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Empr
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idade
Ação: 3 -
Assistent
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Operacio
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Formador:
Graciana
Coelho
Tel.: 254 822 046 / Tlm.: 935 575 882/962 515 576
Fax: 254822047
E-mail: a2000@a2000.pt
Web site: www.a2000.pt
ÍNDICE
1.13.1. VALORES............................................................................................................................................ 33
1.13.3 GARANTIAS......................................................................................................................................... 36
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2.2. Sociedade de Consumo............................................................................................................................. 45
Tipos de Decisões.......................................................................................................................................... 54
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Segurança no exterior da casa................................................................................................................ 125
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................................. 127
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1.1. O QUE É SER CIDADÃO
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter
direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos.
Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que
garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à
saúde, a uma velhice tranquila.
Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está
sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. O termo cidadania vem do latim, civitas
que quer dizer “cidade”.
Este conceito de cidadania está arraigado à noção de direito, precipuamente no que se refere
aos direitos políticos, sem os quais o indivíduo não poderá intervir, nos negócios do Estado, onde
permite, participar direta ou indiretamente do governo e na consequente administração, através do
voto direto para eleger ou para concorrer, a um cargo público da maneira indireta. A cidadania
pressupõe direitos e deveres e a serem cumpridos pelo cidadão que serão responsáveis pela sua
vivencia em sociedade.
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1.3.1 - Atividade Prática
A FALTA DE CIVISMO
- Dou-te um exemplo, neste caso de não cidadania, mas de falta dela.
- Qual é?
- Sabes que somos o país da União Europeia onde há mais acidentes mortais na estrada, não sabes?
- Sei, mas o que é que isso tem a ver com cidadania?
- Tem tudo.
- Desculpa, mas não estou a perceber.
- Vou tentar explicar-te. Quando um condutor guia com excesso de
velocidade, quando não respeita as regras de condução, pisando traços
contínuos e fazendo ultrapassagens perigosas, não está a respeitar os
direitos dos outros e está a por as suas vidas em risco. Isso é uma
manifestação terrível de falta de cidadania.
- E porque é que tu achas que isso acontece?
- Porque há uma falta de civismo e onde há falta de civismo há falta de
cidadania. Uma pessoa que conduz de forma perigosa é um anticidadão,
porque pôs em risco a vida dos outros e a sua própria. E queres saber
porque é que eu penso que isso acontece?
- Quero.
- É porque há pessoas que quando se sentam ao volante de um carro pensam que são donos do mundo e
acham que não há regras nem leis para respeitar. Isso acontece porque somos muitos indivíduos e poucos
cidadãos, como dizia a tua professora. Quem não respeita o Código da Estrada e ameaça a segurança dos
outros não pode ser um bom cidadão.
- Achas que não? Mas uma pessoa pode ser assim no carro e de outra maneira fora dele.
- Desculpa, mas não acredito.
- Então porquê?
- Porque quem põe vidas de outras pessoas e da sua própria família em risco só para mostrar que tem um
carro novo e rápido, também costuma cuspir para o chão, atirar papéis e outras porcarias pelas janelas dos
carros ou mesmo da casa onde vive, não respeitar os lugares nas filas e por aí diante.
- Pensado bem, acho que concordo contigo.
- Ainda bem que concordas, porque, no fundo, estamos a falar de cidadania, e cidadania não é só ter idade
para votar e participar nas eleições como eleitor, não é só ser membro de um sindicato ou de qualquer outra
associação. A cidadania começa nas pequenas coisas, e é nas pequenas coisas que se vê se a cidadania é
forte.
Fonte: José Jorge Letria
A Cidadania Explicada aos Jovens e aos Outros
(Texto adaptado)
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Liga a palavra em destaque ao seu significado:
Dedicação ao estudo.
Civismo ·
Dedicação ao interesse público
1. Consulta o Código da Estrada e regista alguns deveres que os automobilistas têm para com
os peões.
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3. Explica o significado dos sinais que se seguem:
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1.4. DIREITOS E DEVERES DO CIDADÃO .
Direitos e deveres são como os dois lados de uma mesma moeda, não podem andar separados.
Direitos do Cidadão:
Direito à vida;
A Reputação;
Reserva da sua vida privada;
Liberdade de imprensa e de expressão;
Direito à manifestação nos termos da lei;
Direito de fixar residência em qualquer parte do território nacional;
Direito de indemnização e responsabilidade do Estado;
Direito a liberdade e a segurança;
Direito a assistência jurídica;
Direito de exercer o poder político através do sufrágio universal;
Direito de apresentar petições, queixas e reclamações perante a autoridade competente para
exigir o restabelecimento dos seus direitos violados ou em defesa do interesse geral;
Direito de ação popular (indemnização, direitos dos consumidores, preservação do meio
ambiente e o património cultural, defender os bens do Estado e das Autarquias locais)
Direito de propriedade;
Direito ao trabalho;
Direito à greve;
Direito à educação;
Direito à saúde;
Direito à liberdade de criação cultural (científica, técnica, literária e artística);
Direito a assistência na incapacidade e na velhice..
Deveres do Cidadão:
Votar para escolher os nossos governantes e nossos representantes nos poderes executivo e
legislativo;
Cumprir as leis;
Respeitar os direitos sociais das outras pessoas;
Prover o seu sustento com o seu trabalho;
Alimentar parentes próximos que sejam incapazes de prover seus próprios sustentos;
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Educar e proteger nossos semelhantes;
Proteger a natureza;
Proteger o património comunitário;
Proteger o património público e social do país;
Colaborar com as autoridades.
- Lembras-te daquela época, há uns dois anos, em que os vizinhos do quarto esquerdo
punham a música muito alta a tocar até de madrugada e depois tinham discussões muito violentas
que nos acordavam a todos?
- Infelizmente lembro-me bem desses dias. Mas o que é que querias perguntar-me a respeito
disso?
- Eu lembro-me que houve duas ou três pessoas que,
cansadas e de cabeça perdida, quiseram expulsá-los do prédio e
mesmo bater-lhes. Aquilo esteve muito feio. Aí, tu telefonaste para
a polícia…
- Precisamente. Era isso mesmo que eu devia fazer. Já
tinha conversado a bem com eles na escada, chamando-lhes a
atenção para o incómodo que nos andavam a causar, mas eles
não me quiseram dar ouvidos e continuaram a praticar os excessos
do costume. Quando as coisas azedaram, foi preciso mandar vir a polícia aqui ao prédio.
- Mas uns bons pares de sopapos também os podiam ter posto na ordem.
- Enganas-te. Violência puxa violência. Se temos o direito de não ser incomodados pelo ruído
dos outros dentro das nossas casas, a polícia tem o dever de intervir e de resolver as coisas como
devem ser resolvidas. É para isso que há autoridade, é para isso que há lei, é para isso que
pagamos os nossos impostos, é para isso que há regras. Se não fosse assim, resolvíamos tudo
como nos filmes de cowboys: a tiro e a murro, e a nossa vida tornava-se numa selva de terror.
- Mesmo assim, muitas vezes já é uma selva.
- Só é uma selva porque há cidadania a menos.
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- Nesse caso, acho eu, tu e outros condóminos do prédio juntaram-se e exigiram à
administração do condomínio que apresentasse queixa contra essas pessoas que, além de fazerem
barulho pela noite fora, partiam garrafas na escada e nos elevadores.
- Foi isso exatamente que fizemos, porque a administração representa todos os condóminos,
até porque é eleita por eles. Uma queixa individual tem pouca força e parece ser um assunto por
resolver entre duas pessoas ou duas famílias que não têm boa vizinhança. Se tu deres ao protesto a
força de uma decisão coletiva, ela torna-se ainda mais forte. Isto é: mostra bem quem tem direitos e
a gravidade da falta de quem não cumpre os seus deveres.
- Estou a perceber a tua ideia. Mas é isso a cidadania?
- Também é isso a cidadania. É acreditar na lei e em quem a faz cumprir, sejam as forças de
autoridade ou os tribunais. É acreditar que as pessoas, quando têm razão e se juntam à volta dessa
razão, fazem-se respeitar muito melhor. Nesses casos, o individuo tem o dever de ser também
cidadão e de fazer ouvir a sua voz juntamente com a dos outros que têm direitos iguais aos seus.
1- O que pensarias se os teus vizinhos tivessem o mesmo comportamento dos que moram no
quarto esquerdo, referido no texto?
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2- Como avalias as atitudes das pessoas que «… cansadas e de cabeça perdida, quiseram
expulsa-los do prédio e mesmo bater-lhes»?
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4- O texto refere um dever da polícia. Regista outros deveres.
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1.6. DIREITOS UNIVERSAIS
Temos vindo a falar muito de direitos. Decerto que esta palavra já não representa, para ti,
novidade. Todavia, estamos longe de esgotar o assunto.
É que há um conjunto de direitos que se encontram expressos nas Constituições dos diversos
Estados, como na Constituição portuguesa, na Constituição mexicana, e outras. Porém, pode
acontecer, e acontece de facto em determinados países ou regiões, que as leis nacionais não
salvaguardem determinados direitos essenciais, por exemplo, que autorizem a morte por lapidação
ou apedrejamento, para as mulheres acusadas de infidelidade.
Pode acontecer também que as leis salvaguardem os direitos dos cidadãos, mas que as
práticas levadas a cabo pelos governos dos países não sejam consonantes. Assim, por exemplo,
pode acontecer que a lei preveja a liberdade de expressão de ideias e opiniões, mas que alguém se
veja aprisionado, maltratado ou mesmo morto, apenas porque ousou expor o seu ponto de vista.
Os casos que acabamos de enunciar não são tão raros quanto isso. São mesmo bastante
mais frequentes do que possas imaginar.
Daí que, para além das leis de cada Estado que expressam (ou não) os diferentes direitos
dos indivíduos, seja tão importante, uma outra expressão - já não apenas nacional, nem sequer
internacional, mas universal… dos direitos humanos.
Direitos que se consagram a todo o ser humano, pelo simples facto de ser humano, para além
de quaisquer fronteiras, de quaisquer formas de governo, de qualquer condição. Este conjunto de
direitos, que são direitos e liberdades fundamentais, encontram-se expressos na Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
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A Mariana é uma tua colega nova de turma que entrou já a
meio do 1º período. Tem treze anos e é a mais velha de 3 irmãos.
Um dos irmãos entrou também para a vossa escola, mas para o
5ºano. A Mariana é uma rapariga pouco simpática embora, achas tu,
saiba contar anedotas como ninguém. Consegue por qualquer
pessoa a rir, mesmo os professores, sobretudo porque tem uma
pronúncia engraçada. Mas nem tu nem os teus colegas gostam muito
dela. Veste de forma diferente e não se mistura muito, parece que
prefere afastar–se. Os pais da Mariana separaram –se há uns tempos, não sabes exatamente
quando. O que sabes é que, de vez em quando, a Mariana falta às aulas e já apanhou várias faltas
de material por não trazer os livros ou o equipamento de educação física. Tu e os teus colegas
interrogam–se, como é que é possível alguém começar tão tarde e, mesmo assim....? A Mariana
justifica–se aos professores dizendo que os deixou em casa do pai ou da mãe, ou que os novos
irmãos lhe esconderam as coisas. Ninguém na turma acredita, mas também ninguém na turma a
conhece bem. Além de estar pouco convosco, nunca parece falar a sério. Já ouviste as outras
raparigas fazerem reparos ao modo de ela vestir, de se comportar, ou ao jeito especial que tem para
passar à frente nas filas do refeitório. Um destes dias, por acaso, sentas–te em frente dela, no
refeitório. Conversam um pouco. Ficaste sabendo que o pai diz que a responsabilidade da compra do
material é da mãe e que a mãe, ao invés, afirma que a responsabilidade da compra das coisas de
escola é do pai; neste entretanto, nem ela, nem nenhum dos seus dois irmãos tem ainda o que seria
necessário; ficaste sabendo que a mãe vive com um senhor que tem uma filha um pouco mais velha
que ela, de quem a Mariana tem herdado material escolar e roupa o que nem era grave se a Camila
gostasse de a ver usar as coisas dela. Portanto, andam sempre à bulha as duas e, normalmente, é a
Mariana quem sai prejudicada porque a Camilinha, coitadinha, não está habituada a ter irmãos. E a
vida da Mariana está uma confusão. Nem se importa de ir para casa do pai, o que acontece semana
sim, semana não, mas o pai mora a mais de uma hora de caminho, e quando fica em casa dele,
nunca consegue chegar a horas á escola e, antes mesmo de vir para as aulas, vai levar o irmão mais
novo à primária, que não é tão perto quanto isso, sobretudo se chove, diz a Mariana a rir. Observas
que a Mariana ri, mas não te parece que a situação seja risível e desconfias que, no fundo, no fundo,
a Mariana está é com uma vontade enorme de chorar. E tu, quase também, um pouco.
Principalmente, quando ela coloca a hipótese de deixar de estudar para ajudar os irmãos, ou fugir,
para regressar a casa da avó, de onde quisera nunca ter saído. Despedes–te da Mariana, as aulas
acabaram e está na hora de ires embora. Fazes o caminho de regresso sozinho, e com uma
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estranha sensação de peso e de culpa. Afinal, a Mariana não tem nada de estranho. E sentes
alguma vergonha por ter pensado o contrário. Sentes vergonha também pelos teus colegas, e tens a
certeza que não queres mais participar em conversas sobre ela ou sobre qualquer outra pessoa que
á primeira impressão pareça destoar do resto do pessoal. Afinal, se fosses tu a ser deslocado para o
local de onde ela veio, certamente, serias tu a destoar, a apresentar uma pronúncia diferente… e por
aí fora. E depois, tens a certeza que a Mariana teria direito a ter uma vida mais tranquila, a dispor do
material necessário, a conseguir chegar à escola a horas… até porque é injusto que assim não seja,
e a responsabilidade não é dela.
Atividade: após uma discussão em grande grupo sobre a vida da Mariana, pesquisar
na internet os Direitos da Crianças.
A) Ler, interpretar e explorar a "Declaração dos Direitos da Criança".
B) Elaborar um cartaz, panfleto, etc. sobre os Direitos da Crianças.
Se te deres ao trabalho de reparar, descobrirás que na tua turma tens certamente muitos
colegas diferentes uns dos outros. Não é só o caso da Mariana. Apenas algumas diferenças parecem
ser mas evidentes do que outras. Alguns dos teus colegas tem olhos castanhos, outros tem claros;
uns são raparigas, outros, são rapazes; uns vivem com ambos os pais, outros apenas com o pai ou
com a mãe uns têm muitos jogos eletrónicos, outros menos; praticam determinada modalidade de
desporto outros, apenas praticam educação física na escola, etc… Se quisesses fazer o inventário
das diferença entre os vários colegas de turma que tu tens, certamente que terias trabalho para
muito tempo.
