Você está na página 1de 122

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GERÊNCIA

CONTÁBIL, FINANCEIRA E AUDITORIA

CONTABILIDADE
INTERNACIONAL

Com ênfase no IFRS, US Gaap e BR Gaap

Maio de 2012
SUMÁRIO DAS AULAS

05/05/2012

 Ambiente Econômico Internacional

 Necessidade de Harmonização

 IFRS - Fundamentos e Estrutura

 US GAAP – Fundamentos e Estrutura

 BR GAAP – Fundamentos e Estrutura


SUMÁRIO DAS AULAS

12/05/2012

 Ativo Intangível

 Goodwill

 Investimento

 Equivalência Patrimonial

 Exercícios
SUMÁRIO DAS AULAS

26/05/2012

 Ativo Imobilizado

 Teste do Impairment

 Fluxo de Caixa Descontado

 Exercícios
SUMÁRIO DAS AULAS

02/06/2012

 Métodos de Conversão

 Método Corrente

 Conversão pela Taxa de Câmbio

 Método Histórico

 Estudo de Caso Final


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ERNEST & YOUNG, -; FIPECAFI, - Manual de normas internacionais de


contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2009.
CARVALHO, N. L.; LEMES, S. Contabilidade internacional para graduação:
textos, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, 2010.

NIYAMA, J. K. Contabilidade internacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C.; LEITE, J. S. J. Manual de Contabilidade


internacional. São Paulo: Cengage, 2012.

SANTOS, J. L.; SCHIMIDT, P.; FERNANDES, L. A. Introdução a contabilidade


internacional. São Paulo: Atlas, 2006.

www.cfc.org.br
www.receita.fazenda.gov.br
AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

 Ambiente Econômico Internacional

 Necessidade de Harmonização

 IFRS - Fundamentos e Estrutura

 US GAAP – Fundamentos e Estrutura

 BR GAAP – Fundamentos e Estrutura


AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

QUAL FOI O MOTIVO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA


CONTABILIDADE?

 Internacionalização dos Mercados de Capitais proporcionado por


investimentos estrangeiros e formação de blocos econômicos.

 Necessidade de um conjunto de padrões contábeis internacionais que


permitam a comparação de informações entre companhias.

 Busca de informações por parte de grandes grupos que realizam operações


comerciais internacionais.
AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

CARACTERÍSTICAS

 Apresentar aos usuários externos e internos informações úteis e de


qualidade para auxiliar na tomada de decisões;

 Contribui para a captação de recursos financeiros em algum mercado de


capitais específico;

 É considerada como a linguagem universal dos negócios, tendo em vista


a harmonização de suas normas;

 Reporte de informações no caso de empresas estrangeiras instaladas em


diferentes países em que são negociadas suas ações;

É diante dessas características que a Contabilidade Internacional é


considerada a principal ferramenta de divulgação do desempenho
empresarial!
AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

AS DIMENSÕES DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL

CONTABILIDADE
INTERNACIONAL

Elaboração Utilização das


DC como fonte
e Reporte
de informações

PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO
EMPRESAS USUÁRIOS
Linguagem Financeira

Brasil Ásia
Localização
Estados Unidos Geográfica Canadá
União Européia México

Localização da Localização da
Adaptado de Padoveze,
empresa empresa
Benedicto e Leite (2012)
ESTRUTURA DAS INFORMAÇÕES DA CI
De modo geral, as informações empresariais das companhias são agrupadas
em um único relatório, conhecido como Relatório Anual e deve contemplar a
seguinte estrutura:

RELATÓRIO ANUAL

Relatório da Demonstrações Notas Parecer dos Parecer do


Administração Contábeis Explicativas Auditores Conselho Fiscal

Balanço Patrimonial “Todas essas informações devem


Demonstração do Resultado do Exercício possuir atributos que permitam a sua
Demonstração do Resultado Abrangente compreensibilidade por parte de seus
Demonstrações das mutações do PL usuários.”
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Demonstração do Valor Adicionado Por isso que existe a harmonização
das normas contábeis!
Balanço Social
NECESSIDADE DE HARMONIZAÇÃO

A harmonização das normas contábeis torna-se fundamental pelo fato de que:

 Melhora a transparência e a compreensão, facilitando a comparabilidade das


informações divulgadas às diferentes economias;

 Reduz os custos na elaboração, divulgação e de auditoria;

 Exclui as diferenças em resultados gerados pelo reconhecimento contábil a partir


de um único conjunto de normas;

 Facilita e simplifica o processo de consolidação das demonstrações financeiras;

 Melhora a comunicação da empresa com seus investidores nacionais e


estrangeiros;
IFRS – Fundamentos e Estrutura

O que é o IASC?

Significa COMITÊ DE NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ou


International Accounting Standards Committee.

 Criado em 1973 por meio de um acordo entre diversas entidades profissionais de


vários países;

 Sediado em Londres e foi até o ano de 2001 o órgão normatizador dominante;

 Após 2001 surge o IASB – International Accounting Standards Board que


sucedeu o IASC e é denominada como IFRS – International Financial Reporting
Standards;
IFRS – Fundamentos e Estrutura

Estrutura do IASB

Conselho de Monitoramento Aprova e fiscaliza os curadores

Fundação IASC Com 22 curadores, nomeia, fiscaliza e capta recursos

Com membros, define a agenda técnica, aprova normas e


Conselho
interpretação

Conselho Cunsultivo de Normas Vinculado ao Conselho com 40 membros

Vinculado ao Conselho com 14


Comitê de Normas Contábeis Internacionais
membros

Grupos de Trabalho Vinculado ao Conselho para grandes projetos em agenda


IFRS – Fundamentos e Estrutura

Normas Internacionais da IAS

IAS ASSUNTO
1 Apresentação das demonstrações contábeis
2 Estoques
7 Demonstração do Fluxo de Caixa
8 Políticas contábeis, erros fundamentais e mudanças das estimativas contábeis
10 Eventos subsequentes à data do Balanço
11 Contratos de Construção
12 Imposto de Renda
16 Ativo Imobilizado
17 Arrendamentos (leasing)
18 Receita
19 Benefícios aos empregados
20 Contabilidade de concessões governamentais e divulgação de assistência
21 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio
Normas Internacionais da IAS

IAS ASSUNTO
23 Custos de Empréstimos
24 Divulgação das partes relacionadas
26 Contabilidade e emissão de relatórios para planos de aposentadoria
27 Demonstrações contábeis consolidadas e contabilidade para investimentos
28 Contabilidade para investimentos em associadas
29 Demonstrações contábeis em economias hiperinflacionárias
31 Tratamento contábil de participação em empreendimentos joint venture
32 Instrumentos financeiros: divulgação e apresentação
33 Lucro por ação
34 Relatórios financeiros intermediários
36 Redução no valor recuperável de ativos
37 Provisões, passivos e ativos contingentes
38 Ativos Intangíveis
39 Instrumentos Financeiros : reconhecimento e mensuração
40 Propriedades para Investimento
41 Agricultura
IFRS – Fundamentos e Estrutura

Normas Internacionais de Relatório financeiro

IFRS ASSUNTO
1 Adoção pela primeira vez das IFRS
2 Remuneração com base em ações
3 Combinação de empresas
4 Instrumentos financeiros e contratos de seguros

5 Ativos não correntes mantidos para a venda e operações descontinuadas


6 Exploração e avaliação de recursos minerais

7 Instrumentos financeiros: divulgação de informações

8 Segmentos operacionais

9 Instrumentos Financeiros (a partir de 2013)


IFRS – Fundamentos e Estrutura

O BRASIL e a Contabilidade Internacional

Quais são os órgãos brasileiros que normatizam o Brasil à Contabilidade Internacional?

Comunicado 14.259/06 determina o desenvolvimento de ação específica


BACEN para as instituições financeiras passem a adotar o IFRS a partir de 2010.

Determina por meio da IN 457/07 que as companhias abertas a partir de


CVM 2010 divulguem suas demonstrações contábeis nos padrões IFRS.

