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Plano de Segurança e Saúde

PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Construção de troço de estrada do


Mulundo até ao Sequele (Kativa) 7.1 km

LUANDA, 30 de Julho de 2019

CONSTRUÇÃO DE ESTRADA DO MULUNDO ATÉ AO SEQUELE (KATIVA) 8.1 KM 1/49


Plano de Segurança e Saúde

Índice
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2. GESTÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E DE SAÚDE – PSS ......................................... 4
2.1. Objectivos ........................................................................................................................ 4
2.2. Âmbito do PSS ................................................................................................................ 5
2.3. Organização do PSS ........................................................................................................ 5
2.3.1. Formato ................................................................................................................. 5
2.3.2. Estrutura ………………………………………………………………………… 5
2.3.3 Regras Gerais de Arquivo ........................................................................................ 6
2.4. Desenvolvimento, especificação e alteração do PSS ....................................................... 7
2.5. Distribuição do PSS às entidades subcontratadas ............................................................ 8
2.6. Entrega do PSS................................................................................................................. 9
3. MEMÓRIA DESCRITIVA ..................................................................................................... 9
3.1. Política de segurança do Francisco Ferreira Barros Sucursal Angola para a presente
empreitada.......................................................................................................................... 9
3.2. Organograma do estaleiro e definição de funções, tarefas e responsabilidades ............... 10
3.3. Gestão da comunicação prévia de abertura do estaleiro ................................................... 11
3.4. Gestão da compilação técnica ........................................................................................... 12
3.5. Gestão da comunicação entre todos os intervenientes ...................................................... 13
3.6. Legislação e normas de segurança aplicáveis ................................................................... 13
3.7. Horário de trabalho ........................................................................................................... 18
3.8. Seguros de acidentes de trabalho ...................................................................................... 19
3.9. Registo de subempreiteiros e trabalhadores independentes .............................................. 19
4. CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA ............................................................................ 20
4.1. Características gerais ......................................................................................................... 20
4.2. Mapa de quantidades de trabalho ...................................................................................... 20
4.3. Condicionalismos existentes no local ............................................................................... 21
4.4. Cronograma de trabalhos .................................................................................................. 21
4.5. Cronograma de mão-de-obra ............................................................................................ 22
4.6. Cronograma de equipamentos .......................................................................................... 22
4.7. Materiais a utilizar na empreitada .................................................................................... 22
4.8. Condicionantes à seleção de subempreiteiros, trabalhadores independentes, fornecedores de
materiais e equipamentos de trabalho .............................................................................. 23
4.9. Atividade a realizar em regime de subempreitadas / trabalhadores independentes ……. 23
4.10. Trabalhos com riscos especiais .............................................................................. 23
4.11. Hierarquização dos riscos reportados ao processo construtivo ............................. 24
4.12. Materiais, produtos, substâncias e preparações com perigos associados .............. 24
5. ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS ................................................................... 25
5.1. Projeto de estaleiro ........................................................................................................... 25
5.2. Plano de acessos, circulação e sinalização de estaleiro .................................................... 29
5.3. Plano de sinalização e ocupação da via pública (importante) .......................................... 29
5.4. Plano de utilização e de controlo dos equipamentos de estaleiro ..................................... 30
5.5. Plano de proteções coletivas ............................................................................................. 31
5.6. Plano de proteções individuais ......................................................................................... 32
5.7. Plano de formação e informação dos trabalhadores ......................................................... 33
5.8. Plano de emergência ......................................................................................................... 34
5.9. Plano de Inspeção e Prevenção ......................................................................................... 36
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5.10. Plano de identificação e saúde dos trabalhadores .................................................. 37


5.11. Plano de registo de acidentes e índices de sinistralidade ....................................... 38
5.12. Plano de visitantes .................................................................................................. 41
5.13. Plano de armazenamento, transporte e movimentação de cargas e materiais ........ 42
6. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA ............................... 43
6.1. Atividade da coordenação de segurança em obra ............................................................. 43
6.1.1. Participantes nas Reuniões ..................................................................................... 43
6.1.2. Funcionamento e agenda das Reuniões .................................................................. 43
6.1.3. Monitorização da Atividade da Coordenação de Segurança .................................. 44
6.1.4. Registos da Atividade da Coordenação de Segurança............................................. 46
6.2. Comissão de segurança da empreitada............................................................................... 46
6.2.1. Constituição da Comissão ....................................................................................... 46
6.2.2. Funções e modo de atuação da Comissão ............................................................... 46
6.3. Auditorias .......................................................................................................................... 47
7. LISTA DE ANEXOS ............................................................................................................... 48
8. LISTA DE MODELOS ............................................................................................................ 49

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1. INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, veio explicitar uma série de regras, muitas delas já
referidas (de um modo implícito) no Decreto-Lei n.º 155/95, de 1 de Julho, que dão suporte a um
Sistema de Gestão de Segurança para os trabalhos da Indústria da Construção.
O presente Plano de Segurança e Saúde (adiante designado por PSS) tem como referência aquele
enquadramento e pretende estabelecer a abordagem, desde o projeto e até ao final da construção, da
prevenção dos riscos profissionais e condições de trabalho. Ao mesmo tempo, estabelece regras de
conduta deduzidas da Política de Segurança definida pelo Dono da Obra para a Empreitada
“Construção do Troço da Estrada do Mulundo Até Sequel (Kativa) 8.1 km”, no sentido de dar
suporte documental àquelas orientações.
Resumidamente, o presente PSS pretende ser um documento evolutivo, capaz de, a qualquer
momento, refletir objetivamente todas as ações que, no estaleiro, controlam e asseguram as
condições de segurança das diferentes atividades.
O objetivo do presente PSS é o de garantir que, desde a fase de projeto, foram realizadas avaliações
dos riscos operatórios e que em resultado dessas avaliações, a Entidade Executante da Empreitada
tem conhecimento dos riscos que terá de considerar para controlar e minimizar os acidentes de
trabalho.
Para a concretização deste objetivo, as regras contidas no PSS deverão ser difundidas a todos os
níveis de gestão da obra, garantindo-se a sua compreensão por parte de todos os intervenientes e
exigindo-se a sua aplicação por parte dos Responsáveis pela Implementação das Medidas de
Segurança nas Frentes de Trabalho.
Competirá à Entidade Executante, de acordo com a legislação em vigor, elaborar, no prazo de 10
dias a contar da receção de ofício da adjudicação, o Desenvolvimento Prático deste PSS, tendo em
conta o planeamento das atividades, a mão-de-obra e os equipamentos afetos, os processos
construtivos e os condicionalismos existentes, para a execução dos trabalhos.

2. GESTÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E DE SAÚDE –PSS


2.1. Objetivos
Os objetivos a atingir com a implementação deste PSS na Empreitada “Construção do Troço da
Estrada do Mulundo Até Sequel (Kativa) 8.1 km”, são os seguintes:
 Eliminar a sinistralidade da obra, propondo-se para o efeito concluir os trabalhos sem registo
de quaisquer acidentes, realizando todas as atividades em condições de segurança e de saúde
adequadas;
 Contribuir para a redução das causas que possam originar doenças profissionais no sector da
Construção Civil e Obras Públicas;
 Alcançar bons níveis de produtividade decorrentes das boas condições de trabalho;
 Realizar todos os trabalhos com a qualidade especificada, num espaço organizado e
ambientalmente correto;
 Minimizar os custos sociais e económicos resultantes dos acidentes;

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 Contribuir para a existência de uma Cultura de Segurança no estaleiro, através do


envolvimento de todos os intervenientes na empreitada.

2.2. Âmbito do PSS

O presente PSS aplica-se, no projeto em título:


 A todas as atividades de produção a desenvolver pela Entidade Executante durante a fase de
obra, incluindo as inerentes às obras acessórias, preparatórias e ensaios;
 A todas as empresas e trabalhadores independentes subcontratados pela Entidade
Executante;
 A todas as atividades dos fornecedores, a desenvolver no perímetro do estaleiro e com a
intervenção, direta ou indireta, da Entidade Executante;
 A todas as ações e atos inerentes à montagem, manutenção e desmontagem das instalações
provisórias do estaleiro.

2.3. Organização do PSS

2.3.1. Formato
O presente PSS está organizado em seções que se dividem em pontos, numerados sequencialmente.
Todo o documento obedece a um modelo de configuração uniforme, de acordo com a presente
página, no que respeita às margens, tipo e tamanho de letra, incluindo cabeçalho com identificação
do Dono da Obra e da designação do Projeto

2.3.2 Estrutura

O presente PSS encontra-se organizado nas seguintes seções:

1. Introdução
2. Gestão do Plano de Segurança e Saúde
3. Memória Descritiva
4. Caracterização da Empreitada
5. Ações para a Prevenção de Riscos
6. Implementação do Sistema de Gestão de Segurança

Na Secção 1 descreve-se o objetivo e âmbito de aplicação do PSS e o modo como se encontra


organizado, bem como a metodologia para a sua gestão;
Na Secção 2 apresenta-se a descrição dos princípios de atuação que o Dono da Obra define como
fundamentais na elaboração da Política de Segurança da Empreitada, e as responsabilidades e
obrigações dos diferentes intervenientes na implementação da Política de Segurança;
Na Secção 3 procede-se à caracterização da Empreitada apresentando-se os elementos que definirão
essa caraterização;
Na Secção 4 definem-se as ações que deverão ser desenvolvidas pela Entidade Executante, visando
a identificação e avaliação dos riscos inerentes às diversas atividades a desenvolver ao longo da
obra;
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Na Secção 5 estabelecem-se as ações que visam o acompanhamento da implementação do Sistema


de Gestão de Segurança;
O PSS será desenvolvido de acordo com a estrutura de anexos, apresentada em lista no final do
documento.

2.3.3 Regras Gerais de Arquivo

Atendendo à característica evolutiva do PSS, este documento é apresentado sob a forma de dossiê
ou pasta de arquivo, de modo a facilitar quer o seu desenvolvimento, especificação e atualização
(conforme o previsto no artigo 11º do Decreto-lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro), quer a sua
consulta.
O documento será mantido no escritório do estaleiro, sob o controlo da Entidade Executante.
Do dossiê, constarão tantos separadores, quantos os anexos a desenvolver.
O número de dossiês ou pastas de arquivo variará de acordo com o volume de documentação a
incluir no PSS.
Sempre que o volume de documentos a integrar em determinado anexo justifique a criação de um
arquivo próprio – dossiê – deve a Entidade Executante proceder à sua preparação, identificação e
organização nos moldes previstos.
Em todas as pastas de arquivo ou separadores, os documentos mais recentes serão arquivados
sobrepondo-se aos mais antigos.
Todos os documentos substituídos serão mantidos em arquivo, devendo ser mencionado quanto aos
mesmos a data da substituição e a referência do documento que o substituiu.
No início de cada pasta haverá um índice indicativo do seu conteúdo.
Nas pastas de registos existirá cópia atualizada da Lista de Assinaturas onde estarão identificadas
todas as pessoas autorizadas a assinar documentos relativos à Segurança e Saúde e todos os outros
que, independentemente do seu conteúdo, sirvam para anexar ao presente documento.
As lombadas das pastas de arquivo criadas no âmbito do PSS devem identificar objetivamente o seu
conteúdo conforme se exemplifica:

 Zona para logotipo do Dono da Obra;


 Identificação do anexo;
 Identificação do número da pasta relativamente ao conjunto do total de pastas do PSS

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2.4. Desenvolvimento, especificação e alteração do PSS


O PSS é um documento que tem como suporte as definições do projeto da obra e que reflete a
análise de risco implementada aquando do desenvolvimento deste. Especifica ainda, a organização,
a gestão da comunicação e as medidas que o Dono da Obra deseja ver implementadas, de modo a
cumprir os objetivos definidos para a área de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
A Entidade Executante, tendo em conta os seus recursos humanos e técnicos, os processos
construtivos e os métodos de trabalho, deverá desenvolver e especificar o presente documento, de
acordo com o artigo 11º e anexos II e III do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro e as
indicações preconizadas pelo Dono de Obra neste PSS.
O Desenvolvimento Prático do PSS deverá ser submetido pela Entidade Executante a Validação
Técnica do Coordenador de Segurança em Obra (adiante designado por CSO) que por sua vez o
proporá para aprovação ao Dono da Obra, garantindo-se sempre que o documento em causa
esteja devidamente aprovado em data anterior à consignação dos trabalhos. Isto porque, somente
após Aprovação Formal do Dono da Obra, poderá a Entidade Executante iniciar os trabalhos
constantes do Desenvolvimento Prático do PSS, incluindo a implantação do estaleiro (n.º 1, do
artigo 13º, do referido diploma legal).
A Entidade Executante deverá assegurar que todas as atividades a desenvolver em obra sejam
planeadas antes do início dos trabalhos, de forma a garantir que não existam riscos acrescidos
motivados pela existência de trabalhos simultâneos ou incompatíveis.
Existindo razão plausível, como seja, indefinição do método construtivo, ausência de informação
suficiente do meio ambiente ou condições do terreno, etc., a Entidade Executante poderá proceder
parcelarmente ao Desenvolvimento Prático do PSS.
De qualquer modo, não se dará início a nenhuma atividade, sem que se encontrem aprovados,
pelo Dono da Obra, os documentos respeitantes à respetiva análise de risco e restantes
especificações, da incumbência da Entidade Executante (n.º 2, do artigo 12.º do mencionado
diploma legal).
O Desenvolvimento Prático do presente PSS deverá, no mínimo, conter o seguinte conteúdo,
apresentando-se em seguida um exemplo de estrutura:

1. Âmbito e Objetivo do Desenvolvimento Prático do PSS


2. Organização do Sistema de Gestão da Segurança
2.1. Política da Segurança para a Empreitada
2.2. Organograma Funcional da Empreitada
2.3. Descrição de Funções e Responsabilidades
3. Gestão da Comunicação
3.1. Gestão da Comunicação Prévia
3.2. Gestão do Plano de Segurança e Saúde
3.3. Gestão da Compilação Técnica
3.4. Gestão da Comunicação entre todos os Intervenientes da Empreitada
4. Execução das Atividades
4.1. Cronograma detalhado de Trabalhos
4.2. Cronograma de Mão-de-Obra
4.3. Cronograma de Equipamentos
4.4. Identificação, por atividade, dos materiais/substâncias com risco a utilizar
4.5. Condicionantes à Seleção dos Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes,
Fornecedores de Materiais e Equipamentos de Trabalho
4.6. Atividade a desenvolver em regime de Subempreitadas/Trabalhadores Independentes
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5. Projeto de Estaleiro
6. Plano de Circulação e de Sinalização do Estaleiro
7. Plano de Sinalização e Ocupação da Via Pública
8. Plano de Condicionalismos Locais
9. Plano de Utilização e Controlo dos Equipamentos de Estaleiro
10. Avaliação e Hierarquização dos Riscos
11. Plano de Proteções Coletivas
12. Plano de Proteções Individuais
13. Plano de Formação e Informação
14. Plano de Emergência
15. Plano de Inspeção e Prevenção
15.1. Procedimentos de Inspeção e Prevenção
15.2. Planos Específicos de Segurança (deverão incluir memória descritiva indicando
meios técnicos e humanos, organização das frentes de trabalho e medidas de prevenção)
16. Plano de Identificação e Saúde dos Trabalhadores
17. Plano de Acidentes e Índices de Sinistralidade
18. Plano de Visitantes
19. Anexos
O Desenvolvimento Prático do PSS deverá ser um documento indecomponível, devidamente
paginado e deverá garantir, na folha de rosto, além do campo para a Assinatura dos
Responsáveis pela elaboração do documento, um campo para a Validação Técnica do CSO e
para a Aprovação do Dono da Obra.
Os Desenvolvimentos Práticos do PSS, após Aprovação Formal pelo Dono da Obra, serão
arquivados, no Anexo 2 do PSS.
A Entidade Executante poderá propor ao CSO soluções alternativas às previstas no PSS, desde que
não diminuam os níveis de segurança e sejam devidamente justificadas. Para tal, a Entidade
Executante utilizará o Modelo S01 constante do Anexo 1 do PSS. Os respetivos registos serão
arquivados no Anexo 3 do PSS.
É da responsabilidade do CSO, assinalar no PSS os pontos alterados na margem da página com
traço encarnado e inscrição do termo “alterado”, datando e incluindo o número do Registo de
Alteração. Para tal, o CSO utilizará o Modelo S02 constante do Anexo 1 e arquivará o Registo no
Anexo 3 do PSS.

