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SEBENTA
DE
CONTABILIDADE FINANCEIRA I
LICENCIATURA EM GESTÃO
1º ANO / 1º SEMESTRE
PAULO MÊDA
1. Conceitos fundamentais
1.1. Contabilidade
1.1.1. Noção
Esta entidade (contabilística) é uma unidade económica que controla e gere um conjunto de
recursos.
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1.2. Património
Como se referiu atrás, a entidade, para exercer a sua actividade, necessita de controlar um
conjunto de recursos e, eventualmente, de assumir um conjunto de obrigações de pagar
valores no futuro.
Ao conjunto dos recursos utilizados por uma entidade no exercício da sua actividade
chamamos Activo
Ao conjunto das obrigações assumidas por uma entidade no exercício da sua actividade
chamamos Passivo.
O activo é uma massa patrimonial que inclui todos os elementos concretos positivos (os
activos da entidade).
O passivo é uma massa patrimonial que inclui todos os elementos concretos negativos (os
passivos da entidade).
Neste regime, os efeitos das operações são reconhecidos quando estas ocorrem e não
apenas quando se verifiquem os recebimentos ou pagamentos. Desta forma considera-se no
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valor do património não somente os efeitos das operações passadas que envolveram
pagamentos e recebimentos mas também as obrigações de pagar e os direitos de receber
valores no futuro.
Vamos, por agora, esquecer esta discussão, admitindo que cada elemento patrimonial tem
um valor, seja ele qual for, e vamos abordar dois outros aspectos importantes no conceito de
património:
• Composição do património
• Valor do património
1.2.1. Composição
1.2.2. Valor
Isto é,
O valor do património designa-se por Capital Próprio (situação líquida ou património líquido,
porque se contrapõe ao património bruto que corresponde ao Activo).
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Designa-se assim porque representa a parcela restante dos recursos que pertence aos
proprietários do património depois de deduzidos os recursos necessários à liquidação das
obrigações (parcela dos recursos “pertencente” aos credores da entidade).
A contabilidade não estuda o património através de uma diferença de valores mas sim através
de uma igualdade de valores, a equação fundamental da contabilidade.
Logo,
O termo fundos é entendido aqui como os valores (euros) investidos nos recursos utilizados
pela entidade no exercício da sua actividade.
A contabilidade pode ser entendida como uma forma engenhosa e estruturada de guardar a
informação necessária ao estudo de um património (valor e composição) e à avaliação do
mérito da gestão na sua evolução.
Vamos perceber mais adiante que a contabilidade estuda a evolução do património através
desta equação (utiliza três massas patrimoniais em equilíbrio) porque ao sistema não
interessa só dar a conhecer o valor e a composição do património mas precisa também de
avaliar e demonstrar o resultado da sua gestão.
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Os factos patrimoniais (permutativos e modificativos) têm sempre algum tipo de impacto sobre
a composição e/ou valor de pelo menos uma das massas patrimoniais da equação
fundamental mas não desfazem nunca a igualdade.
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Nos termos do n.º 1 do artigo 65.º (Dever de relatar a gestão e apresentar contas) do Código
das Sociedades Comerciais (CSC), os membros da administração devem elaborar e
submeter aos órgãos competentes da sociedade o relatório de gestão, as contas do exercício
e demais documentos de prestação de contas previstos na lei, relativos a cada exercício
anual.
O n.º 5 do mesmo artigo diz que o relatório de gestão, as contas do exercício e demais
documentos de prestação de contas devem ser apresentados ao órgão competente e por este
apreciados no prazo de três meses a contar da data do encerramento de cada exercício
anual, ou no prazo de cinco meses a contar da mesma data quando se trate de sociedades
que devam apresentar contas consolidadas ou que apliquem o método da equivalência
patrimonial.
Por regra, o período contabilístico coincide com o ano civil por razões de natureza fiscal. O
artigo 8.º (período de tributação) do Código do imposto sobre o rendimento das pessoas
colectivas (CIRC) refere que o IRC é devido por cada período de tributação, que coincide com
o ano civil.
