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Tema:
Funcionamento das economias
Estrutura do mercado
Teorias do consumidor e do produtor
Lei da oferta e da procura
Código do Estudante:
Nome do Docente:
Rodrigues Manuel
Estrutura do mercado
Nampula
2020
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Índic
e
Introdução................................................................................................................................3
2.Estrutura do mercado...........................................................................................................4
4.TEORIA DO CONSUMIDOR.............................................................................................8
5. TEORIA DO PRODUTOR.................................................................................................8
Conclusão..............................................................................................................................15
Referências Bibliográficas....................................................................................................16
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Introdução
Voltada à uma análise mais superficial, a microeconomia estuda as formas de preços baseados
nos mercados de bens e serviços, além das formas de serviços e factores de produção. Este
estudo não foca especificamente nas empresas, mas a forma em que empresas e consumidores
se relacionam entre si, assim, enfoca-se na amplitude de como as empresas operam.
Sintetizando, podemos dizer então que, mercado pode ser entendido como uma instituição
empírica onde ofertantes (empresas) e demandantes (compradores) estabelecem uma relação
comercial com o objectivo de ser realizar transacções comerciais. Entendendo então o que é
mercado, podemos evoluir no estudo para conhecer suas estruturas, as quais, influenciam
directamente nesta relação e em que ponto estas estruturas podem ser benéficas ou
prejudiciais ao consumidor final desta relação.
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Além do custo, é também considerado qual o benefício um produto pode oferecer. Essa
diferença é conhecida como o custo-benefício.
Custo-benefício
Através deste conceito, há uma interacção entre os consumidores e as empresas, que procuram
ou ofertam os bens e serviços necessários, conhecida como "equilíbrio de mercado". A partir
desta interacção, são formados os preços.
2.Estrutura do mercado
Este sistema possui características que podem ser divididas da seguinte maneira:
III.Mobilidade: não há nenhum tipo de restrição, pelo mercado, para entrada de novas
empresas ou consumidores;
IX.Mercado de fatores de produção: os preços dos fatores de produção são fixados, ou seja, as
curvas dos custos de produção são iguais para as empresas do mercado de bens e serviços.
b) Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos, com barreiras à entrada de
novas empresas;
II. Cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;
III. Cada empresa tem certo poder sobre preços, considerando que, por ser diferenciado,
influirá directamente na preferência do consumidor, que dispõe de produto diferente
caso opte por produto oferecido pela empresa concorrente.
IV. Trata-se de um sistema mais realista, pois reflecte o devido livre poder de escolha do
consumidor pelo produto de sua preferência e permiti à empresa potencializar seus
lucros. Este sistema se parece muito com o sistema monopolista, mas, neste caso, não
existe apenas uma empresa produzindo ou oferecendo determinado serviço, ou
produto.
Oligopólio Competitivo: um pequeno grupo de empresas que domina um setor com muitas
empresas.
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Quando a doutrina clássica não se mostrava suficiente diante de novos fatos económicos,
surgiu o economista inglês John Maynard Keynes que, com suas obras, promoveu uma
revolução na doutrina económica, opondo-se, principalmente, ao marxismo e ao classicismo.
Substituindo os estudos clássicos por uma nova maneira da raciocinar na economia, além de
fazer uma análise económica reestabelecedora do contacto com a realidade.
Keynes defendia a intervenção moderada do Estado. Afirmava que não havia razão para o
socialismo do Estado, pois não seria a posse dos meios de produção que resolveria os
problemas sociais, ao Estado compete incentivar o aumento dos meios de produção e a boa
remuneração de seus detentores.
Roy Harrod acreditava que Keynes tinha três talentos que poucos economistas possuem.
Primeiramente a lógica, para assim poder ter se transformado num grande especialista na
teoria pura da Economia. Dominar a técnica de escrever lúcida e convincentemente. E, por
fim, possuir um senso realista de como as coisas se realizarão na prática.
O pensamento Keynesiano deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso
actual sistema económico. Dentre as principais, os grandes modelos macroeconómicos, o
intervencionismo estatal moderado, a revolução matematizante da ciência económica…
4.TEORIA DO CONSUMIDOR
5. TEORIA DO PRODUTOR
Quando um produtor faz as suas escolhas enfrenta restrições impostas pelos seus clientes,
pelos seus concorrentes e pela natureza.
Vamos começar por discutir as condições tecnológicas da teoria do produtor que estão
subjacentes ao processo de produção, a natureza impõe restrições de ordem tecnológica, isto
é, existem apenas certos métodos de produção de “outputs” a partir de “inputs”.
Bens de capital (capital físico) são aqueles “inputs” que já passaram por um processo de
transformação e que servem para produzir determinados bens, como por exemplo:
computadores, edifícios, máquinas, etc.
Quer os “inputs” quer os “outputs” devem ser encarados como fluxos na teoria do produtor.