2.5. Distribuição do DPPSS às entidades subcontratadas

A Entidade Executante deverá assegurar a distribuição do Desenvolvimento Prático do PSS à


sua cadeia de subcontratação e se for o caso, aos seus fornecedores, quando estes tiverem
intervenção no ato construtivo (n.º 3, do artigo 13 do diploma referido).
Se não se justificar a distribuição integral do documento, a Entidade Executante procederá à
distribuição de partes do mesmo que assegurem o conhecimento suficiente das regras de gestão e
atuação na área de SHST ao subcontratado em causa.
Considerando que o Desenvolvimento Prático do PSS é um documento controlado, a Entidade
Executante assegurará uma sub-rotina que garanta as características do documento original. Poder-
se-á, no entanto, distribuir cópias não controladas de partes deste documento, sempre que estas se
destinem a mera informação ou sensibilização de Plano de Segurança e Saúde trabalhadores
envolvidos em atividades de risco. Esta distribuição será registada no Modelo S03 constante do

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Anexo 1 deste documento. A Entidade Executante encarregar-se-á de fazer entrega de cópias dos
registos de distribuição do Desenvolvimento Prático do PSS ao CSO. Estes registos serão
arquivados no Anexo 4 do PSS.

2.6. Entrega do PSS

Aquando da assinatura do Auto de Receção Provisória da Empreitada, a Entidade Executante


deverá proceder à entrega de todos os registos e outros documentos (que na altura mantenha na sua
posse e que devam fazer parte do PSS) ao CSO, para posterior entrega ao Dono de Obra.

3. MEMÓRIA DESCRITIVA

3.1. Política de segurança da Francisco Ferreira Barros, Sucursal Angola para


apresente empreitada
Para a FRANCISCO FERREIRA BARROS, SUCURSAL ANGOLA a vida dos seus
colaboradores, fornecedores e dos clientes dos seus serviços é um fator primordial para o
desenvolvimento desta Entidade, pelo que a atividade desenvolvida nesta empreitada deve, assim,
integrar os princípios seguintes:
 Da segurança e saúde do trabalho dos trabalhadores de Empreiteiros,
 Subempreiteiros, Prestadores de Serviços e Fornecedores envolvidos;
 Da segurança de terceiros e dos bens patrimoniais através de uma adequada prevenção e
atuação em caso de emergência.

A segurança na FRANCISCO FERREIRA BARROS, SUCURSAL ANGOLA, é entendida como


uma responsabilidade de todos e de cada um, requerendo a cooperação institucional e a participação
empenhada e responsável de todos os colaboradores. Assim:
 A função segurança deve integrar a atividade desenvolvida pelos responsáveis dos diversos
órgãos da empresa nas suas áreas específicas;
 Todos os colaboradores deverão assumir os princípios da Política de Segurança do aqui
definido na sua prática profissional;
 Os Empreiteiros, Subempreiteiros, Prestadores de Serviços e Fornecedores envolvidos nos
empreendimentos construtivos devem ser implicados nos princípios desta política de
segurança.

Os trabalhos da empreitada em causa têm associados níveis de risco elevados na sua execução,
importando, assim, reforçar um sistema de gestão da segurança e saúde com vista a alcançar os
objetivos centrais seguintes:
 Desenvolver os princípios e os instrumentos da coordenação de segurança e saúde na
construção, de acordo com os requisitos legais e os normativos instituídos na
FRANCISCO FERREIRA BARROS, SUCURSAL ANGOLA;
 Desenvolver de forma sistemática e coerente a avaliação e o controlo de riscos;
 Controlar a sinistralidade laboral;

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 Cumprir as exigências legislativas e normativas;


 Melhorar, continuamente, o desempenho individual e coletivo, através de ações de
sensibilização e formação;
 Manter uma colaboração ativa com as entidades oficiais;
 Assegurar que todas as empresas intervenientes disponham de adequada organização
das atividades de segurança e saúde do trabalho e desenvolvam práticas adequadas
de contratação de trabalhadores e de gestão de recursos humanos;
 Desenvolver o planeamento e a implementação das diversas atividades de segurança
e saúde do trabalho;
 Desenvolver a monitorização e a avaliação do desempenho do sistema de gestão;
 Observar os princípios gerais de prevenção em todas as abordagens, a saber:

o Eliminar os riscos sempre que possível;


o Avaliar de forma sistemática os riscos não eliminados;
o Combater os riscos na origem;
o Adaptar o trabalho ao Homem, especialmente no que se refere à conceção dos postos
de trabalho, bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos métodos de
trabalho e de produção;
o Atender nas abordagens preventivas ao estado de evolução da técnica;
o Substituir os fatores de perigo existentes na atividade produtiva por componentes
isentos de perigo, se possível, ou menos perigosos;
o Planificar a prevenção como um sistema coerente que integre a técnica, a
organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais e a influência
dos fatores ambientais no trabalho;
o Prioridade na adoção das medidas de proteção coletiva em relação às medidas de
proteção individual;
o Dar instruções adequadas aos trabalhadores, através de metodologias adequadas de
informação e de formação.

A Entidade Executante deverá assumir a Política de Segurança definida para esta Empreitada pelo
Dono da Obra ou então adaptá-la à sua cultura e recursos, e propô-la ao CSO, para a sua Validação
Técnica e Aprovação Formal pelo Dono da Obra.
Depois de devidamente aprovada, a Política de Segurança da Empreitada deverá ser assinada pelo
Diretor Técnico da Empreitada e devidamente afixada no estaleiro, em local visível. Deverá ser
incluída cópia da mesma no Desenvolvimento Prático do PSS.

3.2. Organograma do estaleiro e definição de funções, tarefas e


responsabilidades
Faz parte do desenvolvimento e especificação do PSS de projeto (conforme previsto no parágrafo 3
do anexo III do Decreto-lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro) a definição do organograma funcional
e a identificação nominal de cada pessoa com a indicação da respetiva função a desempenhar,
acompanhado do curriculum vitae das pessoas com “funções chave” na área da segurança e saúde
na obra. Deverá também a Entidade Executante identificar a pessoa ou as pessoas que possuem
formação específica em matéria de segurança e saúde no trabalho, bem como identificar o(s)
Socorrista(s).

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Cabe assim à Entidade Executante identificar e integrar no organograma os meios humanos afetos à
gestão e controlo da segurança no trabalho. No conjunto, devem ser identificadas todas as pessoas
necessárias para preparar e organizar os documentos que devem integrar o Desenvolvimento Prático
do PSS, assim como acompanhar e garantir a sua implementação.
É competência da Entidade Executante definir, por escrito, as responsabilidades e funções de cada
pessoa no que respeita especificamente à segurança no trabalho.
Os responsáveis por cada atividade devem possuir formação e experiência adequada de forma a
garantir o bom desempenho das funções atribuídas.
É responsabilidade da Entidade Executante assegurar a permanência, no local de realização dos
trabalhos, de pelo menos um elemento com formação de Socorrista, que poderá ser um trabalhador
da obra.
O Organograma Funcional da Empreitada e a Definição de Funções e Responsabilidades
constituirão o ponto n.º 2 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo de
estrutura apresentada na secção 2).
Controlo de Assinaturas
Todas as pessoas com tarefas específicas na área de SHST, assim como aqueles que, embora de um
modo indireto, elaborem documentos que devam fazer parte do Desenvolvimento Prático do PSS,
devem ser identificadas no registo de Controlo de Assinaturas. Para tal, a Entidade Executante
utilizará o modelo S04, constante do Anexo 1 do PSS.
A Lista de Controlo de Assinaturas deverá ser preparada no início da empreitada, no momento da
elaboração do Desenvolvimento Prático do PSS. A Entidade Executante deverá garantir a
atualização desta lista, sempre que se verifiquem alterações ao organograma da empreitada.
Os elementos da Coordenação de Segurança e da Fiscalização serão também identificados no
referido registo.
A Lista de Controlo de Assinaturas e respetivas atualizações serão arquivadas no Anexo 6 do PSS.
Todas as alterações efetuadas ao Organograma Funcional da Empreitada serão também arquivadas
no mesmo anexo do PSS.

3.3. Gestão da comunicação prévia de abertura do estaleiro


Nos termos do artigo 15º, do Decreto-Lei 273/2003, de 29 de Outubro, constitui responsabilidade
do Dono da Obra o envio da Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro e eventuais alterações, à
Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) da área geográfica onde se situa o estaleiro.
Nos cinco dias anteriores à data marcada para a consignação dos trabalhos, e desde que se verifique
a necessidade de elaboração da comunicação prévia, deverá a Entidade Executante fornecer à
Equipa de Coordenação de Segurança em Obra, entretanto já comunicada, as informações relativas
às alíneas a), b), c), e), g), h), i) e j) do ponto 2 do Plano de Segurança e Saúde, artigo 15º do
referido Decreto-Lei. Para tal, a Entidade Executante utilizará o modelo constante deste documento.
A acompanhar a Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro, serão anexadas as seguintes
declarações:
1. Autor ou Autores do Projeto, conforme Modelo S18 constante do Anexo 1 do PSS;
2. Coordenador de Segurança em Projeto (identificando a Empreitada), conforme Modelo S19
constante do Anexo 1 do PSS;
3. Coordenador de Segurança em Obra (identificando o estaleiro e datas previstas para início e
termo dos trabalhos), conforme Modelo S20 constante do Anexo 1 do PSS;
4. Fiscal ou Fiscais da Obra (identificando o estaleiro e datas previstas para início e termo dos
trabalhos), conforme Modelo S21, constante do Anexo 1 do PSS;

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5. Entidade Executante (identificando a Empreitada e os Prazos de Execução), conforme


Modelo S22 constante do Anexo 1 do PSS (a entregar pela Entidade Executante);
6. Diretor Técnico da Empreitada (identificando o estaleiro e datas previstas para início e
termo dos trabalhos), conforme Modelo S23 constante do Anexo 1 do PSS (a entregar pela
Entidade Executante);
7. Representante da Entidade Executante (identificando o estaleiro e datas previstas para início
e termo dos trabalhos), conforme Modelo S24 constante do Anexo 1 do PSS (a entregar pela
Entidade Executante).
As declarações constantes dos primeiros quatro números serão emitidas pelo Dono de Obra e
assinadas pelos diversos intervenientes, sendo que as últimas três serão emitidas pela Entidade
Executante.
É da responsabilidade do CSO remeter cópia da Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro à
Entidade executante, para que a mesma seja devidamente afixada no estaleiro, cumprindo-se assim,
o estipulado no n.º 6, do artigo 15º, do referido Decreto-Lei.
As eventuais alterações dos elementos constantes da Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro
devem ser enviadas, por escrito, ao CSO, que, por sua vez, informará o Dono de Obra, cumprindo a
este, através da Direção que a tutela, remetê-las à ACT.
Compete à Entidade Executante afixar no estaleiro as alterações mencionadas no parágrafo anterior.
No que se refere às atualizações dos campos a) a i) da Comunicação Prévia de Abertura de
Estaleiro, serão as mesmas comunicadas, por escrito, ao Dono da Obra, nos 5 dias anteriores à sua
efetivação.
Relativamente ao campo j) do mesmo documento, as atualizações serão mensais devendo, neste
caso, a Entidade Executante enviar ao CSO, nos primeiros 5 dias de cada mês, a identificação dos
subempreiteiros que iniciaram ou cessaram a sua atividade no estaleiro, dando assim cumprimento
ao disposto no n.º 6, do artigo 15º, do referido Decreto-Lei. O registo deste movimento será
efetuado no Modelo S06 constante do Anexo 1 deste documento.
A Entidade Executante deverá, no ponto n.º 3.1 do Desenvolvimento Prático do PSS, referir
como fará a Gestão da Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro (conforme o exemplo de
estrutura apresentada na secção 2).
A Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro, as eventuais alterações e a Movimentação de
Subcontratados serão incluídos no Anexo 7 do PSS.

3.4. Gestão da compilação técnica


A Entidade Executante, entregará para o desenvolvimento/adaptação da Compilação Técnica, os
elementos relevantes para intervenções futuras durante a exploração da construção.
Estes elementos consistem essencialmente:
o Identificação da Entidade Executante, de Subempreiteiros ou Trabalhadores Independentes com
intervenções relevantes nas características da obra;
o Informações técnicas relativas ao Projeto Geral, Especialidades e Equipamentos instalados;
o Outras informações úteis (Ver modelo da CT).
As informações técnicas serão compostas por:
o Memórias descritivas, Projeto de execução, Telas finais, Redes técnicas e Materiais
utilizados.

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Plano de Segurança e Saúde

A Entidade Executante, deverá, no ponto n.º 3.3 do Desenvolvimento Prático do PSS, referir como
fará a Gestão da Compilação Técnica (conforme o exemplo de estrutura apresentada na secção 2).

3.5. Gestão da comunicação entre todos os intervenientes

A eficácia do sistema de SHST que se pretende implementado no estaleiro passa em grande parte
pela difusão correta e atempada da informação referente ao controlo dos riscos e a outras atividades
que embora não diretamente relacionadas com segurança no trabalho as possam influenciar positiva
ou negativamente.
A Entidade Executante deverá propor, para análise e validação técnica do CSO, a metodologia que
pretende implementar para a gestão da comunicação entre os vários intervenientes do estaleiro em
matéria de prevenção dos riscos profissionais. Para tal, deverão ser identificados os meios
adequados a assegurar a cooperação entre todos os intervenientes, nomeadamente trabalhadores,
subempreiteiros, trabalhadores independentes e fornecedores assim como os sistemas de informação
e formação.
Este documento constituirá o ponto nº 3.4 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).

3.6. Legislação e normas de segurança aplicáveis

De seguida, apresenta-se uma listagem do conjunto de Diplomas, Normas e Documentos de


Harmonização mais comuns e aplicáveis no âmbito de SHST, sem que tal signifique tratar-se de
uma relação exaustiva que cobre todas as situações da obra, designadamente as decorrentes da
aplicação de materiais não previstos que envolvam riscos especiais abrangidos por regulamentação
específica.
Pretende-se com esta listagem assegurar ao CSO e Entidade Executante uma localização mais
rápida e privilegiada da regulamentação relacionada com a generalidade das situações presentes na
Empreitada e detetáveis nesta fase de projeto, numa perspetiva de, através do conhecimento da
mesma, poder melhorar o seu desempenho. A resolução de situações fora deste contexto deverá,
pois, conduzir a uma pesquisa mais completa.
Apresenta-se, abaixo, lista de legislação e normas de segurança, devendo o DPPSS fazer referência
apenas à legislação aplicável à empreitada:

• Lei 102/2009 de 10 de Setembro (regime jurídico da promoção da segurança e saúde no


trabalho), alterada pelo Decreto-Lei n.º 3, de 28 de Janeiro de 2014 (Regime Jurídico da
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho).
• Lei n.º 2, de 09 de Fevereiro de 2002 (Remoção de amianto em edifícios).
• Decreto-lei n.º 266, de 24 de Julho de 2007 (Riscos de exposição ao amianto).
• Portaria n.º 40, de 17 de Fevereiro de 2014 (Normas para a remoção de amianto).
• Decreto-lei n.º 41820, de 11 de Agosto de 1958 (Estabelece a fiscalização e infração às
normas de segurança para a proteção do trabalho em obras de construção civil).
• Decreto-lei n.º 41821, de 11 de Agosto de 1958 (Aprova o Regulamento de Segurança no
Trabalho da Construção Civil - RSTCC).
• Decreto-lei n.º 46427, de 10 de Julho de 1965 (Aprova o Regulamento das Instalações
Provisórias do Pessoal Empregado nas Obras - RIPPEO).

