Freud se propõem a comparar histeria, neurose obsessiva e uma forma de paranoia,
entra tantas existentes, na qual pontos semelhantes entre ela. Freud leva em consideração também hereditariedade não determina a escolha da neurose de defesa, mas sim como fator de disposição. Então, diferentes de Aberrações patológicas de estado psíquico afetivos normais, pois este afeto leva ao um dano permanente do Eu e a nenhuma solução chega. A Neurose de Defesa. Naturalmente a defesa, é quando não há o direcionamento de energia psíquica de tal maneira que produza desprazer. Só leva em conta a contra lembrança e representação do pensamento, sendo ineficiente com ralação a representações de pensamento que outrora causavam desprazer. A tendência de Defesa “nociva” quando se volta para representações que podem ocasionar um novo desprazer, como os das representações sexuais. Uma das soluções é impedir que vivencia e sua repetição na lembrança se. Nesse caso, a condição para que fique livre da neurose de defesa é que não ocorra nenhuma irritação sexual significativa antes da puberdade. O Autor se questiona de onde se origina o desprezo que acontece pelo estimulo sexual prematuro? Vergonha e moralidade – forças recalcadoras e que a vizinhança natural dos órgões sexuais despertar. Quando a libido está suficientemente intensa a repugnância não é sentida e a moralidade é superada, estando a vergonha ligada em uma vivencia sexual mais profunda. Freud não acredita que que a liberação de desprazer seja obra de combinações de determinados fatores de desprazer, acreditando em uma fonte independente de desprazer na vida sexual podendo animar as percepções de repugnância, apoiar a moralidade etc. Freud se atenta para o recalcamento, elencando fatores de recalcamento, sendo a forma com que o recalcamento é realizado a diferenciação entre as demais neuroses. Na Neurose Obsessiva. o prazer é promovido de forma ativa e passiva, respectivamente no menino e menina, na vivencia primaria. Na qual recordada mais tarde motiva a produção do prazer, tendo uma recriminação conscientemente primeiramente. Lembrança e recriminação, ambas são recalcadas em determinado período da vida. O motivo pelo qual acontece o recalcamento é que as lembranças prazerosas geram desprazer com relação a sua reprodução em anos posteriores. Comenta Freud que em todos os seus casos a neurose obsessiva foi descoberta em uma idade precoce, anos antecedentes a experiência satisfatória. Sendo assim a combinação de experiencia do prazer agregado com a do desprazer gera o recalcamento posteriormente. Sendo a vivencia e a maturidade sexual fatores determinantes. O afeto de descriminação pode se transformar em outros afetos que podem entra na consciência de forma mais nítida, como angustia, delírio de perseguição, vergonha etc. Podemos classificar três tipos de sintomas da neurose obsessiva. Sintoma primário: conscienciosidade. Sintoma secundário: representação obsessiva ou afeto obsessivo. Sintoma terciário: compulsão para a ruminação de ideias, compulsão a acumular, obsessão cerimoniosa. Contudo, é necessário a elaboração de representações intermediarias ou de compromisso que pode se tornar representações obsessivas. Pois, a cura da Neurose obsessiva ocorre fazendo retroceder todas as substituições e transformações de afetos até que a recriminação primária e sua vivência sejam libertadas e possam ser colocadas diante do Eu. Na Paranoia, semelhantemente a neurose obsessiva, na vivência primária acontece depois que tais lembranças provocam o desprazer. Porém, não ocorre a recriminação e nem o recalcamento, mas o desprazer é atribuído a alguém próximo. O sintoma primário da paranoia é a desconfiança, sendo a recriminação impedida. O autor dar exemplo do caso II, no qual o conteúdo de vivencia retorna como um pensamento em forma de ocorrência repentina, ou como uma alucinação visual ou sensorial. Dessa forma o afeto recalcado volta sempre em forma de alucinação. A recusa da crença na recriminação é o elemento determinante da paranoia. Possuindo traços característicos da Neurose: a significação das vozes; a importância do tom de fala e das alusões. O recalcamento ganhou lugar na paranoia apenas depois de um processo consciente e complicado de pensamentos, indicando o seu aparecimento numa idade maior com relação a obsessiva e na histeria. Sintomas da paranoia são: sintoma primário de defesa; de compromisso do retorno; secundário de defesa; subjugação do Eu. Por último, a Histeria, a vivencia primaria de desprazer e que não ocorre em uma idade precoce, de natureza passiva, como em mulheres a sua passividade sexual natural explica a sua predileção pela histeria. Em seus exemplos clínicos Freud encontrou extrema passividade sexual em homem que tinha histeria. A subjugação do Eu, que é o fim que leva a paranoia, e a tensão desprazerosa na vida primária, que é tão grande que o Eu é levado a ela, são características da Paranoia. Sendo o sintoma primário da histeria é o surto, a manifestação de susto com lacuna psíquica. Referências Freud, Sigmund (2016). Manuscrito K: As Neuroses de Defesa. In Obras incompletas de Sigmund Freud: Neurose, Psicose, Perversão. Tradução de Maria Rita Salzano Moraes. Belo Horizonte: Autêntica Editora.