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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


INSTITUTO DE ENSINO A DISTÂNCIA

Tema:
Funcionamento das economias
Estrutura do mercado
Teorias do consumidor e do produtor
Lei da oferta e da procura

Nome do Estudante: Rodrigues Manuel

Código do Estudante:

Disciplina: Introdução a Economia

Ano de Frequência: 1º ano

Nome do Docente:

Nampula, 17 de Junho de 2020


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Rodrigues Manuel

Funcionamento das economias

Estrutura do mercado

Teorias do consumidor e do produtor

Lei da oferta e da procura

Trabalho avaliativo da cadeira de Introdução a


Economia, que será apresentado no âmbito do
decorrer do 1º Trimestre do 1º ano, orientado Pelo
Docente:

Universidade Católica de Moçambique

Nampula

2020
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Índic

e
Introdução................................................................................................................................3

1.Funcionamento das económicas...........................................................................................4

2.Estrutura do mercado...........................................................................................................4

3. Evolução do pensamento económico, Esccola Keynesiana................................................7

4.TEORIA DO CONSUMIDOR.............................................................................................8

5. TEORIA DO PRODUTOR.................................................................................................8

6. COMO FUNCIONA A LEI DA OFERTA E DA PROCURA.........................................12

Conclusão..............................................................................................................................15

Referências Bibliográficas....................................................................................................16
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Introdução

O presente trabalho visa elucidar as características que identificam a microeconomia, destarte,


seria impossível falar de Economia se não entendermos as Estruturas de Mercado. Sendo
nosso objecto de estudo, buscaremos entender quais são estas estruturas, o que são e como
isso interfere no sistema económico de um Estado, além é claro, entender em que isso
afectaria nossas vidas, nosso dia-a-dia e como reagiria a economia se caso, o Estado, não
intervisse de alguma maneira nesta estrutura.

Primeiramente devemos entender o que é “mercado” no que se refere à microeconomia, para


somente então, poder nos aprofundar neste contexto e desmembrar suas estruturas. De
antemão, sabemos que a microeconomia é a parte que estuda as relações entre as famílias e as
empresas, e as formas em que este relacionamento acontece.

Voltada à uma análise mais superficial, a microeconomia estuda as formas de preços baseados
nos mercados de bens e serviços, além das formas de serviços e factores de produção. Este
estudo não foca especificamente nas empresas, mas a forma em que empresas e consumidores
se relacionam entre si, assim, enfoca-se na amplitude de como as empresas operam.

Sintetizando, podemos dizer então que, mercado pode ser entendido como uma instituição
empírica onde ofertantes (empresas) e demandantes (compradores) estabelecem uma relação
comercial com o objectivo de ser realizar transacções comerciais. Entendendo então o que é
mercado, podemos evoluir no estudo para conhecer suas estruturas, as quais, influenciam
directamente nesta relação e em que ponto estas estruturas podem ser benéficas ou
prejudiciais ao consumidor final desta relação.
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1.Funcionamento das económicas

Na microeconomia quando há uma actividade económica, são considerados os custos de


oportunidade. Esses custos determinam qual a importância de um bem ou serviço oferecido,
comparado aos outros bens que um indivíduo deixa de ter.

Ao considerar o custo de oportunidade, é possível analisar o quanto as pessoas estão dispostas


a pagar para comprar um produto, ao desistir de comprar outros de mesmo valor.

Além do custo, é também considerado qual o benefício um produto pode oferecer. Essa
diferença é conhecida como o custo-benefício.

Custo-benefício

O conceito sobre custo-benefício é o princípio da analise microeconómica, ao indicar que as


pessoas ou as empresas tomam acções que lhes proporcionem a maior utilidade possível.

A microeconomia considera que os indivíduos tomam decisões em que, os benefícios sejam


maiores que os custos. Por exemplo, uma empresa vende seus produtos somente se a receita
das vendas for maior que os custos de ter produzido, o que resulta no lucro de que essa
indústria necessita.

Através deste conceito, há uma interacção entre os consumidores e as empresas, que procuram
ou ofertam os bens e serviços necessários, conhecida como "equilíbrio de mercado". A partir
desta interacção, são formados os preços.

