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MEle - 2017 - 18 (Sem2) - Slides Cap1 (Fundam ME) PDF
MEle - 2017 - 18 (Sem2) - Slides Cap1 (Fundam ME) PDF
1 - 1
Capítulo 1
FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
Textos utilizados como suporte das aulas teóricas
FEUP – DEEC
2018
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 2
AVALIAÇÃO
Distribuída com exame final
Classificação final = 0,5*Classif Frequência + 0,5*Classif Exame Escrito
Componente de Frequência = 50 %
3 trabalhos de laboratório = 20 %
2 testes escritos = 2*15 %
Falta a um trabalho ou teste 0 (zero)
+
Exame escrito = 50 %
MÁQUINA ELÉTRICA
• Dispositivo eletromagnético conversor de energia
• Funciona a partir do fenómeno da indução magnética
REQUERIDO:
• Campo magnético
• Condutores elétricos
• Variação do campo magnético incidente sobre
condutores indução de força eletromotriz (f.e.m.) –
Lei da indução de Faraday
Campo magnético
de ligação
Energia Energia
primária secundária
TIPOS DE CONVERSÃO
TRANFORMADOR
Energia elétrica Energia elétrica
MOTOR
Energia elétrica Energia mecânica
GERADOR
Energia mecânica Energia elétrica
CONCEITOS A FIXAR
CIRCUITO MAGNÉTICO: Realizado em material ferromagnético
destinado a facilitar a criação de um campo magnético forte e a canalizar as
linhas de fluxo ao longo de um trajeto pretendido (LAMINADO ou MACIÇO).
ou
1. B = μ⋅H Caraterística
dos MATERIAIS
μ = μr ⋅ μ0
Curvas de
2. magnetização
ℜ= 1⋅ l
com um enrolamento com N espiras (Wb)
5. ℜ – Relutância magnética (H-1)
l – Comprimento (m)
μ A A – Área da secção reta atravessada pelo fluxo
(m2)
6. Lei de AMPÉRE:
∫ H ⋅dl = F ( F = NI )
F : Força magnetomot riz (f.m.m. )
Se o campo magnético
for o mesmo ao longo de todo o trajeto H ⋅l = N ⋅ I
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 6
dΨ dΦ
8. Lei de FARADAY: e=− =−N
dt dt
... onde o sinal “menos” é atribuído pela Lei de LENZ.
CIRCUITOS ELÉTRICOS AC
Alguns conceitos fundamentais (outros mais adiante consulta)
1~ w = 2π.f
VALORES INSTANTÂNEOS (exemplo: correnet elétrica)
i (t ) = 2I cos(wt + ϕ ) = (
2 Re Ie j ( wt +ϕ ) )
jϕ
E FASORIAL → I = Ie
Principais leis aplicáveis:
• Leis de Ohm e de Kirchhoff para análise de circuitos são
aplicáveis, adotando notação (e grandezas) fasoriais.
Potência elétrica:
Potência ativa: P = U.I.cosϕ [W]
Energia elétrica:
t2
Energia ativa: Wa = ∫ P ( t )dt [Wh]
t1
t2
Energia reativa: Wr = ∫ Q( t )dt [varh]
t1
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 8
3~
Designação das fases: RST (caso de terminais de geradores e rede)
ou UVW (caso de terminais de recetores)
ou ABC ou 123 (genericamente)
u A ( t ) = 2U A cos( wt + α ) UA = UA ejα°
u B ( t ) = 2U B cos( wt + α + 120 ° ) UB = UB ej(α+120)°
uC ( t ) = 2UC cos( wt + α + 240 ° ) UC = UC ej(α+240)°
C C
UD UY
C C
ZD ZY
N
IY = 3 ⋅ ID 1 ⋅ ZY = ⋅ ZD
1
UY = UD
3 3
Potência elétrica:
Energia elétrica:
t2
Energia ativa: Wa = ∫ P ( t )dt [Wh]
t1
t2
Energia reativa: Wr = ∫ Q( t )dt [varh]
t1
RESISTÊNCIA
[Ω]
k + T2
R ( T2 ) = ⋅ R ( T1 )
k + T1 k = 235 para cobre
k = 225 para alumínio
INDUTÂNCIA
Φ
[H]
N espiras
ψ (t ) = N φ (t ) = L i(t ) u(t) e(t)
dψ (t ) dφ di(t )
e(t ) = − =−N = −L
dt dt dt
Note bem:
T - Binário [ Nm ]
n - Velocidade de rotação [ s-1 ; rot/s ]
2πn = Ω - Velocidade angular mecânica [ rad/s ]
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 12
CIRCUITO MAGNÉTICO
(Fe - Si) - Laminado
CIRCUITO
estator MAGNÉTICO
(Fe - Si)
Laminado / maciço
ENTREFERRO
rotor (Ar)
ENROLAMENTOS
(Cobre ou Alumínio)
Possuem sistema de
isolamento
RANHURAS
VEIO (Pormenor)
(Aço torneado)
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 14
• •
• •
• • M G
• •
M M
3~ 3~
•
• •
G M
3~ 3~
NOTAS:
Os VALORES ESTIPULADOS de uma máquina são fixados
relativamente a um tipo de serviço, por exemplo serviço
contínuo: S1.