Começamos na tua turma, mas podemos alargar o campo da nossa reflexão e pensar em tem
de toda a cidade, depois, em termos de região, país, continente…. Mundo.
Depararás, então, com uma variedade incrível: pessoas de todas as idades; de todas as
língua de todas as condições em que possas pensar.
Desde o milionário do Texas ao intocável na Índia;
Desde a mulher que não recebe tratamento hospitalar pelo simples facto de ser mulher
àquela outra que recorre a dispendiosas operações estéticas;
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Desde a jovem que escolhe o seu curso e percurso de vida àquela que é vendida pelos se
pais para alimentar o resto da família;
Desde a criança que vai à escola e vive protegida, á criança que de muito cedo trabalha para
sustentar a família e nunca foi ou irá á escola;
Desde aquele que pode ver todas as cores com que a realidade se apresenta, àquele que
nasceu cego e possui uma sensibilidade tátil particular.
Desde o futebolista que ganha um salário como tu só podes sonhar, ao jovem acidentado que
não pode mexer as pernas e não sabe como arranjar emprego.
Poderíamos continuar por muito tempo com este trabalho de diferenciação. Ou podíamos,
pelo contrário, abreviar, não as diferenças, mas a perspetiva, e perguntar. Que tem todas estas
pessoas, de forma tão evidente, em comum? Que há de comum em todos os casos, a despeito das
nacionalidades, das idades, do género, do espaço em que habitam e das condições económicas em
que vivem?
Concordarás certamente: o facto de serem pessoas. O facto de as suas muitas diferenças
não bastarem para apagar essa verdade essencial: são pessoas. Uma pessoa não é uma máquina,
nem uma pedra, nem qualquer coisa que possamos encarcerar sem mais nem porque, ou deitar fora
quando não serve os nossos propósitos. Uma pessoa é um ser dotado de consciência, de razão, de
dignidade, um ser para quem a liberdade é constitutiva.
Na verdade, em nada aumenta ou diminui o valor da pessoa, enquanto pessoa, o ter nascido
aqui ou ali, destes ou daqueles pais, com estas ou aqueloutras características físicas, numa cultura
onde se fala português ou malaio. Tu próprio, não escolhestes os pais de onde nasceste, podes
perfeitamente imaginar que nascerias num país diferente, como a Coreia do Norte, por exemplo, a
Guiné ou a Austrália. Isso mudaria, radicalmente as tuas circunstâncias, sejam elas quais forem.
Poderias ser tu a viver numa região do globo onde a esperança média de vida não ultrapassa
os 40 anos, ou onde te expulsassem da tua casa e da tua terra apenas porque há forma de tomar
rentável para outros, ou ainda onde te infligissem determinados castigos físicos apenas porque
expressaste a tua opinião, ou por seres mulher E seria bom, então, que o mundo não passasse ao
lado, indiferente. É justo que não se passe ao lado indiferente.
Mas como?
Ora, isto leva–nos diretamente ao tema anunciado, o dos Direitos Humanos, á história dos
mesmos, e ás conquistas que nesta matéria, recentemente, foram efetuadas.
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Direitos Humanos - Conjunto de direitos (civis, políticos, económicos, sociais e culturais) que são
inerentes á pessoa humana. Estes direitos são inalieneis.
Como sabes, durante o Século XX, ocorreram duas grandes guerras. Duas guerras mundiais
que foram designadas, respetivamente, como I. e II. Guerra Mundial. Qualquer guerra é um
acontecimento terrível e isso, pensamos nós, dispensa qualquer explicação.
Tens, por exemplo, ideia de factos que ocorreram durante a II. Guerra Mundial: a ideologia
nazi defendia a supremacia da raça ariana e profetizava o seu domínio sobre o mundo.
Procurou, pois, impor – se á humanidade, designadamente, na conquista de outros Estados,
e na chacina de todos aqueles que não correspondiam a padrões de origem ariana: praticou–se a
deportação e extermínio de judeus; ciganos foram sumariamente mortos, bem como deficientes; na
Rússia, por exemplo, aldeias inteiras foram chacinadas.
A 2ª Guerra Mundial: desenvolveu-se entre 1939 e 1945. Começou por ser uma guerra
europeia mas em breve atingiu proporções mundiais. Entre 1939 e 1945 foram mobilizados cerca de
110 milhões de soldados. De entre eles morreram 27 milhões. Na população civil houve um total de
25 milhões de mortos em todo o mundo.
Nota: Divide-se a turma em 3 grupos. Cada grupo responde a uma questão e apresenta à turma.
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1.8. A O RGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
Organização das Nações Unidas – ONU – Organização que surgiu logo após a II.º Guerra Mundial
embora o plano de a fundar e o projecto do seu funcionamento seja anterior. O objetivo principal que
persegue esta organização é o de manter a paz e a segurança internacionais. Foram 50 os Estados
que assinaram a Carta das Nações Unidas onde se afirma ser intenção dos povos das Nações
Unidas “preservar as gerações futuras do flagelo da guerra”. A I. Assembleia Geral teve lugar em
Outubro de 1945.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia Geral das
Nações Unidas (1948) pela maioria dos seus membros de então, um total de 56 Estados. Não houve
votos contra, embora se verificassem 8 abstenções. A esta declaração juntou–se posteriormente a
Convenção Europeia dos Direitos do Homem e das Liberdade Fundamentais (1950).
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos é composta por um preambulo e por um total de trinta
artigos. Trata – se de um texto muito belo que é necessário, pelo menos uma vez na vida, ler com
atenção. Para já, convidamos-te a percorrer a 1ª parte da Declaração, onde se expõem os valores e
princípios que a orientam.
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Declaração Universal Dos Direitos Humanos
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e
seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos do Homem resultaram em atos bárbaros
que ultrajaram a consciência da Humanidade, e que o advento de um mundo em que os homens
gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da
necessidade.
Considerando ser essencial que os direitos do Homem sejam protegidos polo império da lei, para que
o Homem não seja compelido, como último recurso, à rebelia contra a tirania e a opressão.
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações.
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, a sua fé nos direitos do
homem e da mulher, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em
uma liberdade mais ampla.
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância
para o pleno cumprimento desse compromisso.
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclama a presente “Declaração Universal dos Direitos do
Homem” como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo
de que cada individuo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se
esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e essas
liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de carácter nacional e internacional, por
assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos
próprios Estados – Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
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Atividade:
A ) Sublinha no texto os valores que a Declaração se propõe defender.
B) Indica os objetivos ou finalidades que a Declaração se propõe
atingir.
C) Indica a passagem do texto que denota o contexto histórico de pós
– guerra em que a Declaração surgiu (bem como a intenção de rejeitar/
prevenir acontecimentos similares aos vividos na guerra)
Artigo1
Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espirito de fraternidade.
Artigo2
I. Todo o homem tem a capacidade para gozar os direitos e as liberdades, estabelecidos nesta
declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça cor, sexo, língua, religião, opinião
politica ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra
condição.
II Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição politica, jurídica ou internacional do
país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela,
sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo3
Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão
proibidos em todas as suas formas.
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Artigo 5
Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano no degradante.
Artigo 6
Todo o homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos
têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente declaração e contra
qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8
Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os
atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10
Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um
tribunal independente e imparcial, para decidir dos seus direitos e deveres ou do fundamento de
qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo 11
I Todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua
culpabilidade tenha sido provada, de acordo com a lei, em julgamento público, no qual lhe tenham
sido asseguradas todas as garantias necessárias á sua defesa.
II Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituam
delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que
aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo 12
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Todo o homem tem direito à proteção da
lei contra tais ataques ou interferências.
Artigo 13
I Todo o homem tem direito á liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada
Estado.
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II. Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país inclusive o próprio, e a este regressar.
Artigo 14
I Todo o homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
II Este direito não pode ser invocado em casos de perseguição legitimamente motivada por crimes de
direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas
Artigo 15
I Todo o homem tem direito a uma nacionalidade.
II Ninguém será arbitrariamente privado da sua nacionalidade, nem do direito de mudar de
nacionalidade.
Artigo 16
I Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça nacionalidade ou religião,
têm o direito de contrair matrimónio e de fundar uma família. Gozam de direitos iguais em relação ao
casamento, duração e dissolução.
II O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
III A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e
do Estado.
Artigo 17
I Todo o homem tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
II Ninguém será arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18
Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo
ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em
particular.
Artigo 19
Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem
interferências, ter opinião e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer
meios, independentemente de fronteiras.
Artigo 20
I Todo o homem tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas
II Ninguém pode ser obrigada a fazer parte de uma associação.
Artigo 21
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I Todo o homem tem o direito de tomar parte no governo do seu país diretamente ou por intermédio
de representantes livremente escolhidos.
II Todo o homem tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
III A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições
periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou equivalente que assegure a
liberdade de voto.
Artigo 22
Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo
esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada
Estado, dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre
desenvolvimento da sua personalidade.
Artigo 23
I Todo o homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis
de trabalho e à proteção contra o desemprego.
II Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
III Todo o homem que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure,
assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se
acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
IV. Todo o homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção dos seus
interesses.
Artigo 24
Todo o homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a
férias remuneradas periódicas.
Artigo 25
I Todo o homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde e
bem-estar, incluindo a alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e serviços sociais
indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou
outros casos de perda de meios de subsistência em circunstâncias fora do seu controlo.
II A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças
nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozarão da mesma proteção social.
III. Os pais têm prioridade de direito na escolha do género de instrução que será ministrada a seus
filhos.
Artigo 26
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I Todo o homem tem direito á instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares
e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnica profissional será
acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
II A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do
fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução
promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou
religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
Artigo 27
I Todo o homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as
artes, de participar do progresso científico e de fruir dos seus benefícios. II Todo o homem tem direito
á proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou
artística da qual seja autor.
Artigo 28
Todo o homem tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos estabelecidos na
presente Declaração possam ser plenamente realizados.
Artigo 29
I Todo o homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento da
sua personalidade é possível.
II No exercício dos seus direitos e liberdade, todo o homem estará sujeito apenas ás limitações
determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegura o devido reconhecimento e respeito
dos direitos e liberdade de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e
do bem-estar de uma sociedade democrática.
III Esses direito e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos
objetivos e princípios das Nações Unidas.
Artigo 30
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a
qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato
destinado á destruição de quaisquer direitos e liberdades aqui estabelecidos.
Atividade:
A) Os trinta artigos podem ser agrupados tematicamente, segundo aquilo que
tem em vista garantir. Quais os «temas» que se podem aí encontrar?
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B) Crês que todos os direitos aqui consagrados estão já amplamente garantidos? Indica situações ou
acontecimentos recentes, de que tenhas conhecimento, que mostrem a sua não – observância.
C) Em grande grupo elaborar uma banda desenhada onde se abordem
os Direitos Humanos – publicar na Newsletter da A2000.
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1.10. Direitos Humanos - Dicionário
Abuso - Ato ou efeito de exceder, ir além do limite; incorreto ou ilegítimo; excesso, ou aquilo que se
opõe aos bons usos e costumes. Tem ainda como significado qualquer ato que atenta contra o
pudor, os bons costumes, a liberdade sexual. Abuso de autoridade; abuso de confiança; abuso de
incapaz; abuso de poder; abuso de direito praticado por autoridade pública. O Código Penal trata das
diversas formas de abuso que se constituem crime ou agravante de crimes.
Autoritarismo - Refere-se a sistemas políticos, a tendências psicológicas e a formas de pensar o
poder – de cima para baixo – concentrando-o num só órgão ou numa só pessoa. No autoritarismo, as
representações da maioria não são consideradas.
Cidadania - Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, o pertencimento a uma sociedade
organizada. Qualidade do cidadão do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades
políticos, socioeconômicos do seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-
se, portanto, com a situação jurídica de uma pessoa em relação a determinado Estado. Implica em
reconhecer-se como membro de uma comunidade e, ao mesmo tempo, ser reconhecido. Cidadania
pode ser entendida ainda como a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade,
zelando para que seus direitos não sejam violados.
Cidadão - Indivíduo que pertence a uma sociedade organizada, sendo titular de direitos e
obrigações; quem participa da vida social e política através do voto e de outras formas; cidadão do
mundo: pessoa que exerce sua participação social e política independentemente de fronteiras.
Constituição - Organização, formação, compleição do corpo humano. Em Direito, constituição é o
conjunto de normas que deve expressar a vontade do povo e indicar os rumos do país, da nação. É a
lei maior, a lei fundamental e nela estão definidas as formas de organização do poder e os direitos
individuais, sociais e coletivos, bem como estão indicados os meios para a garantia desses direitos.
Todas as demais normas jurídicas do país devem estar de acordo com a Constituição.
Consumidor - Aquele que consome – toda pessoa física ou jurídica que adquire algum produto ou
utiliza algum serviço.
Democracia - Governo do povo, assegurado pelo gozo dos direitos da cidadania. Assim, quando há
isonomia, ou seja, igualdade diante da lei, há democracia. A visão clássica de democracia é
assentada nos princípios da participação coletiva e igualdade de todos, frente ao sistema de
representação política e de igualdade perante a lei.
Dever - Obrigação de fazer ou deixar fazer alguma coisa, imposta por alguma lei, pela moral, pelos
usos e costumes, ou pela própria consciência.
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Dignidade - Honra, conjunto dos elementos físicos e psicológicos do ser humano que devem ser
respeitados. A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos nascem livres e iguais
em dignidade e direitos.
Direitos Humanos - Valores, princípios e normas que se referem ao respeito à vida e à dignidade. A
expressão refere-se a organizações, grupos e pessoas que atuam na defesa desse ideário. Os
direitos humanos estão consagrados em declarações, convenções e pactos internacionais, sendo a
referência maior a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Ditadura- Governo de um só ou de um grupo que controla e desconsidera completamente as
instituições sociais, podendo, inclusive, mudar as leis do país. Os governantes ditatoriais se impõem
pela força, por isso não muita legitimidade.
Empoderamento - Tradução da palavra inglesa “empowement”, significa a criação ou a socialização
do poder entre os cidadãos e o reforço da cidadania. O processo de empoderamento inclui a
conscientização e a participação com relação a dimensões da vida social, antes desconhecidas ou
negadas a determinado grupo ou a um conjunto de uma sociedade. Neste sentido, empoderamento
significa a conquista da condição e da capacidade de participação , inclusão social e exercício da
cidadania.