Determina os procedimentos a serem realizados em convergência com


CPC as normas internacionais.

LEI 6.404/76 LEI 11.638/07 LEI 11.941/09


IFRS – Fundamentos e Estrutura

O BRASIL e a Contabilidade Internacional

PUBLICAÇÃO CONTRATAÇÃO
TIPOS DE ENTIDADES ADOÇÃO ADOÇÃO
DEMONSTRAÇÕES AUDITORIA
IFRS CVM
CONTÁBEIS INDEPENDENTE
SOCIEDADE ANÔNIMA de Sim Sim Sim Sim
Capital Aberto
SOCIEDADE ANÔNIMA de Não Opcional Sim Sim
Capital Fechado (GP)
SOCIEDADE ANÔNIMA de Não Opcional Sim Não
Capital Fechado (MP)
SOCIEDADE LIMITADA de Não Não Não Sim
Grande Porte
SOCIEDADE LIMITADA de
Pequeno Porte Não Não Não Não
US GAAP – Fundamentos e Estrutura

O que é o FASB?

O FASB - Financial Accounting Standards Board, ou Comitê de Normas de


Contabilidade Financeira é um órgão do setor privado da economia americana
que foi criado em 1973 para emissão de pronunciamentos sobre assuntos
contábeis.

SUA MISSÃO

“Aperfeiçoar e estabelecer os padrões contábeis, servindo como guia e


educador para todo o público.”
US GAAP – Fundamentos e Estrutura

Enquanto no Brasil tem-se a CVM (Comissão de Valores Mobiliários),


nos EUA têm-se a SEC (Securities and Exchange Commission) que regula o
mercado de capitais dos EUA é o responsável pela regulamentação contábil das
Companhias americanas.

Base Estrutural

United States Generally Accepted Accounting Principles - USGAAP


No Brasil, equivale-
se ao PCNA – No Brasil, equivale-
Pronunciamento Princípios Contábeis se ao CPC – Comitê
Geralmente Aceitos de Pronunciamentos
Contábeis
Statement of Financial Accounting Standards - SFAS
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

Quais são as entidades que se pronunciam sobre as Normas e Procedimentos


Contábeis no Brasil?
Houve a existência de
muitas divergências
CFC – Conselho Federal de Contabilidade
+
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
+
CVM – Comissão de Valores Mobiliários

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis

A partir de então foi criado o


CPC
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

COMPOSIÇÃO

 Criado pela Resolução CFC no 1.055/05

 ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas;

 APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do


Mercado de Capitais;

 BM&F BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo;

 CFC – Conselho Federal de Contabilidade;

 FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras; e

 IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.


Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Decorre em função das necessidades de:

 Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de


elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e
decisões, redução de custo de capital);

 Centralização na emissão de normas

 Representação das Instituições nacionais interessadas em eventos


internacionais.
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Tipos de Produtos elaborados pelo CPC:

Pronunciamentos Técnicos

Interpretações

Orientações

IMPORTANTE
Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a
audiências públicas
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Pronunciamento da Estrutura conceitual Básico

• CPC 01 – IAS 36 Redução ao Valor Recuperável de Ativos

• CPC 02 – IAS 21 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão das DC

• CPC 03 - IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa

• CPC 04 – IAS 38 Ativo Intangível

• CPC 05 – IAS 24 Divulgação sobre Partes Relacionadas

• CPC 06 – IAS 17 Operações de Arrendamento Mercantil

• CPC 07- IAS 20 Subvenção e Assistência Governamentais


• CPC 08 – IAS 39 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores
Mobiliários
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

• CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado

• CPC 10 – IFRS 2 Pagamento baseado em ações

• CPC 11 – IFRS 4 Contratos de seguros

• CPC 12 - Ajuste a Valor presente

• CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07

• CPC 14 – IAS 32/39 Instrumentos financeiros fase I

• CPC 15 – IFRS 3 - Combinação de Negócios

• CPC 16 – IAS 2 - Estoques

• CPC 17 – IAS 11 - Contratos de Construção

• CPC 18 – IAS 28 - Investimentos em Coligadas e Controladas


Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

• CPC 19 – IAS 31 - Investimento em empreendimento controlado em conjunto


• CPC 20 – IAS 23 - Custos de Empréstimos
• CPC 21 – IAS 34 - Demonstração intermediária

• CPC 22 – IFRS 8 - Informações por Segmento


• CPC 23 – IAS 8 - Políticas contábeis, mudanças em estimativa e retificação de erro
• CPC 24 – IAS 10 - Evento subsequente
• CPC 25 – IAS 37 - Provisões, Passivos contingentes e ativos contingentes
• CPC 26 – IAS 1 - Apresentação das demonstrações contábeis
• CPC 27 – IAS 16 - Ativo Imobilizado
• CPC 28 – IAS 40 - Propriedade para Investimento
• CPC 29 – IAS 41 - Ativo Biológico e Produto Agrícola
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

• CPC 30 – IAS 18 - Receitas


• CPC 31 – IFRS 5 – Ativo não Circulante mantido para a venda
• CPC 32 – IAS 12 – Tributos sobre o lucro

• CPC 33 – IAS 19 – Benefícios a empregados


• CPC 35 – IAS 27 – Demonstrações separadas
• CPC 37 – IFRS 1 – Adoção inicial das Normas Internacionais de Contabilidade
• CPC 38 – IAS 39 – Instrumentos Financeiros: reconhecimento e mensuração
• CPC 39 – IAS 32 – Instrumentos Financeiros: apresentação
• CPC 40 – IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: evidenciação
• CPC 41 – IAS 33 – Resultado por Ação
• CPC 43 – IFRS 1 – Adoção inicial dos pronunciamentos CPC 15
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Orientações Técnicas

• OCPC 01 – Entidades de incorporação imobiliária

• OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008

• OCPC 03 – Instrumentos Financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação

• OCPC 04 – Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 nas entidades imobiliárias

• OCPC 05 – Contratos de Concessão


Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Interpretações Técnicas

• ICPC 01 – Contratos de concessão


• ICPC 02 – Contrato de construção do setor imobiliário
• ICPC 03 – Aspectos complementares das operações de arrendamento mercantil
• ICPC 04 – CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações
• ICPC 05 – Pagamento Baseado em Ações – Transações de ações do grupo
• ICPC 06 – Hedge de investimento líquido em operações no exterior
• ICPC 07 – Distribuição de Lucros in natura
• ICPC 08 – Contabilização da proposta de dividendos
• ICPC 09 – Demonstrações contábeis individuais, separadas e consolidadas e
aplicação do método de equivalência patrimonial
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Interpretações Técnicas

• ICPC 10 – Aplicação inicial ao Ativo Imobilizado e a propriedade para investimento


• ICPC 11 – Recebimento em transferência de ativos dos clientes
• ICPC 12 – Mudanças em passivos por desativação, restauração e outros passivos
• ICPC 13 – Direitos a participações decorrentes de fundos de desativação,
restauração e reabilitação ambiental
• ICPC 15 – Passivo decorrente de participação de um mercado específico.
• ICPC 16 – Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais
• ICPC 17 – Contratos de Concessão - Evidenciação
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

ESTRUTURA DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS NO BRASIL

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA

 Lei 6.404/76  Lei 11.638/07  Lei 11.941/09

PRONUNCIAMENTOS
 CPC  CFC  CVM  BACEN
 SUSEP  ANEEL  ANATEL  ANS
 ANTT  Demais
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

PARTICULARIDADES DA LEI 11.638/07

Art. 3º
“Obrigatoriedade de Auditoria Independente as Sociedades de Grande Porte”

QUAL O CONCEITO DE SOCIEDADE DE Independentemente


GRANDE PORTE? se S/A ou LTDA.