A escolha do valor estipulado de uma grandeza é feita,
habitualmente, de entre um conjunto normalizado de valores
preferenciais indicados em Normas dimensionais.
O processo de verificar se os valores estipulados de uma
máquina são compatíveis com o seu bom funcionamento e
conservação consiste na realização de ensaios (testes)
laboratoriais indicados em Normas de ensaio.
REGIMES DE CARGA
REGIME ESTIPULADO (ou NOMINAL)
Regime particular de funcionamento em que todas as
grandezas associadas ao funcionamento de uma máquina
tomam o valor estipulado.
GRANDEZA DE REFERÊNCIA
• TRANSFORMADORES E GERADORES Corrente fornecida
• MOTORES Potência (mecânica) útil desenvolvida
PERDAS
Potência Potência
MÁQUINA
absorvida útil
ELÉTRICA
Potência de PERDAS
Prejuízo económico
Aquecimento
ORIGENS E CARATERIZAÇÃO:
A - Diferenciação quanto ao fenómeno de origem:
pJ = k I2 1~ pJ = R.I2
3~ pJ = 3R.I2
- variam com a carga
- manifestam-se sob a forma de calor
pFe = ph + pF = kh f BM 2 + kF f 2 BM 2
- variam com a frequência f e com a indução máxima BM
- manifestam-se sob a forma de calor
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 17
Perdas mecânicas:
Duas origens: atritos mecânicos (pat) e arrastamento do
fluído envolvente (pv)
pmec = pat + pv
- variam com a velocidade de rotação
- pat manifestam-se sob a forma de calor
- pv não se manifestam-se sob a forma de calor mas sim em
energia cinética de agitação do meio envolvente (ar)
• Perdas de Joule - pJ
• Perdas não Joule – pn/J
pt = pJ + pn/J
Variáveis com a carga Independentes da
carga (Constantes)
NOTE BEM! pt = k I2 + pn/J = k IN2 × ( I/IN )2 + pn/J
COMBATE ÀS PERDAS:
• Perdas JOULE: materiais, geometria/desenho da máquina, densidades
máximas de corrente, ...
• Perdas por HISTERESE: materiais, geometria, indução máxima, ...
• Perdas por CORRENTES DE FOUCAULT: materiais, indução máxima,
laminagem, ...
Efeito da laminagem
B B
NÚCLEO MACIÇO NÚCLEO LAMINADO
RENDIMENTO
EM ENERGIA
Energy efficiency
t
Energia útil Wu ∫t12 Pu dt
η = = =
Energia absorvida Wab ∫tt2 Pab dt
1
η(%) η=f(fc)
MÁXIMO
100% ϕ=1
cosϕ
cosϕ < 1
Estáticas
100% Carga
fc’
η(%) η=f(fc)
MÁXIMO
100% ϕ=1
cosϕ
cosϕ < 1
Rotativas
100% Carga
fc’
fc’ fator de carga correspondente ao máximo rendimento
Há uma caraterística para cada fator de potência.
Os rendimentos baixam quando baixa o fator de potência.
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 22
TÍPICO:
• Máquinas estáticas (transformadores), possuem
rendimentos MAIS ELEVADOS (potências equiparáveis).