As entidades podem, algumas por imposição legal (por exemplo, as sociedades cotadas em
bolsa estão obrigadas a apresentar contas de três em três meses) e outras por opção,
adoptar períodos de relato inferiores ao período anterior.
A entidade no decurso da actividade procura acrescentar valor aos recursos que pertencem
aos seus proprietários, isto é, procura aumentar o valor do seu capital próprio.
Por vezes em vez de aumentar o valor do património diminui de duas maneiras principais:
• Distribuindo recursos aos proprietários
• Diminuindo recursos através da actividade
A correcta avaliação do resultado de uma entidade num determinado período está muito
dependente de uma adequada segmentação temporal das operações (aplicação rigorosa do
regime de acréscimo referido anteriormente) e do correcto balanceamento (reconhecimento
no mesmo período) entre rendimentos e gastos.
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1.6. Conta
1.6.1. Noção
Representar em compreensão:
• Significa traduzir as características qualitativas que individualizam a conta,
evidenciando as características comuns e específicas dos valores nela agrupados.
• É a característica permanente da conta, que deve ser claramente especificada no seu
título.
Representar em extensão:
• Significa evidenciar as propriedades quantitativas da conta
• É a característica variável, dado que a extensão de uma conta variará à medida que as
operações forem sendo registadas.
Requisitos da conta
• Homogeneidade - uma conta só deve conter os elementos que obedeçam à
característica comum que ela define.
• Integralidade - a conta deve incluir todos os elementos que gozam da característica
comum por ela definida.
A primeira classificação é a que divide as contas de acordo com as três massas patrimoniais:
• Contas do activo (por exemplo, conta 11 Caixa do Código de Contas (CC) do SNC)
• Contas do passivo (por exemplo, conta 25 Financiamentos obtidos do CC do SNC)
• Contas do capital próprio (por exemplo, conta 51 Capital do CC do SNC)
Há, no entanto, contas que reúnem elementos do activo e do passivo. Estas contas
designam-se por mistas (por exemplo, conta 27 Outras contas a receber e a pagar do CC do
SNC)
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As contas colectivas dizem-se de 1º grau e as contas divisionárias podem ser de 2º, 3º, …,
enésimo grau dependendo do número de subdivisões (por exemplo, conta 21 Clientes - 1º
grau; 211 Clientes c/c - 2º grau; 2111 Clientes gerais - 3º grau).
Este processo de decomposição é sempre possível mas deve procurar ser relevante. A
relevância é uma das principais características qualitativas exigidas à informação
contabilística.
Quando uma conta se desdobra em várias subcontas ela deixa de ser uma conta de
movimento e passa a ser uma conta integradora, isto é, ela é movimentada indirectamente
através das contas divisionárias (as contas de movimento).
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Não devemos confundir contas divisionárias (que também são contas auxiliares das contas
colectivas) com contas subsidiárias. Estas também resultam do desdobramento das contas
principais mas:
• As contas subsidiárias são do mesmo grau que a respectiva conta principal sendo as
contas divisionárias de grau superior.
• As contas principais só incorporam os valores das subsidiárias através de lançamentos
próprios de transferência (nesse momento as contas subsidiárias ficam saldadas, isto
é, assumem o valor zero) sendo os valores das contas divisionárias parte integrante
das contas colectivas (as contas colectivas são movimentadas por via das subcontas).
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Para seguir as suas variações quantitativas utilizam-se gráficos, quadros ou mapas que
apresentam normalmente a forma de um “T”.
TÍTULO DA CONTA
O saldo de uma conta (valor de uma conta num dado momento) é a diferença entre a soma
dos valores lançados a débito (total a débito) e a soma dos valores lançados a crédito (total a
crédito) ou vice-versa.
As contas do capital próprio podem ter saldos credores (valores positivos) ou devedores
(valores negativos).
