolvimento de PPCP, seja para dar auxílio ao
58
departamento de logística, ou como no caso deste trabalho usá-lo como base para fazer
gestão de estoque e armazenagem.
planejamento rigoroso e eficaz não só em relação a sua produção, mas também no seu
armazenamento.
Desta forma, utilizou-se deste produto para criar uma situação hipotética, porém
usando dados reais para dimensionar um estoque de acordo apropriado para os níveis de
demanda e capacidade produtiva da empresa. O período de simulação é o mês de Junho do
ano de 2020, visto que é um mês que tem uma sazonalidade bastante considerável com
níveis mais baixos de demanda, além disso, vale considerar que também os dias úteis e as
horas de produção diária do referido mês em análise foram levados em consideração para
que a situação se tornasse mais real possível.
Para implantação de uma política de revisão de estoques periódica, foi necessária à
determinação de parâmetros principais para dimensionar o estoque e acompanhar os níveis
de estoque, tais como: Lote de Reposição (Q) e o Ponto de Reposição (PR).
a) Lote de Reposição
Para uma política de reposição periódica, este lote será sempre variável, pois o
ressuprimento é realizado em períodos fixos e dependendo das inconstâncias da demanda
neste período, a quantidade necessária para atingir o estoque alvo sofre variações, isto é, a
diferença do consumido e o máximo estoque estabelecido (estoque alvo). A composição do
lote de reposição é definida pela equação (2) a seguir:
Q T Ne (2)
Onde:
Q =lote de reposição;
T = estoque alvo
Ne = nível de estoque atual;
A quantidade do estoque alvo deve ser capaz de atender a toda a demanda durante o
intervalo de verificação de estoque e o tempo de espera até a próxima reposição
(RECHATIKO; LEMOS, 2015). Geralmente este é definido a partir do cálculo do lote
econômico de produção, porém, neste cálculo convém saber o valor de taxas de
armazenagem, que até o presente momento são indefinidas. Portanto, a quantidade contida
no estoque alvo de cada produto foi simulada utilizando o Microsoft Excel® para atingir
61
b) Ponto de Reposição
DEZEMBRO 5150
NOVEMBRO 5088
OUTUBRO 4842
SETEMBRO 4778
AGOSTO 4736
JULHO 4776
JUNHO 4858
MAIO 4888
ABRIL 4918
MARÇO 4904
FEVEREIRO 4886
JANEIRO 4932
Com base nos dados da Tabela 6, usou-se para uma situação real englobando
demanda e produção, de forma que o estoque armazenado fosse o menor possível para
atender a demanda mensal se baseando nas vendas médias diárias, mas também com o
63
NÍVEL DE ESTOQUE
25500
23500
21500
19500
17500
15500
13500
11500
9500
7500
5500
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Mês Em ES PR Emáx
Janeiro 9864 282 10146 25986
Fevereiro 9772 282 10054 25894
Março 9808 282 10090 25930
Abril 9836 282 10118 25958
Maio 9776 282 10058 25898
Junho 9716 282 9998 25838
Julho 9552 282 9834 25674
Agosto 9472 282 9754 25594
Setembro 9556 282 9838 25678
Outubro 9684 282 9966 25806
Novembro 10176 282 10458 26298
Dezembro 10300 282 10582 10582
Fonte: Autor, 2020.
20000
15000
10000
5000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Os estoques médios obtidos para cada produto baseando-se na proporção que cada
um representa em cada grupo são mostrados a seguir.
estoque para que se estruturasse um novo arranjo físico do armazém que otimizasse os
tempos de movimentação, contemplando a redução do esforço físico e a segurança destes
funcionários.
Métodos de endereçamento de estoques também foram atribuídos para melhor
organização e padronização da utilização do espaço da câmara pelos produtos em análise.
Com base no critério de endereçamento com codificação alfanumérica e alocação de
produtos por meio do critério ABC.
Por utilizar um sistema de estocagem fixa e de piso, isto é, os produtos são
empilhados em pallets no próprio chão da câmara formando blocos, usou-se a apenas as
seguintes divisões do espaço para o endereçamento logístico, áreas e módulos, dispensando
então outras subdivisões como; ruas, níveis, vãos. Em cada área, os módulos foram
enumerados utilizando o lado esquerdo do corredor da área com numeração ímpar e os do
lado direito com numeração par, começando a enumeração sempre pelo acesso de chegada
do movimentador das cargas em cada área, para uma melhor noção espacial do mesmo.
Assim, procurou-se dispor os pallets na câmara de forma mais otimizada possível,
respeitando a norma que regulamenta o processo de armazenagem em relação ao
empilhamento e a distância necessária da parede, assim como a adequação do espaço para
uma movimentação rápida e prática, enfatizando a saída de materiais em cargas paletizadas.
