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1.

Negociação com credores


2. Análise histórico do financeiro
a. Descobrir a causa do desiquilíbrio financeiro
b. Monitoramento de créditos a receber de clientes
i. Recuperar judicialmente de contas a receber
c. Credores
i. 1º mapeie todos os seus compromissos financeiros. Podem ser aqueles em atraso, como também os futuros
desembolsos de caixa.
ii. 2º elabore uma lista com todos os seus credores, o vencimento, valor de dívida e principalmente o ônus ou
juros/multas por atraso.
iii. 3º verifique se sua empresa está com o nome negativado ou protestado em cartórios.
3. Restruturação do orçamento empresarial
a. Melhoria do fluxo de caixa
b. Disciplina para manter as metas definidas no orçamento financeiro
c. Focar apenas em ativos que entregam os melhores retornos
i. 1º continue gerando receita. Dê preferência para formas de elevar a receita sem precisar de novos investimentos.
Sem gerar receita não é possível sobreviver.
ii. 2º identifique gastos que estão associados as receitas, como insumos e mercadorias para revenda. Sem estes não é
possível continuar a vender. Priorize os pagamentos dos fornecedores para não ficar sem crédito.
iii. 3º reduza todos os outros gastos na empresa. Avalie despesa por despesa e identifique formas de fazer mais por
menos.
d. Simular estruturas de negócios que mais dariam lucro %
i. Loja física: uma, várias ou sem
ii. Funcionários: diminuir, aumentar ou mudar quadro (ver custo turnover)
iii. Prestadores de serviço: o que realmente agrega valor à empresa
e. Empréstimos
i. Apenas para investimentos
ii. Nunca para pagar dívidas
iii. Dívidas pagas com o lucro realizado dos investimentos realizados com os empréstimos
4. Reposicionamento e reestruturação de processos
a. Composto de marketing
i. Validar
1. Público/praça
2. Propaganda
3. Produtos
4. Preço
b. Descobrir os principais impedimentos para que a empresa cresça
i. Pontos externos: Ameaças, ou
ii. Pontos internos: Fraquezas
c. Descobrir armas que a empresa possui
i. Pontos externos: Oportunidades
ii. Pontos internos: Forças
d. SWOT cruzado para definir ações que serão tomadas para voltar a crescer

Se estiver na dúvida na hora de priorizar pagamentos, leve em consideração os seguintes aspectos:

1. Se seu negócio depende da matéria-prima ou de mercadorias para revenda para continuar gerando receita, priorize os fornecedores.
2. Se a empresa realiza vendas para governos e depende de licitações, você deve pagar as dívidas tributárias.
3. Caso a sua empresa tenha muitos processos trabalhistas e tenha contraído várias dívidas com instituições financeiras, é preciso focar
nisso para não correr o risco de comprometer os bens e os recursos empresariais.
4. Sempre leve em conta o volume financeiro por credor, pois muitos terão mais custos associados com juros e multas. Observe também
os credores com juros mais elevados.

Recuperação Financeira de Empresas

As empresas estão constantemente expostas a forças de mercado que fazem crescer seus níveis de risco. Ambientes extremamente competitivos,
descontrole dos custos, redução de demanda, crescimento acelerado de vendas, deterioração das margens comerciais, alta alavancagem
financeira, entre outros são fatores que levam as empresas à crise financeira. Sua recuperação, na maioria das vezes, exige uma virada na forma
de administrar o negócio e um repensar profundo operacional e estratégico.

O que é um trabalho de reestruturação? É um trabalho intensivo voltado a reorganizar a empresa, devolvendo sua capacidade de produzir
resultados, baseado em um repensar operacional e estratégico, de forma a oferecer as partes interessadas no negócio, condições de adequação e
manutenção da empresa no mercado.

Para que tipo de empresa? Empresas com excesso de alavancagem financeira, baixa liquidez e com resultados econômicos insuficientes. Para
organizações com severas dificuldades de honrar seus compromissos financeiros e suportar seu nível de endividamento financeiro.

METODOLOGIA

Nós nos engajamos para diagnosticar a situação, fornecer consultoria no processo de reestruturação ou até mesmo, fornecer uma Gestão Interina.
Operamos para obter um rápido controle sobre o caixa da empresa em dificuldades, buscando fontes potenciais de recursos de caixa como:
formas para aumentar a receita, diminuir despesas/custos e reestruturar itens do balanço patrimonial, ativos e passivos. É nosso estilo avaliar,
recomendar e executar o processo de restruturação com a máxima velocidade.

Nossos profissionais possuem experiência executiva em empresas de grande porte e vivência em processos de mudanças e transformação em
empresas dos mais diversos setores econômicos, promovendo os ajustes necessários para estabilizar a empresa e recolocá-la no caminho do
desenvolvimento.

