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CURSO DE
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
Aluno:
125
EaD - Educação a Distância Portal Educação
CURSO DE
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
MÓDULO V
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO V
3.13 Relação Terapêutica
Muitos autores concordam em dizer que a terapia tem como função básica,
promover mudanças comportamentais que visam diminuir o sofrimento do paciente e
aumentar as contingências reforçadoras, e isso, pode acontecer de duas maneiras:
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Segundo Skinner (1953), a terapia tem como função primordial reduzir os
efeitos gerados por punição.
Kohlenberg e Tsai (1987) e Rosenfarb (1992), completaram as suposições
de Skinner afirmando que um cliente também pode buscar ajuda porque suas
relações interpessoais apresentam-se insatisfatórias e as fontes de reforço não são
suficientes.
Pode-se conceituar relação terapêutica como uma oportunidade para que o
cliente emita comportamentos que lhe têm trazido problemas e a partir da interação
com o terapeuta, aprender formas mais efetivas de respostas.
Lettner (1998) aponta que o sucesso da terapia está diretamente ligado à
qualidade da relação terapêutica, negligências nessa relação podem levar ao
fracasso do tratamento.
Outro fator importante é a percepção do cliente sobre essa relação, em que
sendo vista de forma positiva está relacionada à efetividade do tratamento.
Um resultado terapêutico satisfatório origina-se em parte, de características
pessoais do terapeuta, de acordo com Lettner (1998) e Casullo (1999):
Postura empática;
Compreensão;
Aceitação desprovida de julgamentos;
Autenticidade;
Autoconfiança;
Flexibilidade na aplicação das técnicas;
Terapeutas avaliados como calorosos, amigáveis, comprometidos,
tolerantes e interessados são aqueles que têm maior sucesso nos resultados do
tratamento;
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Grande número de verbalizações do terapeuta e do cliente referentes a
eventos privados;
Elementos advindos da história de vida do terapeuta;
Opção sexual entre terapeuta e cliente;
Questões socioeconômicas;
Postura diretiva por parte do terapeuta acarreta resistência;
Terapeutas experientes são mais bem avaliados pelos clientes do que
iniciantes.
Habilidades Empáticas;
Habilidades Verbais;
Habilidades Não verbais;
1º conjunto:
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Vários tipos de questionários, escalas e listas de avaliação respondida, ora
por clientes, ora por terapeutas, ora por ambos;
2º conjunto:
Baseia-se na observação das sessões de terapia, incluindo observações de
videotipes.
A pesquisa clínica ocorre com frequência em ambiente experimentalmente
não controlado e deve ser feita de modo a não interferir na interação terapeuta -
cliente, o pesquisador é o terapeuta, e a observação ocorre de forma menos neutra,
já que o próprio terapeuta contribui continuamente para ela.
Três tipos de perguntas de pesquisas podem ser formuladas com relação ao
processo terapêutico:
Um tipo de questão geral:
Este tipo de questão permite a elaboração de dados por manipulação
experimental;
Dada certa consequência, de que operações e sob quais condições
podem levar à determinada consequência?
Dada uma condição ou problema, que operação pode levar a
determinada consequência?
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também, a busca de relações funcionais envolvendo variáveis de estímulos e de
respostas, quando se referiam ao foco das avaliações.
Outro fator importante é a escolha do instrumento, que também deve seguir
critérios que sejam compatíveis ao referencial teórico da abordagem, não havendo
como um terapeuta cuja abordagem é comportamental ou cognitiva utilizar um
instrumento cuja fundamentação teórica encontra-se respaldada na teoria tradicional
de personalidade.
A avaliação é utilizada pela maior parte dos profissionais com a finalidade de
diagnóstico e ao final de cada intervenção servindo de base para avaliação da
prática do profissional.
Assim segundo Matos (1999) é característico do psicólogo
comportamental/cognitivo, visto que não fecha o diagnóstico inicialmente, rever a
cada intervenção os objetivos e as hipóteses de avaliação, sendo novamente
avaliados para uma intervenção futura.
Alguns instrumentos como as entrevistas são as estratégias/instrumentos
utilizadas com maior frequência na avaliação.
Desse modo, pode-se supor que tais profissionais deveriam seguir o que
preconizam os pressupostos da avaliação cognitivo-comportamental, são
características acentuadamente divergentes em relação à avaliação tradicional. A
ênfase estaria no estabelecimento de relações funcionais ao invés de causais, nas
quais o comportamento-problema seria entendido com base nos princípios da
aprendizagem social e da análise experimental do comportamento, e não na teoria
tradicional da personalidade.