De acordo com a alocação dos pallets, pode-se dividir o armazém em quatro áreas
utilizáveis para armazenamento, subdividindo estas áreas por módulos, os quais nada mais
é que o próprio espaço ocupado por um pallet na respectiva área. As áreas A B e C são
foram modeladas de forma similar contendo cada uma, 13 pallets alocados em forma de U
com corredores internos de 2 metros, exceto para a área A, sendo necessária a remoção do
módulo 01 devido a interferência no fluxo de passagem na porta de saída para a doca. A
área D é composta pelo enfileiramento de 11 pallets, esta foi a forma mais eficiente de
proporcionar um corredor principal que dá acesso a todas as áreas de forma mais rápida
possível.
A Figura 30 ilustra a proposta do novo arranjo físico para a câmara de
armazenamento de gelo modelada e renderizada no software SketchUp®.
69
Figura 30: Vista Interna da Redefinição do Layot proposto para a Câmara de armazenagem
Portanto, mediante a medição dos sacos e fardos empilhados, definiu-se uma altura
máxima de empilhamento para o gelo em cubos de 2 kg, 3 kg (I) e (Q) 10 à 15 camadas;
para o gelo escama 5 kg 15 à 18 camadas e; para o gelo escama 20 kg de 6 à 8 camadas.
Estas alturas estão de acordo com NR 11 e ajustadas para evitar demasiado esforço físico
dos funcionários.
A Tabela 9 mostra o número de pallets definidos para alocação de cada produto e
suas respectivas quantidades máximas com o máximo de camadas possíveis.
Uma paleteria deve estar pronta e a disposição na pós produção para movimentar as
cargas de entrada para suas devidas alocações na câmara de armazenamento. A outra deve
estar também a disposição na plataforma de expedição próxima a porta de saída de
produtos.
Esta seção apresenta como seria o comportamento dos custos em função das
implementações sugeridas pela proposta no período em análise.
Se tratando dos custos de armazenagem do produto, todos estes são classificados
como indiretos, pois não está diretamente ligado à produção dos itens em análise. Os custos
indiretos não estão diretamente relacionados a um determinado produto, sendo assim, não
podem ser facilmente atribuídos às necessidades, necessitando de alocações (BORNIA,
2010).
Os itens de custos encontrados na armazenagem dos produtos na câmara em estudos
são os elencados a seguir:
a) Depreciação
O repasse dos valores referentes ao IPTU, seguro e vigilância pagos pela empresa para
a câmara seguiram o mesmo processo de alocação para os produtos, porém o critério de
rateio foi baseado na área que a câmara representa em relação a área total da fábrica, uma
vez que estes impostos englobam a empresa de modo geral. A câmara contempla 3% da
área total da empresa. Assim, repetiu-se todo o procedimento de alocação dos valores aos
produtos, como visto no item anterior mostrado utilizando apenas 3% do valor total do
IPTU, taxa de seguro e do valor gasto com vigilância, este último agrega o salário do
vigilante e todos os encargos consolidado pelas leis trabalhistas. Segue a Tabela 11
expondo os valores destes itens de custo devidamente alocado aos produtos.
c) Serviço de Limpeza
d) Manutenção
Esta atividade também não apresenta uma padronização para sua realização. Sendo
assim, buscou-se estabelecer uma periodicidade para ação da manutenção preventiva de
forma que facilite a contribua com a gestão da armazenagem, visando a redução de custos
diminuindo a possibilidade de ações corretivas, as quais apresentam maiores gastos.
Inversamente à política de Manutenção Corretiva, a Manutenção Preventiva procura
obstinadamente evitar a ocorrência de falhas, ou seja, procura prevenir (COSTA e SILVA,
2019).
O planejamento ocorreu de forma simples, analisou-se o manual dos fabricantes dos
evaporadores e unidades condensadoras instaladas, Mipal® e Danfoss®, respectivamente,
bem como subsidiou-se da estrutura do planejamento para manutenções preventivas em
câmaras frias encontrado no Manual de Manutenções de Equipamentos da Rede de Frio
(2007). Dessa forma, elaborou-se um plano de manutenção preventiva (ANEXO A)
definindo procedimentos básicos e rotinas adequadas para a câmara em questão com
períodos de ações definidos trimestralmente.
Em relação ao suposto custo de manutenção (preventiva) analisado foi calculado
pela soma do valor da hora homem (HH) dos dois mecânicos de refrigeração da fábrica e
multiplicado por a fração mensal do tempo padrão definido para a manutenção preventiva,
logo depois, o valor restante foi alocado aos produtos mais uma vez pelo critério da área
total destinada ao produto. O custo referente a essa atividade para cada produto é mostrado
na Tabela 13.
e) Conferência
f) Movimentações
g) Energia elétrica
foram usados para definir com mais propriedade a potência consumida por tais
equipamentos e assim definir o valor da energia elétrica gasta da câmara de forma isolada.