São 4 as fases de nosso trabalho:

1. Identificação dos sintomas, Causas e a Gravidade da Crise. A análise dos sintomas aparentes da crise buscam a determinação de suas causas
para que possa ser determinado a abrangência do do trabalho de correção. Entender a gravidade em que a empresa se encontra também é
fundamental para que a dose do remédio a ser ministrado seja adequada. Esta fase é conduzida por meio de entrevistas com os principais
executivos e gestores e da análise dos relatórios financeiros e gerenciais. Se ao final desta fase a recuperação não se mostrar viável, existe para
estes casos, a possibilidade de um processo previsto em lei (11.101-05) denominado “Recuperação Judicial”, objeto de um outro processo de
trabalho.

2. Formulação do Plano de Recuperação. De posse das informações levantadas na fase anterior é formulado o Plano de Reestruturação. Se a
origem do problema for operacional, as ações prescritas serão a busca da retomada da eficiência (redução de custos e ativos) e a retomada da
produtividade. Se a causa for estratégica as ações serão voltados ao repensar estratégico do negócio, suas linhas de produtos e formas de fazer
negócios, recolocando a empresa no rumo correto. O Plano inclui:

Elaboração de um Novo Plano de Negócios;

Revisão das projeções financeiras;

Propostas de redução de custos e Despesas;

Diretrizes e controles para a gestão do caixa e

Identificação dos ativos não essenciais a serem transformados em caixa.

3. Emergência e Estabilização. Nesta fase as ações são ara interromper a sangria do caixa, de forma a reestabelecer a liquidez da empresa.
Implementação do Plano de reestruturação sendo reduções de custos, despesas e ativos; revisão do portfólio dos produtos com baixa
rentabilidade e alongamento das dívidas com fornecedores e instituições financeiras são as primeiras ações a serem implementadas.

4. Retomada do Crescimento. Estabilizando a empresa, operações e Fluxo de Caixa, promovemos ações para seu retorno ao crescimento com a
implantação e novas estratégias e investimentos

Como superar crise financeira na empresa em 14 passos

O gestor deve assumir integralmente a responsabilidade e tomar medidas para não “cair” nesse momento. Veja algumas dicas que podem te
ajudar a superar essa crise financeira:

1. Identifique o que levou sua empresa a sair dos trilhos

A situação atual nos pegou de surpresa, agora você precisa fazer um bom diagnóstico para que sejam tomadas as ações corretas. Faça uma
avaliação profunda das finanças da sua empresa e um mapeamento de forma criteriosa: tudo que entra, sai, quanto sobra ou quanto fica negativo.

2. Realize um corte de gastos


Após fazer o mapeamento e conhecer cada centavo da sua empresa, defina o que é prioridade e o que pode ser cortado o que não for realmente
essencial para o negócio. Pequenos itens do dia a dia como copo descartável, papel e material de escritório precisam ser reduzidos.

Assim como contas fixas de telefone, água e energia, onde puder ter redução precisa ser feito! Alinhe tudo com a equipe todos precisam se
conscientizar e passar a contribuir para enxugar as contas da empresa.

3. Integre os setores da sua empresa

O sucesso de uma organização depende da sincronização que os setores trabalham. Em momentos de crise essa integração precisa ser mais
forte, principalmente entre o financeiro e a diretoria da empresa. Todos precisam ter um entendimento de tudo que está acontecendo, saber do
fluxo de caixa, perspectivas de receitas e despesas.

4. Tenha metas redefinidas

Não adianta ter um fluxo de caixa e fazer um planejamento orçamentário, se os números não são acompanhados. Por isso, marque reuniões
periódicas para analisar e rever as metas. Se você é o único responsável por todo o controle financeiro então deve ter ainda mais atenção com o
orçamento.

5. Cuidado ao pedir crédito

Tenha muito cuidado na hora de recorrer aos créditos disponíveis no mercado. Alguns, como o cheque especial, possuem juros altíssimos e
podem criar um efeito bola de neve que vai piorar ainda mais a situação. Lembre-se que a finalidade é salvar o seu negócio e não endividá-lo
ainda mais.

6. Fique em dias: renegocie suas dívidas

Se tiver muito endividado renegocie essas dívidas, negocie com os credores uma condição que lhe possibilite estender os prazos e saldar a dívida
da forma que não quebre ainda mais o resultado da empresa. Aproveite essas oportunidades que o governo está dando de protelar o pagamento
de alguns tributos.

7. Faça um planejamento estratégico

Tenha um planejamento para garantir o futuro e depois de passar pela turbulência, tome todas as medidas para garantir que esta situação não
venha mais a acontecer. Como gestor, você precisa assumir a responsabilidade e comandar a empresa para voltar à estabilidade. Um
planejamento estratégico/financeiro vai garantir o futuro da sua empresa para que seja mais tranquilo e que renda ainda mais.