Estado - Instituição criada para regular e mediar os interesses econômicos, políticos e sociais de um
povo. O Estado é o poder formalmente constituído.
Ética - Estudos dos juízos de apreciação, dos valores referentes à conduta humana, qualificação do
ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto.
Exclusão Social - Destituição dos meios de sobrevivência, marginalização no usufruto dos
benefícios do progresso e no acesso às oportunidades de emprego e renda.
Garantia (de direitos) - Meios destinados a fazer valer os direitos e prever riscos. Instrumentos pelos
quais se asseguram o exercício e o gozo dos direitos. As garantias postas na Constituição e em
outras normas estão relacionadas com os direitos. Quando a Constituição diz que “todos são iguais
perante a lei” está declarando o direito e quando diz que “a lei punirá qualquer forma atentatória dos
direitos e liberdades fundamentais”, está indicando uma garantia.
Igualdade - Um dos princípios que orientam as normas dos Direitos Humanos. Os seres humanos,
embora sejam iguais na essência humana, não são iguais nem nascem iguais em direitos e deveres.
A igualdade é construída pela consciência social e requer contínua atenção para não ser ferida. No
mundo atual, a igualdade entre as pessoas não está ainda assegurada.
Inclusão - Pertencimento de alguém ou grupo numa sociedade e o reconhecimento desse
pertencimento pelos demais membros dessa sociedade. A condição de inclusão pode ser
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considerada como inserção social, (a capacidade de pessoas ou grupos de produzir e consumir bens
materiais ou culturais); e integração social, (pertencimento às redes de relações constitucionais e
sociais) É o contrário de exclusão. Neste sentido, inclusão também é cidadania.
Indivisibilidade - Qualidade do que não se divide. A indivisibilidade como um dos princípios dos
Direitos Humanos significa que não podem ser separados dos direitos individuais, de liberdade, dos
direitos políticos e sociais, nem dos direitos econômicos e culturais. Isto porque os direitos dependem
uns dos outros par atender, de fato, às necessidades do ser humano, da pessoa, do cidadão.
Inviolabilidade - Condição de não ser violado, exposto, aberto, publicado.
Judiciário - É o poder do Estado que tem a função de aplicar a lei, fazendo valer, em casos de
ameaça ou violação, o direto posto. É o Estado julgador e sua organização está definida, em
princípio na Constituição Federal.
Justiça - Valor, compreensão do significado e do sentido do que é justo e legítimo em situações
particulares e gerais, em função do contexto, diante de interesses diferentes ou contrários, ou de
situações de discriminação, em virtude de estigma ou preconceitos. Justiça é reconhecimento do
outro em identidade e em ação, assim em relação a crenças e objetivos. O termo refere-se também
ao Poder Judiciário, um dos poderes do Estado que tem por função solucionar conflitos nos casos
concretos, através de processos.
Legislação - Conjunto de leis, de normas jurídicas. Em sentido amplo, inclui as leis produzidas pelo
Pode Legislativo e outras normas como regulamentos regimentos, portarias, instruções que podem
também ser editadas pelos Poderes Executivo e Judiciário.
Liberdade - Possibilidade de atuação do homem em busca de sua realização pessoal, de sua
felicidade. De acordo com o contexto, pode-se falar de liberdade pessoal ou privada, liberdade
pública, política, social, liberdade de ação, de palavra, de pensamento, etc. A Constituição do Brasil,
no seu artigo 5º, protege o direito à liberdade de ir e vir, de expressão, de associação, etc. Afirma
também que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da
lei”. Assim, o exercício dos direitos não tem outros limites senão os que asseguram aos demais
membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Esses limites somente serão determinados pela
lei. A liberdade constitui o signo fundamental da democracia.
Mandado de segurança - Ação que deve ser dirigida ao Poder Judiciário, através de um advogado,
sempre que alguém tiver um direito violado ou ameaçado por ilegalidade ou abuso da autoridade,
cometidos por servidores ou agentes públicos, assim como, por particulares que estejam exercendo
funções públicas. Pode ser entendido como a defesa de um direito coletivo ou individual. Quando for
coletivo, pode ser impetrado pelo partido político com representação no Congresso Nacional,
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sindicatos, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo
menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros e associados. Esse direito não deve ser
protegido por habeas corpus ou habeas data.
Mediação - É um meio utilizável para a solução de conflitos, que se fundamenta na autonomia de
vontade das partes. As partes em conflito são auxiliadas por um terceiro mediador, que facilita a
discussão de modo a que eles próprios encontrem a solução. A mediação é rápida, simples e pode
ser eficaz. Ela evita a necessidade de se chegar ao Poder Judiciário, além de contribuir para a
cultura da paz.
Ministério Público - Instituição do Estado, vinculada ao Executivo, com função de proteção dos
direitos indisponíveis e direitos coletivos. Atua com independência funcional, diferentemente dos
outros ministérios. O Ministério Público é representado pelos promotores e procuradores de Justiça.
Movimento Social - Ação coordenada de um determinado grupo, unido por aspirações comuns, que
tem como objetivo o enfrentamento das contradições sociais, mudando as formas ou instituições da
sociedade existente.
ONG - Organização não Governamental. Organização de caráter privado, mas sem fins lucrativos.
Volta-se para interesses coletivos, muitas vezes exercendo funções que caberiam as instituições
estatais. O que move as ONG’s é a visão de solidariedade e de justiça social, emanadas da ética
humanista. As ONG’s podem se constituir sob formas de sociedade civil ou de fundação e já existe
uma legislação específica e respeito.
Políticas Públicas - Ações voltadas para o atendimento de interesses, necessidades e aspirações
do cidadão e da coletividade do Estado. São classificados em sociais e econômicas; básicas e
compensatórias. Referem-se à saúde, à educação, à segurança, ao emprego, à renda, à assistência
social, etc. As políticas públicas devem ser formuladas e executadas de acordo com as necessidades
e aspirações da maioria, admitindo-se que a sociedade organizada deva participar de sua formulação
e execução.
Previdência - Qualidade ou ato que pode ser previsto antes; faculdade de ver antecipadamente.
Assistência praticada e favor dos cidadãos de um determinado país. Instituições ou organismos que
têm como objetivo defender e proteger o indivíduo, geralmente, no desemprego, na doença, na
invalidez e na velhice.
Racismo - Discriminação de indivíduos, grupos ou povos em função de sua origem histórica ou
aparência física, sobretudo cor. O racismo se opõe à ideia de que existe um só gênero humano,
portanto, uma única raça. Mas o racismo pode expressar-se, também, a partir de diferenciação
cultural.
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Representação - Exposição escrita de motivos, de queixas, etc., a quem de direito. A representação
junto ao Ministério Público é assegurada na Constituição. Deve ser utilizada pelo cidadão ou por uma
entidade, através de uma petição ao Promotor. O objetivo dessa representação pode ser a proteção
ao meio ambiente, ao patrimônio público e social e outros interesses coletivos. Possibilidade e
autorização para agir, inclusive no Judiciário, em nome de outro.
Seguridade Social - Sistema de proteção social destinada aos cidadãos. A seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos á saúde, á previdência social e á assistência social. É
financiada por toda a sociedade na forma determinada pela lei, e os recursos são provenientes dos
orçamentos públicos nas esferas federal, estadual e municipal. A seguridade social visa a amparar
os segurados, quando estes não têm condições de prover, por seus próprios, suas necessidades na
área da saúde, previdência e assistência social.
Sindicato - Associação de pessoas da mesma categoria ou profissão para a defesa de seus
interesses profissionais, econômicos, políticos ou sociais. Pode ser constituído por chefes de
empresas e empregadores ou por empregados.
Sociedade - Conjunto de indivíduos politicamente organizados que partilhando de objetivos comuns
dão sentido à vida e justificam a conceção do homem como um ser de relações , capaz de fazer
história própria. Contrato através do qual duas ou mais pessoas associam recursos e esforços para
alcançar um objetivo comum.
Sufrágio - O direito ao voto. É um direito político, de participação, pelo qual o cidadão pode escolher
seu representante no poder estatal. O sufrágio, de acordo com a Constituição do Brasil, é universal
(alcança a todos que podem votar e serem votados) e se realiza através do voto direto e secreto. O
sufrágio é uma instituição importante no regime democrático.
Tribunal - Conjunto de agentes públicos (juízes, desembargadores, conselheiros, ministros) que
julgam questões de interesse individual ou coletivo em instâncias do Poder Judiciário (Tribunal de
Justiça e Tribunais Superiores) e Poder Legislativo (Tribunais de Contas dos Municípios, Estados e
União).
Voluntário - Indivíduo que se encarrega espontaneamente de uma incumbência a qual não estava
obrigado. Aquilo que é realizado sem constrangimento ou coação, espontâneo e não remunerado.
Voto - Manifestação da vontade ou preferência que fazem os participantes de ato eleitoral ou
assembleia ao escolher o seu candidato. Em Portugal, só é possível votar o cidadão acima de
18anos.
FONTE: Dicionário Direitos Humanos – Projeto Unicef
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1.11. O QUE É EMPREGABILIDADE ?
O conceito do termo empregabilidade está baseado nas seguintes questões: as suas
qualidades pessoais e profissionais devem ser interessantes para o mercado de trabalho; os seus
diferenciais devem ser considerados como nobres se existe uma comparação a outros profissionais
que possuem uma trajetória que se assemelham a sua; as razões pelas quais uma empresa possa
usar para formalizar um contrato e ter você no quadro de empregados que sejam competitivos; sua
história de vida tem um peso suficiente para superar o que está exposto no seu currículo. Ou seja, se
é consciente do poder que as pessoas que possivelmente lhe contratem e sabe exatamente o motivo
pelo qual estes se importam com o que você pode aportar para a organização.
No sentido mais comum, empregabilidade tem sido compreendida como a capacidade de o
indivíduo manter-se ou reinserir-se no mercado de trabalho, denotando a necessidade de o mesmo
agrupar um conjunto de ingredientes que o torne capaz de competir com todos aqueles que disputam
e lutam por um emprego.
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dentro do ambiente de trabalho, que surgem em r e s p o s t a a n e c e s s i d a d e d e c o n t a t o
s o c i a l . T r ê s f u n c i o n á r i o s d e d e p a r t a m e n t o s d i f e r e n t e s q u e regularmente se
encontram para almoçar juntos são um exemplo de grupo informal.
Mas dentro da palavra Grupo, ainda encontramos várias outras definições, como exemplo o grupo de
pessoas que se juntam apenas para discutir e realizar coisas em comum, por exemplo: adolescentes
numa danceteria, grupo de alunos etc.
Grupo Social - É um grupo de pessoas que se comunicam entre si diretamente, mas mantendo suas
individualidades, costumes e crenças. Para que haja um grupo social bastam duas condições
indispensáveis:
1) A existência de uma interação entre os membros do grupo de maneira que a ação de cada um
sirva de estímulo ao comportamento do outro;
2) A existência de uma estrutura, isto é, um quadro social estável por exemplo: a família.
A classificação mais comum põe em oposição o grupo primário, definido como um grupo de pessoas
que se comunicam entre si diretamente (citado acima), de número restrito e constituído por acaso ou
intencionalmente, e o grupo secundário, em que a as relações se fazem em parte por pessoas
interpostas.
Grupo Profissional - A edificação de grupo e equipa vem recebendo atenção cada vez maior em
grande parte das organizações. Mas como distinguir um grupo de uma equipa?
Ainda que se fale sobre “trabalho de equipa”, sabemos que a maior parte das pessoas não teve uma
real experiência em equipa, tanto no local de trabalho quanto em suas relações pessoais.
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regras sociais como fatores que contribuíram para evolução humana, tendo em vista que a força
física diante da natureza não era considerada como grandes atributos para sobrevivência humana.
Deste modo, a necessidade de formar grupo e conviver mutuamente é que diferencia a
espécie humana de outros animais. E, para tanto, valores e regras sociais eram necessárias para
garantir a convivência em grupo.
1.13.1. VALORES
Ouvimos falar frequentemente em direitos e deveres, em garantias também, sao palavras que
integram a nossa comunicação no quotidiano, que ouvimos com frequência na televisão, que lemos
aqui e além, nos jornais, em revistas, em livros, e tambem em muitos sites na internet.São palavras
que nós mesmos pronunciamos facilmente: consideramos que temos direito a isto (a ser ouvidos, por
exemplo), o dever de fazer ou executar aquilo (a ir comprar pão, quando nos pedem, ou a fazer a
cama onde dormimos). Mas o que queremos dizer exatamente quando pronunciamos essas
palavras? Que nos querem dizer quando as ouvimos? Propomos-te que acompanhes esta pequena
história:
Vamos supor que o teu telefone toca à tardinha. É a tua mãe que atende e vês o seu rosto a
ficar sério, preocupado. Percebes que é contigo que querem falar.Colocas o auscutador
junto ao ouvido.A pessoa, do lado de lá da linha telefónica identifica-se: é o pai do Jorge, o
teu colega de turma. Costumas fazer o caminho de regresso da escola com ele e, a
determinado momento do percurso, no cruzamento junto ao mercado, cada um segue para
sua casa, por ruas diferentes.Todos os dias de escola fazem isto. Vocês são bastante amigos. O pai do Jorge
pergunta-te se, como habitualmente, fizeram o caminho juntos. Tu respondes que sim, que vieram juntos até
ao mercado.
Tu respondes que não e é a tua vez de perguntar; «porquê»?.O pain do teu amigo responde-te que houve uma
agressão, o Jorge foi agredido na rua, a caminho de casa, e está inconsciente no hospital. Ficas pasmado,
chocado, «Como»? perguntas «Sim», continua o pai do Jorge, «roubaram-lhe o relógio, nada mais... podia ser
que tivesses visto alguma coisa». Mas tu não vistes nada e tens dificuldade em dirigir o teu espanto.«O Jorge!
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Não pode ser!», pensas tu,...« por um relógio!». Não faz sentido. «Não há direito!»...falta-te a palavra certa,...
«È injusto», concluis. E tens a certeza daquilo que afirmas. Estás convicto de que isso não devia ter
acontecido, nem ao Jorge, nem a ninguém.
Há coisas que nós achamos que devem ser e, outras, que achamos que não devem ser,
porque de outro modo será injusto.