2.Estrutura do mercado

As estruturas que formam o mercado de bens e de consumo são:

a) Concorrência Perfeita: número infinito de empresas, produto homogéneo e não


existem barreiras para entrada de novas empresas;

Este sistema possui características que podem ser divididas da seguinte maneira:

I.Atomicidade: um mercado formado por infinitos vendedores e compradores, de forma que,


isoladamente, nenhuma das partes deste sistema influenciarão sobre os preços praticados;
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II.Homogeneidade: todas as empresas oferecem produtos semelhantes, não existindo grandes


diferenças entre embalagens ou qualidade entre seus produtos;

III.Mobilidade: não há nenhum tipo de restrição, pelo mercado, para entrada de novas
empresas ou consumidores;

IV.Racionalidade: empresas maximizam lucros, e consumidores, maximizam satisfação,


assim, cada uma das partes buscam elevar suas vantagens sem detrimento ou prejuízos uns
aos outros;

V.Transparência: todas as informações relevantes deste relacionamento como: preços,


qualidade, custos ou lucro são de livre acesso;

VI.Mobilidade de Bens: teoricamente, os preços não mudam conforme as regiões, ou seja, o


morador de uma região paga o mesmo valor que o morador de outra região, sem considerar
custo de transporte, no entanto, podemos facilmente verificar que, na prática, isso não
acontece;

VII.Inexistência de externalidades: no sistema de concorrência perfeita, externalidades não


influenciam nos custos das empresas ou na satisfação do consumidor;

VIII.Divisibilidade: uma hipótese matemática não essencial, objetivando apenas auxiliar a


compreensão deste sistema;

IX.Mercado de fatores de produção: os preços dos fatores de produção são fixados, ou seja, as
curvas dos custos de produção são iguais para as empresas do mercado de bens e serviços.

b) Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos, com barreiras à entrada de
novas empresas;

Este tipo de sistema apresenta três características:

I. Uma única empresa produtora do bem, ou serviço;

II. Não há produtos substitutos

III. Existem barreiras à entrada de empresas concorrentes.


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c) Concorrência Monopolística (ou imperfeita): inúmeras empresas, produto


diferenciado, livre acesso de empresas ao mercado;

A concorrência monopolística é o oposto da Concorrência Perfeita, por isso, é também


chamada de Concorrência Imperfeita. Isto se deve ao fato de existir numerosas empresas no
mercado, mas que oferecem serviços, ou produtos, não homogéneos, ou seja, não totalmente
substituíveis. Deste modo, essas empresas detêm, de alguma forma, o poder de influir
directamente no valor de seus produtos ou serviços.

As características principais características que definem o sistema de concorrência


monopolística são:

I. Muitas empresas produzindo determinado bem ou serviço;

II. Cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;

III. Cada empresa tem certo poder sobre preços, considerando que, por ser diferenciado,
influirá directamente na preferência do consumidor, que dispõe de produto diferente
caso opte por produto oferecido pela empresa concorrente.

IV. Trata-se de um sistema mais realista, pois reflecte o devido livre poder de escolha do
consumidor pelo produto de sua preferência e permiti à empresa potencializar seus
lucros. Este sistema se parece muito com o sistema monopolista, mas, neste caso, não
existe apenas uma empresa produzindo ou oferecendo determinado serviço, ou
produto.

d) Oligopólio: pequeno número de empresas que dominam o mercado, os produtos


podem ser homogéneos ou diferenciados, com barreiras à entrada de novas empresas.

O sistema oligopolista pode ser definido de duas formas:

Oligopólio Concentrado: Pequeno grupo de empresas dominando um determinado setor;

Oligopólio Competitivo: um pequeno grupo de empresas que domina um setor com muitas
empresas.
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3. Evolução do pensamento económico, Esccola Keynesiana

Quando a doutrina clássica não se mostrava suficiente diante de novos fatos económicos,
surgiu o economista inglês John Maynard Keynes que, com suas obras, promoveu uma
revolução na doutrina económica, opondo-se, principalmente, ao marxismo e ao classicismo.
Substituindo os estudos clássicos por uma nova maneira da raciocinar na economia, além de
fazer uma análise económica reestabelecedora do contacto com a realidade.