Quando no exercício social anterior:

 A empresa apresentou um Ativo total superior a R$ 240 milhões

 Quando a empresa auferiu uma Receita bruta superior a R$ 300 milhões


Aplicação da lei para as companhias abertas
e para as sociedades de grande porte

S.A. S.A. sociedade de


S.A. fechada
fechada grande porte
aberta pequeno
grande porte (Ltda.)
porte

• normas • normas • normas • normas


contábeis da Lei contábeis da contábeis da contábeis da Lei
e da CVM Lei e da CVM Lei ou da CVM • auditoria
• auditoria • auditoria • publicação • não tem
• publicação • publicação publicação

Fontes (2012)
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

PARTICULARIDADES DA LEI 11.638/07

CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08

 Dispensa excepcional de demonstrações comparativas;

 Mudanças de práticas que alterem saldos de 2007 devem ser ajustadas no balanço
de abertura contra Lucros Acumulados;

 Notas Explicativas com esses efeitos

 DFC e DVA não precisam de comparação a não ser que já fossem divulgadas
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

PARTICULARIDADES DA LEI 11.638/07


Art. 1º - Inciso IV e V

Ao fim de cada exercício social serão elaborados:

I - Balanço Patrimonial;

II - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;

III - Demonstração do Resultado do Exercício;

IV – Demonstração dos Fluxos de Caixa; e


Quando PL for superior a R$ 2.000.000,00
V – Demonstração do Valor Adicionado.
Se acaso for S/A de Capital Aberto
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

NOVA ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL - LEI 11.638/07

1. ATIVO 2. PASSIVO
1.1 Ativo Circulante 2.1 Passivo Circulante
1.2 Ativo Não Circulante 2.2 Passivo Não Circulante
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.2.1 Realizável a Longo
2.3.1 Capital Social
Prazo
2.3.2 Reservas de Capital
1.2.2 Investimentos
2.3.3 Reservas de Lucros
1.2.3 Imobilizado
2.3.4 Ajustes de Variação
1.2.4 Intangível Patrimonial
2.3.5 (-) Ações em Tesouraria
2.3.6 (-) Prejuízos Acumulados
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais
NOVA ESTRUTURA DA DRE - LEI 11.638/07
I - Receita bruta das vendas e serviços
(-) Deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
(=) Receita líquida das vendas e serviços
(-) Custo das Mercadorias e Serviços vendidos ou CPV
(=) Lucro Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Tributárias
Despesas Operacionais Financeiras
Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
Variações Cambiais
(-) Outras Receitas e Despesas
(=) Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
(-) Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
(=) Lucro Líquido após Provisão
(-) Participação de Debêntures, Empregados, Administradores e partes relacionadas
(=) Lucro Líquido do Exercício
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

AJUSTE A VALOR PRESENTE - LEI 11.638/07

 Exigido para Ativos e Passivos não-circulantes.

 Quando relevantes os ajustes também devem ser feitos nos circulantes

Busca-se eliminar os juros embutidos implícita ou explicitamente

 Venda a prazo ou compra a prazo

 Retirar a parcela de juros do contas a receber

 Redução da receita de vendas


Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Exemplo numérico

Qual o valor de Mercado do Estoque? R$ 2.610,00


Qual o valor a vista do Estoque adquirido? R$ 2,520,00
Qual foi a margem operacional adquirida com a compra? R$ 90,00
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

DEPARTAMENTO DE COMPRAS
Exemplo numérico

Qual foi a Receita Financeira obtida com a compra? R$ 54,27

M = P x (1 + i)n
“A Receita Financeira refere-se a M = 2.700,00 x (1 + 0,01) x (1+0,01)
aplicação financeira possibilitada pela M = 2.700,00 x (1,01) x (1,01)
postergação do pagamento do produto.”
M = 2.700,00 x 1,0201
M = 2.754,27
2.754,27 – 2.700,00
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

DEPARTAMENTO DE COMPRAS
Exemplo numérico

Qual foi o Custo Financeiro obtido com a compra? R$ 180,00

“O Custo Financeiro refere-se ao CF = Est. Vista – Est. Prazo


financiamento que foi concedido pelo CF = 2.520,00 – 2.700,00
fornecedor.” CF = (180,00)
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

DEPARTAMENTO DE COMPRAS
Exemplo numérico

Qual foi a Margem Financeira obtida com a compra? (R$ 125,73)

“A Margem Financeira é a diferença entre MF = Rec. Financ. – Custo Financ.


a Receita Financeira e o Custo Financeiro MF = 54,27 – 180,00
referente à aquisição.” MF = (125,73)
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

DEPARTAMENTO DE COMPRAS
Exemplo numérico

Matéria Prima: Barra de Ferro 7/8 Nota Fiscal


Data: 02/09/2010 Fornecedor: Fornecedor Alpha Ltda 85.420

Quantidade: 900 Unid. Medida: Mt Prazo Pagto (mês) 2 % a.m. 1%


Valor Unitário Prazo: 3,00 Valor Unitário a vista: 2,80 Valor Mercado a vista: 2,90

Valor Mercado Estoque: 2.610,00 Valor Total a Vista: 2.520,00 Margem Operacional: 90,00

Receita Financeira: 54,27 Custo Financeiro: (180,00) Margem Financeira: (125,73)

Margem de Contribuição sobre a Aquisição - 35,73

Neste exemplo, o Departamento de Compras


obteve uma Margem de Contribuição Negativa
sobre a compra realizada.
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

DEPARTAMENTO DE COMPRAS
Exemplo numérico

Suponha-se que este mesmo produto foi adquirido por outro fornecedor
(Fornecedor Beta SA) nas seguintes condições:

Produto: Barra de Ferro 7/8


Quantidade Adquirida: 900 unidades
Prazo para Pagamento: 60 dias (2 meses)
Preço Unitário à Vista: R$ 2,80
Preço Unitário à Prazo: R$ 2,95
Custo de Oportunidade de Capital: 1% a.m.
Data da Aquisição: 15/03/2012
Nota Fiscal número: 100.200

Qual a Margem de Contribuição obtida com esta aquisição?


Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

A empresa Inovação adquiriu do Fornecedor Champion produtos que


serão utilizados para revenda, nas seguintes condições:

Produto: Pneus 215/60 R16 Maxxis Produto: Pneus 195/70 R15 Maxxis
Quant. Adquirida: 150 unidades Quant. Adquirida: 210 unidades
Prazo p/ Pagto: 90 dias (3 meses) Prazo p/ Pagto: 90 dias (3 meses)
Preço Unit. à Vista: R$ 287,00 Preço Unit. à Vista: R$ 165,00
Preço Unit. à Prazo: R$ 304,50 Preço Unit. à Prazo: R$ 180,50
Preço Unit. Mercado: R$ 300,00 Preço Unit. Mercado: R$ 170,00
Custo de Oport. de Capital: 1,2% a.m. Custo de Oport. de Capital: 1,2% a.m.
Data da Aquisição: 15/03/2012 Data da Aquisição: 22/03/2012
Nota Fiscal número: 6.870 Nota Fiscal número: 7.035
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

A empresa Inovação vendeu para consumidores diversos, os produtos


que foram adquiridos, nas seguintes condições:

Produto: Pneus 215/60 R16 Maxxis Produto: Pneus 195/70 R15 Maxxis
Quant. Vendida: 110 unidades Quant. Vendida: 160 unidades
Prazo p/ Recbto: 60 dias (2 meses) Prazo p/ Recbto: 60 dias (2 meses)
Preço Unit. à Vista: R$ 390,00 Preço Unit. à Vista: R$ 229,50
Preço Unit. à Prazo: R$ 429,00 Preço Unit. à Prazo: R$ 252,45
Preço Unit. Mercado: R$ 410,00 Preço Unit. Mercado: R$ 240,00
Custo de Oport. de Capital: 5% a.m. Custo de Oport. de Capital: 5% a.m.
Convergência entre o Brasil e as Normas
Internacionais

2º ENCONTRO - 12/05/2012

 Ativo Intangível

 Goodwill

 Investimento

 Equivalência Patrimonial

 Exercícios
ATIVO INTANGÍVEL - LEI 11.638/07

É formado por contas que anteriormente eram classificadas no Imobilizado


(Marcas e Patentes), no Diferido (Pesquisa e desenvolvimento) e em
Investimentos (Ágio)

Desenvolvimento de Produtos

Marcas e patentes

Fundos de mercado

Goodwill
O que é?
ATIVO INTANGÍVEL - LEI 11.638/07

GOODWILL - LEI 11.638/07

É a diferença entre valor de mercado e valor de custo? (ágio)

NÃO, pois isso é ÁGIO

Seria a diferença entre o valor pago e o valor de mercado?