• Nas baixas cargas, os rendimentos baixam. Este fator é
mais acentuado em máquinas rotativas.
• O rendimento estipulado/nominal de uma máquina
elétrica é um rendimento em potência e não
costuma ser o máximo rendimento.
AQUECIMENTO
O mais sério fator a limitar a potência de uma máquina
Transferência de calor
Condução térmica
• No interior dos corpos, dos pontos mais quentes para os pontos
menos frios
• Depende da condutividade térmica dos materiais kc:
Metais bons condutores
Isolantes maus condutores
• Tende a uniformizar a temperatura no seio dos corpos
• Proporcional à diferença de temperaturas entre pontos: kc x T
Convecção
• Natural (resulta de um arrastamento do fluido que banha uma superfície
quente, devido à variação de densidade do fluido)
• Forçada (mais eficiente porque gera escoamento com turbulência)
• Proporcional à diferença de temperaturas da superfície e do fluido
envolvente: kn x T ou kt x T ( kn < k t )
Radiação
• Emite calor à distância entre superfícies separadas por um meio
transparente, mesmo sendo o vazio
• Proporcional à diferença das 4.ªs potências das temperaturas das
[
superfícies emissora e recetora kr x (T1)4 – (T2)4 ]
CONVECÇÃO
CONVECÇÃO
Entreferro de ar e
RADIAÇÃO
Material sólido
CONDUÇÃO
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 24
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
Objetivo
Extrair calor da máquina aquecida
para que, para as condições
especificadas de funcionamento e
em qualquer ponto, não seja
excedida a temperatura máxima
compatível com o bom
funcionamento e a boa conservação
da máquina.
CLASSES DE ISOLAMENTO
Designação
90(Y) 105(A) 120(E) 130(B) 155(F) 180(H) 200(N) 220(R) 250
Limites
220(R) 40 165
Classe de isolamento
200(N) 40 145
180(H) 40 125
155(F) 40 105
130(B) 40 80
120(E) 40 75
105(A) 40 60
90(Y) 40 45
0 100 200
Temperatura (°C)
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 26
Observações:
• TL é uma temperatura limite que não deve ser excedida.
• Por cada excesso de entre 8 a 10°C, a esperança média de vida da
máquina reduz-se para metade (lei de Arrhenius e Montsinger aplica-se
aos materiais do sistema de isolamento e prevê esta regra para o seu
envelhecimento).
MODELIZAÇÃO
CORPO HOMOGÉNEO: descrição físico-matemática que
aproxima, razoavelmente, o comportamento térmico de uma
máquina elétrica (num ponto ou órgão, sobretudo).
θ ( t ) = θ f − (θ f − θ i )× e
−t
τ
T - Temperatura [°C]
θ - Sobreelevação de temperatura (ou aquecimento) [K ou °C]:
θ = T - Tamb
θi - Sobreelevação de temperatura inicial (é o aquecimento no instante
inicial) [K ou °C]
θf - Sobreelevação de temperatura final (é o aquecimento na situação
de equilíbrio térmico alcançada ao fim de um tempo infinito, na prática, ao
fim de 4ττ a 5ττ) [K ou °C]
τ - Constante de tempo térmica (para um ponto ou para um órgão) [s].
θ (°C) θ=f(t)
θf
θi
t
τ
• Note como se determina a constante de tempo a partir do gráfico.
• Note que o gráfico e a função dependem de sobreelevações de
temperatura e não de temperaturas.
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 28
Note-se que,
1. Se λ constante: as sobreelevações finais de
temperatura dependem e são diretamente
proporcionais às potências de perdas (as quais definem a
taxa de produção de calor no interior do corpo)!
2. Sendo o fenómeno exponencial, considera-se que o
regime de equilíbrio se alcança em cerca de 4τ a 5τ .
3. O aumento de λ (maior libertação de calor) baixa θf
mas também baixa τ .
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 29
NOTE BEM:
Se coeficiente de transferência de calor λ é constante:
θ f1 p FC1 2 * p J . N + pn / J
= t1 ≅
θf2 pt 2 FC 2 2 * p J . N + pn / J
Ou seja: as sobreelevações de temperatura finais
correspondentes a dois regimes de carga distintos são
diretamente proporcionais às potências de perdas
totais respetivas.