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Plano de Segurança e Saúde

• Portaria n.º 37/70, de 17 de Janeiro (Aprova as instruções para os primeiros socorros em


acidentes produzidos por correntes elétricas).
• Decreto-lei n.º 113/93 de 10 de Abril (Transpõe a Diretiva n.º 89/106/CEE, de 21 de
Dezembro de 1988, relativa aos produtos de construção), alterado pelos: Decreto-Lei nº
139/95, de 14 de Junho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Directiva nº 93/68/CE,
do Conselho, de 22 de Julho, Decreto-Lei nº 374/98, de 24 de Novembro e Decreto-Lei n.º
4/2007, de 08 de Janeiro de 2007.
• Decreto-lei n.º 264/98 de 19 de Agosto (Estabelece limitações à comercialização e utilização
de substâncias e preparações perigosas), alterado pelo Decreto-lei n.º 10/2007 de 18 de
Janeiro.
• Decreto-lei n.º 46/2006 de 24 de Fevereiro (Transpõe a Diretiva n.º 2002/44/CEE de 25
Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores em caso de
exposição aos riscos devido a vibrações).
• Decreto-lei n.º 182/2006 de 6 de Setembro (Prescrições mínimas de segurança e saúde
respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos ao ruído).
• Decreto-Lei nº 72/92, de 28 de Abril – Proteção dos trabalhadores contra os riscos devidos à
exposição ao ruído durante o trabalho.
• Decreto-lei n.º 9/2007 de 17 de Janeiro (Regulamento Geral do Ruído - Prevenção e
redução dos efeitos prejudiciais da exposição ao ruído ambiente).
• Decreto-Lei nº 76/2002 de 26 de Março, revoga a Portaria nº 879/90, de 20 de Setembro e a
Portaria nº 77/96, de 9 de Março - Aprova o Regulamento das Emissões Sonoras para o
Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior, transpondo para o ordenamento
jurídico interno a Diretiva nº 2000/14/CEE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de
Maio.
• Decreto-lei n.º 290/2001 de 16 de Novembro (Relativa à proteção de segurança e saúde dos
trabalhadores contra os riscos associados a agentes químicos no trabalho e valores limite de
exposição pessoal a químicos) alterado pelo Decreto-Lei n.º 305/2007.
• Decreto-lei n.º 301/2000 de 18 de Novembro (Regula a proteção dos trabalhadores contra os
riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho).
• Decreto-lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro (Define a Portaria referente às regras técnicas
aplicáveis às Instalações Elétricas de Baixa Tensão).
• Portaria n.º 949-A/2006, 11 de Setembro (Estabelece as Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão).
• Despacho Normativo n.º 36/87, de 04 de Abril (Estabelece as normas sobre a elaboração
dos mapas de horário de trabalho).
• Decreto-lei n.º 128/93, de 22 de Abril (Estabelece as exigências técnicas de segurança a
observar pelos equipamentos de proteção individual, de acordo com a Diretiva n.º
89/686/CEE, de 21 de Dezembro), alterado pelo Decreto-Lei n.º 374/98, de 24 de
Novembro.
• Portaria n.º 1131/93, de 4 de Novembro (Estabelece as exigências essenciais relativas à
saúde e segurança aplicáveis aos equipamentos de proteção individual, de acordo com o
artigo 2.º do Decreto-lei n.º 128/93, de 22 de Abril).
• Portaria nº 695/97, de 19 de Agosto (Altera os anexos I e V da Portaria 1131/93 de 4 de
Novembro).
• Portaria nº 109/96, de 10 de Abril (Altera os anexos I, II, IV e V da Portaria 1131/93 de 4
de Novembro).
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Plano de Segurança e Saúde

• Decreto-lei n.º 330/93, de 25 de Setembro (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
90/269/CEE, de 29 de Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na
movimentação manual de cargas), alterado pela Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto.
• Decreto-lei n.º 347/93, de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
89/654/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
para os locais de trabalho).
• Portaria n.º 987/93, de 6 de Outubro (Estabelece as normas técnicas de execução do
Decreto-lei n.º 347/93, de 1 de Outubro).
• Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
89/656/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
na utilização de equipamentos de proteção individual).
• Portaria n.º 988/93, de 6 de Outubro (Estabelece a descrição técnica do equipamento de
proteção individual, de acordo com o artigo 7.º do Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro).
• Decreto-lei n.º 141/95, de 14 de Junho (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
92/58/CEE, de 24 de Junho, relativa a prescrições mínimas para a sinalização de segurança e
de saúde no trabalho).
• Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de
colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho).
• Decreto-lei n.º 214/95, de 18 de Agosto (Estabelece as condições de utilização e
comercialização de máquinas usadas visando eliminar riscos para a segurança e saúde das
pessoas).
• Portaria n.º 101/96, de 3 de Abril (Estabelece as regras técnicas de concretização das
prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros,
conforme determina o artigo 14.º do Decreto-lei n.º 155/95, de 1 de Julho).
• Lei 98/2009, de 4 de Setembro (Regime jurídico dos acidentes de trabalho).
• Decreto Regulamentar 22–A/98, de 10 de Outubro (Regulamento de Sinalização de
Trânsito).
• Portaria nº 172/2000, de 23 de Março (Máquinas usadas – requisitos de segurança).
• Portaria n.º 988/93, de 06 de Outubro (Estabelece as prescrições mínimas de segurança e
saúde dos trabalhadores na utilização de equipamentos de proteção individual).
• Decreto Regulamentar nº 41/2002, de 20 de Agosto (Altera o Regulamento de Sinalização
do Trânsito, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro).
• Portaria n.º 299/2007, de 16 de Março (Aprova o modelo de ficha de aptidão, a preencher
pelo médico do trabalho face aos resultados dos exames de admissão, periódicos e
ocasionais, efetuados aos trabalhadores).
• Decreto-lei nº 259/2002, de 23 de Novembro (Altera o Decreto-lei nº 292/2000 de 14/11).
• Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro (Aprova o Código do Trabalho).

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Plano de Segurança e Saúde

• Decreto-lei nº 273/2003, de 29 de Outubro (Procede à revisão da regulamentação das


condições de segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários e móveis,
constante no Decreto-lei nº 155/95 de 1 de Julho, mantendo as prescrições mínimas de
segurança e saúde no trabalho estabelecidas pela Diretiva nº 92/57/CEE de 24 de Junho).
• Decreto-lei n.º 266/2007 de 24 de Julho (Proteção dos trabalhadores contra os riscos de
exposição ao amianto durante o trabalho).
• Decreto de lei 9/2007, de 17 de Janeiro (aprova o regulamento Geral de Ruído e revoga o
regime legal de poluição sonora).
• Decreto-lei n.º 278/2007 de 1 de Agosto (altera o Decreto lei 9/2007 de 17 de Janeiro e O
regulamento Geral do ruído aprovado pelo mesmo decreto de lei).
• Decreto-lei 103/2008 de 24 de Junho (estabelece as regras relativas à colocação no mercado
e entrada em serviço das máquinas e respetivos acessórios- transposição da diretiva
2006/42/CE)
• Decreto-lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
89/655/CEE, de 30 de Novembro, com as alterações introduzidas pela Diretiva n.º
95/63/CE, de 5 de Dezembro e ainda, com as alterações introduzidas pela Diretiva n.º
2001/45/CE, de 27 de Junho relativas às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a
utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho).
• Decreto-lei n.º 58/2005, de 25 de Fevereiro (Estabelece as normas relativas às condições de
emissão dos Certificados de Aptidão Profissional e de homologação dos respetivos cursos
de formação profissional relativos aos perfis profissionais de: - condutor(a)-manobrador(a)
de equipamentos de movimentação de terras; - condutor(a)-manobrador(a) de equipamentos
de elevação.
• Contrato Coletivo de Trabalho Vertical aplicável às empresas que se dedicam à actividade
da construção civil e obras públicas.
• HD 1000, Junho de 1988 (Classifica os andaimes em função das cargas de cálculo das
plataformas).
• EN12810-1
• EN 12810-2
• EN 12811-1-2-3
• NP EN 10025, 1990 (Estabelece as tensões de rotura e de limite elástico do aço dos
elementos estruturais dos andaimes).
• NP 4305 (Estabelece para as plataformas de madeira as classes de qualidade deste material).
• EN 338 (Estabelece para as plataformas de madeira importada a classe de resistência).
• EN 1263-1, 1997 (Safety Nets-Part 1: Safety requirements, test methods).
• EN 1263-2, 1998 (Safety Nets-Part 2: Safety requirements for the erection of safety nets).

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Plano de Segurança e Saúde

• NP EN 795, 1999 (Proteção contra as quedas em altura. Dispositivos de amarração.


Requisitos e ensaios).
• EN 344-2, 1999 (Calçado de segurança, de e de trabalho para uso profissional. Parte 2:
Requisitos adicionais e métodos de ensaio).
• EN 345-2, 1999 (Calçado de segurança para uso profissional. Parte 2: Especificações
adicionais).
• EN 346-2, 1999 (Calçado de proteção para uso profissional. Parte 2: Especificações
adicionais).
• EN 347-2, 1999 (Calçado de trabalho para uso profissional. Parte 2: Especificações
adicionais).
• NP 1526 (Define as classes e caraterísticas a que devem obedecer os capacetes de proteção).
• NP 1798 (Define os ensaios a que obedecem os capacetes de proteção).
• EN 458:1993 (Estabelece recomendações para a selecção, uso e manutenção de protetores
auriculares).
• EN 352-1, 1999 (Define características de protetores de ouvidos tipo concha).
• EN 352-2, 1999 (Define características de protetores de ouvidos tipo tampões).
• NP EN 172, 1997 (Proteção individual dos olhos. Filtros de proteção solar para uso
industrial).
• NP EN 175, 2000 (Proteção individual. Equipamentos de proteção dos olhos e da cara
durante a soldadura e processos afins).
• EN 166, 2001 (Personal-eye protection. Specifications).
• NP 2310, 1989 (Higiene e segurança no trabalho. Equipamento de proteção individual.
Luvas de proteção. Definições, classificações e dimensões).
• NP EN 420, 1996 (Requisitos gerais para luvas).
• NP EN 388, 1988 (Luvas de proteção contra riscos mecânicos).
• NF S 77-102 (Define características de filtros para máscaras e viseiras).
• NP EN 136, 1999 (Aparelhos de proteção respiratória. Máscaras completas. Características,
ensaios e marcação).
• NP EN 140, 2000 (Aparelhos de proteção respiratória. Semi-máscaras e quartos de máscara.
Requisitos, ensaios e marcação).
• NP EN 12941, 2000 (Aparelhos de proteção respiratória. Aparelhos filtrantes de ventilação
assistida, incorporando um capacete ou capuz. Requisitos, ensaios e marcação).
• NP EN 12942, 2000 (Aparelhos de proteção respiratória. Aparelhos filtrantes de ventilação
assistida, incorporando máscaras completas, semi-máscaras ou máscaras de contacto.
Requisitos, ensaios e marcação).
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• NP EN 813, 2000 (Equipamentos de proteção individual para a prevenção de quedas em


altura. Arneses de cintura e pernas).
• EN 361 (Respeita a ensaios de sistemas de pára-quedas).
• NP EN 340, 1996 (Vestuário de proteção. Requisitos gerais).
• NP EN 471, 1996 (Vestuário de sinalização de grande visibilidade).
• NP EN 470-1, 2000 (Vestuário de proteção para utilização durante a soldadura e processos
associados. Parte 1: Requisitos gerais).
• ISO 4310: 1981 (Estabelece os procedimentos de teste para gruas).
• ISO 9927-1: 1994 (Estabelece os procedimentos de inspeção para gruas).
• ISO/DIS 12485 (Estabelece os requisitos de estabilidade para gruas torre).
• ISO 12482-1:1995 (Estabelece as condições de monitorização de gruas).
• ISO/DIS 12478-1 (Estabelece os requisitos de manutenção das gruas).
• ISO/DIS 12480-1 (Estabelece os requisitos para as regras de utilização das gruas de forma
segura).
• ISO 13200: 1995 (Estabelece as regras e princípios gerais da sinalização de segurança a
utilizar na movimentação de cargas através de gruas).
• NP EN 12077-2, 2000 (Segurança de aparelhos de elevação de carga suspensa. Requisitos
para a higiene e segurança. Parte 2: Dispositivos limitadores e indicadores).

3.7. Horário de trabalho


Sem prejuízo do estabelecido na legislação em vigor, a Entidade Executante entregará ao CSO,
antes do início dos trabalhos, cópia do Horário de Trabalho que pretende efetuar na empreitada,
assim como o de todos os subempreiteiros já selecionados.
O Horário de Trabalho a vigorar na Empreitada será submetido à aprovação da Fiscalização.
Nos termos da legislação vigente, a Entidade Executante e os Subempreiteiros deverão patentear no
estaleiro, durante todo o período de execução da obra, em local bem visível (na vitrina da obra).
Em casos excecionais e quando a tecnologia construtiva o exija, poderá ser autorizado o trabalho
por turnos. A Entidade Executante deverá solicitar autorização por escrito à Fiscalização com 48
horas de antecedência, apresentando um documento onde conste o período para o qual necessita
daquele regime, a definição da organização e rotação dos turnos assim como o nome das pessoas
que deverão garantir em permanência o enquadramento dos trabalhos.
Caso o Plano de Emergência não cubra aquela situação, deverá a Entidade Executante propor, em
conjunto com o acima exposto, a sua adaptação a essa situação.
Após aprovação da Fiscalização, a Entidade Executante solicitará, junto da ACT, autorização para
laborar por turnos, comunicando o resultado do pedido ao CSO. Só após estas diligências, a
Entidade Executante poderá adotar aquele modelo de organização do trabalho.
Constitui responsabilidade da Entidade Executante a organização dos tempos de trabalho de todos
os intervenientes na empreitada, a qual deverá respeitar a legislação em vigor.
As cópias dos Horários de Trabalho em vigor na Empreitada serão arquivadas no Anexo 8 do PSS

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Plano de Segurança e Saúde

3.8. Seguros de acidentes de trabalho


No momento da entrega do Desenvolvimento Prático do PSS, a Entidade Executante entregará ao
CSO, em documento separado, Declaração em que se comprometa a segurar os seus trabalhadores
contra acidentes de trabalho, com uma cobertura no mínimo igual à preconizada no Decreto-Lei n.º
100/97, de 13 de Setembro.
A Entidade Executante deverá comprometer-se ainda, a garantir que toda a sua cadeia de
subcontratação, incluindo trabalhadores independentes, esteja segura contra acidentes de trabalho
durante todo o período em que permaneça na obra.
A Entidade Executante procederá ao controlo e registo das apólices de seguro de acidentes de
trabalho, utilizando, para tal, o Modelo S07 do Anexo1 do PSS. As folhas de Registo de Apólices
de Seguro de Acidentes de Trabalho serão verificadas pelo CSO no local da obra e arquivadas no
Anexo 9 do PSS.
A Entidade Executante manterá atualizadas e permanentemente consultáveis as cópias das apólices
de seguro de acidentes de trabalho, bem como os respetivos comprovativos de pagamento e prazo
de validade.
No caso de existir no estaleiro seguro de acidentes de trabalho do tipo prémio fixo com nomes, a
Entidade Executante assegurará o controlo diário dos trabalhadores cobertos por tal apólice, no
sentido de garantir que os trabalhadores presentes no estaleiro correspondem às pessoas
efetivamente cobertas pelo discriminativo da apólice ou seus anexos. Deste controlo deverá ser
elaborado registo. Caso o seguro seja do tipo prémio variável, a Entidade Executante deverá
controlar periodicamente o âmbito da cobertura, nomeadamente através da declaração de
remunerações à Segurança Social.

3.9. Registo de subempreiteiros e trabalhadores independentes

Em conformidade com o estipulado no nº 1, do artigo 21º, do Decreto-Lei 273/2003, a Entidade


Executante deverá organizar um registo do qual conste todos os subempreiteiros ou trabalhadores
independentes por si contratados e que trabalhem no estaleiro durante um prazo superior a 24 horas.
Deste registo deverá constar o seguinte:
 A identificação completa, residência ou sede e número fiscal de contribuinte;
 O número do registo ou da autorização para o exercício da atividade de empreiteiro de obras
públicas, bem como de certificação exigida por lei para o exercício de outra atividade
realizada no estaleiro;
 A atividade a efetuar no estaleiro e a sua calendarização;
 A cópia do contrato em execução do qual conste que exerce atividade no estaleiro, quando
for celebrado por escrito;
 O responsável do subempreiteiro no estaleiro.