SIM, isso é GOODWILL


INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

PARTICULARIDADES

 Método de equivalência patrimonial

 Estabelece o capital votante (20%) como base para a presunção de


influência;

 Conceito de influencia significativa;


INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

É um método contábil de avaliação de investimentos realizados por uma


empresa, chamada investidora, em outra, denominada investida.

Em outras palavras, é um ajuste contábil realizado a fim de determinar o


valor dos investimentos de uma companhia em outras empresas.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

O valor do investimento será determinado mediante a aplicação sobre o


valor do PL, o percentual de participação da investidora no capital da
coligada ou controlada.

Art. 248, inciso I da Lei 6.404/76...

... no valor do PL da coligada ou controlada não dever ser computados os


resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia
investidora ou com outras sociedades coligadas à companhia ou por ela
controladas.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento determinado


mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social sobre
o patrimônio liquido de cada coligada, sua equiparada e controlada.

EXEMPLO:
INVESTIDORA SIZE POSSUI 6.000 AÇÕES DA INVESTIDA LIGHT

INVESTIDA LIGHT INVESTIDORA SIZE

CAPITAL PARTICIPAÇÃO
20.000 AÇÕES 6.000 AÇÕES
100 % 30 %

PATRIMÔNIO LÍQUIDO INVESTIMENTO NO VALOR


CAPITAL + RESERVAS - PATRIMONIAL
PREJUÍZOS $ 12.000
$ 40.000
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

PARTICULARIDADES

Devem ser avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial investimentos


das pessoas jurídicas em:

 Sociedades Controladas;

Sociedades Coligadas, cuja administração tenha influência, ou que


participe de até 20% ou mais do Capital votante;
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

O QUE VEM A SER “INFLUÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO?

 A empresa investidora tem só 15% do capital, mas é ela quem fornece a


tecnologia de produção e designa o diretor industrial ou o responsável pela
área de produção;

 A investidora tem 15% de participação, mas é responsável pela adm. e


finanças, sendo a área de produção de responsabilidade dos outros acionistas.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

O QUE SÃO SOCIEDADES COLIGADAS?

São consideradas coligadas as sociedades quando uma participa com


10% ou mais do Capital Social da outra, sem controlá-la.

EXEMPLO:

Se a Companhia A detiver 20% do Capital Social da Empresa B, as


.empresas A e B são coligadas. Porém, se esta participação for de 5%,
não estará considerada a coligação entre as empresas

Quando se referir ao Capital, este abrangerá tanto o capital votante


quanto o não-votante
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

SOCIEDADES COLIGADAS

Com base no Capital da Investida, determine o limite mínimo e Máximo de


uma Coligada, conforme a Legislação.

Capital da
Espécie de Ação Coligada Mínimo Coligada Máximo
Investida
Quant. Ações Ações % Ações %
Ordinárias 1.000 499 49,9%
Preferenciais 1.000 1.000 100%
Total 2.000 200 10% 1 .499 74,95%
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

O QUE SÃO SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS?

São consideradas controladas as sociedades na qual a controladora,


diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titular de direitos
dos sócios que lhe assegurem, de modo permanente, supremacia nas
deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores.

Neste sentido, o controle pode ser direto ou indireto (por meio de outras
controladas) e refere-se à participação no Capital Votante.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS


EXEMPLO:
Se a Companhia A participa com mais de 50% do Capital Votante da
Empresa B, configura-se o controle, ou seja, a Empresa A controla a
Empresa B.
a) A Empresa A detém 15% do Capital Votante da Empresa C
b) A Empresa B (que é controlada por A) participa com 40% do Capital Votante da
Empresa C.

... Assim, conclui-se que


A empresa A é controladora também da Empresa C, porque a soma das
participações (15% própria e 40% de sua controlada B) ultrapassa a 50%
do Capital Votante.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS

Com base no Capital da Investida, determine o limite mínimo e máximo de


uma Controlada, conforme a Legislação.

Capital da Controlada Controlada


Espécie de Ação
Investida Mínimo Máximo
Quant. Ações Ações % Ações %
Ordinárias 1.000 501 50,1% 1.000 100%
Preferenciais 1.000 1.000 100%
Total 2.000 501 25,1% 2 .000 100%
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Classificação das participações quanto ao % que a investidora possui do


Capital da Investida.

CAPITAL VOTANTE MENOS QUE 10%


10% OU MAIS DO
QUE GARANTE PODER DO CAPITAL
CAPITAL TOTAL DA
DE DECISÃO NAS AG VOTANTE E
INVESTIDA SEM
MAIS QUE 50 MENOS QUE 10%
CONTROLE
% DO CAPITAL DO CAPITAL
VOTANTE TOTAL

COLIGADA CONTROLADA OUTRAS


PARTIPAÇOES
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

MOMENTO EM QUE DEVE SER FEITA A EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Na aquisição do Investimento

Momento em que deverá ser desdobrado o custo de aquisição em valor


da equivalência patrimonial e em valor do ágio ou deságio na aquisição
(diferença entre o custo de aquisição e o valor da equivalência patrimonial).

Em cada Balanço de encerramento do período-base de apuração do


Lucro Real

Momento em que o ajuste do valor do investimento ao valor de Patrimônio


Líquido da coligada ou controlada deverá ser registrado.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

NORMAS GERAIS

O valor do PL da coligada ou controlada será determinado com base em


Balanço Patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data
do Balanço da empresa, ou até 2 meses no máximo antes desta data.

Se os critérios contábeis adotados pela coligada ou controlada e pela


empresa investidora não forem uniformes, esta deverá fazer, no Balanço
Patrimonial da coligada ou controlada, os ajustes necessários para eliminar
as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PERMANENTES

São aplicações de recursos na aquisição de ações ou cotas de outras


empresas com o objetivo de:

 Garantia de fornecimento de Matéria Prima, Tecnologia, entre outros.

 Aumentar a sua participação no mercado.

 Manter clientes considerados estratégicos.

 Garantir uma possível atividade complementar.


INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

COMPOSIÇÃO DAS AÇÕES – CAPITAL SOCIAL

Lei 6.404/76 Artigo 15, § 2o


Lei nº 10.303, de 31.10.2001 estabelecem que…

... o número de ações preferenciais sem direito a voto não pode


ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do total das ações emitidas.

Assim, consequentemente as ações ordinárias devem corresponder


a no mínimo, 50% mais uma ação.
INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

MODALIDADES DE SOCIEDADES ANÔNIMAS

CAPITAL FECHADO
Negocia suas ações na própria companhia

CAPITAL ABERTO
 Possuem normatização na Comissão de Valores Mobiliários e Bovespa –
Bolsa de Valores de São Paulo.
 Negocia suas ações na Bovespa
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

3º ENCONTRO - 26/05/2012

 Ativo Imobilizado

 Teste do Impairment

 Fluxo de Caixa Descontado

 Exercícios
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

De acordo com a nova Lei, o que vem a ser o Ativo Imobilizado?

Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à


manutenção das atividade da companhia ou da empresa ou exercidos
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens.
Art. 179 6.404/76
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT

Quando o valor contábil for superior ao valor recuperável do Ativo,


deve ser feito o Ajuste do Impairment para contabilizar sua diferença.