Achamos, por exemplo, que toda a gente deve poder ter alimento, toda a gente deve poder
caminhar em segurança na rua, toda a gente deve poder ir à escola, etc. Em comtrapartida, achamos
que ninguém deve poder matar outrem, agredir outrem, invadir a casa de outrem,roubar, permanecer
analfabeto,etc.
Assim, compreendes que, por exemplo, a segurança e a Integridade física são valores, quer
dizer, bens porque devemos lutar. E são bens certamente mais importantes que obter aquele jogo de
consola que tu tanto querias.
A sabedoria popular, sob a forma de provérbios, expressou isso mesmo.
Por exemplo, quando se afirma:
«Vão-se os anéis, ficam os dedos», pretende-se dizer que não obstante a perca de bens materiais, o
bem fundamental que é o nosso corpo, mantém-se intacto.Está aqui em jogo, portanto, a importância
da Integridade física.
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1.13.2. ATIVIDADE PRÁTICA
Eis mais alguns provérbios que expõem ideais a defender. Tenta identificar o valor subjacente a cada
um.
Provérbio Valor Justificação
A amiga e o amigo mais aquentam
que o bom lenho.
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1.13.3 GARANTIAS
Ainda te recordas do Jorge? Como poderias esquecer-te? Regressemos ao dia em que o pai
dele te telefonou, pode ser?
Se reparas-te no percurso das tuas emoções notas que a partir do valor colocas a questão da
norma, quer dizer, da legalidade.
Sempre que há coisas a defender (valores) certificamo-nos de que há modos de garantir a
sua defesa e/ou obtenção. Esses mecanismos de defesa são, primariamente, as leis, as normas ou
regras.
Por que há leis? Por que há regras? Em última análise, porque achamos que há coisas que
valem e que têm de ser defendidas. Não estamos na terra do vale tudo, de cada um fazer o que quer
(uma espécie de anarquia ou território da arbitrariedade) e, portanto, temos de defender aquilo que
achamos importante.
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É importante que o agressor ou os agressores do Jorge sejam apanhados.Porquê? Porque
consideras que é importante poder circular em segurança pelas ruas, é um direito que cada um tem:
o direito sobre o seu próprio corpo e bens. E estes direitos não podem ser retirados pela acção
arbitrária de outrem devem, portanto, estar garantidos.
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1.13.4. DIREITOS E DEVERES
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Como podes constatar através desta história, e mesmo através da tua própria experiência
pessoal, relacionarmo-nos com os outros nem sempre é pacífico, nem sempre é fácil.
Frequentemente, a vida em grupo dá origem a conflitos. É que as pessoas não têm todas os
mesmos desejos nem os mesmos intresses.
E pode acontecer que haja colisão de intresses. Para que isto se torne claro, e tendo em
atenção a história que acabaste de ler, tenta responder às questões que a seguir te propomos.
Atividade Prática
1. Na tua opinião, por que razão ou razões o jogo começou a correr mal?
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2 – ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA DOS
ESTADOS DEMOCRÁTICOS
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2.1. MONITORAR O DESEMPENHO PROFISSIONAL PRÓPRIO
Desempenho Profissional
Existem investigadores que defendem que o «(...) desempenho
1998: 1)
atribuições e responsabilidades.
produtividade eficaz.
Muitos profissionais ligam somente ao cumprimento de seu trabalho, muita vezes bem feito,
outras eles pensam que está bem feito e em outras está sendo realizado de forma não totalmente
correta.
O desempenho de um profissional deve estar sempre na direção de ações que tendem a lhe
Identificar sempre o que tem a fazer, como fazer e com que fazer.
Identificar o seu preparo, o seu conhecimento, a sua experiência para fazer sempre com
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Não se acomodar diante de uma situação que exija melhor ação.
Essas ações que basicamente descrevemos, devem se atrelar a outras que o colaborador deve
manter como ações complementares, pois com certeza vão contribuir nesse adequado desempenho
profissional.
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como: promoção de atividades que deixem o ambiente de trabalho mais descontraído; adoção de
ginástica laboral; criação de um espaço para que as pessoas possam tomar um cafezinho quando a
mente "travar"; realização de atividades que registrem datas comemorativas com confraternizações
ou atividades de lazer.
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2.2. SOCIEDADE DE CONSUMO
Consumir é…
“fazer desaparecer pelo uso ou pelo gasto; destruir; gastar (...)”
O ato de consumir assume diferentes significados ao longo dos tempos.
Consumidor = Produtor
2. Nos séculos XVIII e XIX o aparecimento da máquina a vapor multiplica a força dos animais e do
homem, alterando profundamente o sistema produtivo e a forma de vida das populações.
A Revolução Industrial permitiu a produção em larga escala e o alargamento dos mercados.
O sector produtivo aumenta a oferta de bens agora destinados ao mercado, com vista à satisfação
das necessidades claramente identificadas.
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anteriormente era feito em dias agora passa a ser feito em escassas horas o que aumentou
significativamente a produção.
Henry Ford, foi pioneiro ao aplicar estes novos métodos, na sua fábrica de carros (FORD), e para
alguns deu o verdadeiro impulso para o consumo de massas. Os lucros obtidos com o aumento da
produção (agora com menos custos de fabrico) foram conduzidos para o aumento de salários dos
trabalhadores, que assim poderiam comprar o seu próprio automóvel...
Este modelo é repetido noutras indústrias, pelo que muitos consideram que a indústria automóvel foi
o verdadeiro motor da sociedade de consumo...
Neste período desenvolvem-se os meios de comunicação de massa que dão um novo impulso à
publicidade que se torna cada vez mais eficaz junto dos consumidores e aparecem novas
estratégias de comércio: vendas a prestações e a crédito, que estimulam o consumo por parte das
populações.
Trabalhador = Consumidor
4. Nos anos 60, os anos de ouro do capitalismo, marcam uma viragem no consumo. A partir de agora
“vai ser mais fácil produzir um automóvel do que vendê-lo” – dizia J. K. Galbraith. Enquanto no
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passado a indústria produzia para as necessidades sentidas, a partir de agora a lógica inverte-se e é
a produção a criar e a estimular as necessidades dos consumidores.
Os avanços científicos e tecnológicos multiplicam o tipo de indústrias, surgindo uma variedade
imensa de produtos e serviços no mercado cada vez mais complexos e sofisticados.
Os novos meios de comunicação de massas, entram nas casas e a toda a hora dizem o que se deve
comprar para ser mais feliz... concretizar os seus sonhos... para ser mais bela... e mais jovem! A
informação chega ao consumidor pela rádio, pela televisão, pelo cinema, etc.
As relações de consumo estabelecem-se em novos espaços, os centros comerciais, onde são
criados ambientes agradáveis de festa e diversão que levam o consumidor à compra de produtos
que por vezes nem necessita.
As formas de venda dos produtos são cada vez mais sofisticadas (por vezes, até agressivas)
utilizando estratégias.
Os vendedores vêm à nossa porta ou levam-nos até aos seus espaços, telefonam-nos, concedem-
nos crédito...
5. Na era da globalização, a partir dos anos 90, os mercados são ainda mais amplos – o mundo é um
mercado. O consumidor tem ao seu dispor todos os produtos e serviços de todas as partes do
mundo e também pode chegar a toda a parte para os adquirir, com rapidez e a preços acessíveis.
Novos desafios se colocam:
a qualidade e segurança dos produtos
a proteção dos dados pessoais
a necessidade de mais e melhor informação
as condições de trabalho de quem produz
os efeitos ambientais da produção
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mensagens comerciais (publicidade) com o objetivo principal de suscitar o interesse do consumidor e
aumentar a procura, influenciando de forma determinante o comportamento de compra dos
consumidores.
Os consumidores começaram a tomar consciência da sua fragilidade em relação à forte pressão
comercial exercida e reconheceram a necessidade de se associarem para se protegerem e
garantirem os seus interesses.
Consumidor é...
Todo aquele que adquire produtos (alimentos, telemóveis, livros, etc.) ou a quem sejam prestados
serviços (viagem de autocarro, ida ao cinema, consulta médica).
Estes produtos e serviços são para seu uso pessoal e não profissional.
Os produtos e serviços devem ser fornecidos ou prestados por pessoas ou empresas que exerçam
com carácter profissional uma atividade económica que vise a obtenção de lucros.
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Só um consumidor nestas condições pode beneficiar dos direitos consagrados pela lei.
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Quando compramos um produto, esperamos que este responda às nossas expetativas e satisfaça as
nossas necessidades.
A qualidade dos produtos (o seu bom estado e funcionamento) deve ser garantida pelo fornecedor
por um prazo de 2 anos - prazo de garantia.
Um jogo de computador, uma bicicleta ou um telemóvel (bens móveis) têm um prazo de garantia de
2 anos. (Claro que não podemos exigir o mesmo prazo para produtos, como por exemplo, uma
maçã!). Assim, se houver algum problema com o produto, dentro deste prazo, este deve ser
reparado ou até substituído, pelo fornecedor.
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Para isso, introduziu nos programas escolares o tema da educação para o consumo, que tal como
outros: a educação ambiental, educação rodoviária, educação para a saúde - devem contribuir para a
formação de cidadãos esclarecidos, participativos e autónomos.
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DEVERES DOS CONSUMIDORES
O consumidor beneficia de direitos mas também têm deveres. Por exemplo, temos direito à
informação, mas também temos o dever de estar informados...
O cumprimento dos deveres enquanto consumidores é muito importante para um consumo mais
responsável e respeitador do meio ambiente.
Enquanto consumidores temos o dever de:
Dever da Solidariedade
Proteger e promover os nossos interesses, através da nossa adesão a uma associação ou pela
organização de um grupo, de modo a exercer uma força mais poderosa para intervir de forma mais
eficaz.
Dever da Consciência Crítica
Criticar, questionar, emitir opiniões, tomar atitudes sobre o preço, a qualidade, a segurança e as
garantias dos produtos e serviços que utilizamos.
Dever de Agir
Fazer valer os interesses dos consumidores e sermos capazes de intervir. Os consumidores têm o
dever de atuar e não serem passivos, para que não seja prejudicados.
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2.3. DECISÕES DE CONSUMO
Decidir por comprar um produto acarreta
certos problemas, o cliente pode não possuir todas as
informações e tempo necessário, o produto do qual
deseja pode estar em falta, uma marca pode não
estar disponível, lançamentos de novos produtos
podem ser mais atraentes, a situação financeira do
comprador pode ter piorado, entre várias outras
possibilidades. Desta forma, deixar de efetuar uma
compra torna-se muitas vezes uma maneira de aliviar a tensão psicológica, isto pode ocorrer em
grande parte inconscientemente.
TIPOS DE DECISÕES
A tomada de decisões em que o consumidor pode seguir ao adquirir um produto varia de
acordo com a representatividade e o valor do objeto. Logo, há três tipos de tomada de decisões em
que os consumidores podem seguir: rotineira, limitada e extensiva.
TOMADA DE DECISÕES ROTINEIRA
Ocorre quando se leva em consideração poucas características de um produto, quando o
produto não tem grande importância ao consumidor ou há pouco envolvimento com ela, isto é, são
decisões tomadas na compra de produtos simples e baratos, no qual o cliente busca a minimização
dos custos da compra.
TOMADA DE DECISÕES LIMITADA
O cliente está disposto a pesquisar mais sobre o produto, procura obter informações através
de propaganda, opiniões de amigos, entre outras fontes. Diante disso, comparam algumas marcas,
lojas e características do produto e somente após a pesquisa, tomam a decisão de melhor custo-
benefício na compra do produto.
TOMADA DE DECISÕES EXTENSIVA
Envolve a comparação de várias alternativas que são avaliadas de acordo com diversas
características. Este tipo de tomada de decisão requer um investimento significativo de tempo e
esforço, pois os clientes consultam uma variedade de fontes de informações, como vendedores,
amigos e material de propaganda. Para decidir uma compra, é necessário que se tenha um grande
número de informações, visto que os produtos são complexos, há muitas opções de marcas, o preço
do produto é muito alto, o produto tem características complexas ou novas.
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De um modo geral, ao optar pela compra de um produto, os consumidores analisam
primeiramente os atributos que o produto ofertado possui, nesta análise ocorre que os atributos de
um produto percebidos como positivos podem ajudar a superar aqueles percebidos como negativos.
Além disso, no processo de compra a maioria dos consumidores utiliza-se de regras simplificadoras
no momento da escolha, já que dificilmente querem investir muito tempo e energia para avaliar
marcas. No entanto, uma avaliação mais isolada dos atributos facilita a decisão de compra, mas
também aumenta a probabilidade de a pessoa fazer uma escolha diferente do que se tivesse
realizado uma avaliação mais detalhada. Portanto, no processo de compra o consumidor está
constantemente tomando decisões tanto positivas quanto negativas em relação ao produto. Ou seja,
a qualquer momento ele pode modificar, adiar ou rejeitar uma compra, visto que são diversas as
variáreis de tomada de decisão de consumo. Assim, o consumidor irá procurar adquirir o produto que
melhor corresponda suas expectativas, que compense o valor pago, que não prejudique sua saúde
física e mental e que traz melhor certeza e satisfação de que se decidiu pelo melhor produto.
Fonte: www.wikipedia.org
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2.4. Consumo e Consumismo
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Acabam por comer uns hambúrgueres, até porque havia umas promoções com brindes
garantidos. Comem animadamente. O pai diz que os televisores novos estão já anunciados na loja e
estarão em exposição no próximo fim-se-semana. Gostaria de os ver. Eventualmente , e já que pode
ser pago a prestações… porque não?
Quando a família sai do centro comercial descobre, com espanto, que o dia de sol terminou e
é já noite cerrada. Seguem em silêncio para casa.
Atividade Prática
1 - De todos os objetos que a família da história comprou, quais respondiam às necessidades reais?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
2 – Faz uma lista das razões que conduziram à compra de cada um dos produtos.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
4 – Achas que a família deverá voltar ao centro comercial no próximo fim de semana?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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2.4.1. MEDIDAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Os consumidores procuram bens que as empresas oferecem, mas necessitam de uma
proteção contra negócios abusivos.
Para esse mesmo efeito, foram criadas instituições e leis de defesa do consumidor, como o
Instituto do Consumidor, Centros Autárquicos de Informação, Delegações Regionais do Ambiente e
Recursos Naturais.
Entre muitas destas instituições, podemos encontrar uma bastante conhecida, a DECO,
Associação de Defesa do Consumidor. Criada nos anos 70, esta associação foi reconhecida como
associação de utilidade pública em 1978 e destina-se a proteger e defender os direitos legítimos dos
consumidores. A instituição desenvolve ainda atividades dirigidas à informação, presta serviços
jurídicos, dedica-se também à publicação das revistas Proteste, Dinheiro e Dinheiro, Poupança
Quinze e ainda Teste Saúde.