Seus objectivos eram de, principalmente, explicar as flutuações económicas ou flutuações de


mercado e o desemprego generalizado, ou seja, o estudo do desemprego em uma economia de
mercado, sua causa e sua cura.

Opondo-se ao pensamento marxista, Keynes acreditava que o capitalismo poderia ser


mantido, desde que fossem feitas reformas significativas, já que o capitalismo houvera se
mostrado incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade económica.
Recebendo, portanto, muitas críticas dos socialistas no que se refere ao aumento da inflação,
ao estabelecimento da uma lei única de consumo, ignorando as diferenças de classes. E, por
outro lado, algumas de suas ideias foram agregadas ao pensamento socialista, como por
exemplo, a política do pleno emprego e a do direccionamento dos investimentos.

Keynes defendia a intervenção moderada do Estado. Afirmava que não havia razão para o
socialismo do Estado, pois não seria a posse dos meios de produção que resolveria os
problemas sociais, ao Estado compete incentivar o aumento dos meios de produção e a boa
remuneração de seus detentores.

Roy Harrod acreditava que Keynes tinha três talentos que poucos economistas possuem.
Primeiramente a lógica, para assim poder ter se transformado num grande especialista na
teoria pura da Economia. Dominar a técnica de escrever lúcida e convincentemente. E, por
fim, possuir um senso realista de como as coisas se realizarão na prática.

Suas obras estimularam o desenvolvimento de estudos não só no campo económico, mas


também nas áreas da contabilidade e da estatística. Na evolução do pensamento económico,
até agora, não houve nenhuma obra que provocasse tanto impacto quanto a Teoria Geral do
Emprego, do juro e da moeda de Keynes.
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O pensamento Keynesiano deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso
actual sistema económico. Dentre as principais, os grandes modelos macroeconómicos, o
intervencionismo estatal moderado, a revolução matematizante da ciência económica…

Os Keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da


inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por
aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o  crescimento de
salários e preços. Mas a partir da década de 60os índices de inflação foram acelerados de
forma alarmante.

A partir do final da década de 70, os economistas tem adoptado argumentos monetaristas em


detrimento daqueles propostos pela doutrina Keynesiana; mas as recessões em escala
mundial, das décadas de 80 e 90 reflectem os postulados da política económica de Jonh
Maynard Keynes.  (www.gestiopolis.com.br-).

4.TEORIA DO CONSUMIDOR

A Teoria do Consumidor, ou Teoria da Escolha, é uma teoria microeconómica, que busca


descrever como os consumidores tomam decisões de compra e como eles enfrentam os
tradeoffs e as mudanças em seu ambiente. Os factores que influenciam as escolhas dos
consumidores são basicamente:

a) Decisão sobre trabalho/ lazer.

b) Curva de oferta de trabalho.

c) Efeito Total; Efeito Renda; e Efeito Substituição.

Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem obter um bem em detrimento do outro em


virtude da utilidade que ele lhe proporciona.

Em relação a "Teoria do Consumidor" a curva de indiferença mostra as cestas de mercado que


fornecem o mesmo nível de satisfação para o consumidor.

5. TEORIA DO PRODUTOR

Neste ponto do programa vamos estudar o comportamento do produtor.

 Condições para a Existência de Concorrência Perfeira


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 As empresas vendem um produto homogéneo

 As empresas são tomadoras de preço

 Existe mobilidade perfeita dos factores produtivos no longo prazo

 As empresas e os consumidores possuem informação perfeita

Quando um produtor faz as suas escolhas enfrenta restrições impostas pelos seus clientes,
pelos seus concorrentes e pela natureza. 

Vamos começar por discutir as condições tecnológicas da teoria do produtor que estão
subjacentes ao processo de produção, a natureza impõe restrições de ordem tecnológica, isto
é, existem apenas certos métodos de produção de “outputs” a partir de “inputs”. 