EXEMPLO:

Valor Contábil Deve ser Valor


Líquido comparado com Recuperável

O maior entre

Valor Líquido Valor em


de Venda e Utilização
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT

“Padoveze, Benedicto e Leite (2012) esclarecem que deve-se utilizar sempre


o maior valor entre os dois critérios (valor de venda e valor de uso), visto
que o “fair value” (valor justo) deve representar o preço negociado entre um
comprador e um vendedor que agem racionalmente.”

Na ausência deste objetivo, deve-se utilizar o conceito de “Valor Presente


do Fluxo de Caixa” esperado pelo Ativo.
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

EXEMPLO - TESTE DO IMPAIRMENT

AVALIAÇÃO DE IMPAIRMENT DE MÁQUINAS DE GRANDE PORTE

Valor Contábil Líquido = R$ 850.000,00 Considerada as depreciações

Valor em uso = R$ 815.000,00 Maior valor

Valor Líquido de Venda = R$ 800.000,00

Perda por Impairment = R$ 35.000,00 ( 800.000,00 - 815.000,00)

E a sua Contabilização?
Débito – Perdas com desvalorização de Ativos (DRE)
Crédito – Perdas com desvalorização de Ativos (ATIVO - redutora)
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

QUANDO APLICAR O TESTE DO IMPAIRMENT

Quando, no momento em que as Demonstrações Contábeis indicar que um Ativo


possa ter sofrido uma Desvalorização (impairment), porém, independentemente de
existir ou não a indicação de impairment, a empresa deverá testar anualmente:

 O Goodwill (ágio por expectativa de rentabilidade futura);

 Os Ativos Intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso;

E COMO FICAM AS DEPRECIAÇÕES?


Após o reconhecimento de uma perda de impairment, a
depreciação e a amortização do Ativo deverá ser ajustada nos
períodos futuros, considerando a sua vida útil remanescente.
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

ESTUDOS DE CASO 1

A Cia. Ônix explora a produção de petróleo por meio de uma plataforma no mar. A
entidade provisionou o valor de R$ 10.000.000,00 com a restauração do fundo do
mar, prevista ao final do contrato de exploração. Esse montante representa o valor
presente de tal provisão.

A entidade recebeu uma oferta de compra da plataforma por R$ 16.000.000,00, os


custos associados com a realização da venda é de R$ 2.000.000,00 e o comprador
assume o compromisso com a restauração. O valor em uso da plataforma é de,
aproximadamente, R$ 24.000.000,00 antes dos custos de restauração. O valor
Contábil da plataforma é de R$ 20.000.000,00.

O valor da plataforma da Cia Ônix deve ser reduzido ao valor recuperável? Se


sim, por qual valor?
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

ESTUDOS DE CASO 1 - Resolução

Valor Venda Líquido = R$ 14.000.000 (16.000.000,00 – 2.000.000,00)

Valor Justo Custos sobre


da Venda Venda

Valor em uso Líquido = R$ 14.000.000 (24.000.000,00 – 10.000.000,00)

Valor em uso Restauração


Provisionada
Valor Contábil Líquido = R$ 10.000.000 (20.000.000,00 – 10.000.000,00)

Valor Contábil Restauração


Provisionada

A Plataforma não deverá ser reduzida ao valor recuperável, pois seu valor
recuperável excede o valor contábil.
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

ESTUDOS DE CASO 2

A Cia Petrox explora a produção de petróleo por meio de uma plataforma no mar. A
empresa tem que remover a plataforma no final de sua vida útil e uma provisão f oi
constituída no início da produção. O valor contábil da provisão é de R$ 8.000.000,00.

A entidade recebeu uma oferta de R$ 20.000.000,00, (custo de venda de R$


1.000.000,00) para os direitos de uso da plataforma. Este valor já reflete o
compromisso dos proprietários de removê-la ao final de sua vida útil. O valor em
uso estimado da plataforma é de 26.000.000,00, ignorando os custos da remoção.
O valor contábil corrente da plataforma é de R$ 28.000.000,00

O valor da plataforma da Cia Petrox deve ser reduzido ao valor recuperável?


Se sim, por qual valor?
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

ESTUDOS DE CASO 2 - Resolução

Valor Venda Líquido = R$ 19.000.000 (20.000.000,00 – 1.000.000,00)

Valor Justo Custos sobre


da Venda Venda

Valor em uso Líquido = R$ 18.000.000 (26.000.000,00 – 8.000.000,00)

Valor em uso Restauração


Provisionada
Valor Contábil Líquido = R$ 20.000.000 (28.000.000,00 – 8.000.000,00)

Valor Contábil Restauração


Provisionada

O valor recuperável de R$ 19.000.000,00 é menor que o valor contábil (R$


20.000.000,00, e o Ativo deve ser reduzido ao valor recuperável reconhecendo
a perda de R$ 1.000.000,00.
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL


TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa

Resolução CFC 1.110/07 – Determina que se os Ativos estiverem avaliados por


valor superior ao valor recuperável por meio do uso ou venda, a empresa deverá
reduzir esses Ativos ao seu valor recuperável, reconhecendo no resultado a perda
referente a essa desvalorização.

Para o Ativo Imobilizado Tangível, deve-se utilizar:

 Fluxo de Caixa Descontado (valor presente decorrente do seu emprego nas


atividades da empresa.
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL


TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa
EXEMPLO NUMÉRICO

Check List para memorial de cálculo para Redução do Ativo Imobilizado Tangível:

(1) Projeção das Receitas Futuras pelo Uso do Imobilizado


(2) Projeção dos Gastos com Manutenção e Reformas
(3) Vida Útil remanescente do Imobilizado (anos) 5
(4) Taxa de Juros Descontados (% a.a.) 15%
(5) Valor Líquido Contábil – Fechamento do Balanço 149.500,00
(6) Valor Estimado da Venda na Base de troca 115.115,00
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL


TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa

Memorial de cálculo

Ano Entradas de Caixa Saídas de Caixa Fluxo de Caixa Vr. Presente dos
Ano
Calendário (1) (2) Estimado Fluxos de Caixa
2012 1 57.500,00 7.500,00 50.000,00 43.478,26
2013 2 50.268,00 7.668,00 42.600,00 32.211,72
2014 3 43.200,00 7.200,00 36.000,00 23.670,58
2015 4 34.770,00 6.270,00 28.500,00 16.294,97
2016 5 29.000,00 5.800,00 23.200,00 11.534,50
TOTAL 214.738,00 34.438,00 180.300,00 127.190,03

Obs.: Taxa de Juros de 15%a.a.


Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL


TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa

Cálculo Final

(A) Valor Contábil do Imobilizado 149.500,00


(B) Valor Presente dos Fluxos de Caixa 127.190,03
(C). Perda por Desvalorização (Impairment ) 22.309,97

Contabilização

Débito: Perdas com Desvalorização de Ativos (DRE)


Crédito: Perdas com Desvalorização de Ativos (Ativo Redutora)
Valor: 22.309,97
Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

EXERCÍCIOS RELACIONADOS AO TESTE DO IMPAIRMENT


EXERCÍCIO 1

1) Uma empresa que atua no setor industrial adquiriu no passado um equipamento


industrial no valor de R$ 97.620,00 para ser utilizado no processo produtivo da
empresa. Ocorre que a empresa necessita substituí-lo por um equipamento mais
moderno, fato este que foi ofertado por terceiros, o valor de R$ 65.000,00. Para
que se possa retirar o equipamento da instalação fabril, será necessário contratar
uma empresa terceirizada cujo valor cobrado será de R$ 2.500,00. O gerente de
produção informou que este equipamento possui um valor de uso de R$
80.000,00. Ainda, segundo o gerente, se acaso a empresa resolvesse modernizar
o equipamento, seria necessário investir R$ 35.000,00. Diante do exposto, o
equipamento em questão terá seu valor reduzido ao valor recuperável? Se sim,
qual será o valor e sua respectiva contabilização?
EXERCÍCIO 2

2) A Distribuidora Fênix possui um imobilizado com as seguintes


características:

- Valor contabilizado no Balanço: R$ 150.000,00


- Valor reconhecido para Venda: R$ 120.000,00
- Taxa de desconto: 14% a.a.
- No ano corrente (2012) a empresa projetou uma receita de R$ 60.000,00, cujo
valor sofrerá um decréscimo de 10% anualmente.
- Neste mesmo ano, a empresa estimou uma despesa com manutenção e
reformas de R$ 7.500,00, cuja tendência é que este valor sofra um aumento de
20% ao ano.
-Este imobilizado possui uma vida útil de 7 anos.