131
O terapeuta preparou uma agenda para sessão? O terapeuta cognitivo
deve se antecipar e planejar a sessão para que não se perca;
132
O terapeuta fez resumos periódicos para verificar sua compreensão e
sintonia? Deve-se sempre fazer resumos quando tiver histórias confusas, com
muitas pessoas, para verificar se o que estamos entendendo é correto.
133
Fez perguntas para examinar consequências positivas ou negativas de
alguma ação proposta? Deve-se trazer consciência ao problema.
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Cada um dos cinco componentes, afeta e interage com os demais, assim
pequenas mudanças em qualquer desses aspectos podem acarretar mudanças nos
demais.
Podemos perceber que é muito importante identificar esses componentes,
pois essa identificação nos ajudaria a direcionar as áreas de mudança.
Citaremos agora alguns questionamentos que nos ajudaria a identificar
esses componentes, de acordo com Greenberger (1999):
REAÇÕES FÍSICAS:
HUMOR:
COMPORTAMENTO:
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o Que coisas eu faço que gostaria de mudar ou melhorar?
o No trabalho?
o Em casa?
o Com amigos?
o Em mim mesmo?
o Evito situações ou pessoas quando estou envolvido poderia ser
vantajoso para mim?
PENSAMENTOS:
EXERCÍCIO
Mudanças
ambientais
Situações de Vida
Reações físicas
Humor
Comportamento
Pensamentos
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3.15 A TCC e a família
AVALIAÇÃO INICIAL:
Objetivos
137
Coletar informações sobre as cognições, reações emocionais e
comportamentais dos familiares e entre si, no sentido de formular hipóteses, as
quais vão sendo testadas nas sessões subsequentes;
Instrumentos utilizados:
Intervenções terapêuticas:
Modelo terapêutico:
Intervenções terapêuticas:
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Identificar pensamentos automáticos: observar padrões de
pensamentos associados a reações emocionais e comportamentais negativas dos
membros consigo mesmo;
Identificar distorções cognitivas: leitura de pensamentos,
hipergeneralização, maximização e minimização, personalização e pensamento
dicotômico;
Reestruturar pensamentos automáticos: identificar distorções em seu
modo de pensar e analisar alternativas e verificar as alterações das reações
emocionais e comportamentais de si e de outros membros (evidencias?
alternativas? informações adicionais?);
Verificando e modificando regras, pressupostos e crenças nucleares
(seta descendente – “e se acontece o que acarretaria?”);
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Pelo o que tem se encontrado na literatura, observa-se que a abordagem
cognitivo-comportamental na terapia familiar têm-se concentrado mais no tratamento
de determinados transtornos em membros individuais, mas do que no alívio do
conflito e da disfuncionalidade geral da família.
Algumas informações são utilizadas em conflitos familiares em função de
transtornos de condutas dos filhos, TDAH, Esquizofrenia, Transtorno Bipolar,
Drogadição, Alzheimer como a psicoeducação sobre a etiologia, sintomas e fatores
de risco, atuais tratamentos eficazes, treinamento de capacidade de comunicação e
resolução de problemas, manejo de recaídas e crises;
Knapp (2004) é um dos autores que cita com exatidão alguns mitos que são
confundidos com a teoria da terapia cognitiva. Citaremos as 14 concepções
equivocadas que este autor frisou em seu livro:
140
único fator importante, temos outras questões que influenciam fortemente a
psicopatologia, as quais seriam os desequilíbrios bioquímicos, os eventos de vida e
as relações interpessoais são elementos que interagem conjuntamente, formando a
psicopatologia.
5. A TC ignora as emoções.
Sabemos que nesse modelo as cognições são o alvo principal, mas se
trabalha sim as emoções. Knapp (2004) diz que por vezes, a forma mais adequada
de examinar os pensamentos é pelas emoções.
141
técnicas, pois não será de forma alguma eficaz.
9. A TC é superficial.
A Terapia cognitiva pode trabalhar mais superficialmente e mais
profundamente ou mais profundamente, isso vai depender do objetivo do indivíduo
e dos problemas a serem tratados, sendo o paciente a tomar a decisão final sobre o
grau de mudança que quer atingir.