Última moda
É sugerido que utilizar um produto “novidade” irá fazer do consumidor o centro das atenções e
despertar a inveja alheia.
Factos comprovados
São utilizados dados estatísticos ou testemunhos reais, de forma a comprovar a eficácia do produto.
Por vezes, são apresentados depoimentos de pessoas “especializadas” na área do produto
(médicos, técnicos, etc.) o que transmite uma maior confiança ao consumidor.
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Apelo à beleza
O consumidor é atraído pela beleza associada ao produto, no seu aspeto, às pessoas e lugares
presentes aos anúncios. A criatividade é o fator crucial neste tipo de anúncios. É muitas vezes
utilizado o recurso a efeitos especiais ou edição de imagem, de forma a criar uma realidade mais
atrativa.
Ambiente familiar
O produto é apresentado no seio de uma família tradicional, associando um ideal de família ao objeto
de consumo. As famílias “perfeitas” são felizes e divertidas, e os problemas desaparecem com a
aquisição do bem apresentado.
Criar uma personagem
Pode ser uma figura de animação conhecida, um super-herói, uma personagem fictícia que
represente a marca, etc. É uma estratégia de apelo às sensações de afeto e de identificação com a
personagem, que são diretamente relacionados com o produto.
Slogans
“Just do it” – Nike “Porque você merece” (“Because you`re worth it”, no original)
– Lóreal São normalmente de cariz pessoal e remetem a uma característica ou a um conjunto de
características individuais.
O objetivo é dar a entender ao consumidor que a escolha de determinado produto é decisiva
para o estilo de vida que quer para si e para a sua relação com os outros.
Generalização da marca
“Kleenex” – Lenço de papel
“Vaselina” (do inglês “Vaseline”) – Gel de petróleo
O nome da marca é fortemente associado a um determinado produto, fazendo com que este
comece a ser conhecido pelo nome do fabricante e não pelo próprio nome.
Cuidado e afeto
Quando aparecem animais ou crianças, o anúncio remete para os instintos de proteção. O produto é
associado ao ato de tomar conta de algo ou de alguém.
Celebridades
O desejo pela fama e reconhecimento está presente na maioria de nós. Quando um produto é
apresentado por uma figura conhecida, é vendida a ideia de que só os melhores usam aquele
produto e, consequentemente, o produto irá aumentar o sucesso do consumidor.
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Música
O uso extensivo de música nos blocos publicitários constitui uma das principais fontes de exposição
à música no Ocidente.
A música transmite ideias e sensações, que podem ser adaptadas a cada produto específico. Muitas
marcas acabam mesmo por criar a sua própria música, de forma a que possa ser identificada mais
facilmente com o produto.
As letras representam também um fator importante, uma vez que podem conter uma mensagem
apelativa e ficam na cabeça da audiência mais do que as mensagens faladas.
Sex Appeal
Como o próprio nome indica, este tipo de anúncios apela à atração sexual. Biologicamente, estamos
programados para procurar um/a parceiro/a sexual, e este tipo de publicidade transmite a ideia de
que existem produtos capazes de facilitar essa tarefa.
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A proibição de propagandas dirigidas a crianças e adolescentes já é adotada, por exemplo, na
Suécia. Em Espanha, não é permitido usar celebridades nos anúncios dirigidos às crianças,
enquanto que na Inglaterra, a publicidade transmitida ao público infantil não inclui produtos de valor
muito elevado.
Em alguns países são proibidos anúncios a produtos alimentícios que ofereçam brindes na
sua compra, como brindes colecionáveis, uma vez que tal desperta na criança uma necessidade de
consumir o alimento pelo simples facto de querer o brinquedo.
Concluindo, é necessário estabelecer leis de regulamentação da publicidade dirigida ao
público infantil, tal como estimular o sentido crítico das crianças, ajudando-as a crescer como
consumidores saudáveis.
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2.4.5. Proposta de Trabalho – Jogo do Consumidor
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
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6 – Tu e a tua família consomem produtos orgânicos?
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
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Resultados das perguntas:
Se o formando respondeu “sim” em 5 ou menos perguntas não é um consumidor consciente.
Tarefa: os formandos têm que procurar na internet – “Atitudes corretas do consumidor” e registar em
Word. Posteriormente devem apresentar à turma as conclusões retiradas da pesquisa.
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3 – EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO, PROFISSÃO E
TRABALHO/EMPREGO
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3.1.Direitos e Deveres do Profissional
Direitos do Trabalhador:
Ser tratado com igualdade no acesso ao emprego, formação e promoção profissional;
Receber retribuição, devendo ser entregue ao trabalhador documento que contenha, entre
outros elementos, a retribuição base e as demais prestações, os descontos e deduções
efetuados e o montante líquido a receber;
Trabalhar o limite máximo de 40 horas por semana e 8 horas por dia, com exceção de
situações especiais como, por exemplo, em regime de adaptabilidade;
Descansar pelo menos um dia por semana;
Receber uma retribuição especial pela prestação de trabalho noturno;
Receber uma retribuição especial pela prestação de trabalho suplementar, que varia
consoante o trabalho seja prestado em dia de trabalho ou em dia de descanso;
Gozar férias (em regra o período anual é 22 dias úteis, que pode ser aumentado até 3 dias se
o trabalhador não faltar);
Receber subsídio de férias, cujo montante compreende a remuneração base e as demais
prestações retributivas e que deve ser pago antes do início do período de férias;
Receber subsídio de Natal de valor igual a um mês de retribuição que deve ser pago até 15
de Dezembro de cada ano;
Recorrer à greve para defesa dos seus interesses;
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Ser protegido na maternidade e paternidade (a trabalhadora tem direito a uma licença por
maternidade de 120 dias consecutivos, podendo optar por uma licença de 150 dias);
Segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem justa causa, ou por motivos
políticos ou ideológicos;
Regime especial caso seja trabalhador estudante;
Constituir associações sindicais para defesa e promoção dos seus interesses
socioprofissionais;
Receber por escrito do empregador informações sobre o seu contrato de trabalho como, por
exemplo, a identificação do empregador, o local de trabalho, a categoria profissional, a data
da celebração do contrato, a duração do contrato se este for celebrado a termo, o valor e
periodicidade da retribuição (normalmente mensal), o período normal de trabalho diário e
semanal, o instrumento de regulamentação coletiva aplicável, quando seja o caso.
Deveres do Trabalhador:
Respeitar e tratar o empregador, os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho e
as pessoas que se relacionem com a empresa, com urbanidade e probidade;
Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
Realizar o trabalho com zelo e diligência;
Participar de modo diligente em ações de formação profissional que lhe sejam
proporcionadas pelo empregador;
Cumprir as ordens e instruções do empregador respeitantes a execução ou disciplina do
trabalho, bem como a segurança e saúde no trabalho, que não sejam contrárias aos seus
direitos ou garantias;
Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por conta própria ou
alheia em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à sua organização,
métodos de produção ou negócios;
Velar pela conservação e boa utilização de bens relacionados com o trabalho que lhe forem
confiados pelo empregador;
Promover ou executar os atos tendentes à melhoria da produtividade da empresa;
Cooperar para a melhoria da segurança e saúde no trabalho, nomeadamente por intermédio
dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim;
Cumprir as prescrições sobre segurança e saúde no trabalho que decorram de lei ou
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.
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3.2.Legislação do Trabalho
3.2.1.Disposições contratuais
Contrato de trabalho
Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar
a sua atividade a outra ou outras pessoas, sob a autoridade e direção destas.
Presume-se que as partes celebraram um contrato de trabalho sempre que, cumulativamente:
a) O prestador de trabalho esteja inserido na estrutura organizativa do beneficiário da
atividade e realize a sua prestação sob as orientações deste;
b) O trabalho seja realizado na empresa beneficiária da atividade ou em local por estar
controlado, respeitando um horário previamente definido;
c) O prestador de trabalho seja retribuído em função do tempo despendido na execução da
atividade ou se encontre numa situação de dependência económica face ao beneficiário da
atividade;
d) Os instrumentos de trabalho sejam essencialmente fornecidos pelo beneficiário da
atividade;
e) A prestação de trabalho tenha sido executada por um período, ininterrupto, superior a 90
dias.
Quem negoceia com outrem para a conclusão de um contrato de trabalho deve, tanto nos
preliminares como na formação dele, proceder segundo as regras da boa fé, sob pena de responder
pelos danos culposamente causados.
O contrato de trabalho pode cessar por:
a) Caducidade;
b) Revogação;
c) Resolução;
d) Denúncia.
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Caducidade
O contrato de trabalho caduca nos termos gerais, nomeadamente:
a) Verificando-se o seu termo;
b) Em caso de impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva de o trabalhador prestar o
seu trabalho ou de o empregador o receber;
c) Com a reforma do trabalhador, por velhice ou invalidez.
Revogação
O empregador e o trabalhador podem fazer cessar o contrato de trabalho por acordo.
72/138
Contrato de trabalho a termo
Admissibilidade do contrato
O contrato de trabalho a termo só pode ser celebrado para a satisfação de necessidades
temporárias da empresa e pelo período estritamente necessário à satisfação dessas necessidades.
Consideram-se, nomeadamente, necessidades temporárias da empresa as seguintes:
a) Substituição direta ou indireta de trabalhador ausente ou que, por qualquer razão, se
encontre temporariamente impedido de prestar serviço;
b) Substituição direta ou indireta de trabalhador em relação ao qual esteja pendente em juízo
ação de apreciação da licitude do despedimento;
c) Substituição direta ou indireta de trabalhador em situação de licença sem retribuição;
d) Substituição de trabalhador a tempo completo que passe a prestar trabalho a tempo parcial
por período determinado;
e) Atividades sazonais ou outras atividades cujo ciclo anual de produção apresente
irregularidades decorrentes da natureza estrutural do respetivo mercado, incluindo o
abastecimento de matérias-primas;
f) Acréscimo excecional de atividade da empresa;
g) Execução de tarefa ocasional ou serviço determinado precisamente definido e não
duradouro;
h) Execução de uma obra, projecto ou outra atividade definida e temporária, incluindo a
execução, direção e fiscalização de trabalhos de construção civil, obras públicas, montagens
e reparações industriais, em regime de empreitada ou em administração controlo e
acompanhamento.
Além das situações previstas, pode ser celebrado um contrato a termo nos seguintes casos:
a) Lançamento de uma nova atividade de duração incerta, bem como início de laboração de
uma empresa ou estabelecimento;
b) Contratação de trabalhadores à procura de primeiro emprego ou de desempregados de
longa duração ou noutras situações previstas em legislação especial de política de emprego.
Formalidades
Do contrato de trabalho a termo devem constar as seguintes indicações:
a) Nome ou denominação e domicílio ou sede dos contraentes;
b) Atividade contratada e retribuição do trabalhador;
c) Local e período normal de trabalho;
73/138
d) Data de início do trabalho;
e) Indicação do termo estipulado e do respetivo motivo justificativo;
f) Data da celebração do contrato e, sendo a termo certo, da respetiva cessação.
Igualdade de tratamento
O trabalhador contratado a termo tem os mesmos direitos e está adstrito aos mesmos
deveres do trabalhador permanente numa situação comparável, salvo se razões objetivas
justificarem um tratamento diferenciado.
Duração
O contrato a termo certo dura pelo período acordado, não podendo exceder três anos,
incluindo renovações, nem ser renovado mais de duas vezes, sem prejuízo do disposto no número
seguinte.
Decorrido o período de três anos ou verificado o número máximo de renovações a que se
refere o número anterior, o contrato pode, no entanto, ser objeto de mais uma renovação desde que
a respetiva duração não seja inferior a um nem superior a três anos.
Renovação do contrato
Por acordo das partes, o contrato a termo certo pode não estar sujeito a renovação. O
contrato renova-se no final do termo estipulado, por igual período, na falta de declaração das partes
em contrário.
A renovação do contrato está sujeita à verificação das exigências materiais da sua
celebração, bem como às de forma no caso de se estipular prazo diferente.
Considera-se sem termo o contrato cuja renovação tenha sido feita em desrespeito dos pressupostos
indicados no número anterior. Considera-se como único contrato aquele que seja objeto de
renovação.
De acordo com a atualização prevista na Lei nº 3/2012, de 13 de Janeiro, podem ser objeto
de duas renovações extraordinárias os contratos de trabalho a termo certo que, até 30 de Junho de
2013, atinjam os limites máximos de duração anteriormente indicados. A duração total das
renovações não pode exceder 18 meses.
A duração de cada renovação extraordinária não pode ser inferior a um sexto da duração
máxima do contrato de trabalho a termo certo ou da sua duração efetiva consoante a que for inferior.
74/138
O limite de vigência do contrato de trabalho a termo certo objeto de renovação extraordinária
é 31 de Dezembro de 2014. Converte-se em contrato de trabalho sem termo o contrato de trabalho a
termo certo em que sejam excedidos os limites resultantes do disposto no artigo anterior.
Férias
Direito a férias
O trabalhador tem direito a um período de férias retribuídas em cada ano civil. O direito a
férias deve efetivar-se de modo a possibilitar a recuperação física e psíquica do trabalhador e
assegurar-lhe condições mínimas de disponibilidade pessoal, de integração na vida familiar e de
participação social e cultural.
75/138
c) Um dia de férias até ao máximo de três faltas ou seis meios-dias.
Para efeitos do número anterior são equiparadas às faltas os dias de suspensão do contrato
de trabalho por facto respeitante ao trabalhador.
O trabalhador pode renunciar parcialmente ao direito a férias, recebendo a retribuição e o
subsídio respetivos, sem prejuízo de ser assegurado o gozo efetivo de 20 dias úteis de férias.
Marcação do período de férias
O período de férias é marcado por acordo entre empregador e trabalhador. Na falta de
acordo, cabe ao empregador marcar as férias e elaborar o respetivo mapa, ouvindo para o efeito a
comissão de trabalhadores.
O empregador só pode marcar o período de férias entre 1 de Maio e 31 de Outubro, salvo
parecer favorável em contrário da entidade referida no número anterior ou disposição diversa de
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.
Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que
possível, beneficiando, alternadamente, os trabalhadores em função dos períodos gozados nos dois
anos anteriores.
Salvo se houver prejuízo grave para o empregador, devem gozar férias em idêntico período
os cônjuges que trabalhem na mesma empresa ou estabelecimento, bem como as pessoas que
vivam em união de facto ou economia comum nos termos previstos em legislação especial.