Qual o valor do Impairment (desvalorização) e sua respectiva contabilização?


EXERCÍCIO 3

3) O Ativo Imobilizado da empresa Ômega conta com os seguintes imobilizados:

-Equipamentos Industriais

- (a) Torno CNC R$ 143.600,00 - Vida Útil 10 anos


- (b) Prensadeira R$ 54.681,00 - Vida Útil 10 anos
- (c) Fundidor R$ 97.650,00 - Vida Útil 12 anos
- (d) Resfriadora R$ 120,000,00 - Vida Útil 10 anos

-De modo geral, o mercado paga por 70% do valor de um equipamento novo.

- A Taxa utilizada é de 12% a.a.


EXERCÍCIO 3

- No ano corrente (2012) a empresa projetou as seguintes receitas:


(a) R$ 70.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.
(b) R$ 12.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.
(c) R$ 18.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.
(d) R$ 24.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.

- No mesmo ano (2012), a empresa projetou as seguintes despesas:


(a) R$ 14.000,00 com um acréscimo de 15% anualmente.
(b) R$ 5.600,00 com um acréscimo de 5% anualmente.
(c) R$ 4.200,00 com um acréscimo de 5% anualmente.
(d) R$ 12.000,00 com um acréscimo de 2% anualmente.

Qual o valor do Impairment dos Imobilizados apresentados e


suas respectivas contabilizações?
MÉTODOS DE CONVERSÃO

4º ENCONTRO - 02/06/2012

 Método Corrente

 Conversão pela Taxa de câmbio

 Método Histórico

 Estudo de Caso Final


MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO CORRENTE
O Método Corrente considera que a moeda do país é funcional e, portanto,
basta elaborar a conversão dos valores em reais pela taxa da moeda estrangeira
na data da apresentação do Balanço.

Para tanto, são necessários realizar alguns procedimentos que, segundo


Padoveze, Benedicto e Leite (2012) devem ser adotados:
a) Todos os itens do Balanço Patrimonial são convertidos pela taxa de câmbio da
data sua apresentação;
b) As contas de Resultado devem ser convertidas pelas taxas efetivas nas datas
de ocorrência; recomenda-se por ser mais prático, o uso de taxas médias;
c) As contas do PL (Capital e Lucros Anteriores) devem ser mantidas pelos seus
valores históricos em moeda estrangeira;
d) Ganhos e perdas originados da conversão em decorrência das diversas taxas
de câmbio são registrados em conta especial (Perdas e Ganhos na conversão).
MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO CORRENTE

PASSOS PARA ELABORAÇÃO DA CONVERSÃO

1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período;

2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial;

3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária);

4º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

5º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

6º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado; e

7º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final;


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período

Início do Período = R$ 2,00


Média Anual= R$ 2,02
Média Final= R$ 2,04
BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL
R$ Taxa US$ R$ Taxa US$
ATIVO US$ PASSIVO US$
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes 800,00 2,00 400,00 Fornecedores 570,00 2,00 285,00
Clientes 1.720,00 2,00 860,00 Contas a Pagar 1.300,00 2,00 650,00
Estoque de Mercadorias 3.100,00 2,00 1.550,00 Empréstimos e Financiamentos 4.550,00 2,00 2.275,00
Total do Ativo Circulante 5.620,00 2.810,00 Total do Ativo Circulante 6.420,00 3.210,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos 2.200,00 2,00 1.100,00 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30
Imobilizado 8.280,00 2,00 4.140,00 Reservas 1.180,00 1,98 595,96
(-) Depreciações Acumuladas - 2.500,00 2,00 - 1.250,00 Perdas na Conversão - - 36,26
Total do Ativo Não Circulante 7.980,00 3.990,00 Total do Patrimônio Líquido 7.180,00 3.590,00

TOTAL DO ATIVO 13.600,00 6.800,00 TOTAL DO PASSIVO E PL 13.600,00 6.800,00

Como calcular as Perdas na Conversão?


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇO


DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$
(=) PASSIVO CIRCULANTE 6.420,00 2,00 3.210,00

(+) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.626,26

(=) PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 6.836,26

( - ) ATIVO TOTAL 6.800,00

(=) PERDAS OCORRIDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇO 36,26

Note-se que o valor do PL está considerando somente as contas Capital Social e


Reservas, visto que as perdas não haviam sido calculadas anteriormente!
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária)

DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$


RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96
(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 - 7.178,22
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74
Despesas Operacionais
Despesas Administrativas
Despesas Gerais -4.200,00 2,02 - 2.079,21
Depreciações -900,00 2,02 - 445,54
LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99
Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70
Despesas Financeiras -340,00 2,02 - 168,32
Utilizou-se esta taxa pelo fato de que a
Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06
E.P. é realizada no final do período.
LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 909,44
Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 - 346,53
LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 562,90
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
4º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

Busca-se o valor das Reservas no Início do Período = R$ 2,00


Balanço Inicial menos as Perdas na Média Anual= R$ 2,02
conversão do Balanço!
Média Final= R$ 2,04
BALANÇO PATRIMONIAL FINAL
R$ Taxa US$ R$ Taxa US$
ATIVO US$ PASSIVO US$
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes 1.440,00 2,04 705,88 Fornecedores 1.070,00 2,04 524,51
Clientes 3.610,00 2,04 1.769,61 Contas a Pagar 1.500,00 2,04 735,29
Estoque de Mercadorias 2.100,00 2,04 1.029,41 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 2,04 2.137,25
Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.504,90 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.397,06

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos 2.500,00 2,04 1.225,49 Capital Social 6.000,00 1,98 3030,30
Imobilizado 9.000,00 2,04 4.411,76 Reservas 1.180,00 1,98 559,70
559,70
(-) Depreciações Acumuladas - 3.400,00 2,04 - 1.666,67 Lucro do Período 1.140,00 488,43
Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 3.970,59 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4078,43

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.475,49 TOTAL DO PASSIVO


15.250,00
E PAT. LÍQUIDO
7475,49

Como foram calculadas as Reservas?


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
4º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

Início do Período = R$ 2,00


Este é o 5º Passo! Média Anual= R$ 2,02
Média Final= R$ 2,04
BALANÇO PATRIMONIAL FINAL
R$ Taxa US$ R$ Taxa US$
ATIVO US$ PASSIVO US$
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes 1.440,00 2,04 705,88 Fornecedores 1.070,00 2,04 524,51
Clientes 3.610,00 2,04 1.769,61 Contas a Pagar 1.500,00 2,04 735,29
Estoque de Mercadorias 2.100,00 2,04 1.029,41 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 2,04 2.137,25
Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.504,90 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.397,06

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos 2.500,00 2,04 1.225,49 Capital Social 6.000,00 1,98 3030,30
Imobilizado 9.000,00 2,04 4.411,76 Reservas 1.180,00 1,98 559,70
559,70
(-) Depreciações Acumuladas - 3.400,00 2,04 - 1.666,67 Lucro do Período 1.140,00 488,43
488,43
Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 3.970,59 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4078,43

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.475,49 TOTAL DO PASSIVO


15.250,00
E PAT. LÍQUIDO
7475,49

E como calcular o Lucro do Período?