Os “inputs” de produção na teoria do produtor são chamados de factores de produção e são


classificados em categorias, terra, trabalho, capital e matérias-primas. 

Bens de capital (capital físico)  são aqueles “inputs” que já passaram por um processo de
transformação e que servem para produzir determinados bens, como por exemplo:
computadores, edifícios, máquinas, etc.

Quer os “inputs” quer os “outputs” devem ser encarados como fluxos na teoria do produtor. 

O estado de desenvolvimento tecnológico de uma sociedade impõe restrições tecnológicas ao


produtor, apenas certas combinações de “inputs” são admissíveis para se produzir uma dada
quantidade de “output” 

O produtor deve limitar-se aos “planos de produção” tecnologicamente admissíveis 

Ao conjunto de todas as combinações tecnologicamente possíveis de “inputs” e “outputs” é


chamado “conjunto de produção” na teoria do produtor. 

Suponhamos que temos apenas um “input” medido por x, e um “output” medido por y: 
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A função de produção mede o máximo de “output” que é possível produzir a partir da


utilização de uma dada quantidade de “input”. De outra forma, a função de produção exprime
o conjunto de planos de produção que são tecnologicamente admissíveis e de eficiência
máxima.

Os pontos acima da função de produção não são tecnologicamente admissíveis, os pontos


abaixo da função de produção são ineficientes relativa à teoria do produtor.

No caso de dois “inputs” necessários para se produzir um “output” a função de produção é


dada por y=f(x1, x2).

Existem semelhanças entre a função de utilidade estudada na teoria do consumidor e a função


de produção, do ponto de vista formal os dois tipos de função são equivalentes. Mas existem
diferenças significativas, por exemplo, no que toca ao significado económico, o “output” tem
significado na teoria do produtor enquanto a utilidade não o tem no contexto da utilidade
ordinal. 

Isoquantas

A isoquanta indica o conjunto de todas as combinações possíveis dos inputs x1, x2 que são
suficientes para se produzir uma dada quantidade de output.

Exemplos de Tecnologias

As diferentes tecnologias - teoria do produtor - podem ser apreendidas pelo grau de


substituibilidade ou de complementaridade, dos inputs associados à produção de um
determinado produto. O grau de substituibilidade ou de complementaridade, pode ser
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apreendido pela configuração da isoquanta, que descreve o conjunto de técnicas eficientes


para a produção de um dado nível de produto.

Proporções Fixas 

( y= min{ x1, x2} )

Substitutos Perfeitos

( y = x1 + x2) 

Produto Marginal

Na Teoria do Produtor, o produto marginal tem a seguinte explicação: Supondo que estamos a
operar com o nível de inputs (x1, x2) e que estamos a pretender utilizar mais do factor x 1,
mantendo a utilização do factor x2. Quanto output vamos obter por cada unidade adicional do
input x1, designamos isto por produto marginal(Pmgx1) .

A produtividade marginal de um factor define-se como sendo a variação de output que resulta
de uma variação marginal deste factor, mantendo todos os outros factores constantes. 
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Matematicamente, a produtividade marginal de um factor é a derivada parcial da função


produção em relação ao factor de produção.

A lei da produtividade marginal decrescente  da teoria do produtor

À medida que aumentamos a utilização de um factor produtivo o produto marginal do factor


irá diminuir (mantendo o outro factor produtivo constante da teoria do produtor).

6. COMO FUNCIONA A LEI DA OFERTA E DA PROCURA

Em Economia, a lei da oferta e procura é quem determina a formação de preços no mercado,


entre o preço oferecido e o preço procurado.

Neste modelo, os consumidores procuram no mercado os produtos e serviços que desejam,


enquanto as empresas existentes ofertam estes mesmos produtos.

Para este conceito é considerado que os consumidores procuram cada vez mais, quanto menor
for o preço. Já as empresas ofertam com o preço relativo a quantidade, ou seja, quanto maior a
quantidade maior o preço.

Entre a oferta e a demanda existe um equilíbrio, que é representado pelas curvas da oferta
quando se cruzam com a curva da procura, havendo um preço de equilíbrio no mercado.
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Relação de equilíbrio entre a oferta e a procura que forma o preço de mercado mais
adequado.