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Diminuições Aumentos
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Dissemos anteriormente que o registo dos factos patrimoniais não desfaz, em nenhuma
circunstância, a igualdade resultante da equação fundamental da contabilidade.
Tal só é possível porque a contabilidade moderna tem por base o método digráfico ou das
partidas dobradas.
Este método (que se contrapõe ao método unigráfico ou das partidas simples) pode sintetizar-
se da seguinte maneira:
• A um débito (ou débitos) corresponde sempre um crédito (ou créditos).
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A contabilização de qualquer facto patrimonial obedece sempre a uma das seguintes fórmulas
digráficas:
• 1ª fórmula => Uma só conta devedora e uma só conta credora
• 2ª fórmula => Uma só conta devedora e várias contas credoras
• 3ª fórmula => Várias contas devedoras e uma só conta credora
• 4ª fórmula => Várias contas devedoras e várias contas credoras
Factos patrimoniais
Documentos
Lançamentos
Diário
Razão
Balancete
1.8.1. Documentos
• Entrega
– Fase em que o vendedor entrega ou envia a mercadoria ao comprador
– Documento associado: Guia de Remessa/Transporte (documento emitido pelo
vendedor e destinado ao comprador que acompanha as mercadorias durante o
transporte)
• Liquidação
– Fase em que o vendedor determina a importância a pagar pelo comprador
– Documentos associados: Factura ou Factura simplificada (documento que o
vendedor envia ao comprador, com todas as condições gerais da transacção),
Nota de Débito (o emitente comunica ao destinatário que este lhe deve
determinada importância) e Nota de Crédito (o emitente comunica ao
destinatário que este tem a haver determinada importância)
– As notas de débito e crédito servem, geralmente, para rectificar facturas
anteriormente emitidas em consequência de existirem erros ou omissões nas
facturas, descontos, devoluções, etc.
• Pagamento
– Fase em que o comprador entrega ao vendedor a importância devida pela
compra das mercadorias
– Documento: Recibo (documento em que o vendedor dá quitação (desobriga do
pagamento) ao comprador do valor total ou parcial das mercadorias)
Factura-Recibo •
– Substitui em simultâneo 3 documentos: Guia de Remessa, Factura e Recibo
– É simultaneamente um documento de transporte, de receita e de quitação
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1.8.2. Lançamentos
1.8.3. Diário
O termo Diário designou, até há relativamente pouco tempo, um dos livros de contabilidade
obrigatórios (os outros eram o de inventário e balanços, o de razão, o copiador e para as
sociedades também o livro de actas, o único que continua obrigatório), que servia para
registar diariamente todos os factos que modificam o património das empresas.
Nas aulas vamos utilizar um modelo de diário inspirado na estrutura mais clássica do livro
mas com um estilo mais simplificado, a saber:
--------------------------------------- Data ------------------------------------
Conta(s) a débito x (valores)
a Conta(s) a crédito x (valores)
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Descrição da operação
------------------------------------------ // --------------------------------------
Conta(s) a débito x (valores)
a Conta(s) a crédito x (valores)
Descrição de outra operação (realizada na mesma data)
---------------------------------- Nova data -----------------------------------
Conta(s) a débito x (valores)
a Conta(s) a crédito x (valores)
Descrição de outra operação (realizada em data diferente)
1.8.4. Razão
Como se referiu atrás, o termo Razão designou, até há relativamente pouco tempo, um dos
livros de contabilidade obrigatórios nas empresas, que servia para lançar o movimento de
todas as operações anteriormente registadas no diário, em cada uma das contas envolvidas,
para se conhecer o estado de qualquer delas, sem necessidade de analisar todos os
lançamentos do diário.
Tal como acontecia no Diário o suporte é diferente mas os objectivos são rigorosamente os
mesmos.
O modelo de Razão a utilizar nas aulas corresponde ao quadro em forma de “T” que vimos
anteriormente na representação gráfica das contas.