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
5º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

CÁLCULO DA CONVERSÃO DO LUCRO DO PERÍODO


DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$
ATIVO TOTAL 15.250,00 2,04 7.475,49

(-) PASSIVO CIRCULANTE 6.930,00 2,04 3.397,06

(=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINAL 4.078,43

(-) PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 3.590,00

(=) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 488,43


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
6º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DA DRE


DESCRIÇÃO US$
LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CONTABILIZAÇÃO DAS PERDAS 562,90 ?
(-) LUCRO LÍQUIDO OBTIDO POR DIFERENÇA DO BALANÇO FINAL 488,43

(=) DIFERENÇA - PERDAS NA CONVERSÃO DRE 74,47

Resultado da DRE
Intermediária
Lançar este Valor na DRE Final
(7º e último Passo!)
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO CORRENTE
7º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (final)

DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$


RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96
(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 - 7.178,22
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74
Despesas Operacionais
Despesas Administrativas
Despesas Gerais -4.200,00 2,02 - 2.079,21
Depreciações -900,00 2,02 - 445,54
LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99
Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70
Despesas Financeiras -340,00 2,02 - 168,32
Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06
Perdas ou Ganhos na Conversão - 74,47
LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 834,97
Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 - 346,53
LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 488,43
MÉTODOS DE CONVERSÃO

TAXA DE CÂMBIO

“É o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações


(centavos) da moeda nacional.”

“Em um ambiente internacional, a mensuração contábil deve estar


vinculada às taxas de câmbio.”
Padoveze, Benedicto e Leite (2012)

Exemplo: Se a taxa de câmbio é de 1,80, significa que US$ 1,00 dos


Estados Unidos custa R$ 1,80.

Neste caso, as demonstrações contábeis devem ser ajustadas!


MÉTODOS DE CONVERSÃO

TAXA DE CÂMBIO

PASSOS PARA ELABORAÇÃO DA CONVERSÃO DA TAXA DE CÂMBIO

1º Passo: Utilizar o Balanço Patrimonial do final do período;

2º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária);

4º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado; e

5º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final;


CONVERSÃO PELA MÉTODOS DE CONVERSÃO
TAXA DE CÂMBIO
1º Passo: Utilizar o Balanço Patrimonial do final do período

Este é o 2º Passo!

BALANÇO PATRIMONIAL FINAL


R$ Taxa US$ R$ Taxa US$
ATIVO US$ PASSIVO US$
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes 1.440,00 1,96 734,69 Fornecedores 1.070,00 1,96 545,92
Clientes 3.610,00 1,96 1.841,84 Contas a Pagar 1.500,00 1,96 765,31
Estoque de Mercadorias 2.100,00 1,96 1.071,43 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 1,96 2.224,49
Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.647,96 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.535,71

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos 2.500,00 1,96 1.275,51 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30
Imobilizado 9.000,00 1,96 4.591,84 Reservas 1.180,00 1,98 559,70
559,70
(-) Depreciações Acumuladas - 3.400,00 1,96 - 1.734,69 Lucro do Período 1.140,00 654,90
488,43
Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 4.132,65 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4.244,90

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.780,61 TOTAL DO PASSIVO E PL 15.250,00 7.780,61

Como calcular o Lucro do Período?


CONVERSÃO PELA MÉTODOS DE CONVERSÃO
TAXA DE CÂMBIO
2º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

CÁLCULO DA CONVERSÃO DO LUCRO DO PERÍODO


DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$
ATIVO TOTAL 15.250,00 1,96 7.780,61

(-) PASSIVO CIRCULANTE 6.930,00 1,96 3.535,71

(=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINAL 3.590,00

(=) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 654,90

Considerou-se o Capital
Social e as Reservas.
CONVERSÃO PELA MÉTODOS DE CONVERSÃO
TAXA DE CÂMBIO
3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária)

DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$


RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96
(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 - 7.178,22
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74
Despesas Operacionais
Despesas Administrativas
Despesas Gerais -4.200,00 2,02 - 2.079,21
Depreciações -900,00 2,02 - 445,54
LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99
Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70
Despesas Financeiras -340,00 2,02 - 168,32
Equivalência PatrimonialUtilizou-se esta taxa de Câmbio 300,00 1,96 153,06
Perdas ou Ganhos na Conversão
LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 915,44
Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 - 346,53
LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 568,90
CONVERSÃO PELA MÉTODOS DE CONVERSÃO
TAXA DE CÂMBIO
4º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DA DRE


DESCRIÇÃO US$
LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CONTABILIZAÇÃO DAS PERDAS 568,90 ?
(-) LUCRO LÍQUIDO OBTIDO POR DIFERENÇA DO BALANÇO FINAL 654,90

(=) DIFERENÇA - PERDAS NA CONVERSÃO DRE - 86,00

Resultado da DRE
Intermediária
Lançar este Valor na DRE Final
(5º e último Passo!)
CONVERSÃO PELA MÉTODOS DE CONVERSÃO
TAXA DE CÂMBIO
5º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (final)

DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$


RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96
(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 - 7.178,22
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74
Despesas Operacionais
Despesas Administrativas
Despesas Gerais -4.200,00 2,02 - 2.079,21
Depreciações -900,00 2,02 - 445,54
LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99
Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70
Despesas Financeiras -340,00 2,02 - 168,32
Equivalência Patrimonial 300,00 1,96 153,06
Perdas ou Ganhos na Conversão 86,00
LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 1.001,43
Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 - 346,53
LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 654,90

Calculado no passo anterior


MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICO

Considerado por muitos autores como o melhor método de conversão das


demonstrações financeiras em moeda estrangeira devido ao fato de que respeitar
ao máximo os valores em dólares obtidos pela conversão nas datas d os eventos
econômicos.

Por esse método, tanto os itens monetários como os não monetários estão
adequadamente avaliados de acordo com o USGAAP.
MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICO
PREMISSAS

Os itens monetários do Balanço Patrimonial são convertidos à taxa corrente da


data do balanço;
Os itens não monetários do Balanço Patrimonial são convertidos pelas taxas de
câmbio das datas da contabilização e, quando existirem, são mantidos pela
quantidade de dólares obtidos na conversão inicial;

Os itens do Patrimônio Líquido também são mantidos pelas taxas de câmbio


históricas, como ocorre nos itens não monetários;

As despesas e receitas devem ser convertidas pelas taxas das datas das
contabilizações, admitindo-se a utilização de taxas médias (mensal, anual)
quando as variações das taxas de câmbio não forem significativas;

O valor das perdas ou ganhos na conversão pode ser obtido por diferença,
tomando como base o valor do resultado obtido por diferença de PLs;
MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICO
PASSOS PARA ELABORAÇÃO DA CONVERSÃO

OK 1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período;

OK 2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial;

OK 3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

OK4º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária);

OK 5º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

6º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

7º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado; e

8º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final;


MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICO

ITENS NÃO MONETÁRIOS

Uma particularidade deste método está em trabalhar com a movimentação


ocorrida nos itens não monetários, mantendo-as com a qualidade de moeda
estrangeira obtida na data de sua conversão.

Padoveze, Benedicto e Leite (2012) destacam que todos os itens não


monetários devem ter um controle de sua movimentação em moeda do país e em
moeda estrangeira.
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO
1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período

Início do Período = R$ 2,00


Média Anual= R$ 2,02
Média Final= R$ 2,04
BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL
R$ Taxa US$ R$ Taxa US$
ATIVO US$ PASSIVO US$
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes 800,00 2,00 400,00 Fornecedores 570,00 2,00 285,00
Clientes 1.720,00 2,00 860,00 Contas a Pagar 1.300,00 2,00 650,00
Estoque de Mercadorias 3.100,00 2,00 1.550,00 Empréstimos e Financiamentos 4.550,00 2,00 2.275,00
Total do Ativo Circulante 5.620,00 2.810,00 Total do Ativo Circulante 6.420,00 3.210,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos 2.200,00 2,00 1.100,00 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30
Imobilizado 8.280,00 2,00 4.140,00 Reservas 1.180,00 1,98 595,96
(-) Depreciações Acumuladas - 2.500,00 2,00 - 1.250,00 Perdas na Conversão - - 36,26
Total do Ativo Não Circulante 7.980,00 3.990,00 Total do Patrimônio Líquido 7.180,00 3.590,00

TOTAL DO ATIVO 13.600,00 6.800,00 TOTAL DO PASSIVO E PL 13.600,00 6.800,00

Como calcular as Perdas na Conversão?


