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Duração: 4 semanas
Avaliação: exercício escrito que deverá ser entregue via Moodle ao final da Unidade 1. Poderá
ser feito individualmente ou em duplas. Não se esqueça de colocar nome completo e seguir as
normas ABNT de citação. Lembre-se de que copiar total ou parcialmente textos de outras
pessoas, sem fazer a devida citação, configura-se plágio e a nota será zero. A atividade será
enviada com instruções mais específicas com pelo menos uma semana de antecedência da data
de entrega.
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Nesta unidade, discutiremos alguns conceitos antropológicos centrais, como natureza, cultura,
etnocentrismo e relativismo.
O objetivo do primeiro bloco é introduzir a noção antropológica de cultura, contextualizando como
esta noção tem sido acionada de diferentes formas pela Antropologia bem como seus aspectos
políticos.
No segundo bloco, abordaremos a relação entre corpo e sociedade, discutindo como os hábitos
corporais variam em cada grupo social. Um dos objetivos desse bloco é compreendermos como
muitos de nossos hábitos corporais, que entendemos como naturais, são, na verdade, técnicas
socialmente aprendidas e transmitidas.
No terceiro bloco, nosso objetivo é discutir como as concepções sobre corpo, saúde e doença
variam em diferentes classes sociais. Essa discussão é fundamental para compreendermos
também a assimetria entre pessoas doentes e profissionais de saúde e as possíveis formas de
comunicação entre esses grupos.
Leitura obrigatória:
ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Editora Brasiliense: 1988 [1984].
(Priorizar cap. 01 e 02) https://drive.google.com/file/d/0B5IvJ-
JGsjzuTl9ZOUpGdG9IdVU/view?usp=sharing
Vídeo:
SCHWARCZ, Lilia. Ser brasileiro: qual a minha identidade? Youtube. Disponível via:
https://www.youtube.com/watch?v=rbg8NyUxCic. Acesso em 03/07/20.
Neste vídeo, Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga brasileira, fala brevemente sobre o
conceito de identidade. Apresenta como o conceito é uma construção social, um fenômeno
contrastivo e alterativo. Mostra como a identidade é também uma resposta política. Essas
discussões se relacionam diretamente com o debate de cultura que propomos nesse primeiro
bloco.
Leituras complementares:
DaMATTA, Roberto. “Você tem Cultura?” in Explorações: ensaios de sociologia interpretativa. Rio
de Janeiro: Rocco, 1986. (p. 121-128)
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4254059/mod_resource/content/1/voce%20tem%20cultura
.pdf
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LANGDON, Esther Jean & WIIK, Flavio Braune. Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao
conceito de cultura aplicado às ciências da saúde. Rev. Latino-Americana de Enfermagem 18(3),
São Paulo, USP, maio-junho de 2010. http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n3/pt_23.pdf
Audioaula:
Leitura obrigatória:
MAUSS, Marcel. “As técnicas do corpo” in Sociologia e Antropologia. Rio de Janeiro: Cosac Naify,
2003. https://1drv.ms/b/s!ApqBKpVB6pNQh4QPKZFXB9PSFctDUQ
Vídeos:
GRAEFF, Lucas. Curso de Antropologia Cultural - Corpo e pessoa (PARTE 1). Youtube.
Disponível via: https://www.youtube.com/watch?v=Cpm4vmXLNRk Acesso em 03/07/2020
GRAEFF, Lucas. Curso de Antropologia Cultural - Corpo e pessoa (PARTE 2). Youtube.
Disponível via:
https://www.youtube.com/watch?v=8Lc3mIi4iCM&list=PLmjIz74cPnyjqSzGrTsTnv_M0bfPcP27O&i
ndex=12 Acesso em 03/07/2020
GRAEFF, Lucas. Curso de Antropologia Cultural - Corpo e pessoa (PARTE 3). Youtube.
Disponível via:
https://www.youtube.com/watch?v=LcEPrFjo89E&list=PLmjIz74cPnyjqSzGrTsTnv_M0bfPcP27O&i
ndex=13 Acesso em 03/07/2020
Neste breve curso de Antropologia Cultural, apresentado por Lucas Graeff, é levantada a
discussão sobre a comunicação simbólica e o compartilhamento de sistemas de representações
nos diversos grupos humanos. Atrelada a essa construção dos símbolos, Graeff explora como as
noções de corpo e pessoa são também sistemas de representação de um conjunto de práticas e
ideais particulares. Para fins de discussão nessa disciplina, também citando Mauss para discorrer
sobre a corporalidade, o vídeo apresenta como o corpo é construído socialmente e é um suporte
para relações sociais.
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Bloco 3 - Saúde e classe social
Leitura obrigatória:
BOLTANSKI, Luc. As Classes Sociais e o Corpo. São Paulo: Paz e Terra, 3ª edição, 2004.
https://drive.google.com/file/d/0B5IvJ-JGsjzuSEtwS3RON0VYb2c/view?usp=sharing
Recomendação de filme:
Filme: A vida imortal de Henrietta Lacks. Direção de George C. Wolfe. Estados Unidos: HBO,
2017, 93 minutos. https://1drv.ms/u/s!ApqBKpVB6pNQh68S3Ci-UAnQe0AUOQ?e=4OC6bY
Este filme, de direção de George C. Wolfe, é uma ficção histórica produzida em 2017 que retrata a
história de uma mulher na década de 1950 que morre de câncer no colo do útero. O filme explora
como as desigualdades no acesso e informação são parte da construção das experiências dos
indivíduos sobre questões de saúde e doença. No que diz respeito a esse bloco da disciplina, o
filme permite refletir sobre relações com as ciências e pesquisas e também sobre o acesso
desigual aos seus benefícios.
Audioaula:
Encontro síncrono para discussão das questões vistas nesta unidade: 04/09/2020