142
13. A TC é apropriada apenas para pessoas articuladas, com boa
capacidade intelectual.
Segundo o autor seria mais fácil trabalhar com pacientes com boa
capacidade de raciocínio, com sólida formação educacional, alguns conhecimentos
psicológicos e motivação para o tratamento, mas também não quer dizer que
qualquer pessoa de qualquer nível intelectual ou classe social possa ser trabalhada,
tem-se apenas que adaptar de forma mais simples aquela pessoa. E segundo Beck
(1995) pesquisas já demonstraram que esse modelo é efetivo para pacientes com
diferentes níveis de escolaridade, renda e cultura. Ela precisa apenas ser adaptada
as necessidades das pessoas.
3.17 Recaídas
143
A. RESOLUCÃO CFP N° 002/95 DE 20 de fevereiro de 1995
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C. Resolução CFP N.º 010/2000 de 20 de dezembro de 2000
RESOLVE:
Art. 1º – A Psicoterapia é prática do psicólogo por se constituir, técnica e
conceitualmente, um processo científico de compreensão, análise e intervenção que
se realiza através da aplicação sistematizada e controlada de métodos e técnicas
psicológicas reconhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional,
promovendo a saúde mental e propiciando condições para o enfrentamento de
conflitos e/ou transtornos psíquicos de indivíduos ou grupos.
Art. 2º - Para efeito da realização da psicoterapia, o psicólogo deverá
observar os seguintes princípios e procedimentos que qualificam a sua prática:
I. Buscar um constante aprimoramento, dando continuidade à sua
formação por meio de centros especializados que se pautem pelo respeito ao campo
teórico, técnico e ético da psicologia como ciência e profissão;
II. Pautar-se em avaliação diagnóstica fundamentada, devendo, ainda,
manter registro referente ao atendimento realizado: indicando o meio utilizado para
diagnóstico, ou motivo inicial, atualização, registro de interrupção e alta;
145
III. Esclarecer à pessoa atendida o método e as técnicas utilizadas,
mantendo-a informada sobre as condições do atendimento, assim como seus limites
e suas possibilidades;
IV. Fornecer, sempre que solicitado pela pessoa atendida ou seu
responsável, informações sobre o desenvolvimento da psicoterapia, conforme o
Código de Ética Profissional do Psicólogo;
V. Garantir a privacidade das informações da pessoa atendida, o sigilo e a
qualidade dos atendimentos;
VI. Estabelecer contrato com a pessoa atendida ou seu responsável;
VII. Dispor, para consulta da pessoa atendida, de um exemplar do Código
de Ética Profissional do Psicólogo, no local do atendimento.
Art. 3º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do CFP.
Art. 4° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário.
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condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços,
utilizando princípios, conhecimento e técnicas reconhecidamente fundamentados
na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
CONSIDERANDO que, de acordo com o Código de Ética Profissional do
Psicólogo, é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger,
por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou
organizações, a que tenha acesso no exercício profissional;
CONSIDERANDO o disposto no Código de Ética Profissional do
Psicólogo sobre a realização de estudos e pesquisas no âmbito da Psicologia;
CONSIDERANDO o princípio fundamental do Código de Ética
Profissional do Psicólogo que determina que o psicólogo atuará com
responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo
para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e
de prática;
CONSIDERANDO as Resoluções do CFP n°. 10/97 e 11/97 que dispõem,
respectivamente, sobre critérios para divulgação, publicidade e exercício
profissional do psicólogo, associados a práticas que não estejam de acordo com
os critérios científicos estabelecidos no campo da Psicologia e sobre a realização
de pesquisas com métodos e técnicas não reconhecidas pela Psicologia;
CONSIDERANDO que os efeitos do atendimento psicoterapêutico
mediado pelo computador ainda não são suficientemente conhecidos nem
comprovados cientificamente e podem trazer riscos aos usuários;
CONSIDERANDO o encaminhamento do V CNP - Congresso Nacional da
Psicologia - de que o Sistema Conselhos de Psicologia deve continuar e
aprimorar a validação de sites que possam prestar serviços psicológicos pela
internet, de acordo com a legislação vigente, ainda que em nível de pesquisa;
CONSIDERANDO a importância de atestar para a sociedade os serviços
psicológicos que possuam respaldo técnico e ético;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em 13 de agosto de 2005;