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO
2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇO


DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$
(=) PASSIVO CIRCULANTE 6.420,00 2,00 3.210,00

(+) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.626,26

(=) PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 6.836,26

( - ) ATIVO TOTAL 6.800,00

(=) PERDAS OCORRIDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇO 36,26

Note-se que o valor do PL está considerando somente as contas Capital Social e


Reservas, visto que as perdas não haviam sido calculadas anteriormente!
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL


R$ Taxa US$ R$ Taxa US$
ATIVO US$ PASSIVO US$
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes 800,00 2,00 400,00 Fornecedores 570,00 2,00 285,00
Clientes 1.720,00 2,00 860,00 Contas a Pagar 1.300,00 2,00 650,00
Estoque de Mercadorias 3.100,00 2,00 1.550,00 Empréstimos e Financiamentos 4.550,00 2,00 2.275,00
Total do Ativo Circulante 5.620,00 2.810,00 Total do Ativo Circulante 6.420,00 3.210,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos 2.200,00 2,00 1.100,00 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30
Imobilizado 8.280,00 2,00 4.140,00 Reservas 1.180,00 1,98 595,96
(-) Depreciações Acumuladas - 2.500,00 2,00 - 1.250,00 Perdas na Conversão - - 36,26
Total do Ativo Não Circulante 7.980,00 3.990,00 Total do Patrimônio Líquido 7.180,00 3.590,00

TOTAL DO ATIVO 13.600,00 6.800,00 TOTAL DO PASSIVO E PL 13.600,00 6.800,00

Quais são os os itens não monetários?


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

1º Item: CONVERSÃO DOS ESTOQUES


R$ Taxa US$ US$
Estoques Estoque Inicial 3.100,00 2,00 1.550,00
Como calcular (+) Compras (líquido dos Impostos) 13.500,00 2,02 6.683,17
as Compras? Subtotal 16.600,00 8.233,17
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
Basta aplicar a
Saídas do Estoque Inicial - 3.100,00 2,00 - 1.550,00
fórmula do CMV Saídas do Estoque no Período -11.400,00 2,02 - 5.643,56
Subtotal -14.500,00 - 7.193,56
(=) Estoque Final 2.100,00 2,02 1.039,60

CÁLCULO DAS COMPRAS


CMV= ESTOQUE INICIAL + COMPRAS - ESTOQUE FINAL
14.500,00 = 3.100,00 + COMPRAS - 2.100,00
.-.COMPRAS = 3.100,00 - 2.100,00 - 14.500,00
.-.COMPRAS = - 13.500,00
COMPRAS = 13.500,00
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

1º Item: CONVERSÃO DOS ESTOQUES


R$ Taxa US$ US$
Estoques Estoque Inicial 3.100,00 2,00 1.550,00
(+) Compras (líquido dos Impostos) 13.500,00 2,02 6.683,17
Como calcular Subtotal 16.600,00 8.233,17
as Saídas do (-) Custo das Mercadorias Vendidas
Período? Saídas do Estoque Inicial - 3.100,00 2,00 - 1.550,00
Saídas do Estoque no Período -11.400,00 2,02 - 5.643,56
Subtotal -14.500,00 - 7.193,56
Basta subtrair o (=) Estoque Final 2.100,00 2,02 1.039,60
Saldo Final do
estoque das CÁLCULO DAS SAÍDAS DO ESTOQUE DURANTE O PERÍODO
Compras .+ Compras 13.500,00
realizadas no .- Saldo Final do Estoque - 2.100,00
período .= Saidas do Estoque no Período 11.400,00

Saldo do Estoque Final Convertido


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

2º Item: Investimentos

CONVERSÃO DOS INVESTIMENTOS


DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$
Saldo Inicial 2.200,00 2,00 1.100,00
.+ Novos Investimentos - 2,02 -
.+ Lucro de Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06
Saldo Final 2.500,00 1.247,06

Se a Equivalência é calculada no Os investimentos já existentes


final do período, tem-se que utilizar a devem ser convertidos à taxa do
taxa no final do período. início do período

IMPORTANTE: Se acaso a empresa realizar investimentos no período,


estes devem ser convertidos à taxa média mensal!
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

3º Item: Imobilizado
CONVERSÃO DO IMOBILIZADO
IMOBILIZADO R$ Taxa US$ US$
Saldo Inicial 8.280,00 2,00 4.140,00
.+ Novas Aquisições 720,00 2,02 356,44
Saldo Final 9.000,00 4.496,44

DEPRECIAÇÕES
Saldo Inicial 2.500,00 2,00 1.250,00
.+ Depreciações do Ano 900,00 2,02 445,54
Saldo Final 3.400,00 1.695,54

IMPORTANTE: Se acaso a empresa adquirir novos imobilizados no


período, estes devem ser convertidos à taxa média mensal!
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO

4º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária)

DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$


RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96
(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 - 7.193,56
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.410,40
Despesas Operacionais
Despesas Administrativas
Despesas Gerais -4.200,00 2,02 - 2.079,21
Depreciações -900,00 2,02 - 445,54
LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 885,64
Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70
Despesas Financeiras -340,00 2,02 - 168,32
Equivalência Patrimonial 300,00 2,02 148,51
LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 895,54
Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 - 346,53
LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 549,01

Valor obtido no 3º Passo (estoques)


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO
5º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

BALANÇO PATRIMONIAL FINAL


R$ Taxa US$ US$ R$ Taxa US$ US$
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes 1.440,00 2,04 705,88 Fornecedores 1.070,00 2,04 524,51
Clientes 3.610,00 2,04 1.769,61 Contas a Pagar 1.500,00 2,04 735,29
Estoque de Mercadorias 2.100,00 1.039,60 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 2,04 2.137,25
Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.515,09 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.397,06

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos 2.500,00 1.247,06 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30
Imobilizado 9.000,00 4.496,44 Reservas 1.180,00 1,98 559,70
(-) Depreciações Acumuladas - 3.400,00 - 1.695,54 Lucro do Período 1.140,00 575,99
575,99
Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 4.047,95 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4.165,99

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.563,04 TOTAL


15.250,00
DO PASSIVO E PAT.7.563,04
LÍQUIDO

Itens convertidos no 3º Lembram como calcular o Lucro do Período?


passo
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO

6º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido

CÁLCULO DA CONVERSÃO DO LUCRO DO PERÍODO


DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$
ATIVO TOTAL 15.250,00 2,04 7.563,04

(-) PASSIVO CIRCULANTE 6.930,00 2,04 3.397,06

(=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINAL 4.165,99

(-) PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 3.590,00

(=) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 575,99


MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO
7º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DA DRE


DESCRIÇÃO US$
LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CONTABILIZAÇÃO DAS PERDAS 549,01 ?
(-) LUCRO LÍQUIDO OBTIDO POR DIFERENÇA DO BALANÇO FINAL 575,99

(=) DIFERENÇA - PERDAS NA CONVERSÃO DRE - 26,98

Resultado da DRE
Intermediária
Lançar este Valor na DRE Final
(8º e último Passo!)
MÉTODOS DE CONVERSÃO
MÉTODO HISTÓRICO
8º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final

DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$


RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96
(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 - 7.193,56
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.410,40
Despesas Operacionais
Despesas Administrativas
Despesas Gerais -4.200,00 2,02 - 2.079,21
Depreciações -900,00 2,02 - 445,54
LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 885,64
Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70
Despesas Financeiras -340,00 2,02 - 168,32
Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06
Perdas ou Ganhos na Conversão 26,98
LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 921,06
Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 - 346,53
LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 574,53
ESTUDO DE CASO FINAL

Você também pode gostar