Nos termos do nº 2, do já mencionado artigo 21º, cada Empregador deve organizar um registo dos
seus trabalhadores e trabalhadores independentes por si contratados e que trabalhem no estaleiro
durante um prazo superior a 24 horas.
Deste registo deverá constar o seguinte:
 A identificação completa e a residência habitual;
 O número fiscal de contribuinte;
 O número de beneficiário da segurança social;
 A categoria profissional ou a profissão;
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Plano de Segurança e Saúde

 As datas do início e de termo previsíveis do trabalho no estaleiro;


 As apólices de seguro de acidentes de trabalho de todos os trabalhadores que operem no
estaleiro, assim como dos trabalhadores independentes por si contratados, devem ser,
igualmente apresentados, os respetivos recibos de pagamento.

Os registos atrás mencionados devem ser atualizados quando tal se justifique e devem estar
disponíveis para consulta e/ou para realização de auditoria pelas entidades oficiais e pelo CSO, este
último em representação do Dono da Obra.
A Entidade Executante e os subempreiteiros devem conservar os registos referidos até um ano após
o termo da atividade no estaleiro.
Assim, no âmbito deste item, deverá a Entidade Executante comunicar ao Dono de Obra, através do
CSO, a entrada de todos os subempreiteiros, devendo fazê-lo com uma antecedência mínima de três
dias úteis relativamente à respetiva entrada.
De igual forma, deverá também fazer a entrega dos documentos atrás identificados para posterior
análise e validação do CSO que, por sua vez, dos mesmos dará conhecimento ao Dono de Obra.
Ainda no domínio dos documentos relativos a subempreiteiros, deverão ser entregues, igualmente,
os seguintes documentos, emitidos nos termos previsto no artigo 3º, do Decreto-lei n.º 236/95, de 13
de Setembro:
 Documento comprovativo da regularização da situação contributiva para com a Segurança
Social Portuguesa, emitida pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social;
 Declaração comprovativa da situação tributária regularizada, emitida pela Repartição de
Finanças do domicílio ou sede do contribuinte em Portugal.

4. CARATERIZAÇÃO DA EMPREITADA

4.1. Caraterísticas gerais


A presente empreitada visa a “Construção do Troço da Estrada do Mulundo Até Sequel
(Kativa) 7.1 km”, a fim, de se restabelecer as condições de utilização, seja ao nível da salubridade,
segurança ou asseio dos espaços.
No âmbito da Segurança e Saúde do Trabalho, as caraterísticas da empreitada reportam-se à
realização de trabalhos com riscos especiais, nomeadamente os referidos nas alíneas a), i) e j),
do Artigo 7.º, do Dec.-Lei n.º 273/2003 de 29 de outubro.

4.2. Mapa de quantidades


O Mapa de Quantidades de Trabalho, constituinte do Projeto de Execução, serviu como referencial
para a identificação de trabalhos com riscos especiais e/ou de produtos e materiais com riscos
associados, pelo que qualquer alteração ao seu conteúdo implica uma reapreciação dos riscos
inerentes e, se for caso disso, a consequente adaptação do PSS à nova realidade. A Entidade
Executante deverá analisar o Mapa de Quantidades de Trabalho na ótica da Segurança,
identificando os trabalhos mais significativos e aqueles que estejam associados a maiores riscos
durante a sua execução.
O Mapa de Trabalhos, constituinte do projeto de execução, engloba a execução das seguintes
atividades:
 Montagem, manutenção, exploração e desmontagem de estaleiro;
 Demolições e trabalhos preparatórios;
 Terraplanagens;
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Plano de Segurança e Saúde

 Decapagem, com transporte dos materiais em excesso, a vazadouro;


 Revestimento de taludes (de aterro e de escavação);
 Ripagem de solos;
 Pavimentação das faixas de rodagem;
 Pavimentação de passeios;
 Sinalização horizontal;
 Sinalização vertical;
 Instalação de infraestruturas de iluminação pública;
 Limpeza geral do estaleiro.

Elementos mais detalhados têm de ser observados nos documentos apresentados como peças de
concurso, para elaboração do DPPSS.

4.3. Condicionalismos existentes no local


Entende-se por condicionalismo toda a construção, equipamento, estrutura, ocorrência ou condição
existente no local da obra ou no seu perímetro exterior, de caráter atípico que possa de algum modo
interferir negativamente nas condições de SST e de terceiros, durante a montagem e exploração do
estaleiro.
Nesta perspetiva, foram identificadas durante a fase do projeto, as situações descritas no registo
incluído no Anexo 10 deste PSS, que poderão interferir no desenvolvimento normal dos trabalhos.
A Entidade Executante, tendo em conta os processos construtivos, a tecnologia aplicada, os ritmos
de trabalho e outras variáveis concorrentes para a execução dos trabalhos, deverá proceder à
avaliação dos riscos introduzidos por aqueles fatores e identificar as medidas suscetíveis de
minimizar e controlar as suas consequências.
Tendo em conta as situações objetivas do estaleiro e ainda o desenvolvimento das atividades de
construção, deverá a Entidade Executante, no caso de identificar condicionalismos não registados,
complementar/atualizar a folha de Registo de Condicionalismos incluída no Anexo 10 deste PSS,
descrevendo os condicionalismos (na aceção do definido neste ponto) e identificando as medidas de
prevenção, comunicando tal facto ao CSO.
Se a identificação de tal ocorrência for feita pelo CSO, o mesmo dará conhecimento à Entidade
Executante, que proporá as medidas que considere necessárias para o controlo dos riscos daí
resultantes. Essas medidas só poderão ser implementadas em obra após aprovação do CSO.
Para a realização de trabalhos que possam interferir com Serviços Afetados, a Entidade Executante
deverá, antes de iniciar os trabalhos, localizar todos os serviços e manter, em coordenação com a
Fiscalização, um contacto permanente com as Entidades Concessionárias dos eventuais serviços
existentes. Importa assegurar que eventuais remoções e/ou reinstalações de serviços sejam
executadas de forma a evitar acidentes de trabalho durante a execução da Empreitada.
Este documento constituirá o ponto nº 8 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
As alterações efetuadas ao Registo de Condicionalismos serão arquivadas no Anexo 10 do PSS.

4.4. Cronograma de trabalhos


A Entidade Executante, aquando do desenvolvimento e especificação do PSS deverá, de acordo
com o artigo 11º e anexo II do Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de Outubro, proceder à entrega do
Cronograma de Trabalhos detalhado.

CONSTRUÇÃO DE TROÇO DE ESTRADA DO MULUNDO ATÉ AO SEQUELE (KATIVA) 8.1 KM


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Plano de Segurança e Saúde

Este deverá ter em conta os recursos técnicos e humanos e ainda os materiais e equipamentos a
utilizar em obra, reanalisar as atividades no sentido de identificar possíveis situações de
sobreposição ou sucessão no espaço e no tempo que coloquem em risco a segurança e a saúde dos
diversos intervenientes no estaleiro e ainda, se for caso disso, propor as medidas que conta
implementar no sentido de controlar tais situações.
Os reajustes, durante a execução da obra, do cronograma de trabalhos, implicam a sua
reanálise nos termos acima descritos, bem como a sua divulgação junto dos funcionários,
conforme previsto no ponto 5.7 - PLANO DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS
TRABALHADORES.
Este documento constituirá o ponto nº 4.1 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).
As alterações efetuadas ao Cronograma de Trabalhos serão arquivadas no Anexo 11 do PSS.

4.5. Cronograma de mão-de-obra


Conjuntamente com o Cronograma de Trabalhos, a Entidade Executante apresentará o Cronograma
de Mão-de-obra por atividades. Este documento deve indicar, por semana, os valores previstos das
cargas de mão-de-obra expressas em Homem/hora, assim como os valores acumulados.
O Cronograma de Mão-de-obra deve ser apresentado em gráfico de barras verticais, sendo o
comprimento das barras proporcional ao valor da carga de mão-de-obra da semana correspondente.
Os valores acumulados devem ser apresentados em gráfico de linha.
O planeamento dos trabalhos deve ser feito evitando, tanto quanto possível, grandes variações nas
cargas de mão-de-obra.
Os períodos a que correspondam maiores afetações de mão-de-obra devem ser objeto de um maior
controlo, de forma a garantir condições adequadas de segurança no trabalho.
Este documento constituirá o ponto nº 4.2 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).
As alterações efetuadas ao Cronograma de Mão-de-obra serão arquivadas no Anexo 11 do PSS.

4.6. Cronograma de equipamentos


Deverá também ser apresentado o Cronograma de Equipamentos. Este documento deve conter as
seguintes informações:
 Equipamentos necessários, agrupados em fixos e móveis;
 Número de unidades necessárias para a execução da obra no prazo previsto;
 Datas de entrada e saída do equipamento no estaleiro;
Este plano permitirá avaliar os períodos de maior concentração de equipamentos no estaleiro,
podendo determinar a implementação de medidas de segurança complementares às preconizadas
neste PSS.
Este documento constituirá o ponto nº 4.3 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).
As alterações efetuadas ao Cronograma de Equipamentos serão arquivadas no Anexo 11 do PSS.

4.7. Materiais a utilizar na empreitada


A Entidade Executante entregará um quadro dos materiais a utilizar para a realização da
Empreitada, tendo ainda em consideração o previsto no ponto 3.12 do PSS.

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4.8. Condicionantes à seleção de subempreiteiros, trabalhadores independentes,


fornecedores de materiais e equipamentos de trabalho
A Entidade Executante apresentará os critérios de SST que considera essenciais para avaliação e
seleção dos Subempreiteiros, Trabalhadores Independentes e demais intervenientes na Empreitada.
Este documento constituirá o ponto nº 4.5 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).

4.9 Atividade a realizar em regime de subempreitadas/ trabalhadores


independentes
A Entidade Executante entregará um quadro, indicando as atividades, os seus prazos de execução e
respetivos subempreiteiros/trabalhadores independentes selecionados para as atividades a realizar.
Este documento constituirá o ponto nº 4.6 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).

4.10 Trabalhos com riscos especiais


A avaliação de riscos na fase de projeto é fundamental para eliminar os riscos durante a elaboração
do projeto e para a tomada de medidas preventivas de modo a minimizar riscos que não puderam
ser evitados nessa fase e que, por isso, passarão para a fase de obra. A avaliação de riscos incidiu
principalmente nos seguintes domínios:
 Modo de execução das soluções preconizadas nos elementos apresentados, correspondentes
às peças do projeto;
 Materiais a incorporarem na construção;
 Faseamento construtivo e programação dos trabalhos;
 Utilização de recursos tecnológicos em métodos construtivos não tradicionais;
 Condicionalismos existentes no local de implantação da obra.

Sem prejuízo do que vier a ser aprovado em fase de desenvolvimento e especificação do PSS, o
presente documento identifica, desde já, uma série de atividades previstas que em função do risco
remanescente não controlado no projeto, ou ainda, tendo por base os modos operatórios
normalmente utilizados para a execução das tarefas em causa, são consideradas atividades de risco.
Deste modo, no Modelo S09 constante do Anexo 12 do PSS, estão identificadas as operações que
deverão ser alvo de controlo. A listagem pode conter atividades que, muito embora não constem
objetivamente do enunciado no Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, consubstanciem riscos
remanescentes que, pela sua importância, deverão ser tratados como risco especial. As situações de
risco relativas a cada uma das tarefas implicam a preparação de medidas preventivas. Sem prejuízo
dos trabalhos com riscos especiais identificados neste documento e respetivas medidas de
prevenção identificadas, a Entidade Executante deverá ter em conta a iluminação adequada, sempre
que o trabalho decorra em más condições de iluminação natural ou durante a noite.
Assim sendo e para a implementação de um sistema de prevenção mais detalhado solicita-se ao
empreiteiro geral o desenvolvimento de Planos Específicos de Segurança para todos os trabalhos
ou operações que sejam considerados de Risco Especial e identificados no Anexo 12 - Modelo S19.
Os respetivos planos deverão incluir:
- Memória descritiva detalhada dos trabalhos
- Plano da mão de obra envolvida em cada operação.
- Plano dos Equipamentos envolvidos em cada operação.
- Medidas de proteção e prevenção a aplicar para cada operação de risco envolvida.
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Plano de Segurança e Saúde

- Procedimento de inspeção e prevenção com o detalhe de tarefas.

4.11 Hierarquização dos riscos reportados ao processo construtivo


Sem prejuízo dos riscos identificados em 4.10 TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS, a
Entidade Executante, durante a fase de desenvolvimento e especificação do PSS, deverá proceder à
reanálise do risco, tendo em conta, nomeadamente, os processos construtivos e as características dos
seus recursos humanos e técnicos, procedendo à sua avaliação e hierarquização, identificando as
respetivas medidas de prevenção.
Este documento constituirá o ponto nº 10 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).

4.12 Materiais, produtos, substâncias e preparações com perigos associados


A execução da obra inclui alguns materiais, produtos, substâncias e preparações com perigos
associados, a identificar e listar no DPPSS, no Modelo S13 a constar no Anexo 15 na aceção do nº
2, do artigo 6º, do Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de Outubro.
A identificação não será exaustiva, mas não inibe a Entidade Executante e outras entidades - fruto
de uma análise pormenorizada ao processo de fabrico - de identificar os materiais, produtos,
substâncias e preparações com perigos associados, a utilizar em obra.
A Entidade Executante, tendo por base a listagem referida, deverá, atendendo às suas características
e aos processos de manuseamento e acondicionamento, definir as medidas preventivas adequadas
para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores. Para tal, dever-se-á munir de toda a informação
pertinente, nomeadamente e se for o caso, das fichas de segurança, das informações de segurança e
demais informações que permitam deduzir as medidas a implementar durante todo o ciclo de vida
dos materiais, produtos, substâncias e preparações com perigos associados, dentro do estaleiro. A
informação recolhida e as medidas definidas, após validação do CSO, deverão ser incluídas no
Anexo 15.
A Entidade Executante deverá garantir que todas as substâncias a aplicar em obra com
características de perigosidade química (explosivas, combustíveis, oxidantes, corrosivas) ou
toxicológicas (putrescíveis, nocivas, tóxicas, cancerígenas, radioativas), serão devidamente
controladas, respeitando os seguintes requisitos mínimos:
 Não serão admitidas em obra sem as respetivas etiquetas e fichas técnicas e de dados de
segurança em língua portuguesa;
 Deverão ser embaladas e armazenadas de forma apropriada, em local apropriado e com as
devidas precauções de segurança;
 Deverão ser manuseadas por pessoal devidamente habilitado (Sugestão: efetuar e registar
ações de formação e informação necessárias para garantir o conhecimento adequado de
todos os trabalhadores envolvidos);
 Só deverão ser permitidas as saídas de armazém, para uso das quantidades estritamente
necessárias, em embalagens apropriadas;
 Só será admitido o seu uso por pessoal equipado com EPI adequado (conforme indicado na
respetiva Ficha de Segurança);
 Para armazenamento de combustíveis (gasóleo para as máquinas em obra), utilizar tanque
construído e instalado segundo as normas do fornecedor (com bacia de retenção, ligação de
terra apropriada, instalação elétrica anti-deflagrante, respiradouros, etc.) ou usar veículo com
certificação ADR/RPE; para armazenamento de gases comprimidos, combustíveis ou
oxidantes, fazer telheiro e montar vedação de rede envolvente;

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Plano de Segurança e Saúde

 Manter extintores em locais adequados e em número suficiente nas zonas de armazenagem;


 O uso ou aplicação de substâncias perigosas em locais confinados (locais de reduzida
dimensão e/ ou sem arejamento natural), só poderá ser admitido com recurso a autorização
emitida pelo CSO, validada diariamente, que definirá as condições de trabalho.

Este documento constituirá o ponto nº 4.4 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o


exemplo de estrutura apresentada na secção 2).