RESOLVE:
147
Art. 1o. O atendimento psicoterapêutico mediado pelo computador, por
ser uma prática ainda não reconhecida pela Psicologia, pode ser utilizado em
caráter experimental, desde que sejam garantidas as seguintes condições:
I. Faça parte de projeto de pesquisa conforme critérios dispostos na
Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde ou
legislação que venha a substituí-la, e resoluções específicas do Conselho Federal
de Psicologia para pesquisas com seres humanos em Psicologia;
II. Respeite o Código de Ética Profissional do Psicólogo;
III. O psicólogo que esteja desenvolvendo pesquisa em atendimento
psicoterapêutico mediado pelo computador tenha protocolo de pesquisa aprovado
por Comitê de Ética em pesquisa reconhecido pelo Conselho Nacional de Saúde,
conforme resolução CNS 196/96 ou legislação que venha a substituí-la;
IV. O psicólogo pesquisador não receba, a qualquer título, honorários da
população pesquisada, sendo também vedada qualquer forma de remuneração do
usuário pesquisado;
V. O usuário atendido na pesquisa dê seu consentimento e declare
expressamente, em formulário em que conste o texto integral desta Resolução, ter
conhecimento do caráter experimental do atendimento psicoterapêutico mediado
pelo computador, e dos riscos relativos à privacidade das comunicações inerentes
ao meio utilizado;
VI. Esteja garantido que o usuário possa a qualquer momento desistir de
participar da pesquisa, retirando a autorização, impedindo que seus dados até então
recolhidos sejam utilizados na pesquisa;
VII. Quando da publicação de resultados de pesquisa, seja mantido o sigilo
sobre a identidade do usuário e evitados indícios que possam identificá-lo;
VIII. O psicólogo pesquisador se compromete a seguir as recomendações
técnicas e aquelas relativas à segurança e criptografia reconhecidas
internacionalmente;
IX. O psicólogo pesquisador deverá informar imediatamente a todos os
usuários envolvidos na pesquisa, toda e qualquer violação de segurança que
comprometa a confidencialidade dos dados.
Art. 2º. O reconhecimento da validade dos resultados das pesquisas em
atendimento psicoterapêutico mediado pelo computador depende da ampla
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divulgação dos resultados e reconhecimento da comunidade científica e não
apenas da conclusão de pesquisas isoladas.
Art. 3º. Os psicólogos, ao se manifestarem sobre o atendimento
psicoterapêutico mediado pelo computador, em pronunciamentos públicos de
qualquer tipo, nos meios de comunicação de massa ou na Internet, devem
explicitar a natureza experimental desse tipo de prática, e que como tal, não pode
haver cobrança de honorários.
Art. 4º. As disposições constantes na presente Resolução são válidas
para todas as formas de atendimento psicoterapêutico mediado por computador
realizado por psicólogo, independente de sua nomenclatura, como psicoterapia
pela Internet, ou quaisquer termos que designem abordagem psicoterapêutica
pela Internet, tais como psyberterapia, psyberpsicoterapia, psyberatendimento,
cyberterapia, cyberpsicoterapia, cyberatendimento, e-terapia, webpsicoterapia,
webpsicanálise, e outras já existentes ou que venham a ser inventadas. São
também igualmente válidas quando a mediação computacional não é evidente,
como o acesso à Internet por meio de televisão a cabo, ou em aparelhos
conjugados ou híbridos, bem como em outras formas possíveis de interação
mediada por computador, que possam vir a ser implementadas.
Art. 5º. As pesquisas realizadas sobre atendimento psicoterapêutico
mediado pelo computador deverão ser identificadas com certificado eletrônico
próprio para pesquisa, desenvolvido e conferido pelo Conselho Federal de
Psicologia, na forma de selo, número com hiperligação ou equivalente, a ser
incluído visivelmente nos meios em que são realizadas, como sites e páginas de
Internet e equivalentes.
I. Para efeito do disposto acima, o psicólogo responsável pela pesquisa,
que esteja regularmente inscrito em Conselho Regional de Psicologia e em pleno
gozo de seus direitos, dirigirá requerimento ao Conselho Regional de Psicologia via
site www.cfp.org.br/selo, com protocolo em que detalha a pesquisa da forma
padronizada recomendada pelo Conselho Federal de Psicologia e pela Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde, e após análise e constatada a regularidade
da pesquisa, será concedida a certificação eletrônica, devendo o psicólogo notificar
ao Conselho Regional de Psicologia toda eventual mudança de endereços
eletrônicos e de formatação da pesquisa realizada.