E lembre-se: a crise não vai durar para sempre. Você precisa centrar suas forças, arregaçar as mangas e enfrentar com toda a disposição,
sabendo que tudo voltará ao normal com um bom planejamento.

8. Fique de olho na equipe

No que se diz respeito á equipe, é fundamental que os ajustes sejam realizados com base na demanda, tendo sempre como foco a produtividade.
Nas áreas em que o aumento da produtividade exija investimentos, procure manter sempre uma equipe estratégica, que seja devidamente
treinada e munida com os conhecimentos mais caros e difíceis de se reproduzir no futuro, quando o mercado retornar.

Os colaboradores mais comprometidos e dedicados a conquistar resultados pela empresa também devem ser tratados com comprometimento, na
medida do que for viável. Times compostos por membros com capacitações multidisciplinares, possibilitem uma alocação mais flexível também
geram ganhos que, por sua vez, podem tornar a manutenção integral mais viável em períodos difíceis.

9. Tenha um plano B

Entrar em um mercado sem preparo, além de ser arriscado, mostra a falta de planejamento estratégico. Como já foi dito, pessoas que não detém o
conhecimento necessário para empreender estão mais expostas à não sobrevivência no meio corporativo.

Sendo assim, antecipar-se aos momentos complexos é algo que exige uma estratégia que dê conta de possíveis impactos causados por questões
externas. Digamos, por exemplo, que um determinado fornecedor que vende insumos a preços baixos pare de atuar. O que a empresa faria se ele
deixasse de suprir as demandas?

É muito importante ter ao menos um plano B para cada área da organização, pois isso ajuda a reduzir os prejuízos causados por uma possível
crise financeira, ou no mínimo a evitar perdas expressivas. Fique sempre atento a isso e com certeza a empresa só crescerá.

10. Busque um diferencial competitivo

Em tempos de crise financeira, um dos melhores caminhos é fazer uma análise de mercado e da própria empresa, para checar como anda o
comportamento do consumidor e o que a sua empresa pode oferecer que ainda não está disponível.

Estamos falando de diferencial competitivo. Isto é, aquele produto, serviço ou característica que apenas a sua marca pode oferecer,
diferentemente dos seus concorrentes. Descubra no que seu negócio se destaca e utilize isso a seu favor.

11. Estude seu modelo de negócio

Além de explorar o seu diferencial competitivo e inovar com seus produtos ou serviços, uma ideia interessante a ser explorada é ter ideias
inovadoras para seu modelo de negócios. Nem sempre é preciso que o produto em si seja inovador, mas sim a forma como a empresa atua.

12. Prospecte novos clientes


Momentos de crise não reservam somente desafios. O fato é que muitos concorrentes estão desacelerando nesse período, o que significa que é a
oportunidade perfeita para prospectar novos consumidores e analisar clientes potenciais de outros mercados.

Não é preciso realizar grandes investimentos de capital, porém é importante se planejar para ter a estrutura necessário quando a conjuntura der os
primeiros sinais de retomada.

13. Reavalie produtos e serviços

Como superar crise financeira na empresa sem antes reavaliar o que o negócio está comercializando, não é verdade? O que queremos dizer é
que quando os recursos ficam mais enxutos, os clientes mudam seus hábitos de consumo.

Por isso, é muito importante identificar as novas demandas que a crise gera e reavaliar todas as soluções fornecidas pela empresa. A questão é
que a oferta deve ser reformulada com base na demanda, tendo como prioridade sempre os produtos e serviços de maior rentabilidade e melhor
geração de caixa.

Alguns exemplos interessantes são:

faça uma repaginação do produto, desenvolvendo embalagens econômicas, por exemplo;

ofereça serviços mais simples e baratos;

premie vendedores e revendedores mais eficientes;

dê descontos para compras maiores.

14. Separe as contas pessoais das empresariais

Por fim, mas não menos importante, se você tem o hábito de misturar as contas pessoais com as da empresa, deve mudar isso agora. As chances
de você voltar a cair no vermelho são muito grandes.

Estabeleça um pró-labore e o registre como gasto fixo na empresa. Feito isso, registre o lucro do negócio, mantendo-o nos caixas da organização
para investimentos futuros e necessidades do negócio.

Como você pôde contemplar neste conteúdo sobre como superar crise financeira na empresa, existem diversas medidas estratégicas e pontos
importantes que devem ser analisados com cuidado, antes de começar a colocar os planos em prática. Montar um planejamento financeiro
empresarial consistente é um dos primeiros passos para se definir os parâmetros que toda a organização deve seguir.

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