5 AÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS


5.1 Projeto de estaleiro
Juntamente com a entrega do desenvolvimento e especificação do PSS, deverá a Entidade
Executante entregar o Projeto de Estaleiro, acompanhado de Memória Descritiva, conforme
previsto no n.º 2 do anexo II do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro. Este documento
deverá conter informação suficiente para a sua análise em termos de SHST sobre sinalização,
circulação, tipo, utilização e controlo de equipamentos de estaleiro, movimentação de cargas e ainda
redes técnicas, sistema de recolha de resíduos, armazenamento e controlo de acessos. Para tal, a
Entidade Executante deverá cumprir, no mínimo, as indicações sobre o assunto que constam do
presente documento.
O Projeto de Estaleiro a apresentar incluirá uma Memória Descritiva e Peças Desenhadas à escala,
necessários à identificação dos seguintes itens:
 Acessos à obra e às frentes de trabalho, manutenção do tráfego rodoviário e pedonal e
sinalização de obra;
 Delimitação do estaleiro e vedações;
 Zonas de parqueamento e de manuseamento de materiais;
 Localização dos depósitos de materiais de escavação e aterro;
 Localização e forma de armazenamento de combustíveis e equipamentos de apoio ao
reabastecimento das máquinas;
 Equipamentos do estaleiro de apoio, nomeadamente escritórios e instalações sociais;
 Redes de utilidades do estaleiro, nomeadamente rede de água potável, esgotos e eletricidade
(com indicação da rede de terras);
 Se necessário a localização de gruas e/ou plataformas para trabalho (apresentar as várias
fases);

Este documento constituirá o ponto nº 5 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo


de estrutura apresentada na secção 2).
A implantação do Estaleiro apenas poderá ser iniciada, após a aprovação formal pelo Dono da
Obra, do Desenvolvimento Prático do PSS.
Sem prejuízo do regulamentado, o Projeto de Estaleiro deverá respeitar os seguintes aspetos:
Delimitação
Pretende-se que toda a zona de laboração, adiante designada por Estaleiro, esteja suficientemente
demarcada e delimitada, de forma a evitar a entrada acidental de pessoas estranhas e a diminuir o
impacto que obras deste género criam na envolvente próxima.
Deste modo, para o Estaleiro, preconiza-se a execução de vedação da zona, através de painéis
opacos de pelo menos 2 metros de altura, suportados em prumos metálicos, que lhes deverão dar a
estabilidade e rigidez suficientes. Nos estaleiros móveis, onde este tipo de delimitação não é
possível, a Entidade Executante terá que garantir que todos os locais com riscos, estejam
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Plano de Segurança e Saúde

perfeitamente identificados e devidamente protegidos. Nas zonas de passagem de pessoas, a


Entidade Executante deverá garantir a existência e manutenção de uma passagem pedonal,
identificada e protegida contra os riscos presentes no local.
Instalações Sociais para o Pessoal Empregado na Obra
Independentemente do estipulado no Caderno de Encargos e das autorizações e condicionalismos
impostos pela Fiscalização, as instalações sociais deverão respeitar, no mínimo, os requisitos abaixo
enunciados. Dever-se-á aplicar-se o Decreto n.º 46 427, de 10 de Julho de 1965 (Regulamento das
Instalações Provisórias Destinadas ao Pessoal Empregado nas Obras) e a Portaria 101/96, de 3 de
Abril (Prescrições Mínimas de Plano de Segurança e Saúde 2017 Segurança e de Saúde nos Locais
e Postos de Trabalho dos Estaleiros Temporários ou Móveis).
Vestiários
Os vestiários do estaleiro, devem ser de fácil acesso, possuir dimensões suficientes, tendo em conta
o número previsível de utilizadores em simultâneo. Devem também ser dotados de bancos.
Os trabalhadores devem dispor de armários individuais, com chave, para guardar roupas e objetos
de uso pessoal.
Instalações sanitárias
O estaleiro disporá de instalações sanitárias adequadas e devidamente resguardadas das vistas,
devendo ser respeitadas as seguintes condições:
Pé-direito mínimo 2,20m
Lavatórios 1 unidade por 5 trabalhadores
Chuveiros (com água quente e fria) 1 unidade por 20 trabalhadores Retretes e urinóis
Estudo adequado para a empreitada e previamente combinado com a Fiscalização.
Medidas Correntes de Organização do Estaleiro
Sendo que a organização do espaço de trabalho é fator fundamental para o controlo dos riscos,
pretende-se que, desde o início da obra e até ao seu final, se mantenha implementado um sistema de
gestão de espaços que sem recurso a grandes operações de arrumação, garanta uma fiabilidade
suficiente dos mesmos, no que respeita aos riscos introduzidos pela má gestão de equipamentos,
máquinas e materiais.
Sem prejuízo das medidas organizativas e de gestão que a Entidade Executante poderá propor,
estabelecem-se desde já, alguns parâmetros que deverão ser encarados como exigências mínimas,
sem prejuízo de outros que a avaliação global dos riscos possa ditar.
Ferramentaria/Armazém A ferramentaria/armazém deverá respeitar as seguintes condições, e/ou
outras, devidamente fundamentadas e previamente fundamentadas com a Fiscalização:
Existência de prateleiras suficientemente largas, de modo a que os materiais e ferramentas não
fiquem em desequilíbrio. A sua arrumação deverá ser gerida, de modo a que se garanta, em
permanência, a não contaminação dos materiais por produtos ou substâncias nocivas;
As ferramentas suscetíveis de derramar óleos de lubrificação deverão estar assentes sobre
resguardos ou tinas de retenção que garantam a estanquidade necessária;
O equipamento de proteção individual deverá ser armazenado em prateleira, perfeitamente
independente, na zona superior do armazém e longe de todas as fontes de ultra-violetas;
Parque de equipamentos móveis
A referir no Plano de Estaleiro e a combinar previamente com a Fiscalização.
Parque de viaturas de passageiros
A referir no Plano de Estaleiro e a combinar previamente com a Fiscalização.
Equipamentos de Estaleiro
Todos os equipamentos presentes no Estaleiro (fixos ou móveis) deverão satisfazer os itens
definidos na legislação aplicável (DL nº 50/2005, DL nº103/2008), nomeadamente:
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Plano de Segurança e Saúde

 Plano de manutenção, livro de registo de intervenções (considera-se inexistente a


manutenção não registada), check-list de verificação periódica;
 Seguro de responsabilidade civil (para equipamentos móveis, se propriedade de
subempreiteiro);
 Lista de operadores autorizados a conduzir o equipamento (todos os novos condutores
deverão ser recebidos com uma sessão de treino, técnica e de segurança que deverá ser
registada);
 Sempre que o equipamento disponha de reboque ou possa ser rebocado, o seu dispositivo de
acoplamento deverá ser construído de forma a permitir o acoplamento ou o desacoplamento
fácil e seguro;
 Sempre que ocorra transmissão de potência, os veios de transmissão deverão estar
devidamente protegidos e encapsulados de ambos os lados e a todo o comprimento do eixo
de transmissão;
 Cabina de proteção fixa do operador, contra os riscos existentes, nomeadamente os de queda
de objetos de níveis superiores (FOPS) e capotamento (ROPS).

Todos os equipamentos móveis deverão satisfazer, igualmente, os seguintes itens:


 Sistemas de iluminação e sinalização regulamentares,
 Outros sistemas de iluminação para trabalho noturno (com comandos independentes),
 Sistemas de aviso sonoro e sinalização (luzes de marcha a trás, buzina ou sinal sonoro de
marcha a trás, lâmpada rotativa amarela e sinal triangular vermelho, de material refletor, na
traseira.
 Seguro da viatura, com cobertura sobre danos em terceiros ilimitado, documentos
comprovativos de propriedade e autorização de circulação e certificado de inspeção válido.

Equipamentos de Elevação e Movimentação de Cargas


Todos os equipamentos de movimentação e elevação de cargas deverão ser registados e submetidos
aos seguintes requisitos, sujeitos a verificação no momento de entrada em obra:
 Certificação (de acordo com o disposto no Artigo nº 116 do RSTCC ou certificado de
conformidade com a NP 1939 (1988));
 Indicação dos operadores autorizados a operar o equipamento (todos os novos condutores
deverão ser recebidos com uma sessão de treino, técnica e de segurança que deverá ser
registada);
 Inspeção semanal (resultado a apresentar na reunião de coordenação);
 Dispor dos dispositivos de segurança, plano de instalação, manutenção, livro de manutenção
atualizado, assim como relatório das inspeções periódicas. (DL nº 50/2005 e DL nº
103/2008).

Instalação e Funcionamento de Redes Técnicas Provisórias


Rede Provisória de Água
A Entidade Executante deverá previamente combinar com a Fiscalização, o fornecimento de água
potável e respetivos pontos de abastecimento.
A Entidade Executante terá que garantir que na frente de trabalho existe água potável em
quantidade suficiente à disposição dos trabalhadores.
Rede Provisória de Esgotos
A Entidade Executante deverá combinar previamente com a Fiscalização.

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Rede Provisória de Eletricidade


A Entidade Executante deverá proceder à instalação de rede de eletricidade provisória (da rede
pública ou outra) considerando os seguintes requisitos:
 O quadro geral, bem como todos os outros, deverá ser montado em conformidade com o
disposto na legislação vigente, nomeadamente no que respeita à inacessibilidade das peças
em tensão, à separação dos circuitos e à ligação das massas metálicas à “terra”. A sua
proteção diferencial possuirá temporização e sensibilidade adequadas, de modo a garantir
que eventuais cortes se efetivem no quadro imediatamente a montante da avaria;
 A distribuição dos circuitos elétricos deverá ser tal, que garanta o equilíbrio de consumo
entre as fases de corrente;
 Os circuitos deverão ser protegidos com disjuntores diferenciais de alta sensibilidade
(30mA);
 As tomadas de corrente disponíveis em obra deverão ser do tipo estanque, com engate;
 Os cabos elétricos de distribuição não poderão atravessar os caminhos de circulação;
 As instalações elétricas serão objeto de projeto específico que terá que ser submetido à
apreciação prévia da Fiscalização e à aprovação das entidades competentes.
 A Entidade Executante deverá entregar ao CSO Termo de Responsabilidade do Técnico
Responsável pela Instalação Elétrica do estaleiro, bem como identificar a pessoa responsável
no estaleiro por esta instalação, que deverá ser do conhecimento dos encarregados e chefes
de equipa, para que intervenha quando necessário.
 Para os trabalhos que se realizarem em período noturno, o projeto das instalações elétricas
deverá definir qual o sistema de iluminação a utilizar nas frentes de trabalho e nos caminhos
de acesso a circulação de viaturas e de trabalhadores.

Sistema de Evacuação de Resíduos


A Entidade Executante deverá implementar um sistema de recolha e remoção de resíduos, capaz de
garantir a permanente limpeza dos locais de trabalho e o asseio das zonas sociais. Para tal, e no que
diz respeito às limpezas da frente de trabalho e retirada de entulhos, deverão ser definidas zonas de
armazenamento provisório, contentorizadas, onde deverão ser depositados diariamente os resíduos,
de acordo com a legislação em vigor.
A Entidade Executante deverá assegurar a separação dos resíduos que possuem riscos eco-tóxicos.
Caso existam em obra detritos deste género, a Entidade Executante deverá garantir por escrito, antes
da primeira retirada, que o destino final cumpre as regras ambientais impostas pela legislação
aplicável.
A retirada de qualquer tipo de resíduos do estaleiro só poderá ser efetuada com a respetiva guia de
acompanhamento de resíduos.
Difusão da Informação
Independentemente do definido no ponto 3.5. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ENTRE TODOS
OS INTERVENIENTES, deverão existir meios de divulgação de informação geral, capazes de
sensibilizar e informar, genericamente, os utilizadores do estaleiro sobre matérias de SST.
A Entidade Executante deverá dotar o estaleiro de locais próprios de afixação, onde deverão estar
patentes quer os documentos de divulgação geral obrigatória, como seja a Comunicação Prévia de
Abertura do estaleiro, quer documentos alusivos à prevenção dos riscos, selecionados e renovados,
tendo em conta a natureza e a programação dos trabalhos.
Toda e qualquer alteração efetuada ao Projeto de Estaleiro será arquivada no Anexo 16 do PSS.

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Plano de Segurança e Saúde

5.2 Plano de acessos, circulação e sinalização de estaleiro


Nos termos do nº 1 do artigo 22º do DL nº 273/2003, de 29 de Outubro, é necessário garantir as
condições de Acesso, Deslocação e Circulação necessárias à Segurança de todos os trabalhadores
no Estaleiro.
O Plano de Circulação e Sinalização de Estaleiro, a entregar pela Entidade Executante, será
elaborado com base na Planta do Estaleiro e estabelecerá todas as indicações sobre Sinalização de
Segurança e Saúde, assim como sobre Sinalização de Circulação de Pessoas e Equipamentos
Móveis no Estaleiro.
O Plano de Acessos, Sinalização e de Circulação deve ter em conta, no mínimo, os seguintes
pontos:
• As prescrições mínimas para a sinalização de segurança deverão obedecer aos requisitos da Diretiva
92/58/CEE;
• O Plano de Sinalização e Circulação deverá obedecer ao estipulado no DR nº 22-A/98, com as
alterações introduzidas pelo DR nº 41/2002, bem como à Portaria Nº 1456-A/95;
• O Plano de Sinalização deverá compreender sinalização de aviso, proibição, obrigação, indicação,
salvamento ou de emergência, obstáculos, locais perigosos e material de combate a incêndios;
• A limitação das velocidades a praticar nos Estaleiros será de 20km/h;
• Prever lugares para cargas e descargas e para o estacionamento de viaturas de modo a não impedir a
livre circulação no Estaleiro;
• Manter as vias em bom estado de conservação e sempre limpas de detritos ou objetos;
• Se necessário deverá ser sinalizada a zona de circulação pedonal e se necessário recorrer a
delimitação dessa zona através de redes de polietileno laranja com 1.2m de altura.

Este documento constituirá o ponto nº 6 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo


de estrutura apresentada na secção 2).
Toda e qualquer alteração efetuada ao Plano de Acessos, Circulação e Sinalização de Estaleiro, será
arquivada no Anexo 17 do PSS.

5.3 Plano de sinalização e ocupação da via pública(importante)


Sempre que os trabalhos a executar impliquem interferências com as vias públicas, a Entidade
Executante terá que proceder à prévia preparação dos mesmos, o que deverá ser evidenciado
pelo estabelecimento de um Plano de Sinalização e Ocupação da Via Pública, que deverá
definir todos os aspetos a implementar para garantir a segurança nos trabalhos e a
integridade de pessoas e bens.
A Entidade Executante entregará à Fiscalização para aprovação, os Planos de Sinalização e
Ocupação da Via Pública. Quando necessário, a Entidade Executante submeterá posteriormente os
mesmos à aprovação das entidades competentes.
Os Planos de Sinalização Temporária na Via Pública devem conter elementos desenhados e
escritos, definindo objetivamente todos os aspetos relevantes relativos à situação a que respeitam,
nomeadamente:
• Identificação do (s) Técnico (s) que coordena (m) os trabalhos;
• Identificação dos meios humanos e equipamentos envolvidos;
• Identificação de procedimentos de controlo e de manutenção da sinalização temporária
implementada;
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Plano de Segurança e Saúde

• Os locais em causa, as vias rodoviárias contíguas e os caminhos pedonais;


• As faixas de circulação de viaturas e caminhos pedonais;
• A sinalização vertical a montar e seu posicionamento;
• A sinalização horizontal a implementar;
• Os dispositivos complementares de segurança, como por exemplo, barreiras de segurança,
bandas sonoras, iluminação artificial, etc.

Na definição dos Planos de Sinalização Temporária na Via Pública deve-se ter em conta os
seguintes pressupostos:
• Todas as escavações efetuadas junto à via pública deverão ser balizadas com perfis móveis
de betão, do tipo “New Jersey”, se possível cravados ao chão;
• Para qualquer trabalho na faixa de rodagem, mesmo de caráter temporário, dever-se-á
recorrer à sinalização de estreitamento ligeiro da via adjacente ou de circulação alternada.