O mapa de férias, com indicação do início e termo dos períodos de férias de cada
trabalhador, deve ser elaborado até 15 de Abril de cada ano e afixado nos locais de trabalho entre
esta data e 31 de Outubro.
Faltas
Noção
Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante o período em que devia
desempenhar a atividade a que está adstrito.
Nos casos de ausência do trabalhador por períodos inferiores ao período de trabalho a que
está obrigado, os respetivos tempos são adicionados para determinação dos períodos normais de
trabalho diário em falta.
Para efeito do disposto no número anterior, caso os períodos de trabalho diário não sejam
uniformes, considera-se sempre o de menor duração relativo a um dia completo de trabalho.
Tipos de faltas
As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
São consideradas faltas justificadas:
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a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casamento;
b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou afins;
c) As motivadas pela prestação de provas em estabelecimento de ensino, nos termos da
legislação especial;
d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável
ao trabalhador, nomeadamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais;
e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível a
membros do seu agregado familiar, nos termos previstos neste Código e em legislação
especial;
f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo tempo estritamente necessário,
justificadas pelo responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre, para
deslocação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educativa do filho menor;
g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas de representação coletiva;
h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos, durante o período legal da
respetiva campanha eleitoral;
i) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador;
j) As que por lei forem como tal qualificadas.
São consideradas injustificadas as faltas não previstas no número anterior.
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Prova da falta justificada
O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunicação referida no artigo anterior, exigir
ao trabalhador prova dos factos invocados para a justificação.
A prova da situação de doença é feita por estabelecimento hospitalar, por declaração do
centro de saúde ou por atestado médico. A doença referida no número anterior pode ser fiscalizada
por médico, mediante requerimento do empregador dirigido à segurança social.
No caso de a segurança social não indicar o médico a que se refere o número anterior no
prazo de vinte e quatro horas, o empregador designa o médico para efetuar a fiscalização, não
podendo este ter qualquer vínculo contratual anterior ao empregador.
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PROPOSTA DE TRABALHO
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5. Que indicações devem constar num contrato a termo?
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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Fonte: Criação Própria
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3.2.2. - CONTRATO
Definição: acordo entre duas pessoas, individuais ou coletivas, em que uma das partes se
submete a determinadas obrigações, usufruindo em troca de certos direitos. Segundo o Código Civil,
os outorgantes têm a liberdade de estabelecer as condições do contrato, desde que estejam
conformes com a lei.
Existem variadíssimos tipos de contratos, como o contrato de arrendamento, o contrato de
promessa de compra e venda, o contrato de trabalho…
ESTRUTURA:
DENOMINAÇÃO (tipo de contrato) – o nome ou assunto do contrato deve iniciar a página, na
parte central da folha;
NOME E IDENTIFICAÇÃO DE CADA OUTORGANTE – deve ser referido o nome completo
de cada um dos outorgantes, o estado civil, naturalidade, morada e número de contribuinte.
No caso de se tratar de uma empresa, deve mencionar-se o nome da firma, o tipo, a sede, o
número de matrícula na Conservatória do Registo Comercial e a identificação da
Conservatória em que está matriculada;
CLÁUSULAS – as condições do contrato devem ser registadas através de cláusulas
numeradas. O número de cláusulas é opcional. Nestas devem estipular-se os direitos,
obrigações, prazos, formas de pagamento, despesas, período de vigência, etc.;
LOCAL E DATA – onde se redigiu o contrato;
ASSINATURAS DOS OUTORGANTES.
A TER EM CONTA:
após a celebração do contrato, a sua alteração só poderá fazer-se com mútuo consentimento
dos outorgantes, ou nos casos previstos por lei;
todas as folhas que constituem o contrato devem ser rubricadas pelos outorgantes;
os requisitos do contrato devem ser possíveis;
as cláusulas devem ser redigidas de forma a não permitir o surgimento de quaisquer dúvidas
ou ambiguidades.
Origem: Criação Própria
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Atividade:
CONTRATO DE TRABALHO
(EXEMPLO)
Observações:
1. O presente modelo de contrato de trabalho destina-se apenas aos contratos de trabalho sem
termo, sendo permitido o acréscimo e a eliminação de cláusulas e do conteúdo em concreto,
consoante a natureza e o acordo entre ambas as partes.
Empregador:
Nome/designação:__________________________________________________________________
_______________________(adiante designado por primeiro outorgante)
Endereço: _____________________________________________________________
Telefone da empresa:_______________________
Telemóvel: ________________ Correio eletrónico_____________________________
Trabalhador:
Nome:___________________________________________________________________________
________________________(adiante designado por segundo outorgante)
Sexo: ____________________ Data de nascimento: ____________________________
Nº do Bilhete de Identidade/C.C.:_______________________________
Morada:________________________________________________________________
Telefone de casa: __________________________
Telemóvel: _______________________ Correio eletrónico______________________
83/138
Os primeiro e segundo outorgantes celebram o presente contrato de trabalho (adiante designado por
contrato), comprometendo-se a cumprir rigorosamente este contrato, segundo o princípio da boa fé.
CLÁUSULA 1ª
(Data de entrada em vigor do contrato)
1. O presente contrato entra em vigor em ________ (dia) de ________________ (mês)
de ________ (ano), data em que o primeiro e o segundo outorgantes estabelecem a relação de
trabalho. Porém, as relações de trabalho estabelecidas entre ambos antes da entrada em vigor do
presente contrato seguem o disposto no nº 2 desta cláusula.
CLÁUSULA 2ª
(Categoria ou função e local de trabalho)
1. O primeiro outorgante emprega o segundo outorgante para desempenho do cargo
_____________________________, sendo a natureza do seu trabalho______________________
2. O local de trabalho do segundo outorgante situa-se _________________________
3. O horário de trabalho do segundo outorgante é de __________ a _________ das ______h às
_______. Tendo como descanso o (s) dia (s) ____________________________________________.
CLÁUSULA 3ª
(Remuneração de base)
1. Pela prestação de trabalho, o segundo outorgante tem o direito de receber uma
remuneração mensal de _____________________________________________
(_________________________________).
(…)
84/138
CLÁUSULA -ª
(Cláusulas finais)
O presente acordo é lavrado em duplicado e assinado pelos dois outorgantes, ficando cada um com
um exemplar.
________________________________ _____________________________
(Assinatura e carimbo)
(Assinatura)
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3.3.Sindicatos
86/138
Aos seus Sócios o STSSSS oferece:
ASSISTÊNCIA JURÍDICA
Apoio nos conflitos e assistência jurídica sempre que se verifiquem atropelos às leis laborais
por parte da entidade patronal.
INFORMAÇÃO ATUALIZADA
Acesso a toda a informação atualizada sobre regalias e direitos que as leis e os instrumentos
de regulamentação coletiva lhe confiram.
CURSOS DE FORMAÇÃO
Através do Sindicato, o trabalhador pode ter acesso a Cursos de Formação, que permitem
valorizá-lo profissionalmente e facilitar a sua evolução na carreira de promoção hierárquica.
DEDUÇÕES NO IRS
O pagamento da quotização sindical - 1% sobre o vencimento - beneficia de desagravamento
fiscal através de dedução no IRS.
O Sindicato coloca à disposição dos Associados, para esse efeito, a declaração do montante das
quotas pagas.
APOIO NO DESEMPREGO
Trabalhadores atualmente desempregados e que trabalharam nos sectores do âmbito deste
Sindicato terão apoio jurídico e beneficiam das restantes regalias atribuídas aos Sócios no ativo.
87/138
Acesso a toda a informação atualizada sobre regalias e direitos que as leis e os instrumentos de
regulamentação coletiva lhe confiram.
.
O líder, além da autoridade hierárquica (que às
vezes pode não ter), tem sobretudo uma grande
autoridade moral, que se baseia no reconhecimento que
lhe outorgam os demais membros da organização.
Este reconhecimento não e gratuito, nasce das
qualidades que o grupo percebe nele, também da relação
que o líder estabelece com seus subordinados.
Uma pessoa muito eficaz e muito válida, mas que resulte
intratável, dificilmente consiga o respeito e admiração do
grupo.
A relação que o líder estabelece com seus empregados se baseia nos seguintes princípios:
Fixar as regras do jogo: o líder tem que deixar bem claro o que ele espera de sua gente e que
podem esperar eles a cambio (temos que evitar um mal-entendido).
Lealdade: o líder exigirá o máximo aos seus empregados, mas no mesmo tempo nunca lhes falhará.
É um homem de palavra, é uma pessoa que defenderá a sua gente, que não os deixará na
rua.
A única maneira de conseguir o apoio do grupo é-lhe demonstrar que estaremos aí para
defender seus interesses. O apoio do líder é especialmente importante nos momentos difíceis,
quando, por exemplo, algum membro do grupo é questionado ou criticado por terceiras pessoas.
Aberto: o líder será uma pessoa acessível para todos os empregados, independentemente do nível
que ocupe na empresa. Os níveis hierárquicos não podem ser barreiras intransponíveis que
impeçam a um trabalhador contatar com o líder.
O líder escutará atentamente a todo aquele que queira lhe dizer alguma coisa.
Respeitoso: o líder tratará aos seus subordinados com máximo respeito. O fato de ter autoridade
sobre eles, ou ser enormemente exigente, não tem que ir a confronto com um trato adequado.
O líder sabe quando deve reagir com rigor ante uma atuação inaceitável. Mas um rigor sem
humilhação.
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Amável: o líder se preocupará por estabelecer umas relações cálidas e humanas com seus
empregados, rejeitando certas frialdades tão habituais em muitos altos diretivos.
Todos estão no mesmo barco e lutam por o mesmo objetivo.
Compassivo: o líder se mostrará compreensivo quando o erro de um subordinado não foi de má-fé,
quando apesar de ter atuado de maneira responsável não obtive os resultados desejados.
A compaixão não é mostra de debilidade senão de preocupação pelas pessoas. A relação
que o líder estabeleça com seus colaboradores influirá em grande medida no trato que outros altos
executivos dispensem aos seus subordinados.
A atitude do líder é determinante na formação da cultura da empresa.
O líder tem que servir de modelo a toda a organização.
Fonte: www.google.pt
2 - Escute o que o outro tem a dizer, mas quando for algo que pode gerar um conflito, não leve
para o lado pessoal. Aborde a questão numa reunião. As coisas devem ser tratadas de modo
profissional. Isto ajuda a se distanciar das discussões entre duas pessoas.
3 - Seja sorridente, amável, não leve os seus problemas pessoais para o trabalho, mas caso
não esteja bem consigo mesmo, lembre-se de tratar os outros com educação.
4 - Evite apontar o que o colega deixou de fazer. Ocupe-se com sua tarefa. Cada um é
responsável pela sua atividade e responde pelo que faz.
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5 - Caso precise se defender de alguma acusação, seja firme nas palavras, não perca a
paciência, controle a ira e construa argumentos para sua defesa. Caso você tenha cometido o
erro, diga a verdade e comprometa-se a corrigir a falha. Não é vergonha errar, mas é falta de ética e
de profissionalismo mentir ou jogar a culpa em outras pessoas.
6 - Procure ser cordial com todos, mas se afaste dos colegas escandalosos, que fazem da raiva,
da ira ou do mal-humor uma ferramenta para prejudicar as relações humanas no trabalho.
7 - Faça o melhor que puder na sua função, mas ajude algum colega que pedir sua ajuda. Caso
não peça a sua ajuda, pergunte primeiro se ele deseja ser ajudado. Às vezes queremos ajudar, mas
o outro não deseja ser ajudado.
9 - Evite brincadeiras que podem ofender. Ser alegre não quer dizer que tenha que ser brincalhão
o tempo inteiro, este tipo de pessoa não é agradável e pode deixar os outros pouco à vontade diante
de alguém que brinca demais.
10 - Não seja inconveniente. Se algum colega veio com uma roupa, penteado, carteira, etc. que
chama a atenção por não ser bonito, evite dar relevância a estas questões. Cada um é livre para
usar aquilo que lhe agrada. Caso seja algo que não condiz com a função, cabe ao chefe conversar
com a pessoa e explicar o inadequado da situação.
Se cada pessoa olhar mais para seu trabalho, construir a amizade fraterna e resolver conflitos
em reuniões adequadas, a vida no trabalho torna-se menos difícil.
Fonte: www.google.pt
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Exercícios de Aplicação Nº 1
LEGISLAÇÃO LABORAL
a) Qual a figura que corresponde à posição da cada sujeito laboral (empregador e trabalhador)?
Justifica a tua resposta.
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Exercícios de Aplicação Nº 2
LEGISLAÇÃO LABORAL
Não obstante o sucedido, a entidade empregadora não dirigiu ao trabalhador qualquer indício
de que seria objeto de processo disciplinar. Passados 6 meses após o sucedido, a entidade
empregadora enviou ao trabalhador um documento que se intitulava de “decisão do processo
disciplinar”. Tendo inclusivamente vedado a entrada ao trabalhador nos dois dias seguintes ao da
receção do referido documento, com o argumento de que estaria no período de suspensão aplicada
como sanção pela entidade empregadora pelos factos sucedidos há 6 meses atrás.
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Exercícios de Aplicação Nº 3 - Filme: “O Diabo veste Prada”
O filme o Diabo veste Prada conta a história de uma jovem recém formada em jornalismo que sonha
trabalhar num jornal famoso, mas, consegue uma colocação numa revista de moda chamada
Runaway, não sabendo ela ser esta revista uma das maiores revistas de moda. Andréa Sachs é uma
jovem simples, que não entende nada de moda e acha toda essa preocupação com moda uma coisa
fútil.
Devido à sua grande competência Andréa torna-se a segunda assistente de uma das mulheres mais
poderosas no mundo da moda, Miranda Priestly que administra a revista com mão de ferro e abusa
dos seus subordinados que morrem de medo dela, sendo pessoas que fariam qualquer coisa
para estar ao seu lado, pois é ela quem dá a última palavra em todas as questões, sendo uma
pessoa realmente eficiente e respeitada no mundo da moda.
Andréa mesmo quando a sua vontade se sujeita a este trabalho realmente escravo, pois deixa de
ter vida própria, porque tudo gira em torno do que Miranda vai fazer ou querer a qualquer hora
do dia ou da noite, marcando e desmarcando jantares, voos, comprando café e refeições a
qualquer hora, porque nunca se sabe a que horas a chefe vai chegar, tornando a sua vida
dentro da revista em um verdadeiro inferno, sem contar com a sua colega de trabalho, Emily, que
a trata com arrogância e desdenha de sua eficiência, fazendo de tudo para agradar Miranda.