Suponhamos que temos apenas um “input” medido por x, e um “output” medido por y:
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Isoquantas
A isoquanta indica o conjunto de todas as combinações possíveis dos inputs x1, x2 que são
suficientes para se produzir uma dada quantidade de output.
Exemplos de Tecnologias
Proporções Fixas
Substitutos Perfeitos
( y = x1 + x2)
Produto Marginal
Na Teoria do Produtor, o produto marginal tem a seguinte explicação: Supondo que estamos a
operar com o nível de inputs (x1, x2) e que estamos a pretender utilizar mais do factor x 1,
mantendo a utilização do factor x2. Quanto output vamos obter por cada unidade adicional do
input x1, designamos isto por produto marginal(Pmgx1) .
A produtividade marginal de um factor define-se como sendo a variação de output que resulta
de uma variação marginal deste factor, mantendo todos os outros factores constantes.
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Para este conceito é considerado que os consumidores procuram cada vez mais, quanto menor
for o preço. Já as empresas ofertam com o preço relativo a quantidade, ou seja, quanto maior a
quantidade maior o preço.
Entre a oferta e a demanda existe um equilíbrio, que é representado pelas curvas da oferta
quando se cruzam com a curva da procura, havendo um preço de equilíbrio no mercado.
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Relação de equilíbrio entre a oferta e a procura que forma o preço de mercado mais
adequado.
Para entendermos essa representação entre oferta e demanda é preciso considerar cada uma de
forma separada, entre a lei da procura e a lei da oferta.
A lei da procura diz que, quanto menor o preço, maior a quantidade de consumidores
procurando no mercado os produtos que queiram comprar, principalmente considerando os
diferentes rendimentos de cada um. Este princípio é apresentado no exemplo a seguir.
Exemplo
Como exemplo, vamos considerar 3 consumidores diferentes que procuram comprar um certo
produto em uma loja. Porém, cada um está disposto a pagar um valor diferente do outro por
este certo produto, sendo R$ 10,00; R$ 15,00; e R$ 20,00.
Representação da procura conhecida como "Curva da procura" - quanto menor o preço mais
consumidores compram
Pelo gráfico percebemos que, pelo menor preço de R$ 10,00 os três consumidores adquirem o
produto desta loja, já que dois deles pagariam até mais pelo produto.
Esta relação reflecte a lei da procura como um todo: quanto menor o preço, mais é vendido
dado que mais consumidores devem adquirir.
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A lei da oferta se refere ao quanto os empresários estão dispostos a vender seus produtos. De
maneira simples, consideramos que o preço aumenta com a quantidade. Por exemplo, um
comerciante oferta um produto ao preço de R$ 1,00 e dois desses produtos por R$ 2,00, já que
se cobrar R$ 1,00 irá entregar "de graça" um dos produtos.
Exemplo
Considerando que um comerciante ofereça seu produto ao preço de R$ 5,00 por unidade, ou
seja, duas unidades o preço agregado é R$ 10,00, três unidades por R$ 15,00, e assim por
diante.
Pela teoria da oferta, o comerciante vende com o objectivo de obter seus lucros, por isso a
inclinação positiva da curva da oferta. Do contrário venderia seus produtos a preços inferiores
e perderia dinheiro com isso.
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Conclusão
Após estudarmos cada uma das estruturas de mercado dentro do sistema da microeconomia,
pudemos conhecer a actuação da empresa no mercado económico, e como as empresas,
através destas estruturas influenciam na relação com os consumidores. Por outro lado,
entendemos também como as famílias são atingidas devido a formação de preços baseado
nestas condições que as estruturas definem.
Vimos que nesta relação empresa/consumidor, quando a balança é favorável para um, a
grosso modo, é desfavorável para o outro, ou seja, se uma empresa atinge elevados lucros se
for um mercado monopolista, em consequência, o consumidor arcará com preços
exorbitantes, muito além do que deveria ser. Em contrapartida, se o mercado oferecer maiores
benefícios ao consumidor, oferecendo, à este, preços extremamente baixo, significa que as
empresas sofreriam com baixíssimas margens de lucro. Então fica claro para entendermos
que, para equilibrar esta balança, seria sensato existir um mercado onde ambos se beneficiem,
mas isso é, definitivamente, impossível.
Concluímos então que, um mercado com uma estrutura de concorrência perfeita, se trata de
uma visão utópica, visto que, cada lado desta contenda buscará sempre as vantagens que
melhor lhe favoreça, impedindo que se equilibre para o outro lado as vantagens. Por fim, não
devemos, jamais, deixar buscar tornar o mercado o mais próximo possível do ideal, pois,
apenas desta forma é que será possível tornar uma economia forte e crescente.
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Referências Bibliográficas
GONÇALVES, A.C.P. et al. Economia Aplicada. 2.ed.rev. e actual. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2003.
www.gestiopolis.com.br-).