Na preparação dos Planos de Sinalização e Ocupação da Via Pública deverá ser observada
toda a legislação aplicável, nomeadamente o DReg nº 22-A/98, de 1 de Outubro, e demais
legislação em vigor.
Este documento constituirá o ponto nº 7 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
Toda e qualquer alteração efetuada ao Plano de Sinalização e Ocupação da Via Pública será
arquivada no Anexo 18 do PSS.

5.4 Plano de utilização e de controlo dos equipamentos de estaleiro


Só é autorizada a entrada de equipamentos no estaleiro - na aceção da Diretiva Máquinas - se o
futuro utilizador exibir certificado de conformidade e comprovar que o equipamento foi sujeito a
revisões e manutenções periódicas previstas no Manual de Utilização ou outras indicações previstas
pelo fabricante do equipamento.
A Entidade Executante terá que apresentar o Plano de Controlo dos Equipamentos.
Para garantir o bom estado de funcionamento dos equipamentos de estaleiro, a Entidade Executante
realizará mensalmente um controlo geral dos mesmos, que registará em cópias do Modelo S15
incluído no Anexo 1 deste documento.
Sempre que se verifiquem anomalias, deverão ser imediatamente registadas e providenciadas as
ações corretivas necessárias.
A Entidade Executante deverá designar o responsável pelo Controlo Geral dos Equipamentos de
Estaleiro (pessoa com categoria profissional equivalente ou superior a encarregado), ao qual cabe
assegurar a realização do controlo geral que terá de incidir sobre todos os equipamentos que podem
apresentar riscos para os trabalhadores.
Cada equipamento deve conter, de modo legível e indelével, as seguintes indicações mínimas:
• Nome e endereço do fabricante;
• Marca CE;
• Designação da série ou do modelo;
• Ano de fabrico.

Os equipamentos que apresentem riscos específicos devem estar reservados somente a operadores
especializados e devidamente informados sobre:
• Condições de utilização do equipamento;

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Plano de Segurança e Saúde

• Situações anormais;
• Situações previsíveis;
• Conclusão a retirar de experiências anteriores de utilização desses equipamentos;
• Condições mínimas de segurança.

É da responsabilidade da Entidade Executante:


• Proceder ao controlo de todos os equipamentos de estaleiro (próprios e dos seus
subempreiteiros) com a periodicidade estabelecida;
• Efetuar prontamente as correções das anomalias detetadas.

É responsabilidade do CSO assegurar que a Entidade Executante procede ao Controlo Geral dos
Equipamentos de Estaleiro com a periodicidade estabelecida.
No caso de utilização de plataformas elevatórias do tipo “carro”, será necessária a entrega ao CSO
para posterior validação, dos documentos referidos anteriormente.
Este documento constituirá o ponto nº 9 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
A Entidade Executante entregará, mensalmente, ao CSO, cópias do Registo do Controlo Geral dos
Equipamentos de Estaleiro. Estes registos serão arquivados no Anexo 19 do PSS.

5.5 Plano de proteções coletivas


A Lei-Quadro sobre Segurança, Higiene e Saúde, em vigor, determina a necessidade de o
empregador aplicar, entre outras, as medidas necessárias de proteção coletiva, visando a redução de
riscos profissionais. Nesse diploma legal prevê-se também como princípio de prevenção geral que o
empregador deva dar prioridade às medidas de proteção coletiva face às medidas de proteção
individual.
Aquando do desenvolvimento e especificação do PSS, a Entidade Executante deverá entregar o
Plano de Proteções Coletivas, definindo objetivamente os equipamentos de proteção coletiva
(EPC’s) a utilizar, as suas características técnicas e limites, e a respetiva implantação nos locais
adequados, em função dos riscos remanescentes de projeto e daqueles que as opções técnicas e
organizativas, na fase de obra, possam gerar.
Sem prejuízo de outras proteções que a Entidade Executante, a Fiscalização e o CSO entendam
necessárias, o Plano de Proteções Coletivas deverá atender ao seguinte:
Estabelecimento, no espaço e no tempo, do aprovisionamento, stockagem e implantação dos EPC’s;
Função que se pretende obter com a aplicação dos EPC’s;
Gestão provisional das quantidades e tipos de EPC’s;
Rastreabilidade dos tipos de EPC, com indicação dos critérios de aceitação;
Sem prejuízo das medidas de Proteção Coletivas a definir pela Entidade Executante, esta Entidade
deverá no mínimo implementar as seguintes:
• Todas as zonas com riscos de quedas em altura deverão ser protegidas com sistemas de
proteção coletivas adequadas;
• Todos os trabalhos em valas com profundidade igual ou superior a 1.20m têm que ser
obrigatoriamente entivadas, conforme a regulamentação aplicável;
• Todos os trabalhos em altura deverão ser executados com recurso a plataformas de trabalho
de acordo com a legislação em vigor;
• Todos os caminhos de circulação nos locais de trabalho devem apresentar condições de
segurança adequadas relativamente à sua limpeza, iluminação e resistência,

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Plano de Segurança e Saúde

• Todos os trabalhos que tenham interferência com terceiros deverão ser devidamente
sinalizados, balizados e vedados;
• Deverão ser criadas circulações diferenciadas de peões e máquinas, devidamente sinalizados
e vedados.
Este documento constituirá o ponto nº 11 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
As atualizações ao Plano de Proteções Coletivas serão arquivadas no Anexo 20 do PSS. Este plano
deverá ser mantido atualizado, cabendo à Entidade Executante proceder à sua revisão/atualização
face à evolução dos trabalhos.

5.6 Plano de proteções individuais


Por Equipamento de Proteção Individual (EPI) entende-se qualquer equipamento ou seu acessório
destinado a uso pessoal do trabalhador para proteção contra riscos suscetíveis de ameaçar a sua
segurança ou saúde no desempenho das tarefas que lhe estão cometidas.
Os EPI’s têm carácter supletivo em relação à prevenção de riscos, pelo que não substituem a
proteção coletiva, sempre que esta possa ser tecnicamente implementada.
Na definição dos EPI que cada trabalhador deverá utilizar, deverão distinguir-se os de uso
permanente e os de uso temporário. Os primeiros destinam-se a ser utilizados durante a
permanência de qualquer trabalhador no estaleiro (por exemplo: capacete e botas de proteção).
Os segundos serão utilizados pelo trabalhador dependendo do tipo de tarefa que desempenha e
dependendo das condições de trabalho excecionais a que este possa vir a estar sujeito (por exemplo:
uso de arnês de segurança na execução de trabalhos em altura, em que não possam ser adotadas
medidas de proteção coletiva).
A Entidade Executante deverá distribuir, usar e manter reserva em armazém da obra, os EPI’s de
modelo adequado e devidamente certificados, necessários à efetiva proteção dos trabalhadores.
A Fiscalização, o CSO e os representantes do Dono da Obra, deverão cumprir exemplarmente e
fazer cumprir escrupulosamente as regras de uso de EPI’s.
É obrigatório o uso permanente de:
• -Capacete de proteção, em bom estado de conservação e homologado;
• -Bota de segurança com biqueira e palmilha de aço;
• -Colete refletor amarelo fluorescente.
A Entidade Executante disporá de capacetes e botas de proteção para os eventuais visitantes à obra,
de modo a que estes possam efetuar as visitas protegidos e em conformidade com o exposto nesta
secção.
O Equipamento de Proteção Individual a fornecer pela Entidade Executante deve garantir as
seguintes condições:
• Estar conforme as normas aplicáveis à sua conceção, fabrico e utilização em matéria de
segurança e saúde, em especial no que se refere ao seu prazo de validade;
• Ser adequado aos riscos a prevenir e às condições existentes no local de trabalho, sem
implicar por si próprio um aumento de risco;
• Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador;
• Ser adequado ao seu utilizador;
• Quando utilizados em simultâneo devem ser compatíveis entre si.

Antes da utilização dos EPI’s, a Entidade Executante terá de assegurar as seguintes obrigações:
• Fornecer EPI’s e garantir o seu bom funcionamento;

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Plano de Segurança e Saúde

• Fornecer e manter disponíveis nos locais de trabalho informação adequada sobre cada
equipamento de proteção individual;
• Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o EPI os visa proteger;
• Assegurar a formação sobre a utilização dos EPI’s, organizando, se necessário, exercícios de
segurança.

Constitui obrigação dos trabalhadores:


• Utilizar corretamente o EPI de acordo com as instruções que lhe forem fornecidas;
• Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for distribuído;
• Participar de imediato todas as avarias ou deficiências do equipamento de que tenha
conhecimento.
No ato da entrega dos EPI’s, cada trabalhador deverá assinar a sua receção, competindo ao
empregador, nos termos da legislação em vigor, informar aquele dos riscos que cada EPI visa
proteger. Nesse ato o trabalhador deverá também tomar conhecimento das suas obrigações
assinando a declaração que consta na ficha de distribuição de EPI’s.
A Entidade Executante registará a distribuição de EPI’s a todos os trabalhadores da obra, incluindo
os dos subempreiteiros e trabalhadores independentes. Para tal utilizará o Modelo S14 incluído no
Anexo 1 deste documento.
Este documento constituirá o ponto nº 12 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
As cópias dos registos de distribuição de EPI’s de todos os trabalhadores da obra serão arquivadas
no Anexo 21 do PSS.

5.7 Plano de formação e informação dos trabalhadores


Nos termos da Lei-Quadro sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, constitui obrigação da
entidade empregadora assegurar a formação e informação dos trabalhadores, tendo em conta as
funções que desempenham e o posto de trabalho que ocupam.
Atendendo às características dos trabalhos a realizar, ao prazo de execução da empreitada, às
condicionantes existentes e aos métodos e processos construtivos, a Entidade Executante deverá
preparar um Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores, de forma a assegurar o
cumprimento da referida obrigação.
Este Plano poderá incluir ações de diversos tipos, nomeadamente:
• Ações de Acolhimento aquando da entrada dos trabalhadores em obra, de forma a garantir a
divulgação de informações gerais sobre SHST;
• Ações de sensibilização da generalidade dos trabalhadores para a SHST;
• Afixação de informações gerais sobre a segurança no trabalho, realçando aspetos essenciais;
• Divulgação do Desenvolvimento Prático do PSS;
• Calendarização de reuniões periódicas por grupos de trabalhadores, assente no Cronograma
de Trabalhos da Empreitada;
• Formação específica a trabalhadores sempre que se justifique;
• Formação adequada a trabalhadores com tarefas específicas no âmbito da segurança e saúde
(técnicos de prevenção, socorristas, etc.);
• Procedimentos de emergência em acidentes graves (AT).

Este documento constituirá o ponto nº 13 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo


de estrutura apresentada na secção 2).
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Plano de Segurança e Saúde

Todas as ações do âmbito da Formação e Informação dos Trabalhadores devem ser registadas,
incluindo nomeadamente, registos de presenças, tema abordado, data e duração. A Entidade
Executante procederá, mensalmente, à entrega destes registos, ao CSO. Estes registos serão
arquivados no Anexo 22 do PSS.
Deverá ser prevista a afixação dos seguintes elementos em local de grande visibilidade pelos
trabalhadores:
• Política da Segurança da Empreitada;
• Comunicação Prévia, se a esta houver lugar;
• Horário de Trabalho;
• Procedimento de Atuação e Contactos de Emergência;
• Informações relevantes sobre segurança e saúde do trabalho.

Em sede de reunião de Comissão de Segurança da Empreitada, far-se-á a avaliação da


implementação do Plano de Formação, procedendo-se a eventuais ajustes, sempre que,
objetivamente, se verifiquem comportamentos inseguros ou quando, em função da introdução no
estaleiro de equipamentos, máquinas ou materiais não previstos, seja previsível a necessidade de
reforço das ações de formação.
Ações de sensibilização
As ações de sensibilização deverão ter lugar num dos primeiros dias da abertura do estaleiro e
durante a execução dos trabalhos com periodicidade previamente definida.
A Entidade Executante deverá transmitir ao coletivo dos trabalhadores (incluindo os dos
subempreiteiros e trabalhadores independentes), a Política da Segurança da Empreitada definida
pelo Dono da Obra. Deverá também apresentar, de forma sucinta, os aspetos essenciais contidos no
Desenvolvimento Prático do PSS da Empreitada e que interessem à generalidade dos trabalhadores.
Reuniões periódicas por grupos de trabalhadores
Para além das ações de sensibilização dirigidas a todos os trabalhadores da obra, deverão também
prever-se reuniões periódicas com grupos de trabalhadores, preferencialmente nos locais de
trabalho.
Consoante as características dos trabalhos e número de trabalhadores existentes no estaleiro, estes
grupos poderão ser constituídos por categorias profissionais ou por equipas de trabalho. Nestas
reuniões deverão ser analisados os Procedimentos de Inspeção e Prevenção aplicáveis às tarefas a
executar. A duração das reuniões dependerá da complexidade de cada tipo de trabalho, devendo
cingir-se ao mínimo necessário.

5.8 Plano de emergência


De acordo com o nº 2, do artigo 8.º, do DL nº 133/99, de 1 de Abril, é obrigação da Entidade
Empregadora estabelecer, em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação
de trabalhadores, as medidas que devem ser adotadas e a identificação dos trabalhadores
responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos necessários com as entidades
exteriores competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.
Face ao exposto, a Entidade Executante deverá apresentar um Plano de Emergência, estabelecendo
as medidas a aplicar em caso de ocorrência da mesma.
A atuação em caso de emergência é configurada da seguinte forma:
1.ª Fase – declaração de uma situação de emergência;
2.ª Fase – socorro imediato e acionamento do plano de emergência;
3.ª Fase – comunicação à Direção Técnica da Obra e à Fiscalização/CSO.

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Plano de Segurança e Saúde

A Entidade Executante deverá promover um Plano de Emergência com as medidas a aplicar em


caso de acidente, que deverá prever, nomeadamente, o seguinte:
• Afixação na vitrina e junto aos telefones existentes no Estaleiro: Lista de Telefones de
Emergência, nomeadamente Bombeiros locais, Polícia, Hospital, Farmácia e Centro de
Saúde mais próximos, entidades concessionárias de serviços afetados, Fiscalização,
Coordenador de Segurança em Obra, Diretor Técnico da Empreitada, Encarregado Geral,
Técnico de Segurança e Socorrista;
• Sinalização de segurança identificando, nomeadamente, os caminhos de evacuação, a
localização de meios de combate a incêndios e equipamentos de socorro e o posto de
primeiros socorros (fixo ou móvel);
• A EE deverá ainda prever, aquando da elaboração do projeto de estaleiro, as entradas e
saídas de emergência do estaleiro, bem como o acesso a veículos de emergência;
• Identificação dos elementos com formação em prestação de primeiros socorros (socorristas
do trabalho) e respetivos meios disponibilizados a estes para rápida comunicação;
• A Entidade Executante possuirá, em cada frente de trabalho, caixas de primeiros socorros
(uma por cada vinte trabalhadores), um extintor e uma Lista de Telefones de Emergência.

O conteúdo mínimo da caixa de primeiros socorros será:


• Pinça bico de pato e tesoura de pontas redondas;
• Betadine (1 frasco de solução dérmica e 1 frasco de solução espuma);
• 1 Frasco de soro fisiológico;
• Pomada para queimaduras;
• Pomada oftálmica e solução para lavagem oftálmica;
• 1 embalagem de algodão;
• 2 Caixas de compressas 5/5;
• Compressas 10/10;
• 1 Rolo de adesivo 2.5/5;
• 1 Ligadura de pano 5/10;
• Soro fisiológico;
• Pensos rápidos e panos triangulares;
• Deverá ainda ser colocado junto da caixa de primeiros socorros, manta /cobertor que servirá como
apoio a trabalhadores imobilizados;

Deverá evitar-se a existência de trabalhadores isolados, devendo as equipas de trabalho ser


constituídas, no mínimo, por 2 trabalhadores;
Caminhos fundamentais de evacuação das zonas de trabalho e sinalização adequada de acesso a
todas as zonas de trabalhos para evacuação de sinistrados e de todo o pessoal da obra em caso de
ocorrência de catástrofe (por exemplo, incêndio, explosão, inundação).
A ocorrência de qualquer situação de emergência deverá ser imediatamente reportada à Direção
Técnica da Empreitada que deverá, se for caso disso, notificar o CSO em tempo útil.
Este documento constituirá o ponto nº 14 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
Todas as alterações efetuadas ao Plano de Emergência serão arquivadas no Anexo 23 do PSS.

