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Apostila Direito Penal IV Material Parcial Dos Crimes Contra A Familia
Apostila Direito Penal IV Material Parcial Dos Crimes Contra A Familia
DO CRIME DE BIGAMIA
ANALISE JURÍDICA
DIREITO PENAL IV
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ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V – o adotado
com o filho do adotante; VI – as pessoas casadas; VII – o cônjuge sobrevivente
com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu
consorte. Caso, em qualquer das hipóteses, ciente do impedimento que gere a
nulidade, a pessoa vier a se casar, o crime será o do art. 237 do CP
(conhecimento prévio de impedimento), exceto na hipótese do inciso VI (as
pessoas casadas), quando o crime será o do art. 235 (bigamia), por força do
princípio da especialidade.
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diversas formalidades legais. Da mesma forma, se o casamento religioso não
observar o que dispõe os arts. 1.515 e 1.516 do CC, não haverá o que se falar
em bigamia.
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Sujeito do crime - ativo: trata-se de crime próprio. Tanto o homem quanto a
mulher podem praticá-lo, mas é essencial que já sejam casados. Ademais,
trata-se de crime plurissubjetivo, plurilateral ou de concurso necessário, pois o
tipo penal exige a presença de duas pessoas. Passivo: imediatamente, o
Estado. O cônjuge enganado é sujeito passivo mediato do delito.
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tentativa só seria possível entre o “sim” e a homologação do casamento. Para
uma segunda corrente, todavia, a execução é iniciada junto à celebração.
§ 1º Bigamia privilegiada - nos termos do, aquele que, não sendo casado,
contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é
punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. Trata-se de exceção à
teoria monista, regra do art. 29 do CP, pois a pessoa casada responderá pelo
crime do caput, embora ambos tenham buscado o mesmo resultado, em
concurso de pessoas. Ademais, como o § 1º fala em conhecendo essa
circunstância, exige-se o dolo direto, não sendo possível a prática do delito
quando a pessoa age com dolo eventual.
Observações importantes:
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sua condição dolosa, situação que afasta a hipótese de erro de tipo. Não
tivesse o intuito doloso a acusada poderia ter se certificado junto ao Cartório de
Ipatinga acerca da validade de seu primeiro casamento, evitando-se, assim, a
ocorrência do crime. (TJMG, Ap. Crim. 2167812-11.2007.8.13.0313, Rel. Des.
Doorgal Andrada. J. 31.8.2011).
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dolosamente, ocultem causa de impedimento ou erro essencial um do outro –
se estiverem, no entanto, em unidade de desígnios, sendo hipótese de
nulidade absoluta, ambos praticarão o crime do art. 237 do CP.
Passivo: é o Estado. Mediatamente, o contraente de boa-fé, enganado pelo
agente. Caso o contraente passivo conheça a causa de impedimento capaz de
gerar a nulidade absoluta do casamento, responderá pelo crime do art. 237.
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Elemento subjetivo e voluntariedade - é o dolo, não é punido quando
praticado culposamente.
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Art. 237 – Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento
que lhe cause a nulidade absoluta.
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permanentes (consuma-se com a celebração do casamento, mas os seus
efeitos se arrastam no tempo), unissubjetivo (pode ser praticado por uma única
pessoa) e plurissubsistente (a conduta pode ser fracionada em diversos atos).
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Ação penal - a ação penal é pública incondicionada. Em face da pena
cominada admite-se a transação penal e a suspensão condicional do processo
(Lei 9.099/95).
Sujeitos do delito - ativo: pode ser praticado por qualquer pessoa (inclusive o
funcionário público) que não tenha atribuição para celebrar casamento. É
possível a participação. Sujeito passivo: É o Estado, bem como os cônjuges
de boa-fé.
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Elemento subjetivo ou voluntariedade – é o dolo, consistente na vontade
livre e consciente de atribuir-se falsamente autoridade para a celebração de
casamento. Faz se necessário que o agente tenha efetivo conhecimento de
sua falta de atribuição para presidir esse ato. O erro quanto a tal circunstância
exclui o dolo e, configurando erro de tipo (CP, art. 20)
DA SIMULAÇÃO DE CASAMENTO
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matrimonio, como os nubentes ou seus responsáveis ( quando do seu
consentimento depende a união).