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II. A hiperligação nos selos, números ou outra forma de certificado
eletrônico deverá remeter ao site do Conselho Federal de Psicologia ou Conselho
Regional de Psicologia onde conste o texto integral desta Resolução e outras
informações pertinentes a critério do Conselho Federal de Psicologia.
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Psicologia via site www.cfp.org.br/selo, prestando as informações padronizadas
solicitadas em formulário a respeito da natureza dos serviços prestados, qualificação
dos responsáveis e endereço eletrônico, e receberá certificação eletrônica do tipo
adequado que deverá ser incluída visivelmente em suas comunicações por meio
eletrônico durante a prestação dos serviços validados. O procedimento de cadastro
e concessão de certificado eletrônico será sempre gratuito.
III. A Comissão Nacional de Credenciamento de Sites avaliará os dados
enviados para a aquisição de certificação, e encaminhará parecer a ser julgado na
Plenária do Conselho Regional de Psicologia em que o psicólogo requerente está
inscrito.
IV. Da decisão do Conselho Regional de Psicologia caberá recurso
voluntário ao Conselho Federal de Psicologia.
V. O Conselho Regional de Psicologia utilizará os dados enviados pelo
requerente para verificar e fiscalizar os serviços oferecidos pelos psicólogos por
comunicação mediada pelo computador a distância. Na detecção de qualquer
irregularidade nos serviços prestados, o Conselho Regional de Psicologia efetuará
os procedimentos costumeiros de orientação e controle ético.
VI. O cadastramento eletrônico deverá ser atualizado anualmente junto ao
Conselho Regional de Psicologia via site www.cfp.org.br/selo. Essa reatualização
deverá ser sempre gratuita, e o novo certificado conferido trará a data de sua
concessão e prazo de validade. Os serviços em situação irregular não receberão a
revalidação do cadastramento.
VII. O psicólogo responsável pelo site deverá informar ao Conselho
Regional de Psicologia, via site www.cfp.org.br/selo alterações no serviço
psicológico prestado.
Art. 7º. Caso o Sistema Conselhos de Psicologia identifique, a qualquer
tempo, irregularidades no site que firam o disposto nesta Resolução, no Código
de Ética Profissional do Psicólogo e na legislação profissional vigente estará
configurada falta ética e o site será descredenciado.
Art. 8°. É permitido aos psicólogos que prestam os serviços indicados no
Art. 6° desta Resolução a cobrança de honorários desde que se respeite o Art. 20
do Código de Ética Profissional do Psicólogo que veda a utilização do preço como
forma de propaganda. Parágrafo Único - Caso o psicólogo queria prestar um
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serviço gratuito, o mesmo deverá seguir o padrão de qualidade e rigor técnico que
trata essa Resolução sendo necessário seu credenciamento.
Art. 9°. Será mantida, pelo Sistema Conselhos de Psicologia, Comissão
Nacional de Credenciamento de Sites que além da avaliação dos sites,
apresentará sugestões para o aprimoramento dos procedimentos e critérios
envolvidos nesta tarefa e subsidiará o Sistema Conselhos de Psicologia a
respeito da matéria.
Art. 10º. Para realização do credenciamento de sites de que tratam os
artigos anteriores a Comissão Nacional de Credenciamento de Sites terá um
prazo máximo de 30 dias para encaminhar sua avaliação ao CRP.
I. Da data de recebimento do parecer da referida Comissão, o Plenário
do Conselho Regional de Psicologia terá o prazo máximo de 60 dias para efetuar o
julgamento.
II. Da decisão do CRP, as partes terão um prazo de 30 dias a contar da
data da ciência da decisão para interpor recurso ao Conselho Federal de Psicologia.
Art. 11º. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a
Resolução CFP n.° 003/2000.
Art. 12º. Esta Resolução entra em vigor na dada de sua publicação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
153
Dobson, K. S. & Franche, R. L. A prática da terapia cognitiva. Em V. E. Caballo (ed.), 1996;
GIL, A. C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas. 200
PICON, P.; KNIJNIK, D. Z. Fobia Social. In: KNAPP, P. e cols. Terapia Cognitivo-
Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 226-247.
154
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Mário Fontes,
2003.
FIM DO MÓDULO V
FIM DO CURSO
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