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Plano de Segurança e Saúde

5.9 Plano de Inspeção e Prevenção


O Plano de Inspeção e Prevenção pretende estabelecer medidas de prevenção dos riscos associados
às operações de construção. Através deste plano será possível registar e controlar passo a passo o
desenvolvimento de uma determinada atividade ou operação de construção na ótica da segurança e
saúde do trabalho.
Para implementar esta verificação serão considerados três tipos de documentos:
• Procedimentos de inspeção e prevenção (PIP);
• Registos de inspeção e prevenção (RIP);
• Registos de não conformidade e proposta de ações corretivas (RNC-PAC).

Procedimentos de Inspeção e Prevenção


Com os Procedimentos de Inspeção e Prevenção pretende-se identificar os riscos e planear as
respetivas medidas preventivas associadas à execução de cada operação de construção.
Para a preparação de Procedimentos de Inspeção e Prevenção deve ser utilizado o Modelo S10
incluído no Anexo 1 do PSS. A Entidade Executante deverá elaborar os PIP’s das atividades a
realizar em obra, de acordo com os métodos e processos construtivos que pretende utilizar.
Define-se desde já, as operações que deverão ser objeto de elaboração de Procedimentos de
Inspeção e Prevenção (PIP) por parte da Entidade executante:
• Montagem, manutenção e desmontagem do estaleiro;
• Demolições;
• Remoção de coberturas existentes compostas por placas de fibrocimento;
• Montagem, utilização e desmontagem de andaimes;
• Trabalhos na cobertura;
• Das diferentes tarefas a realizar.
Estes documentos constituirão o ponto nº 15.1 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).
Registo de Inspeção e Prevenção
É responsabilidade da Entidade Executante proceder à verificação da execução das operações de
construção de acordo com os Procedimentos de Inspeção e Prevenção estabelecidos, assim como
registar as ações realizadas e respetivos resultados das inspeções, medições e ensaios efetuados no
âmbito de cada verificação.
Para registar a realização das verificações/tarefas previstas nas fichas de Procedimentos de Inspeção
e Prevenção, será utilizado para cada operação, o Modelo S11, constante do Anexo 1 do PSS.
Os Registos de Inspeção e Prevenção serão arquivados no Anexo 13 do PSS.
Registo de Não Conformidade e Ações Corretivas
Sempre que a Entidade Executante, a Fiscalização ou o CSO considerarem que uma situação
apresenta gravidade significativa (requerendo ações corretivas importantes) ou que embora de
menor gravidade corresponda a uma situação de reincidência, elaborar-se-á um registo de não
conformidade e ações corretivas, utilizando Modelo S12 incluído no Anexo 1 do PSS.
É da responsabilidade da Entidade Executante:
• Identificar e descrever as causas da não conformidade;
• Propor as ações corretivas a executar;
• Desenvolver dentro do prazo acordado as ações corretivas;

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Plano de Segurança e Saúde

• Providenciar a implementação de ações para eliminar as causas reais e/ou potenciais das não
conformidades.

É da responsabilidade do CSO:

• Analisar as ações corretivas propostas pela Entidade Executante e validá-las, se assim for
entendido, caso a caso;
• Avaliar a eficácia das ações corretivas implementadas;
• Proceder ao encerramento da não conformidade detetada;

Os Registos de Não Conformidade e Ações Corretivas serão arquivados no Anexo 14 do PSS.

5.10 Plano de identificação e saúde dos trabalhadores


Nos termos da Lei-Quadro sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, constitui obrigação da
entidade empregadora assegurar a vigilância adequada da saúde dos trabalhadores em função dos
riscos a que se encontram expostos no local de trabalho.
É responsabilidade da Entidade Executante garantir que todos os trabalhadores em obra tenham sido
sujeitos ao controlo médico, conforme especificado na legislação aplicável. Sendo assim, os
trabalhadores devem realizar os seguintes exames médicos:
• Exame de admissão, antes do início da prestação de trabalho, ou quando a urgência da
admissão o justificar, nos 10 dias seguintes;
• Exames periódicos, anuais para os trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 50 anos e
de 2 em 2 anos para os restantes trabalhadores;
• Exames ocasionais, sempre que haja alterações substanciais nos meios utilizados, no
ambiente e na organização do trabalho, suscetíveis de repercussão nociva na saúde do
trabalhador, bem como no caso de regresso ao trabalho depois de uma ausência superior a
30 dias por motivo de acidente ou doença.

• Situações de exposição a fatores específicos de risco profissional ou requisitos profissionais


(p.ex., condutores de máquinas especiais), podem obrigar a normas mais rígidas como
sejam:
• Ao encurtamento do prazo de exames periódicos,
• Vigilância de parâmetros específicos a definir pelo médico do trabalho respetivo.

A Entidade Executante apresentará o Plano de Saúde dos Trabalhadores e deverá assegurar que
cada trabalhador da obra possui aptidão física e psíquica para o exercício das suas funções,
anotando, no modelo S16 incluído no Anexo 1 deste documento, a data do último exame de saúde a
que o trabalhador foi sujeito, o respetivo resultado e data da próxima consulta.
Este documento constituirá o ponto nº 16 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
Sempre que se verificar a entrada em obra de um trabalhador novo, quer da Entidade Executante,
quer de uma empresa subcontratada, compete ao CSO, verificar, em obra, cópia da respetiva ficha
de aptidão médica. Este registo será arquivado no Anexo 24 do PSS.

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Plano de Segurança e Saúde

Consumo de Álcool
Considera-se que o facto de um trabalhador se encontrar, em obra, sob influência de qualquer
substância que altere a capacidade de uso da razão, é fator de risco para o trabalhador, para os
trabalhos e para terceiros. Por esse motivo, deverá a Entidade Executante (caso não disponha), criar
um Regulamento que interdite o consumo de bebidas alcoólicas ou de qualquer outra substância que
altere a capacidade de uso da razão na obra.
Depois de preparado, o regulamento deverá ser aprovado pelo Diretor Regional da ACT e ser
publicitado a todos os agentes envolvidos na obra.
A Entidade Executante deverá manter o regulamento afixado e fiscalizar a sua aplicação.

5.11 Plano de registo de acidentes e índices de sinistralidade


Comunicação e registo de acidentes
É da competência da Entidade Executante registar os acidentes de trabalho que originem lesão
corporal, perturbação funcional ou doença.
Sem prejuízo de outras comunicações estabelecidas legalmente, o Empregador é responsável por
comunicar, por escrito, ao CSO e à Fiscalização, todos os acidentes ocorridos, tendo em atenção
as seguintes instruções:
• A referida comunicação deverá ser feita no prazo máximo de 24 horas após o acidente ou
imediatamente se se tratar de um acidente grave ou mortal, de acordo
• Plano de Segurança e Saúde 2017 com o disposto no n.º 1, do artigo 24.º, do Decreto-Lei n.º
273/2003, de 29 de Outubro. Neste último caso, deverá o Empregador garantir também,
dentro do mesmo prazo, a comunicação à Inspeção-Geral do Trabalho.

• Em caso do acidente não ser comunicado pelo Empregador ou, no caso de trabalhador
independente, pela respetiva empresa que o tiver contratado, compete à Entidade Executante
proceder à referida comunicação dentro do mesmo prazo, findo o qual, e sem esta se ter
verificado, deverá o Dono de Obra efetuar a mesma nas 24 horas subsequentes.
• A Entidade Executante e o Empregador deverão, ainda, assegurar a suspensão de quaisquer
trabalhos sob sua responsabilidade que sejam suscetíveis de destruir ou alterar os vestígios
do acidente, sem prejuízo de assistência às vítimas. Deverão ainda, de imediato e até à
recolha dos elementos necessários para a realização do inquérito, impedir o acesso de
pessoas, máquinas e materiais ao local do acidente, com exceção dos meios de socorro e
assistência às vítimas.

A Entidade Executante deverá ainda enviar ao CSO:


Em caso de acidente com baixa:
• Cópia de todas as participações de acidente à entidade seguradora;
• Cópia dos boletins de alta com incapacidade temporária parcial;
• Cópia dos boletins de alta com fim de incapacidade parcial;
• Notificação de situações de incapacidade parcial/total permanente (IPP e ITP).

• Em caso de acidente sem baixa:


• Documento de saída do hospital ou

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Plano de Segurança e Saúde

• Declaração em papel timbrado da empresa, onde conste que do acidente não resultou baixa.

As comunicações de todos os acidentes são feitas pelo envio de cópia do Registo de Acidente de
Trabalho de acordo com o Modelo S17 incluído no Anexo 1 do PSS, que deverá conter todos os
dados disponíveis à data do acidente.
No prazo máximo de uma semana após a data do acidente, a Entidade Executante terá que enviar ao
CSO e à Fiscalização o Relatório de Investigação do Acidente. Esse relatório deve conter, no
mínimo, as causas previsíveis do acidente e as medidas de prevenção implementadas, destinadas a
evitar a recorrência de acidentes do mesmo tipo.
Na situação do trabalhador acidentado permanecer de baixa por um longo período, a Entidade
Executante enviará ao CSO e à Fiscalização, no final de cada mês, a evolução do estado de saúde do
acidentado e previsão da data do seu regresso ao trabalho.
Comunicação de incidentes
A Entidade Executante é responsável por comunicar por escrito ao CSO e à Fiscalização todos os
incidentes ocorridos no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência dos mesmos. No prazo
máximo de uma semana após a data do incidente, a Entidade Executante terá que enviar ao CSO e à
Fiscalização o Relatório de Investigação do Incidente. Esse relatório deve conter, no mínimo, as
causas previsíveis do incidente e as medidas de prevenção implementadas, destinadas a evitar a
recorrência de incidentes do mesmo tipo.
Índices de Sinistralidade
• A Entidade Executante registará em quadro, todos os dados necessários com vista a
determinar os principais Índices de Sinistralidade, contendo, no mínimo, a informação que a
seguir se apresenta e cuja utilização se descreve:

Data N.º Médio de Homens/Hora N.º Acidentes N.º Dias Perdidos Índice de Incidência Índice de Frequência Índice de Gravidade Índice de Duração
Trabalhadores Trabalhada
Mortais Não Mortais

Ano Mês Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum Acum.

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20)

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Plano de Segurança e Saúde

Nas colunas (1) e (2) registam-se, respetivamente, o ano e mês a que correspondem os dados e
índices de sinistralidade da respetiva linha do quadro.
O número médio de trabalhadores num dado mês regista-se na coluna (3). É calculado pela média
aritmética do número de trabalhadores existentes em cada um dos dias desse mês.
Somando esse valor com o acumulado no mês anterior, obtém-se o número acumulado de
trabalhadores que se regista na coluna (4).
O número de Homem/hora trabalhados no mês, é registado na coluna (5) e determina-se a partir de
folhas diárias de permanência de cada trabalhador em obra (folhas de controlo de assiduidade).
Trata-se de registar o número total de horas de exposição a risco de todos os trabalhadores
existentes no estaleiro. A soma do valor assim obtido com o acumulado do mês anterior é registada
na coluna (6) e corresponde ao número total de horas trabalhadas desde o início.
Nas colunas (7) a (10) registam-se os acidentes ocorridos na obra, mortais e não-mortais,
relativamente ao mês em curso e ao acumulado desde o início.
O número de dias de trabalho perdidos no mês em curso pelo conjunto de trabalhadores do
estaleiro é registado na coluna (11), registando-se na coluna (12) o respetivo número
acumulado desde o início da obra. Na contagem do número de dias de trabalho perdidos não
se considera o dia da ocorrência do acidente nem o do regresso ao trabalho.
O Índice de Incidência (II) é o número de acidentes ocorridos num dado período por cada mil
trabalhadores expostos a risco no mesmo período. É calculado pela seguinte expressão:

Este índice pode ser calculado para o mês em curso, valor que se regista na coluna (13), e em
termos de valor acumulado anotado na coluna (14). Neste último caso, considera-se na expressão
acima indicada o número total de acidentes mortais e não-mortais ocorridos desde o início (soma do
acumulado do mês anterior com o do mês em curso) e o número médio de trabalhadores existentes
em estaleiro no mesmo período.
O Índice de Frequência (IF) é o número de acidentes ocorridos num dado período em cada milhão
de Homem/horas trabalhadas no mesmo período, traduzindo a probabilidade de ocorrência de
acidentes.
É calculado pela seguinte expressão:

Do mesmo modo que para o caso anterior, este índice pode ser calculado para o mês em curso,
valor que se regista na coluna (15), e em termos de valor acumulado anotado na coluna (16).
Neste último caso, considera-se na expressão acima indicada o número total de acidentes mortais e
não-mortais ocorridos desde o início (soma do acumulado do mês anterior com o do mês em curso)
e o número acumulado de Homens/hora trabalhadas no estaleiro no mesmo período.
O Índice de Gravidade (IG) é o número de dias de trabalho perdidos pelo conjunto de trabalhadores
acidentados num dado período em cada mil Homem/hora trabalhadas nesse mesmo período,
traduzindo as consequências dos acidentes. É calculado pela seguinte expressão:
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Plano de Segurança e Saúde

Também neste caso, este índice pode ser calculado para o mês em curso, valor que se regista
na coluna (17), e em termos de valor acumulado anotado na coluna (18). Para efeitos de
aplicação desta expressão, considera-se que cada acidente mortal equivale a uma perda de
7500 dias de trabalho (penalização estatística).

IG= (n.º diasPerdidos + n.º acidentesMortais x7500)x100/(n.ºhomens x HorasTrabalhadas)

O Índice de Duração (ID) dos acidentes de trabalho é o número médio de dias de trabalho (sem
penalização estatística) perdidos por cada acidente, realçando a gravidade dos acidentes ocorridos.
É calculado pela seguinte expressão:

Este índice pode também ser calculado para o mês em curso, valor que se regista na coluna (19), e
em termos de valor acumulado anotado na coluna (20).
Os resultados obtidos deverão ser objeto de análise em reuniões da Comissão de Segurança,
discutindo-se as causas dos acidentes ocorridos e, sempre que a situação recomende, tentar
melhorar as técnicas de segurança e de saúde a aplicar, visando evitar ou eliminar potenciais riscos.
O quadro de registo dos Índices de Sinistralidade será atualizado no final de cada mês e afixado,
conjuntamente com gráficos dele extraídos mostrando a evolução dos Índices de Sinistralidade, no
estaleiro, na primeira semana de cada mês. Este quadro será enviado pela Entidade Executante ao
CSO, até ao dia 5 do mês seguinte a que reporta.
Este documento constituirá o ponto nº 17 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
Os Registos dos Acidentes de Trabalho ocorridos, incluindo os Relatórios das Investigações dos
Acidentes, os Relatórios das Investigações dos Incidentes, assim como toda a documentação
relacionada com cada acidente, bem como o último quadro de registo dos Índices de Sinistralidade
serão arquivados no Anexo 25 do PSS.

5.12 Plano de visitantes


Considerando os riscos existentes em estaleiro, estão interditas as visitas a menores de 16 anos.
As visitas ao estaleiro carecem, sempre, de prévia autorização do Dono da Obra. O pedido de
autorização da visita deverá ser feito por escrito ao Dono da Obra, com uma antecedência mínima
de 48 horas, indicando o intuito da visita, a data de realização da mesma, os nomes e as idades dos
visitantes.
A visita deverá ser do conhecimento do CSO, da Fiscalização e da Entidade Executante, a qual
deverá assegurar que os visitantes:
 São acompanhados por pessoa conhecedora do estaleiro;
 Utilizam o equipamento de proteção individual obrigatório, incluindo capacete de proteção
contendo na frente a inscrição "Visitante";

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 Cartão de visitante;
 Estejam elucidados sobre os caminhos que devem utilizar e saibam quais as zonas de perigo.