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Exercícios de Aplicação Nº 3 - Proposta de Trabalho: “O Diabo veste Prada”
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2. Achas que Miranda Priestly era uma boa chefe para Andrea? Porquê?
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3.5 – MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Supõe que tens uma discussão com o teu irmão. Discutem, por
exemplo, porque ambos pretendem sentar-se no mesmo espaço,
aquele lugar mesmo ali em frente à televisão. Por qualquer razão, a
cassete vídeo do teu irmão está mesmo pertinho dos vossos pés e,
enquanto se empurram um ao outro para ver quem se senta naquele
lugar, acidentalmente, pisas a cassete e ela parte-se. Os teus pais
acorrem para ver a razão do alarido e rendem-se aos gritos do teu irmão que te acusa, perante eles,
de lhe teres estragado a cassete. Sem mesmo te darem tempo para te defenderes, levas um castigo
sumário, por exemplo, proibição de ver televisão por uma semana. É possivel que mereças castigo,
na verdade, acabaste de destruir uma coisa que não era tua. Porém, também é verdade que apenas
houve uma versão dos factos e que não agiste com a intenção de partir coisa nenhuma; apenas
querias, tanto quanto o teu irmão, o poiso que ambos consideram ideal para ver televisão. E,
portanto, consideras que deverias ter sido também ouvido. Antes que a sentença fosse dada.
Por muito restrito que seja este exemplo, terminaste de constatar que há situações em que a
posse de toda a informação se torna revelante. Certamente que se os teus pais te tivessem ouvido
também a ti a decisão deles poderia ter sido diferente; seria certamente, disso tens a certeza, uma
decisão mais consciente, menos apressada, porque o seu ponto de vista sobre o acontecimento, a
opinião formada, seria diferente.
O que exiges aos teus pais, aos teus professores ou aos teus amigos, em suma, a qualquer
pessoa que tome decisões que te afetem, é que atuem de forma consciente, quer dizer, de forma
informada e refletida. Basicamente, que não se fiem nas primeiras informações ou impressões e, de
certa forma, que tentem obter informação acerca dos factos.
Se “a pressa é inimiga da perfeição” nas atividades que temos no dia-a-dia, também é
verdade que a nossa precipitação em aceitar o que nos dizem, em acreditar nas primeiras
impressões, pode revelar-se causa de maus juízos.
O que é verdade para as relações mais assíduas, das pessoas que partilham o quotidiano
conosco, é também verdade a um nível mais lato: muitas das decisões que tomamos, das opiniões
que formamos, não nos envolvem só a nós e ao nosso grupo familiar ou de amigos. Formamos
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opinião, por exemplo, sobre as industrias poluidoras, sobre o abate de árvores, sobre a poluição dos
mares; formamos opinião sobre o aumento dos impostos, sobre a conduta de detreminada figura
pública seja do mundo da politica, do mundo das industrias, do espectáculo ou do desporto.
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Porém, se pensares um pouco, verificarás que mais do que observar as diferenças entre as
versões da história, interessará perguntar por que razão elas surgem. Porque há diferenças? Donde
surgem? Como se infiltraram elas na informação?
Dar-te-ás conta de que não haveria diferença se o que circulasse fosse um registo escrito e
não um registo oral, ou que as diferenças se reduziriam a muito menos se todos tivessem ouvido a
mesma história no mesmo momento.
O que ocorreu na circulação da informação entre os colegas da turma costuma designar-se
em comunicação como ruídos, quer dizer interferências de coisas ou fenómenos alheio à informação
propriamente dita e que deformaram o seu conteúdo original.
Ora, a atividade que terminaste de realizar traz, para o assunto que vamos tratar, a seguir-te
vantagem: permite-te imaginar como seria o sistema de informação antes de haver televisão, rádio,
jornais, entre outros meios de comunicação que hoje consideramos normais e que se integram
perfeitamente no nosso quotidiano.
Numa sociedade onde poucos soubessem ler e onde a informação que circulava se
estabelecesse, na sua grande maioria, pelo «diz que disse», muitos seriam os ruídos que interferiram
nas notícias, sem a vantagem de se poder comparar a informação recebida com o original.
Provavelmente, muito das lendas que hoje conhecemos surgiram assim.
Se reparares no texto que abaixo te propomos para leitura, excerto da crónica de Fernão
Lopes, no qual se narram os acontecimentos conducentes à revolução de 1383-85, serás certamente
capaz de perceber qual a manobra utilizada para que a população tomasse o partido do Mestre de
Avis, futuro rei D.João I . Para tirares pleno partido do texto convirá recordares o que já aprendest na
disciplina de História, ou então, poderás pedir a colaboração dos teus professores de História e
Português.
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[...]
O pajem do Mestre, que estava à porta, como lhe disseram que fosse pela vila
segundo já era percebido { combinado], começou de ir rijamente a galope em
cima do cavalo em que estava, dizendo altas vozes, brando pela rua:
- Matam o Mestre! Matam o Mestre nos paços da rainha!Acorrei ao Mestre que
matam!
E assim chegou a casa do Álvaro Pais, que era dali grande espaço.
As gentes, que isto ouviam, saiam à rua ver que cousa era; e começando a falar uns com os outros,
alvoroçaram-se nas vontades, e começando de tomar armas, cada um como melhor e mais asinha
[ depressa] podia. Álvaro Pais, que estava prestes e armado, com uma coifa [barrete de tecido] na
cabeça segundo usança daquele tempo, cavalgou logo à pressa em cima de um cavalo que anos
havia que não cavalgava, e todos seus aliados com ele, brando a quaisquer que achava, dizendo:
- Acorram ao Mestre! Amigos, acorram ao Mestre, ca filho é de el-rei D.Pedro!
A gente começou de se juntar a ele e era tanta que era estranha cousa de se ver. Nõa cabiam pelas
ruas principais e atravessavam lugares escuros, desejando cada um de ser o primeiro. E
perguntando uns aos outros quem matava o Mestre, não minguava [ faltava] quem responder que o
matava o conde João Fernandes por mandado da rainha.
E por vontade de Deus todos feitos de um coração com talente de o vingar, como foram às portas do
paço, [...]
Fernão Lopes, Crónicade El-Rei D. João I de Boa Memória
Atividade Prática
1. Que notícia foi o pajem do Mestre imcumbido de espalhar?
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2. Não se tratando de uma notícia verdadeira, que nome lhe podemos dar?
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3. Que efeito teve essa « noticía» na população de Lisboa?
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4. Achas que esta situação se poderia verificar nos dias de hoje? Porquê?
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Censura: a primeira manifestação da prática da censura, por parte do Estado, em Portugal, teve
lugar com D.Afonso V, em 1451, que mandou queimar as obras de Wyclif e João Huss. Com o
Marquês de Pombal, em 1768, tem início a censura politica. Na verdade até à revolução de 25 de
Abril de 1974, houve vigilância persistente sobre a expressão do pensamento.
«Lápis azul»: era a forma de as pessoas se referirem à comissão de censura, antes do 25 de Abril.
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se imensas notícias contraditórias que gerem ruído sobre a informação e as pessoas terminam por
ficarem baralhadas sem saber em que acreditar ou contar. Isto só acontece, obviamente, porque há
influências que se movimentam, das quais, na maioria das vezes, nem damos conta, mas que têm
poder sobre os meios de informação e que ao exercer esse poder, têm poder sobre público
consumidor da informação.
Poderás compreender melhor este fenómeno através de um exemplo muito simples, supõe
que na tua escola há algumas turmas que disputam entre si a final do torneio inter-turma de futebol.
Supõe que pertences a uma das turmas que, por sinal, foi derrotada. Considerando que o
jogo foi limpo, que os árbitros cumpriram o seu papel, e não detetaste, honestamente nenhuma
situação que indicasse favoritismo.Se a tua turma perdeu é que o jogo é isso mesmo: umas vezes
perder-se, outras vezes, ganha-se. Supõe agora, que no jornal da tua escola, viria uma notícia deste
género: «Ganharam 2-1. Mas foram roubados». No desenvolvimento da notícia, vês que há
referência, por exemplo, a faltas não assinaladas, a batotas diversas a cumplicidade da arbitragem
com a tua equipa. O que poderias concluir?
Atividade Prática
Consideras que o que foi noticiado não terá influência no modo como a população e escola
vai olhar para a tua turma?
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Não é tão difícil assim que sucedam fenómenos como o do exemplo acima. Na verdade por
razões muito diversificadas, estes são mais frequentes do que normalmente julgara. Mesmo quando
se trata de acontecimentos internacionais, como a gerra do lraque. Se te deres ao trabalho de seguir
um mesmo acontecimento em diversos jornais saidos ao mesmo tempo, verás que as informações
são diferentes em cada um e que a importância dada ao acontecimento é também diferente: nalguns
casos é ausente, ou ser-lhe-á feita uma pequena menção (o que também é significativo), enquanto
que noutro casos lhe é dado grande desenvolvimento.
Significa isto que não podemos, via de regra, considerar que isto ou aquilo é verdadeira se
passou rigorosamente daquela maneira apenas porque as notícias assim o relataram. Não podemos
dispensar a nossa capacidade de julgar em face da informação que possuimos não contentarmo-nos
com uma única versão dos acontecimentos. Normalmente, há mais do que uma versão ou
interpretação que circulam. Cabe a cada um ajuizar qual será a mais adequada em face da
informação disponível.
Um problema que se coloca normalmente, associado à informação que recebemos, é o poder
da informação. Porque será que daqueles que possuem a informação se diz também que possuem
poder?
Supõe tu que vivias num local ou região dispondo apenas de de um canal televisivo, um cabo
de rádio, sem acesso à internet, e onde se publicasse também apenas um jornal. Em princípio, a
menos que possuisses extraordinários dotes adivinhatórios, terias conhecimento apenas daquilo que
estes meios te noticiassem. Se todos estes meios de informação te garantissem, por absurdo que
fosse, que em determinada região do globo as crianças nasciam com chapéus e óculos de sol,
provavelmente, acreditarias. Não porque fosses particularmente crédulo. Aliás, isso não se passaria
apenas contigo mas também, provavelmente, com a a tua família, os teus vizinhos, os amigos, os
teus professores. Tal dever-se-ia, claro está, ao facto de se estarem baseando na informação
disponível, a única com que poderiam contar.
É claro que esta situação fictícia não basta para ilustrar a complexidade do problema, mas
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permir-te-á, decerto, perceber que quem possui e difunde a informação dispõe de uma muito grande
capacidade de influência sobre as pessoas. E se é muito positivo que haja meios de comunicação e
difusão acessíveis a toda a gente, é também necessário que tenhamos presente que essa é uma
tarefa de grande – enorme – responsabilidade: porque as notícias que lemos, os programas
televisivos ou radiofónicos a que assisitimos, ajudam a formar o nosso conhecimento da realidade, o
nosso ponto de vista sobre a realidade. E é com base nisso que agimos, preferimos, formamos
opinião. Aliás, se pensares bem, muito poucas das nossas ações são imunes a estes fenómenos de
influência.
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3.5.4. – Atividade Prática
1- COMPREENSÃO DA MENSAGEM
3.1. Enumera alguns dos problemas que a comunicação social levanta ao homem.
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3.2. Justifica a expressão de que a comunicação social "começa a transformar-se na arma secreta ".
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4. Diz algumas medidas que devem ser tomadas para que a comunicação social seja sempre
positiva para o homem.
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5 - Tendo em conta a tua própria experiência como consumidor de televisão comenta a seguinte
afirmação:
" Tem magia, a televisão. É o mundo em nossa casa." (Fernando Namora)
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6 – Sopa de Letras
Fonte: www.google.pt
(meios de comunicação social)
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PROPOSTA DE TRABALHO
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3.5.5 - INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO
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tantas modificações sociais. Não se pode desconsiderar o fato de que é na adolescência que o
indivíduo passa a vivenciar diferentes modelos de vida, que se distancia dos referenciais da infância
e se volta para novos valores socioculturais. Trata-se de procurar saber não apenas quem sou, mas,
também, por onde vou, já que as carreiras profissionais permitidas aos jovens, na maioria dos casos,
são estruturadas pelas posições de classe e pelas instituições sociais e políticas. Vale lembrar ainda
que, para o jovem, o trabalho além de ser um constrangimento social do qual precisa se libertar, é
também uma exigência primordial para que consiga adquirir sua autonomia individual.
No entanto, para que esta autonomia venha a ocorrer, ele é forçado a levar em consideração
suas reais hipóteses de inserção no mercado de trabalho, tendo a noção exata de que elas vêm-se
mostrando cada vez mais restritas e seletivas devido às características que a economia vem
apresentando e do peso do desemprego.
Esse conflito é significativo tanto para a vida individual como para a vida coletiva, pois passa
a interferir no seu sistema emocional, condensando não só seus medos como também suas
esperanças, principalmente aquelas relacionadas à expectativa de sua estruturação social futura.
Em função dos indicadores abordados, cabe indagar: como se sente o jovem quanto aos seus
planos pessoais de vida futura?
Como ele se percebe no meio desse conflito que, inegavelmente, traz consigo implicações
ímpares para seu próprio eu, já que a busca de uma profissão é primordial para aquele que está em
busca da libertação natural do protecionismo familiar e, portanto, em busca do direcionamento da
própria vida?
O que fazer para ser considerado um ser produtivo e, dessa forma, conseguir uma colocação
no mercado de trabalho e manter sua sobrevivência?
Fonte: www.google.pt
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Exercícios de Aplicação
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2 – O que foi provocado pelas mudanças sociais, culturais e económicas dos últimos anos do séc.
XX?
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4 – AMBIENTE E SAÚDE
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4.1 – PROBLEMAS AMBIENTAIS
O volume de lixo produzido no mundo aumentou três vezes mais do que a população nos
últimos trinta anos. Trinta bilhões de toneladas de resíduos sólidos são despejados no planeta todos
os anos. Além da falta de espaço para armazenar adequadamente essa montanha de sujeira, a
produção descontrolada de lixo traz consequências desastrosas ao ambiente e à saúde pública.
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transmissores de doenças, além da poluição do solo e da água pelo chorume (líquido escuro e mal
cheiroso) produzido pela decomposição da matéria orgânica.
Reciclagem – Trata os resíduos sólidos como matéria-prima. Entre as vantagens do método estão a
diminuição da quantidade de lixo enviado a aterros, da extração de recursos naturais, do consumo de
energia e da poluição. Também contribui para a limpeza da cidade, conscientização ambiental e
geração de empregos. Apesar de ser o melhor método, a reciclagem gera resíduos, alguns
poluentes.