DO CRIME DE ADULTÉRIO
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II - DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FIALIAÇÃO
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Consumação e tentativa - Se consuma no exato momento em que é
procedida a inscrição do nascimento inexistente no cartório de registro civil. Por
se tratar de crime plurissubsistente admite-se a tentativa.
Art. 242. Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de
outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando
direito inerente ao estado civil:
Pena: reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
Parágrafo único. Se o crime é praticado por motivo de reconhecida
nobreza:
Pena: detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, podendo o juiz deixar de
aplicar a pena.”
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especial do agente. Sujeito passivo: É o Estado, bem como os herdeiros
prejudicados, as pessoas lesadas com o registro e os recém-nascidos.
Obs.: para a prática do delito tem-se que dar parto próprio como alheio não
corresponde à conduta descrita no art. 242, ou seja, mulher que leva a registro
o próprio filho como sendo de outra não incorre nas sanções do tipo em exame,
podendo, desta forma, responder pelo crime de falsidade documental, previsto
no art. 299 do Código Penal. Tal alternativa justifica-se, pois no Código Penal
Brasileiro não criminaliza a ação de dar parto próprio como alheio.
Além disso, em virtude do princípio da especialidade da norma penal,
eventual falsidade que venha a servir de crime-meio para a prática do delito do
art. 242 fica absorvida por este. De acordo com a Lei n. 6.898, o presente
dispositivo passou a prevalecer sobre o crime de falsidade ideológica (artigo
299 do Código Penal).
Elemento subjetivo ou voluntariedade - é composto, em todas as condutas
descritas, pelo dolo, o qual é representado pela vontade consciente de praticar
ações incriminadas, ou seja, de dar parto alheio como próprio, registrar
falsamente filho alheio como próprio, ocular recém-nascido com a finalidade de
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alterar ou suprimir direitos inerentes a seu estado civil ou substituir recém-
nascido, com o objetivo de suprimir ou alterar direito inerentes a seu estado
civil.
Todavia, nas duas últimas modalidades supramencionadas (ocular
recém-nascido com a finalidade de alterar ou suprimir direitos inerentes a seu
estado civil ou substituir recém-nascido, com o objetivo de suprimir ou alterar
direito inerentes a seu estado civil), o elemento subjetivo especial do tipo
consiste no especial fim de suprimir direitos inerentes ao estado civil dos
neonatos.
Consumação e tentativa - consuma-se o crime pela realização efetiva de
qualquer uma das condutas descritas no tipo penal, seja dando parto alheio,
seja registrando filho alheio como próprio, seja ocultando ou substituindo
recém-nascido, de forma a suprimir ou alterar direito inerente ao estado civil.
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Prescrição da pretensão punitiva – a prescrição da pretensão punitiva do
crime definido no art. 242 é a data em que o fato se tornou conhecido (art. 111,
IV do CP).
DO ABANDONO MATERIAL
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o obrigado venha a cumprir com a obrigação alimentar, tendo como princípio o
curto período de aprisionamento (máximo, regulado pela Lei nº 5.478 /68, de
60 dias), para evitar que o inadimplente perca as condições de arcar com a
pensão. Decorrido o prazo previsto, ou adimplida a obrigação, o devedor é
solto, sem prejuízo da configuração do crime de abandono.
Já na tutela penal, a jurisprudência tem entendido que é necessária a
recusa reiterada para que se configure o crime de abandono material, bem
como o dolo na atitude, devendo o agente ter conhecimento do estado de
necessidade da vítima, e a ausência de justificativa. Também se diferenciam
porquanto a tutela criminal deve ser afastada se comprovado que o réu, apesar
de deixar de contribuir com o todo ou parte da pensão, arque diretamente com
as custas de subsistência ou parte da pensão alimentícia. Neste caso,
obedecida à súmula 309 do STJ, pode-se ter a execução fundada no art. 733
do Código de Processo Civil, mas a conduta permanece atípica.
