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Resumo Manuscrito K

Magnus Keli R. da Silva Junior

Freud se propõem a comparar histeria, neurose obsessiva e uma forma de paranoia,


entra tantas existentes, na qual pontos semelhantes entre ela. Freud leva em
consideração também hereditariedade não determina a escolha da neurose de defesa,
mas sim como fator de disposição. Então, diferentes de Aberrações patológicas de
estado psíquico afetivos normais, pois este afeto leva ao um dano permanente do Eu e
a nenhuma solução chega.
A Neurose de Defesa. Naturalmente a defesa, é quando não há o direcionamento de
energia psíquica de tal maneira que produza desprazer. Só leva em conta a contra
lembrança e representação do pensamento, sendo ineficiente com ralação a
representações de pensamento que outrora causavam desprazer. A tendência de
Defesa “nociva” quando se volta para representações que podem ocasionar um novo
desprazer, como os das representações sexuais.
Uma das soluções é impedir que vivencia e sua repetição na lembrança se. Nesse
caso, a condição para que fique livre da neurose de defesa é que não ocorra nenhuma
irritação sexual significativa antes da puberdade.
O Autor se questiona de onde se origina o desprezo que acontece pelo estimulo
sexual prematuro? Vergonha e moralidade – forças recalcadoras e que a vizinhança
natural dos órgões sexuais despertar. Quando a libido está suficientemente intensa a
repugnância não é sentida e a moralidade é superada, estando a vergonha ligada em
uma vivencia sexual mais profunda. Freud não acredita que que a liberação de
desprazer seja obra de combinações de determinados fatores de desprazer,
acreditando em uma fonte independente de desprazer na vida sexual podendo animar
as percepções de repugnância, apoiar a moralidade etc.
Freud se atenta para o recalcamento, elencando fatores de recalcamento, sendo a
forma com que o recalcamento é realizado a diferenciação entre as demais neuroses.
Na Neurose Obsessiva. o prazer é promovido de forma ativa e passiva,
respectivamente no menino e menina, na vivencia primaria. Na qual recordada mais
tarde motiva a produção do prazer, tendo uma recriminação conscientemente
primeiramente. Lembrança e recriminação, ambas são recalcadas em determinado
período da vida. O motivo pelo qual acontece o recalcamento é que as lembranças
prazerosas geram desprazer com relação a sua reprodução em anos posteriores.
Comenta Freud que em todos os seus casos a neurose obsessiva foi descoberta em
uma idade precoce, anos antecedentes a experiência satisfatória. Sendo assim a
combinação de experiencia do prazer agregado com a do desprazer gera o
recalcamento posteriormente. Sendo a vivencia e a maturidade sexual fatores
determinantes.
O afeto de descriminação pode se transformar em outros afetos que podem entra na
consciência de forma mais nítida, como angustia, delírio de perseguição, vergonha etc.
Podemos classificar três tipos de sintomas da neurose obsessiva. Sintoma primário:
conscienciosidade. Sintoma secundário: representação obsessiva ou afeto obsessivo.
Sintoma terciário: compulsão para a ruminação de ideias, compulsão a acumular,
obsessão cerimoniosa.
Contudo, é necessário a elaboração de representações intermediarias ou de
compromisso que pode se tornar representações obsessivas. Pois, a cura da Neurose
obsessiva ocorre fazendo retroceder todas as substituições e transformações de
afetos até que a recriminação primária e sua vivência sejam libertadas e possam ser
colocadas diante do Eu.
Na Paranoia, semelhantemente a neurose obsessiva, na vivência primária acontece
depois que tais lembranças provocam o desprazer. Porém, não ocorre a recriminação
e nem o recalcamento, mas o desprazer é atribuído a alguém próximo. O sintoma
primário da paranoia é a desconfiança, sendo a recriminação impedida. O autor dar
exemplo do caso II, no qual o conteúdo de vivencia retorna como um pensamento em
forma de ocorrência repentina, ou como uma alucinação visual ou sensorial. Dessa
forma o afeto recalcado volta sempre em forma de alucinação.
A recusa da crença na recriminação é o elemento determinante da paranoia.
Possuindo traços característicos da Neurose: a significação das vozes; a importância
do tom de fala e das alusões. O recalcamento ganhou lugar na paranoia apenas
depois de um processo consciente e complicado de pensamentos, indicando o seu
aparecimento numa idade maior com relação a obsessiva e na histeria. Sintomas da
paranoia são: sintoma primário de defesa; de compromisso do retorno; secundário de
defesa; subjugação do Eu.
Por último, a Histeria, a vivencia primaria de desprazer e que não ocorre em uma
idade precoce, de natureza passiva, como em mulheres a sua passividade sexual
natural explica a sua predileção pela histeria. Em seus exemplos clínicos Freud
encontrou extrema passividade sexual em homem que tinha histeria. A subjugação do
Eu, que é o fim que leva a paranoia, e a tensão desprazerosa na vida primária, que é
tão grande que o Eu é levado a ela, são características da Paranoia. Sendo o sintoma
primário da histeria é o surto, a manifestação de susto com lacuna psíquica.
Referências
Freud, Sigmund (2016). Manuscrito K: As Neuroses de Defesa. In Obras incompletas
de Sigmund Freud: Neurose, Psicose, Perversão. Tradução de Maria Rita Salzano
Moraes. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

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