Para entendermos essa representação entre oferta e demanda é preciso considerar cada uma de
forma separada, entre a lei da procura e a lei da oferta.

Como funciona a lei da procura

A lei da procura diz que, quanto menor o preço, maior a quantidade de consumidores
procurando no mercado os produtos que queiram comprar, principalmente considerando os
diferentes rendimentos de cada um. Este princípio é apresentado no exemplo a seguir.

Exemplo

Como exemplo, vamos considerar 3 consumidores diferentes que procuram comprar um certo
produto em uma loja. Porém, cada um está disposto a pagar um valor diferente do outro por
este certo produto, sendo R$ 10,00; R$ 15,00; e R$ 20,00.

Representação da procura conhecida como "Curva da procura" - quanto menor o preço mais
consumidores compram

Pelo gráfico percebemos que, pelo menor preço de R$ 10,00 os três consumidores adquirem o
produto desta loja, já que dois deles pagariam até mais pelo produto.

Esta relação reflecte a lei da procura como um todo: quanto menor o preço, mais é vendido
dado que mais consumidores devem adquirir.
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Como funciona a lei da oferta

A lei da oferta se refere ao quanto os empresários estão dispostos a vender seus produtos. De
maneira simples, consideramos que o preço aumenta com a quantidade. Por exemplo, um
comerciante oferta um produto ao preço de R$ 1,00 e dois desses produtos por R$ 2,00, já que
se cobrar R$ 1,00 irá entregar "de graça" um dos produtos.

Assim, podemos considerar graficamente essa relação, utilizando um exemplo.

Exemplo

Considerando que um comerciante ofereça seu produto ao preço de R$ 5,00 por unidade, ou
seja, duas unidades o preço agregado é R$ 10,00, três unidades por R$ 15,00, e assim por
diante.

Pela teoria da oferta, o comerciante vende com o objectivo de obter seus lucros, por isso a
inclinação positiva da curva da oferta. Do contrário venderia seus produtos a preços inferiores
e perderia dinheiro com isso.
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Conclusão

Após estudarmos cada uma das estruturas de mercado dentro do sistema da microeconomia,
pudemos conhecer a actuação da empresa no mercado económico, e como as empresas,
através destas estruturas influenciam na relação com os consumidores. Por outro lado,
entendemos também como as famílias são atingidas devido a formação de preços baseado
nestas condições que as estruturas definem.

Vimos que nesta relação empresa/consumidor, quando a balança é favorável para um, a
grosso modo, é desfavorável para o outro, ou seja, se uma empresa atinge elevados lucros se
for um mercado monopolista, em consequência, o consumidor arcará com preços
exorbitantes, muito além do que deveria ser. Em contrapartida, se o mercado oferecer maiores
benefícios ao consumidor, oferecendo, à este, preços extremamente baixo, significa que as
empresas sofreriam com baixíssimas margens de lucro. Então fica claro para entendermos
que, para equilibrar esta balança, seria sensato existir um mercado onde ambos se beneficiem,
mas isso é, definitivamente, impossível.

Concluímos então que, um mercado com uma estrutura de concorrência perfeita, se trata de
uma visão utópica, visto que, cada lado desta contenda buscará sempre as vantagens que
melhor lhe favoreça, impedindo que se equilibre para o outro lado as vantagens. Por fim, não
devemos, jamais, deixar buscar tornar o mercado o mais próximo possível do ideal, pois,
apenas desta forma é que será possível tornar uma economia forte e crescente.
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Referências Bibliográficas

GONÇALVES, A.C.P. et al. Economia Aplicada. 2.ed.rev. e actual. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2003.

GARCIA, M.E.; VASCONCELLOS, M.A.S. Fundamentos de Economia. 2.ed. São Paulo:


Saraiva, 2005.

KOPELKE, André Luiz. Economia. 2.ed. Indaial: Editora Asselvi, 2007.

MONTELLA, Maura. Economia Passo a Passo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004

www.gestiopolis.com.br-).

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