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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

 

IGOR DE OLIVEIRA CHAGAS

RHUAN CHRISTIAN PATROCINIO PORTO

EDGARD BATISTA COSTA

ANÁLISE ESTRUTURAL NO FTOOL

VITÓRIA

2018

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

IGOR DE OLIVEIRA CHAGAS

RHUAN CHRISTIAN PATROCINIO PORTO

EDGARD BATISTA COSTA

ANÁLISE ESTRUTURAL NO FTOOL

Trabalho apresentado, como atividade

avaliativa da disciplina de Tópicos Especiais
em Engenharia Civil I do período acadêmico
2018-2 do curso de Engenharia Civil da
Universidade Estácio de Sá, campus Vitória.

VITÓRIA

2018
1 INTRODUÇÃO

O coeficiente Gama z (Yz) é um processo simplificado de avaliação, tem por

principal objetivo classificar a estrutura quanto à deslocabilidade dos nós, a fim de
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destacar o quão significativo são os esforços de 2ª ordem globais para efeitos de

cálculo. 

O item 15.4.2 da NBR 6118:2014 permite classificar as estruturas da seguinte

maneira:  Estruturas de nós fixos – Yz ≤ 1,1: os efeitos globais de 2ª ordem são
desprezíveis e podem ser desconsiderados. Nas estruturas de nós móveis –Yz >1,1,
os efeitos globais de 2ª ordem são importantes nessas estruturas, deve-se
obrigatoriamente considerar tanto os esforços de 2ª ordem globais como os locais.

Com isso o objetivo deste trabalho é a análise de deslocabilidade, caso a estrutura

apresente Yz > 1,1, apresentar solução para que este coeficiente seja menor ou
igual a este valor através do software FTOOL.
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2 EXERCÍCIO PROPOSTO

2.1 EXERCÍCIO AVALIATIVO

1) Através do coeficiente gama z (Yz), avaliar a deslocabilidade da estrutura abaixo.

Caso a estrutura apresente Yz > que 1,1, apresentar solução para que este
coeficiente seja menor ou igual a este valor.

 Pórtico de estrutura de aço, sendo os pilares com perfil W 250 x 73 (H) e a viga com
perfil W 200 x 15;

 Cotas na estrutura, em metros e cotas dos perfis em milímetros, conforme Figura 1 e

Figura 2.

Figura 1: Estruturas analisadas

Figura 2: Perfis utilizados

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VIGA
PILAR

W 200x15
W 250X73

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através de analises pelo FTOOL podemos obter as devidas reações, momentos e

deslocamento, conforme Figura 3.

Figura 3: Deslocamentos nas direções X e Y FTOOL:

Com a coleta de dados pelo FTOOL, podemos obter os valores de deslocamentos,

em cada nó ao longo de toda estrutura estrutura, valores obtidos :

20 m ==>> δ1: = 0,68325 δ2: = 0,68168 δ3: = 0,68032 δ4: = 0,67961

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17 m ==>> δ1: = 0,61451 δ2: = 0,61136 δ3: = 0,61314 δ4: = 0,61298

14m ==>> δ1: = 0,52111 δ2: = 0,52018 δ3: = 0,51960 δ4: = 0,51937
11m ==>> δ1: = 0,40187 δ2: = 0,40133 δ3: = 0,40097 δ4: = 0,40082
08m ==>> δ1: = 0,26775 δ2: = 0,26741 δ3: = 0,26719 δ4: = 0,26710
05m ==>> δ1: = 0,13432 δ2: = 0,13482 δ3: = 0,13521 δ4: = 0,13528

Através dos valores de deslocamento podemos obter o valor do coeficiente

Yz (Gama-z), que tem por principal objetivo classificar a estrutura quanto à
deslocabilidade dos nós, a fim de destacar o quão significativo são os esforços de 2ª
ordem globais para efeitos de cálculo.

O coeficiente Yz (Gama-z), avalia a importância dos esforços de 2ª ordem global, é

valido para estruturas reticuladas de no mínimo 4 andares.

O valor de Yz (Gama-z), para cada combinação de carregamento é obtido pela

expressão Figura 4:

Figura 4: expressão Yz

Onde:

M1.tot.d: Soma dos momentos de todas as forças horizontais, das combinações

consideradas, com seus valores de cálculo, em relação a base da estrutura obtendo
o momento de tombamento, conforme valores apresentados no Quadro 1.

Quadro 1 – Análise do M1.tod.d

H (m) Fh (KN) M1.tod.d

20,0 60,0 1.200,0
17,0 105,0 1.785,0
14,0 75,0 1.050,0
11,0 45,0 495,0
8,0 22,0 180,0
5,0 7,5 37,5
0,0 0,0 0,0
SOMATORIO DE M1.tod.d === 4.747,50
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H = Altura do patamar ; Fh = Força horizontal; M1.tod.d= Momento de tombamento.