θL ♦ θL =TL-Tamb
θf.N θf.x
∆tmax
τ t
Consequências de sobreaquecimento:
• Se ligeiro, origina redução progressiva da esperança de vida
da máquina Regra de Arrhenius e Montsinger: por cada
aumento de + 8 a 10°C vida útil reduzida para metade.
• Se muito acentuado e duradouro, terá como possível
consequência a rotura do sistema de isolamento, originando
o curto-circuito interno e, daí, a avaria da máquina.
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 31
NORMALIZAÇÃO
Alguns conceitos do âmbito das máquinas elétricas
Tipos de NORMAS
Normas Dimensionais
Normas de Ensaio
Normas de Utilização
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 32
CIRCUITOS ELÉTRICOS
(Alguns conceitos fundamentais)
1
IM f = - frequência
T
-ϕ t
w = 2π ⋅ f - velocidade angular
Período
i (t ) = 2I cos(wt + ϕ ) = (
2 Re Ie j ( wt +ϕ ) )
Assim:
j ( wt + ϕ )
I = Ie com w constante e t = 0:
jϕ
I = Ie I - Fasor corrente
I – Valor eficaz
jϕ
i ( t ) = 2 I cos(wt + ϕ ) I = Ie
Domínio dos tempos Domínio fasorial ou complexo
i (t ) 2 Re( I )
Im
I
w
ϕ
Re
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 35
Notações adotadas:
• exponencial / complexa: I = Ie jϕ
• polar: I= I ϕ
Exemplo ilustrativo:
Soma de duas correntes com a mesma frequência
i1 ( t ) = 2 I1 cos(wt + ϕ1 ) I1
i2 ( t ) = 2I 2 cos(wt + ϕ 2 ) I2
i ( t ) = i1 ( t ) + i2 ( t ) = 2 I cos(wt + ϕ ) I
Im
I1
w I
ϕ1
ϕ
Re
ϕ2
I2
jϕ
I = I1 + I2 = Ie
Note bem:
Esta é uma soma FASORIAL,
isto é, de números complexos.
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 36
I= Ie jϕ = I cos ϕ + jsenϕ = IR + j IX
• IR – Componente ativa
• IX – Componente reativa
Im
IX I
ϕ U
Re
IR
U - Origem das fases
1
• Reatância capacitiva: XC =
2πf C
(C – capacidade ou capacitância)
Z=R+jX (X = XL – XC)
= R + j (2πf L - 1
2πf C
)= Z⋅ejα
R jXL -jXC
Z = Z⋅ejα
Energia:
t2
Energia ativa: Wa = ∫ P ( t )dt (Wh)
t1
t2
Energia reativa: Wr = ∫ Q( t )dt (varh)
t1
Problema:
Um transformador alimenta à tensão de 220V-50Hz um motor de indução
monofásico de 1,1kW-220V-50Hz-7A-0,89(i), que funciona em regime
Ω.
estipulado, e uma carga cuja impedância equivalente é 5+j10Ω
• Determinar a corrente total a fornecer pelo transformador e respetivo fator de
potência. Faça uma representação fasorial associada a esta situação.
• Quais os valores das potências ativa, reativa e aparente fornecidas pelo
transformador?
• Pretendendo-se corrigir o fator de potência da instalação para 0,97 (i) com
recurso a uma bateria de condensadores a instalar no lado de 220V, quais os
valores da potência dessa bateria e da capacidade equivalente da mesma?
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 39
Designação do neutro: N ou n
uA ( t ) = 2U A cos(wt + α ) UA = UAejαα
U A = UB = UC = US e U A + UB + UC = 0
TENSÕES COMPOSTAS
Diagramas fasoriais:
UA UAB = UBC = UCA = U
UC
US If If
I = If ; Uf = US
I
If
UC I= 3 If ; Uf = UC
UC = 3 Us
UC
Equivalência ESTRELA-TRIÂNGULO
É possível reduzir uma associação de impedâncias em triângulo a uma
associação equivalente em estrela (e vice versa), independentemente
de a carga ser simétrica ou não.