Atualmente, a empresa dispõe de um sistema de refrigeração da câmara 5
evaporadores e 5 condensadores, levando em consideração o tempo de desligamento em
horários de pico (informado pelo gestor) e o tempo de degelo dos equipamentos, com base
nos relatórios diários do Sitrad® o tempo total de funcionamento durante o dia destes
equipamentos é em média 15 horas e 25 minutos. A câmara de armazenamento também
possui três lâmpadas Led e uma câmera funcionando 24 horas.
Os valores das potências consumidas dos equipamentos de refrigeração foram
consultadas nos catálogos da Danfoss (2020) e Mipal (2020), para as unidades
condensadoras e evaporadores, respectivamente, de acordo com seus modelos. Os valores
da potência consumida das unidades condensadoras a partir dos catálogos (ANEXO B)
necessitam da temperatura de evaporação, a qual segundo a sugestão de Costa (1982) é a
subtração de 7º da temperatura em que o ambiente em refrigeração deve permanecer, uma
vez que este é o diferencial de temperatura do evaporador normalmente.
O Quadro 9 mostra os equipamentos da câmara que consomem energia elétrica com
suas quantidades e respectivos valores de potência consumida.
Figura 33: Valor dos Custos Alocados aos Produtos de Forma Geral
R$ 5,00
R$ 4,50
R$ 4,00
R$ 3,50
R$ 3,00
R$ 2,50
R$ 2,00
R$ 1,50
R$ 1,00
R$ 0,50
R$ 0,00
Tabela 18: Custo Total Unitário de Armazenagem versus Preço Médio de venda
Custo Total de
0,04 0,57 0,98 0,75 6,12
Armazenagem Unitário
Nota-se um altíssimo custo unitário de armazenagem do Gelo Escama 20Kg, tal fato
se justifica por sua baixa produção, dessa forma, percebe-se ser inviável o investimento na
comercialização deste produto, pois provavelmente seu custo de fabricação também deve
ser alto. De forma contrária o Gelo em Cubos 2Kg mostra-se de alto potencial por
apresentar um baixo custo de armazenagem apesar do seu baixo valor agregado. A mesma
comparação é evidenciada na Figura 34 de forma gráfica.
83
Figura 34: Custo Total Unitário de Armazenagem versus Preço Médio de venda
R$ 7,00
R$ 6,00
R$ 5,00
R$ 4,00
R$ 3,00
R$ 2,00
R$ 1,00
R$ 0,00
GC 2 Kg GC 3 Kg GC 3 Kg GE 5 Kg GE 20 Kg
(Q) (I)
Custo de oportunidade
Este custo embora não adicionado ao custo unitário de armazenagem por portar um
caráter muito subjetivo, pois trata-se basicamente de uma oportunidade renunciada que
poderia vir a gerar benefícios quando comparado com a real escolha feita. Para Zeppelini
(2016) este é um valor líquido de caixa perdido ao optar por uma escolha em detrimento de
outra.
Apesar de sua subjetividade, uma forma mais genérica de calcular este custo é
tomar como base investimento de risco zero, tais como a poupança ou títulos do governo
federal (GOULART, 2002). Sendo assim, calculou-se o custo de oportunidade em relação
ao investimento da empresa na câmara frigorífica para o armazenamento de gelo, foi levado
em consideração o valor do investimento neste bem equivalente a R$ 350.000,00 há 6 anos
atrás.
Com o auxílio da Calculadora do Cidadão encontrada no site do Banco Central
(2020), pode-se fazer comparações deste valor mencionado caso fosse investido na
caderneta de poupança ou em um título de renda fixa como o LCI – Letras de Crédito
Imobiliário. A Calculadora do Cidadão corrige os valores do investimento desde a data
inicial de acordo com as respectivas taxas. A diferença entre os valores corrigidos destes
dois investimentos se traduz no custo de oportunidade. A Figura 35 ilustra graficamente a
ascensão do valor investido incialmente caso tivesse feito tais escolhas.
84
Comparação de Investimentos
R$ 800.000,00
R$ 700.000,00
R$ 600.000,00
R$ 500.000,00
R$ 400.000,00
R$ 300.000,00
R$ 200.000,00
R$ 100.000,00
R$ 0,00
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
produção evitando, assim, a quebra do ritmo de produção para manter os níveis de estoque
sempre de forma adequada como mencionado na proposta.
Para trabalhos futuros, sugere-se a expansão dos métodos de gestão da
armazenagem enfatizados na presente proposta para o armazenamento das outras famílias
de produtos da empresa, planejando ações em tal processo de forma racional sempre em
busca de melhorias e benefícios. Espera-se que este trabalho acadêmico possa ser posto em
prática pela empresa em questão, com a finalidade de proporcionar melhorias e inovações
ao processo de armazenagem utilizado atualmente.
88
REFERÊNCIAS
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tarifas.aspx>. Acesso em: 13 de mar. 2020.
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Baseado em Atividades (ABC), Balanced Scorecard (BSC), Valor Econômico
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SEAD/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
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Materiais. VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Ponta
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