ΔM.tot.d: Soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura e

combinações consideradas, com seus valores de cálculo obtidos pelos
deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicação, conforme
apresentado no Quadro 2.

Quadro 2 – Análise do ΔM.tot.d

Fv1(KN) Fv2(KN) Fv3(KN Fv4(KN) Desl.h1(m) Desl.h2(m) Desl.h3(m) Desl.h4(m) ΔM.tot.d
90,0 210,0 210,0 90,0 0,68325 0,68168 0,68032 0,67961 408,68
90,0 210,0 210,0 90,0 0,61451 0,61136 0,61314 0,61298 367,62
90,0 210,0 210,0 90,0 0,52111 0,52018 0,51960 0,51937 312,00
90,0 210,0 210,0 90,0 0,40187 0,40133 0,40097 0,40082 240,73
90,0 210,0 210,0 90,0 0,26775 0,26741 0,26719 0,26710 160,40
90,0 210,0 210,0 90,0 0,13432 0,13482 0,13521 0,13528 80,97
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
SOMATÓRIO DE ΔM.tot.d === 1.570,39

Fv = Força vertical; Desl.h = Deslocamento horizontal; ΔM.tot.d = Soma dos

produtos de todas as forças verticais.

As análises seguem as seguintes condições:

Yz ≤ 1,1: Considera-se que a estrutura é de nós fixos.

Yz > 1,1 : Considera-se que a estrutura é de nós móveis.

Através da expressão do γz (Gama-z), podemos analisar condição a considerar.

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1
157039
1
Valores de YZ = 474750 = 1,49

2 CONCLUSÃO

Após análise no FTOOL, e cálculo do Yz, podemos afirmar que:

Yz = 1,49 > 1,10

Sendo assim, uma estrutura é de nós móveis.

Como solução para que este coeficiente Yz ≤ 1,1.

 Pórtico de estrutura de aço, sendo os pilares com perfil W 250 x 115 (H) e a viga
com perfil W 200 x 86, Figura 5.

Figura 5: Perfis utilizados

VIGA PILAR

W 200x86 W 250X115

Através da troca de perfis podemos obter valores onde o coeficiente Yz ≤ 1,1.

Através do FTOOL, foi colido novamente com os deslocamentos com a troca dos
perfis, conforme Figura 6.

Figura 6 : Deslocamentos nas direções X e Y FTOOL.

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Nova coleta de dados pelo FTOOL, podemos obter os seguintes valores de

deslocamentos, em cada nó ao longo de toda estrutura estrutura :
20 m ==>> δ1: = 0,14249 δ2: = 0,14222 δ3: = 0,14199 δ4: = 0,14185
17 m ==>> δ1: = 0,13416 δ2: = 0,13399 δ3: = 0,13390 δ4: = 0,13388
14m ==>> δ1: = 0,11908 δ2: = 0,11891 δ3: = 0,11880 δ4: = 0,11876
11m ==>> δ1: = 0,09749 δ2: = 0,09740 δ3: = 0,09734 δ4: = 0,09732
08m ==>> δ1: = 0,07152 δ2: = 0,07144 δ3: = 0,07139 δ4: = 0,07139
05m ==>> δ1:= 0,04244 δ2:= 0,04254 δ3:= 0,04262 δ4:= 0,04263

Os valores para M1.tot.d, se mantem conforme Quadro 1, apresentado

anteriormente.

Para novos valores de ΔM.tot.d, foi elaborado um novo quadro onde encontramos
novos valores de cálculos obtidos através dos deslocamentos horizontais de seus
respectivos pontos de aplicação, conforme apresentado no Quadro 3.

Quadro 3 – Análise do ΔM.tot.d

Fv1(KN) Fv2(KN) Fv3(KN Fv4(KN) Desl.h1(m) Desl.h2(m) Desl.h3(m) Desl.h4(m) ΔM.tot.d
90,0 210,0 210,0 90,0 0,14249 0,14222 0,14199 0,14185 85,33
90,0 210,0 210,0 90,0 0,13416 0,13399 0,13390 0,13390 80,41
90,0 210,0 210,0 90,0 0,11908 0,11891 0,11880 0,11876 71,35
90,0 210,0 210,0 90,0 0,09749 0,09740 0,09734 0,09732 58,44
 10

90,0 210,0 210,0 90,0 0,07152 0,07144 0,07139 0,07139 72,87

90,0 210,0 210,0 90,0 0,04244 0,04254 0,04262 0,0462 25,52
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
SOMATÓRIO DE ΔM.tot.d === 363,92

Podemos analisar as condições para o novo valor encontrado, através da expressão

do γz (Gama-z).

1
36392
1
Valores de YZ = 474750 = 1,08

Após análise no FTOOL, e cálculo do Yz, podemos afirmar que:

Yz = 1,08 ≤ 1,10

Sendo assim, uma vez que o valor Yz ≤ 1.1, os efeitos globais de 2ª ordem são
desprezíveis e podem considerar a estrutura como indeslocável (nós fixos).