Para cargas simétricas
A A
C C
C C
ZD ZY
N
1
ZY = ⋅ ZD
3
I ZY
I ZY US
US
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 42
SISTEMAS EQUILIBRADOS:
Energia:
t2
Energia ativa: Wa = ∫ P ( t )dt (Wh)
t1
t2
Energia reativa: Wr = ∫ Q( t )dt (varh)
t1
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 43
MEDIDAS ELÉTRICAS
Critérios básicos na escolha
e utilização de um aparelho de medida:
Aparelhagem essencial:
Amperímetro
Esquemas de ligação (multifilar)
Símbolo gráfico
Ligação indireta,
TI utilizando um TI
Origina erro de
medida devida ao
erro de amplitude do
• A • transformador de
intensidade (TI).
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 44
Voltímetro
Esquemas de ligação (multifilar)
Símbolo gráfico
•
Inserção direta no circuito
V •
• V •
• Ligação indireta,
utilizando um TT
Origina erro de
TT medida devida ao
erro de amplitude do
transformador de
tensão (TT).
• V •
Wattímetro ou Varímetro
Esquemas de ligação (multifilar)
Símbolo gráfico
•
Inserção direta no circuito
W Wattímetro • • W •
•
var ou
Varímetro var
•
•
R • • W1 •
•
S •
•
T • • W2 •
• P = PW1 + PW2
Q = √3*(PW1 - PW2)
… com sinais nas leituras.
Método dos três wattímetros
Medida de potência ativa em sistemas trifásicos com neutro (incluindo
medida de tensões e correntes)
•
R • • A • • • W •
•
V
•
S • • A • • • W •
•
V
•
T • • A • • • W •
•
V
N • • • • A • • • •
P = PW1 + PW2 + PW3
Observações: com sinais de deflexão.
• Se o sistema for equilibrado, basta utilizar um aparelho de cada espécie. A
potência total será tripla do valor lido no wattímetro.
• Se necessário podem ser usados TI e TT, devendo ser incorporados
conforme esquemas anteriores. Os vários wattímetros (monofásicos)
também podem ser substituídos por uma unidade trifásica.
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 46
Frequencímetro
Símbolo gráfico: f
Esquemas de ligação: como voltímetro
Ohmímetro
Símbolo gráfico:
Ω
Esquemas de ligação: ligação direta aos terminais da
resistência a medir
Fasímetro
Símbolo gráfico: ϕ
Esquemas de ligação: como wattímetro
Contadores de energia
Símbolo gráfico:
Contador de energia ativa: Wh
Multímetro
Aparelho multifuncional que integra, habitualmente, múltiplas
capacidades de medida em corrente contínua e alternada,
nomeadamente tensão, corrente e resistência.
Máquinas Elétricas Página Cap.1 - 47
Pinça amperimétrica
Aparelho que, por simples “abraçamento” de um condutor gera
um sinal diretamente proporcional à intensidade de corrente no
condutor. Proporciona medida sem contacto desde que
associado a um aparelho de medida, frequentemente do tipo
multifunções.
Pinça wattimétrica
Aparelho dotado de pinça amperimétrica e terminais para
captura de tensão capaz de medir a potência ativa.
Correntemente, acumula outras funções (medida de corrente,
tensão, potência reativa e aparente, fator de potência, …).
Determinados modelos permitem a medida de potência
trifásica em sistemas simétricos e equilibrados.
Analisador de potência
Aparelho multifuncional que integra, habitualmente,
capacidades de medida em corrente contínua e alternada,
nomeadamente tensão, corrente, potências ativa reativa e
aparente e fator de potência. É habitual a solução trifásica
(equilibrada ou não), dotada de terminais para captação de
tensões e pinças amperimétricas para medida de correntes
sem contacto.
Analisador de energia
Aparelho multifuncional que integra, habitualmente,
capacidades de medida em corrente contínua e alternada,
nomeadamente tensão, corrente, potências ativa reativa e
aparente, fator de potência e energias ativa, reativa aparente.
Incorpora ainda múltiplas funções ligadas à gestão de cargas,
eventualmente com registo em memória interna de todas as
leituras para posterior análise ou podendo mesmo trabalhar
“on-line” sobre um computador ou sistema de controlo.
Dotados de relógio interno, permitem ajuste dos tempos de
amostragem das grandezas lidas. É habitual a solução trifásica
(equilibrada ou não), dotada de terminais para captação de
tensões e pinças amperimétricas para medida de correntes
sem contacto.