O visitante receberá à entrada a Planta do Estaleiro com indicação das zonas de perigo e das
instalações de apoio e a lista de nomes do pessoal dirigente.
A entrada de pessoas não autorizadas é proibida, proibição que a Entidade Executante terá de
indicar recorrendo à afixação de avisos adequados em todos os acessos ao estaleiro.
Este documento constituirá o ponto nº 18 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
A Entidade Executante deverá cumprir com o definido no plano, nomeadamente o controlo das
entradas via portaria e manterá permanentemente atualizado um livro de registo de visitantes.
A Entidade Executante preparará todos os documentos necessários à realização da visita, incluindo
o registo de visitantes, e procederá ao seu arquivo no Anexo 26 do PSS.

5.13 Plano de armazenamento, transporte e movimentação de cargas e materiais


Antes de iniciadas operações relativas a movimentação de cargas e materiais, a Entidade
Executante, sem prejuízo de outros aspetos que o CSO considere relevantes, apresentará o Plano de
Armazenamento, Transporte e Movimentação de Cargas e Materiais, que deverá contemplar as
medidas preventivas a seguir elencadas:
• O armazenamento dos materiais da obra deverá revestir-se de cuidados, de forma a evitar o
perigo de escorregamento e rolamento, especialmente de peças de grande dimensão. De
forma a evitar estes perigos não será autorizado o armazenamento que não seja diferenciado
por categorias e que não se efetue na posição horizontal;
• O transporte dos elementos às frentes de trabalho será realizado através de veículo
apropriado que contenha um dispositivo de amarração dos mesmos;
• As operações de carga e descarga dos elementos de maior volume ou peso serão efetuadas
por uma grua móvel, através de meio auxiliar de elevação apropriado. Estas cargas e
descargas serão realizadas com recurso a auxiliar do operador da grua e a meios de
comunicação adequados. O auxiliar do operador da grua disporá de formação em linguagem
gestual;
• A carga e descarga dos materiais e elementos necessários apenas serão autorizadas com a
interdição da presença de trabalhadores na área, devendo para o efeito o operador da grua
emitir os necessários avisos sonoros antes do início da operação;
• Os materiais de acabamentos deverão ser fornecidos em paletes adequadas a um transporte e
manuseamento adequado e provido dos necessários dispositivos de fixação de lingas;
• Toda a área deverá estar devidamente sinalizada contra o perigo de queda de materiais;
• As movimentações das peças de maior dimensão serão auxiliadas com dispositivos de
orientação e/ou de elevação.

Os meios de elevação a utilizar em obra serão os seguintes:


• Balancés no caso de elementos flexíveis;
• Correntes dispondo de gancho com patilha de segurança;

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• Cabos de aço com lingas sendo para o efeito os olhais efetuados em casas especializadas,
que apresentarão documento de conformidade em relação à carga de rotura, marcando para o
efeito a anilha de fecho com a carga de rotura.

Os trabalhadores envolvidos na execução destas operações deverão utilizar EPI`s previstos no Plano
de Proteção Individual, nomeadamente Capacete, Botas e Luvas de proteção mecânica.
A Entidade Executante deverá arquivar no Anexo 30 o referido Plano e eventuais alterações
ao mesmo.

6 IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA


6.1 Atividade da coordenação de segurança em obra
Serão realizadas Reuniões de Coordenação de Segurança que constituirão um fórum privilegiado de
intervenção estratégica na área de SHST, possibilitando a análise da implementação, por parte dos
intervenientes responsáveis pela execução da empreitada, dos Princípios Gerais de Prevenção e do
preconizado no PSS.
6.1.1 Participantes nas Reuniões
Participarão nestas Reuniões os seguintes intervenientes:
• Membro da Fiscalização;
• Coordenador de Segurança em obra, que assumirá a Presidência da Reunião;
• Diretor Técnico da Empreitada;
• Técnico de Prevenção e Segurança da Entidade Executante;

Qualquer outro interveniente na execução da empreitada poderá ser convocado para participar
nestas reuniões, sendo disso avisado, pelo menos, nas vinte e quatro horas antecedentes à data
prevista para a sua realização. Em casos devidamente justificados pela premência e gravidade do
assunto, poderão ser convocados, sem se respeitar o prazo atrás indicado, intervenientes cuja função
ou ação se relacione especificamente com o assunto a tratar.

6.1.2 Funcionamento e agenda das Reuniões


Durante esta reunião, a Entidade Executante apresentará os seguintes Registos, respeitantes a
situações ocorridas em momento posterior à data da reunião anterior:
• Análise do Plano de Trabalhos e respetiva Planificação da Segurança;
• Alterações ao Desenvolvimento Prático do PSS;
• Identificação e Saúde dos Trabalhadores;
• Registos das Apólices de Seguros de Acidentes de Trabalho;
• Registo de novos subempreiteiros a entrar em obra;
• Novo equipamento em obra e respetivos registos de verificação e aceitação à entrada em
obra;
• Ações de formação e informação realizadas sobre temas de segurança;

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• Acidentes e incidentes e respetivos relatórios.

Notas: Deverá ser verificado e registado, nesta reunião, a existência de cumprimento ou não dos
procedimentos e/ou regras de segurança.
Sempre que o CSO notificar a Entidade Executante do incumprimento de procedimentos e/ou regras
de segurança, indicará um prazo para a tomada de medidas corretivas e de controlo para a sua
implementação, podendo, se for o caso, determinar a paragem dos trabalhos alvo de correção.
Estas Reuniões terão uma periodicidade semanal e realizar-se-ão no escritório da obra, sendo
secretariadas pelo CSO que elaborará a Ata de Reunião e assegurará as restantes tarefas formais
inerentes à convocatória, aprovação e distribuição das atas.
As Atas de Reunião serão arquivadas no Anexo 27 do PSS.

6.1.3 Monitorização da Atividade da Coordenação de Segurança


O CSO registará em relatório, no mínimo com uma periodicidade semanal, o resultado da visita
efetuada a todo o estaleiro, onde verificará a adequabilidade das medidas preventivas
implementadas ou a necessidade de introdução de alterações e a adequação/aplicabilidade das
medidas previstas no Desenvolvimento Prático do PSS.
Nessa visita, o CSO deverá ser, se possível, acompanhado pelo Representante da Entidade
Executante e Técnico de Prevenção de Segurança, incumbindo a estes últimos zelar pela adoção das
medidas corretivas, quando se revelar necessária a respetiva implementação.
A observação de situações de risco grave ou iminente deve dar origem à paragem de trabalhos
automática, até que se verifique a implementação de medidas corretivas.
Especial atenção deverá ser dada, no mínimo a:
 Gestão dos condicionalismos existentes no local dos trabalhos;
 Eficácia da vedação e/ou demarcação dos limites do estaleiro, de barreiras de proteção
do público ou de terceiros, da sinalização de segurança e da sinalização de trânsito
implementada;
 Do público ou de terceiros, da sinalização avisadora para o público e da sinalização de
trânsito implementada;
 Existência de sistema de drenagem de águas pluviais, de modo a garantir, sem
interferência para terceiros, para a obra ou para o estaleiro, o escoamento de águas,
nomeadamente as de chuvas previsíveis, escorrências ou inundações;
 A disponibilidade e o uso correto de equipamentos de proteção coletiva e individual;
 O estado de arrumação e limpeza do estaleiro;
 A verificação da existência de aberturas com risco de queda de trabalhadores e da
existência dos meios de proteção adequados;
 O estado, conformidade legal e adequabilidade da instalação elétrica de obra e ferramentas,
nomeadamente ferramentas elétricas, ligações elétricas e proteção de cabos elétricos;
 A existência de proteções das máquinas/ferramentas (por exemplo serras circulares,
rebarbadoras, etc.);

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 O estado de conservação, manutenção e cumprimento dos requisitos legais e necessários ao


funcionamento seguro de equipamentos de elevação e movimentação de cargas (gruas,
empilhadores, guinchos, monta-cargas, etc.), máquinas de estaleiro (escavadoras, dumpers,
betoneiras, compressores, geradores, etc.) bem como dos respetivos órgãos, elementos e
acessórios.
 A verificação da existência de escavações e do estado e adequação de acessos, drenagem ou
bombagem de águas, escoramentos, entivações, proteção do bordo superior, barreiras ao
acesso de máquinas e de pessoas.

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6.1.4 Registos da Atividade da Coordenação de Segurança


O CSO deverá organizar e manter um arquivo de todos os relatórios de visita, registos de acidente,
de inspeção e de formação, atas da reunião de Coordenação e registo de subempreiteiros.
Todas as atas deverão ser assinadas por todos os intervenientes e arquivadas no Anexo 27 do
presente PSS.
Todos os registos de inspeção e prevenção serão arquivados no Anexo 13 do PSS.
6.2 Comissão de segurança da empreitada
Um dos instrumentos de acompanhamento da implementação do PSS será a Comissão de Segurança
da Empreitada, contribuindo-se deste modo para a coordenação das atividades de SHST da Entidade
Executante e dos subempreiteiros ao seu serviço.
6.2.1 Constituição da Comissão
Participarão nesta Comissão os seguintes intervenientes:
• Diretor da Fiscalização;
• Coordenador de Segurança em Obra, que assumirá a Presidência da Comissão;
• Diretor Técnico da Empreitada;
• Técnico de Prevenção e Segurança da Entidade Executante;
• Representantes dos trabalhadores, eleitos de acordo com a legislação em vigor;
• Representantes dos subempreiteiros envolvidos em atividades com riscos especiais
associados.

6.2.2 Funções e modo de atuação da Comissão


Esta Comissão terá como missão o desempenho das seguintes funções:
• Aferição do grau de implementação do Desenvolvimento Prático do PSS;
• Análise dos Índices de Sinistralidade da Empreitada;
• Análise das Não-Conformidades emitidas;

• Análise do resultado das auditorias de segurança realizadas ao estaleiro;


• Contributos para a melhoria e evolução do Desenvolvimento Prático do PSS para a execução
da obra;
• Acordar estratégias de implementação do Desenvolvimento Prático do PSS;
• Incentivo à participação dos trabalhadores.

Esta Comissão reunirá mensalmente, sob convocação do CSO, ou sempre que circunstâncias
especiais assim o exijam.
De todas as reuniões serão elaboradas atas que serão assinadas pelos participantes e posteriormente
incorporadas no Anexo 28 do PSS.

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6.3 Auditorias
Sem prejuízo de responsabilidades e direitos estabelecidos legalmente, o Dono da Obra reserva-se
no legítimo direito de, com meios próprios ou através de entidades externas que contrate para o
efeito, efetuar Auditorias adequadas ao Sistema da Segurança e Saúde no Trabalho preconizada no
Desenvolvimento Prático do PSS e tendo por base a Norma ISO 19011:2002 (E).
Nos processos de Auditoria, a Entidade Executante prestará todas as informações que lhe sejam
solicitadas, participará nas reuniões de Auditoria e disponibilizará à Equipa Auditora as instalações
da obra e toda a documentação no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho, incluindo as cópias
necessárias.
O CSO preparará um Plano de Auditorias que terá os seguintes objetivos:
• Aferir o grau de implementação do Desenvolvimento Prático do PSS por parte da Entidade
Executante;
• Aferir o grau de desempenho da Entidade Executante em matéria de segurança;
• Verificar a existência e a correta utilização dos registos de segurança previstos no
Desenvolvimento Prático do PSS;
• Aferir as condições de segurança nos locais de trabalho.

• De todas as Auditorias será elaborado Relatório com conclusões e emissão de eventuais


Não-Conformidades que será enviado ao Dono da Obra para conhecimento.
• A Equipa Auditora terá como principais funções:
• Elaborar o programa de auditorias;
• Notificar a Entidade Executante da realização da auditoria;
• Realizar a auditoria;
• Elaborar e emitir o relatório de auditoria com as Não-Conformidades detetadas;
• Aprovar as propostas de ação corretiva;
• Verificar a concretização das propostas de ação corretiva.

A Equipa Auditora será constituída, no mínimo, pelo CSO e por um membro da Fiscalização.
No Anexo 29 do PSS, a Entidade Executante deve arquivar cópias dos Planos e Relatórios de
Auditorias, quer internas (efetuadas pela Entidade Executante), quer externas (efetuadas por
iniciativa da Fiscalização ou do CSO). Todos os Relatórios de Auditoria serão assinados por todos
os intervenientes.
Deverão também ser arquivadas neste anexo, os Planos de Ações Corretivas e/ou Preventivas
resultantes dessas auditorias, bem como os documentos relativos a eventuais autos de notícia,
notificações, autos de suspensão de trabalhos emitidos pela IGT.

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7 LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 – Modelos de Fichas
Anexo 2 – Desenvolvimento (s) Prático (s) do PSS
Anexo 3 – Alterações ao PSS
Anexo 4 – Distribuição do Desenvolvimento Prático do PSS
Anexo 5 – Política de Segurança da Empreitada
Anexo 6 – Controlo de Assinaturas / Alterações ao Organograma Funcional da Empreitada
Anexo 7 – Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro / Movimentação de Subcontratados
Anexo 8 – Horários de Trabalho
Anexo 9 – Registo de Apólices de Seguro de Acidentes de Trabalho
Anexo 10 – Registo de Condicionalismos Existentes
Anexo 11 – Alterações aos Cronogramas de Trabalho, Mão-de-obra e Equipamentos
Anexo 12 – Avaliação de riscos para Trabalhos com Riscos Especiais
Anexo 13 – Registos de Inspeção e Prevenção
Anexo 14 – Registos de Não Conformidade e Ações Corretivas
Anexo 15 – Lista de Materiais, Produtos, Substâncias e Preparações com Perigos Associados
Anexo 16 – Alterações ao Projeto de Estaleiro
Anexo 17 – Alterações ao Plano de Acessos, Circulação e Sinalização de Estaleiro
Anexo 18 – Alterações ao Plano de Sinalização e Ocupação da Via Pública
Anexo 19 – Registos de Controlo dos Equipamentos de Estaleiro
Anexo 20 – Atualizações ao Plano de Proteções Coletivas
Anexo 21 – Registos de Distribuição de Equipamentos de Proteção Individual
Anexo 22 – Registos de Participação em Ações de Formação
Anexo 23 – Alterações ao Plano de Emergência
Anexo 24 – Controlo de Inspeções Médicas dos Trabalhadores
Anexo 25 – Registos de Acidentes e Índices de Sinistralidade
Anexo 26 – Registo de Visitantes
Anexo 27 – Atas de Reunião de Coordenação de Segurança em Obra
Anexo 28 – Atas de Reunião da Comissão de Segurança da Empreitada
Anexo 29 – Auditorias de Segurança
Anexo 30 – Plano de Armazenamento, Transporte e Movimentação de Cargas e Materiais

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8 LISTA DE MODELOS
Modelo S01 – Proposta de Alterações ao PSS
Modelo S02 – Registo das Alterações Efetuadas ao PSS
Modelo S03 – Protocolo de Distribuição do Desenvolvimento Prático do PSS
Modelo S04 – Controlo de Assinaturas
Modelo S05 – Comunicação Prévia da Abertura do Estaleiro
Modelo S06 – Movimentação de Subcontratados
Modelo S07 – Registo de Apólices de Seguro de Acidentes de Trabalho
Modelo S08 – Registo de Condicionalismos Existentes
Modelo S09 – Lista de Trabalhos com Riscos Especiais
Modelo S10 – Procedimento de Inspeção e Prevenção
Modelo S11 – Registo de Inspeção e Prevenção
Modelo S12 – Registo de Não Conformidade e Ações Corretivas
Modelo S13 – Lista de Materiais, Produtos, Substâncias e Preparações com Perigos Associados
Modelo S14 – Registo de Distribuição de EPI’s
Modelo S15 – Controlo Geral de Equipamentos de Estaleiro
Modelo S16 – Controlo das Inspeções Médicas
Modelo S17 – Registo de Acidentes de Trabalho
Modelo S18 – Declaração de Aceitação do Projetista
Modelo S19 – Nomeação do Coordenador de Segurança em Projeto
Modelo S20 – Nomeação do Coordenador de Segurança em Obra
Modelo S21 – Declaração de Aceitação do Diretor de Fiscalização
Modelo S22 – Declaração de Aceitação da Entidade Executante
Modelo S23 – Declaração de Aceitação do Diretor Técnico da Empreitada
Modelo S24 – Declaração do Representante da Entidade Executante

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