Configura-se o abandono material na sua primeira figura quando há
permanência na omissão, não havendo o crime por ato transitório, em
que há ocasional omissão por parte do devedor (RESE nº 0012210-
16.2011.8.26.0223, TJSP, 16ª Câmara de Direito Criminal, 13/08/13).
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principalmente os entes mais vulneráveis (maiores de 60 anos, menores de 18
anos e incapazes).
Segundo os ensinamentos do estudioso Guilherme de Souza Nucci
“objeto material pode ser renda, pensão ou outro auxílio. O objeto jurídico é a
proteção dispensada pelo Estado à família”. Desse modo, por meio da
incriminação do abandono material, busca-se proteger a família, mais
especificamente o dever de assistência que uns dever ter com relação aos
outros no seio familiar.
Sujeitos do Crime - Ativo: só pode ser praticado por aquele que tem o dever
legal de garantir a subsistência da vítima (cônjuge, ascendentes e
descendentes), e a pessoa devedora de pensão alimentícia judicialmente
acordada, fixada ou majorada. Passivo: Será aquele que pode exigir o amparo
por parte do agente (cônjuges, o filho menor de 18 anos, ou inapto para o
trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 anos, bem como qualquer
descendente ou ascendente, não importando o grau de parentesco, que estiver
gravemente enfermo).
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3) Deixar de socorrer, sem justa causa – ascendente ou desentende
gravemente enfermo, é negar proteção e assistência, enfermidade grave é a
seria alteração ou perturbação da saúde física ou mental. Sua comprovação
depende de análise médica da vítima no caso concreto. Nessa modalidade
criminosa, alei exclui o cônjuge da proteção penal, abarcando somente os
ascendentes e descendentes. Mas, se o agente deixar de socorrer o cônjuge, a
conduta se amoldará na primeira figura do delito.
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Pena e Ação Penal - pública incondicionada, para evitar que o preceito
resulte em letra morta, pelo pudor familial, que inibiria o membro de uma família
de processar o outro.
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assistência, criação e educação. Haverá infração e esses deveres se o genitor
entregar o filho menor, para criação e educação, a pessoas inidôneas.
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possível, em face do caráter plurissubsistente, em que permite o fracionamento
do inter criminis.
FORMAS:
Simples - prevista no caput do artigo.
Qualificada - Está prevista no §1º do artigo. A pena é de 1 a 4 anos de
reclusão, se o agente pratica o delito:
a) - Para obter lucro. Cuida-se aqui do chamado elemento subjetivo do tipo.
Cite-se o exemplo do genitor que entrega o filho aos cuidados de um
alcoólatra, para que o menor preste serviços remunerados, vindo ele a se
favorecer do ordenado recebido pelo seu filho.
b) - Ou se o menor é enviado para o exterior. Essa conduta é considerada
mais grave em razão do maior perigo a que o menor está exposto, pois, além
de estar sujeito aos cuidados de pessoa inidônea, ele é retirado de seu país de
origem.
DO ABANDONO INTELECTUAL
Art. 246 - Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho
em idade escolar:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
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Considerações - O crime de abandono intelectual consiste no
descumprimento, por parte dos pais, do dever de prover à instrução intelectual
dos filhos menores em idade escolar. A instrução primária a que se refere o
texto penal é, atualmente, chamada de ensino fundamental (art. 210 da
Constituição Federal). A Lei n. 9.394/96 — Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional — complementa o tipo penal em estudo (norma penal em
branco), estabelecendo a obrigatoriedade dos pais em efetuar a matrícula dos
filhos menores, a partir dos seis anos de idade no ensino fundamental.
Assim, cometem o crime os pais que não efetuam a matrícula, sem justa
causa, quando a criança atinge a idade para cursar o ensino fundamental (seis
anos), bem como aqueles que permitem a evasão do ensino antes de
completado o ciclo de nove anos mencionado na Lei de Diretrizes.