Aterro Sanitário – Método mais avançado da disposição de resíduos no solo. O lixo é colocado em
valas forradas com lonas plásticas, compactado várias vezes por um trator e recoberto por uma
camada de terra, para evitar a proliferação de insetos. os gases e o chorume são tratados, mas os
aterros têm um determinado tempo de vida útil, ao fim do qual devem ser desativados.
Incineração – A queima em temperatura acima de 900° C é uma das maneiras de tratar alguns
resíduos urbanos, como o hospitalar, alimentos estragados e remédios vencidos. O método reduz a
quantidade de lixo aos aterros e gera energia elétrica. Mas o processo produz cinzas tóxicas, que
devem ser depositadas em aterros especiais. Também lança gases poluentes na atmosfera, que
podem causar doenças graves.
Compostagem – É a forma de tratar os materiais orgânicos descartados. O resíduo é decomposto e
o produto pode ser misturado à terra. Isso aumenta sua capacidade de reter água, favorecendo o
crescimento das plantas. O método diminui o volume do lixo destinado a aterros sanitários,
aumentando sua vida útil.
Poluição do Solo
A poluição do solo é causada pelos lixos que as pessoas
deixam no chão da sua casa, da sua rua, do jardim da sua
cidade, do pinhal ou das matas quando fazem um
piquenique… da berma das estradas quando vão de carro e
atiram lixo pela janela… e também nas praias, quando, no
final de um agradável dia de Verão passado à beira-mar,
regressam às suas casas mas deixaram os restos e os lixos
na areia.
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Poluição da Água
A água pode ser contaminada de muitas maneiras:
- pela acumulação de lixos e detritos junto de fontes, poços
e cursos de água;
- pelos esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades
lançam nos rios ou nos mares;
- pelos resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos
rios;
- pelos produtos químicos que os agricultores utilizam para
combater as doenças das suas plantas, e que as águas
das chuvas arrastam para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo;
- pela lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível;
- pelos resíduos nucleares radioativos, depositados no fundo do mar;
- pelos naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de milhares de
toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas
marés negras.
Poluição do Ar
Existem diferentes causas de contaminação do ar:
- o fumo que sai pelas chaminés das fábricas;
- o fumo que sai pelos tubos de escape dos meios de
transporte;
- a incineração dos lixos a céu aberto ( quer dizer,
queimar lixos);
- o uso, em demasia, de inseticidas e outros sprays
(desodorizantes, desinfetantes do ambiente, etc.);
A poluição do ar causa prejuízo às plantações e
os animais também podem ficar doentes por causa dela
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Poluição Sonora
Poluição Luminosa
A poluição luminosa é provocada pelo
desperdício de luz noturna.
À noite, numa cidade, o céu fica menos
estrelado do que numa aldeia.
Isso deve-se à iluminação artificial, muitas vezes
utilizada de forma incorreta e que gera uma outra forma
de poluição - a poluição luminosa.
Em locais com muita luz noturna, o céu fica coberto por uma enorme bolha luminosa, que nos
impede de ver nitidamente as estrelas, luz essa tão forte que nos magoa a vista e nos faz ficar por
vezes com dor de cabeça.
Há pessoas, que nas cidades, têm dificuldade em dormir porque uma grande quantidade de
luz da rua ou do jardim do vizinho, lhes entra pela janela do quarto e se torna incomodativa.
4.1.3 - RECICLAGEM
Reciclagem é o processo que visa transformar materiais
usados em novos produtos com vista à sua reutilização. Por este
processo, materiais que seriam destinados ao lixo permanente
podem ser reaproveitados. É um termo que tem sido cada vez
mais utilizado como alerta para a importância da preservação dos
recursos naturais e do meio ambiente.
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É possível reciclar materiais diversos, como vidro, plástico, papel ou alumínio. A reciclagem desses
materiais proporciona uma utilização mais racional de recursos naturais não renováveis e uma
redução na poluição da água, do ar e do solo. Para a Indústria, a reciclagem tem muitas vezes a
vantagem de diminuir os custos de produção. A população também beneficia da reciclagem, sendo
esta a fonte de renda de muitos trabalhadores que obtêm no lixo urbano materiais que podem ser
vendidos para empresas recicladoras.
A seleção de materiais para reciclagem segue um sistema de cores que pode variar em diferentes
países. Em Portugal, as cores da reciclagem foram definidas da seguinte forma:
azul: papel/papelão
amarelo: plástico e metal
verde: vidro
vermelho: pilhas
O símbolo utilizado para a reciclagem é um triângulo composto por três setas pretas dispostas no
sentido horário. As setas representam a indústria, o consumidor e a própria reciclagem, definindo um
ciclo. As embalagens recicláveis possuem este símbolo.
4.1. 4 - E COPONTOS
Como é sabido, os Ecopontos são
contentores para a recolha seletiva de produtos a
reciclar, de forma a proteger o ambiente. Eles são
quatro: o amarelo, o azul, o verde e ainda o vermelho
de dimensões menores.
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Para cada ecoponto está estabelecido o lixo que deve ser colocado, isto é, o plástico e metal,
o vidro, papel/cartão e pilhas, respetivamente.
Ecoponto Amarelo
É onde são depositadas embalagens de plástico e metal (copos de plástico, latas de
refrigerantes, sacos de plástico).
Antes de depositar as embalagens (plástico ou metal) no ecoponto amarelo devemos retirar os
resíduos para não provocar maus cheiros e espalmá-las para poupar espaço.
Também há materiais que não devemos colocar no ecoponto amarelo, tais como: pilhas,
talheres, eletrodomésticos, etc.
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Metal
latas de bebidas
latas de conserva
caricas
tabuleiros de alumínio
aerossóis vazios
Tampas metálicas
Tubos de pasta de dentes
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4.2. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
4.2.1 - DEFINIÇÕES
A higiene e a segurança são duas atividades que estão
intimamente relacionadas com o objetivo de garantir condições de
trabalho capazes de manter um nível de saúde dos colaboradores e
trabalhadores de uma Empresa .
Segundo a O. M.S.-Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de Higiene e
Segurança consiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de
doença e enfermidade ".
A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças
profissionais, identificando os fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o trabalhador,
visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem
afetar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador).
A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os
acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os
trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.
Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o
fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na
empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade.
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4.2.2. – A CIDENTES DE TRABALHO
O que diz a lei? Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou
temporária...”
Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por
exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.
Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por
exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma
perturbação funcional.
Neste ultimo caso, o trabalhador não reúne condições para trabalhar o que acontece, por
exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho. Nos casos extremos, o
acidente resulta na morte do trabalhador.
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Atividade:
Um trabalhador desvia a sua atenção do trabalho por fração de segundo,
ocasionando um acidente sério. Além do próprio trabalhador são
atingidos mais dois colegas que trabalham ao seu lado. O trabalhador
tem de ser removido urgentemente para o hospital e os dois outros
trabalhadores envolvidos são atendidos no ambulatório da empresa. Um
equipamento de fundamental importância é paralisado em consequência
do dano em algumas peças da máquina. O equipamento parado é uma
guilhotina que corta a matéria-prima para vários setores de produção.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Os acidentes podem matar e mutilar. Afetam todos os setores da economia, mas o
problema é particularmente grave nas pequenas e médias empresas (PME).
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O que são acidentes de trabalho?
A definição de acidente de trabalho está estipulada no Decreto-Lei nº 99/2003, de 27 de
Agosto, artigos 281 a 301. É acidente de trabalho o sinistro, entendido como acontecimento súbito e
imprevisto, sofrido pelo trabalhador que se verifique no local e no tempo de trabalho.
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o As hipoglicémias, que podem provocar lipotímias (desmaios) por falta de alimentação.
Por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o pequeno-almoço;
o A fadiga, por não se ter dormido o suficiente ou quando se trabalha por turnos, em
especial se o trabalho incluir lidar com máquinas perigosas.
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Como prevenir acidentes de trabalho?
As ações e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho dependem diretamente do tipo
de atividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas utilizadas. Porém, tenha
em atenção o seguinte:
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4.3. HIGIENE PESSOAL
Higiene Corporal
Higiene Dentária
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Como escovar?
Higiene Genital
Feminina
Devemos saber que a zona genital feminina deve ser tratada com produtos naturais, e nunca
devemos deixar de limpar e tratar a zona genital.
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No banho, procure afastar os lábios vaginais para limpar os restos de líquidos que restam em
redor da vagina.
Não é necessário lavar dentro da vagina.
Evite o uso habitual de pensos higiénicos fora do período menstrual.
Durante a menstruação troque o penso ou tampão com frequência.
De preferência use roupas íntimas de tecido natural como o algodão. As cuecas de renda
aumentam a temperatura e irritam as mucosas.
Evite usar roupas apertadas no dia-a-dia. Durma com roupas soltas, e dispense as cuecas
sempre que possível.
Procure urinar após a relação sexual. Esse hábito ajuda a evitar a cistite já que o “jacto”
urinário lava a uretra, que em algumas mulheres se contamina com muita facilidade no coito.
Use preservativo, esse também é um bom hábito de higiene
Masculino
A higiene íntima do homem também deve ser diária.
Devemos sempre limpar e/ou lavar a zona do orifício
da uretra, porque normalmente contem restos de
urina.
Depois de uma relação sexual o homem deve sempre
limpar o orifício da uretra porque pode conter muco
feminino e restos de esperma.
Apesar de ser pouco romântico, após qualquer tipo de
contacto sexual, deve-se lavar os genitais com água
corrente, mesmo tendo usado preservativo. Usar um sabonete neutro e massajá-los
levemente. Incluir a glande, o prepúcio, o corpo de pénis, região púbica, região anal e a zona
perianal.
Há homens em que a produção e acumulação de materiais viscosos (o popular sebo do
pénis), é mais exuberante. Nestes casos, a higiene deve ser feita com a frequência adequada
a cada indivíduo, tantas vezes quantas forem necessárias para manter o pénis limpo.
Os pelos púbicos, do escroto, zona perianal e das virilhas, possuem uma função pouco
conhecida e relegada para segundo plano: reduzir o atrito entre duas superfícies de pele que
se tocam. Portanto, não se deve cortar tais pelos sob pena de ocorrer reações locais tais
como infeções, irritações e escoriações da pele. Os que assim preferirem, deve evitar corta-
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los com lâminas, fazendo apenas o corte dos pelos com tesoura, deixando-os, no mínimo,
com 1,5 cm de comprimento.
Higiene Mental
Cuidar da mente é parte importante dos hábitos de
higiene. Isso se concretiza quando se realizam atividades
relaxantes como sair com os amigos, ler, escutar música
exercitar o corpo ou fazer qualquer coisa que gostamos nas
horas vagas.
Especialistas acreditam que manter essas atividades
contribui para uma boa memória, deixa a pessoa mais
concentrada, o que ajuda no bom desempenho profissional e estudantil, no caso das crianças e
jovens.
Fonte: www.google.pt
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4.4. PROTEÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
SEGURANÇA NA COZINHA
Não se deve cozinhar com a criança ao colo ou deixá-la perto do fogão a brincar. Utilizar as
bocas de trás do fogão e com os cabos das panelas virados para dentro, evitando que a criança as
alcance.
Para maior segurança colocar a criança no parque a brincar.
Ao se passar a ferro deve-se proceder do mesmo modo porque a criança poderá puxar o fio
ou tocar no ferro provocando queimadura ou traumatismo.
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Manter as gavetas e portas dos armários trancadas com fechos próprios de modo a evitar que
as crianças tenham acesso aos materiais contidos nas respetivas divisões, como objetos cortantes e
pontiagudos, eletrodomésticos, fósforos, produtos de limpeza e álcool.
As toalhas de mesa devem cobrir a parte superior da mesa para evitar que a criança puxe a
toalha e com ela caiam os objetos.
As embalagens originais devem ser mantidas, como por exemplo de produtos tóxicos, de
medicamentos e de produtos de higiene, de modo a evitar ingestão de produtos tóxicos.
Os sacos de plástico devem ser mantidos longe da criança para evitar asfixia.
SEGURANÇA NA SALA
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SEGURANÇA NO QUARTO
Evitar que o berço/cama ou móveis fiquem junto a janelas que permita à criança saltar para
esta.
Manter as janelas fechadas com fechos de proteção de modo a que a criança não consiga
abrir.
Medicamentos e produtos de higiene devem ficar fora do alcance da criança, em gavetas ou
armários trancados.
BRINQUEDOS SEGUROS
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Se houver em casa crianças de diferentes idades, evitar que os mais novos brinquem com os
brinquedos dos mais velhos pois podem não ser os adequados à sua idade.
Os brinquedos pelo chão poderão provocar quedas. Ensinar a criança a arrumar tudo após o
divertimento.
Não deixar a criança sozinha na banheira a brincar com a água porque com poucos
centímetros de água a criança corre o risco de se afogar, além de poder ocorrer quedas.
As queimaduras também são frequentes nesta divisão da casa pelo acesso da criança à água
quente.
Os produtos de higiene podem ser tóxicos. Deve-se manter em armários fechados.
Quando não se estiver a utilizar a casa de banho, deve-se manter a porta fechada.
Ao ter acesso à água quente e à existente na sanita, corre o risco de queimadura e de
afogamento.
SEGURANÇA NO EXTERIOR DA CASA
Proteger as escadas com cancelas, no início e no fim, para que a criança não saia para o
caminho e para evitar quedas nas escadas.
Evitar deixar objetos espalhados nas escadas porque podem levar à ocorrência de quedas.
As piscinas e poços deverão estar cercados ou com acesso vedado por portas ou varanda.
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Nas férias, as crianças passam mais tempo em casa estando mais expostos aos perigos. Não
dê férias à segurança em casa e no exterior da mesma para que toda a família possa desfrutar de
todos os momentos.
A falta de tempo dos pais para dedicar atenção à segurança da casa poderá resultar em
acidente que poderá comprometer o futuro da criança.
Inspecionar regularmente a casa para avaliar possíveis riscos para as crianças é uma das
tarefas dos pais!
Aprender a conviver com a curiosidade da criança e alerta-la para os perigos que a rodeia.
Fazer uma lista de números de emergência e mantenha-os junto do telefone: bombeiros,
centro de envenenamentos, pediatra, hospital.
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BIBLIOGRAFIA
José Jorge Letria, A Cidadania Explicada aos Jovens e aos Outros S/d
Sites Consultados:
www.wikipedia.org
www.google.pt
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