A jurisprudência entende como justa causa, hábil a não configurar o
crime, a ausência de vagas em escolas públicas; penúria da família etc.
Para que exista crime, é necessário que haja dolo na conduta dos
genitores, no sentido de privar os filhos menores da educação do ensino
fundamental.
Na atualidade, o crime de abandono intelectual vem sendo relativizado
pela prática do homeschooling, que consiste na promoção do ensino em casa
pelos pais, e que ainda não possui regulamentação, mas já é pauta de
discussão nos tribunais.
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de da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
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Ação penal – é publica incondicionada. Em face da pena cominada trata-se de
crime de menor potencial ofensivo, sujeitando-se à transação penal e proposta
de suspensão condicional do processo (art. 89 da citada lei adiante) - rito
sumaríssimo (Lei nº 9.099/95).
DO ABANDONO MORAL
Art. 247 - Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder
ou confiado à sua guarda ou vigilância:
I - frequente casa de jogo ou mal-afamada, ou conviva com pessoa
viciosa ou de má vida;
II - frequente espetáculo capaz de pervertê-lo ou de ofender- lhe o pudor,
ou participe de representação de igual natureza;
III - resida ou trabalhe em casa de prostituição;
IV - mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Tipo Objetivo ou conduta – é permitir, que pode ser concretizado tanto por
ação como omissão, equivale a propiciar, consentir, deixar que o menor de 18
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anos de idade realize qualquer dos comportamentos descritos nos incisos do
referido art. 247 CP, a saber:
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guarda ou vigilância incida em qualquer dos incisos do art. 247, e o crime
estará consumado, ou age de outro moldo a não permitir o comportamento
ilícito, o fato será penalmente irrelevante.
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Classificação doutrinaria - Crimes simples (ofende apenas um bem jurídico);
comuns (podem ser praticados por qualquer pessoa); formais (induzimento a
fugas, com divergência doutrinária, e sonegação de incapazes), material
(entrega arbitrária), de forma livre. Em regra comissivos (induzimento à fuga e
entrega arbitrária) ou omissivo próprio ou puro (sonegação de incapazes);
instantâneos, unissubjetivos, unilaterais ou de concurso eventual; e,
plurissubsistentes (induzimento à fuga e entrega arbitrária) ou unissubjsistente
(sonegação de incapazes).
Objetividade jurídica - poder familiar, sendo que o artigo 248 do Código Penal
prevê um tipo misto cumulativo com três figuras típicas:1) Induzimento a fuga
de incapazes; 2) Entrega Arbitrária de Incapazes; 3) Sonegação de Incapazes.
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guarda. Tentativa: é admissível, salvo na sonegação de incapazes por se tratar
de crime omissivo próprio ou puro, em face do caráter unissubsistente do
delito, incompatível com o fracionamento do inter criminis.
DA SUBTRAÇÃO DE INCAPAZES:
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Tipo objetivo ou conduta – o verbo do tipo é o subtrair, no sentido de retirar o
menor de 18 anos de idade ou interdito de quem detém sua guarda. A guarda
pode emanar da lei – decorrente do poder familiar; ou de decisão judicial
nomeação de tutor ou curador.
Sujeitos do crime - ativo: pode ser qualquer pessoa. Sujeito passivo: são os
pais tutores ou curadores ou a pessoa sob quem estava à guarda do menor ou
interdito. A objetividade do crime se caracteriza pela necessidade de que o
agente retire o menor ou interdito do poder daquele que legalmente possui sua
guarda, tutela ou curatela, sem a autorização destes.
Tentativa é possível, quando o agente, por motivos alheios a sua vontade, não
consegue finalizar o ato de subtração do menor ou interdito. Pode haver o
perdão judicial se o agente se o menor, após a subtração, for devolvido aos
seus responsáveis. A pena é de detenção de dois meses a dois anos se não
constituir crime mais grave, portanto crime subsidiário , evidenciando a
subsidiariedade do crime de sonegação de incapazes, se o fato não constituir
elemento de outro crime.
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