Em termos metodológicos, podemos dizer que nas aulas os lançamentos contabilísticos serão
realizados no Diário ou no Razão, nunca nos dois em simultâneo (lançamento no Diário com
transposição exaustiva para o Razão). O Razão poderá também ser utilizado nas aulas como
auxiliar quando se pretenda conhecer o saldo de uma conta em concreto. Nesse caso,
percorre-se o Diário e, sem realizar os lançamentos no Razão, transpomos exclusivamente os
movimentos (a débito e a crédito) da conta cujo saldo pretendemos conhecer.
1.8.5. Balancete
A estrutura típica do balancete (neste exemplo, apenas com contas de 1º grau) é a seguinte:
Nas aulas utilizamos uma versão ainda mais simplificada que inclui apenas as colunas
relativas às contas e aos saldos.
A União Europeia (UE), através do regulamento (CE) n.º 1606/2002 de 19 de Julho, obrigou
todas as empresas com títulos negociados num mercado regulamentado (bolsa de valores)
de qualquer Estado-membro a apresentar as suas contas consolidadas de acordo com as NIC
adoptadas na UE (não necessariamente todas as emitidas pelo IASB) a partir de 1 de Janeiro
de 2005, deixando aos Estados-membros a decisão de alargar a adopção das NIC a outros
casos.
A este propósito importa referir que em Portugal, as empresas dos sectores não financeiros
com títulos negociados em bolsa (aquelas que estão apenas sujeitas à supervisão da CMVM -
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e que não apresentem contas consolidadas,
têm de apresentar as suas contas individuais de acordo com as NIC adoptadas na UE.
As empresas dos sectores financeiros com títulos negociados em bolsa (sujeitas à supervisão
conjunta da CMVM e do Banco de Portugal ou do Instituto de Seguros de Portugal) que não
apresentem contas consolidadas, devem prestar informação financeira complementar de
acordo com as NIC adoptadas na EU (caso não apresentem já as contas individuais de
acordo com as NIC adoptadas na UE por imposição dos respectivos supervisores).
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As entidades (dos sectores não financeiros) que não tenham títulos cotados em bolsa podem
optar por elaborar as respectivas contas consolidadas em conformidade com as NIC
adoptadas na UE, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de
certificação legal das contas.
Ver regime jurídico de organização e funcionamento da CNC aprovado pelo DL n.º 160/2009
de 13 de Julho e alterado pelo DL n.º 36-A/2011 de 9 de Março.
São várias as atribuições da Comissão de Normalização Contabilística (ver artigos 3.º e 4.º do
DL n.º 160/2009 de 13 de Julho), donde se destaca a responsabilidade pela emissão de
normas contabilísticas e promoção das acções necessárias para que tais normas sejam
adequadamente aplicadas pelas entidades a elas sujeitas.
O SNC inclui normas para microentidades, pequenas entidades, médias entidades e grandes
entidades e ainda para entidades do sector não lucrativo.
Consideram -se microentidades aquelas que à data do balanço, não ultrapassem dois dos
três limites seguintes:
• Total do balanço: € 350 000;
• Volume de negócios líquido: € 700 000;
• Número médio de empregados durante o período: 10.
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Consideram-se médias entidades aquelas que, não sendo micro e pequenas entidades, à
data do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes:
• Total do balanço: € 20 000 000;
• Volume de negócios líquido: € 40 000 000;
• Número médio de empregados durante o período: 250.
Grandes entidades são as entidades que, à data do balanço, ultrapassem dois dos três limites
anteriores.
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A este propósito é necessário ter em conta sobretudo as regras de natureza fiscal previstas
no Código do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (CIRS).
O art. 28.º do CIRS estabelece duas formas de tributação dos rendimentos das empresas
individuais (rendimentos empresariais e profissionais):
• Com base num regime simplificado (que não obriga a ter contabilidade)
• Com base na contabilidade
Ficam abrangidos pelo regime simplificado as empresas que não tenham ultrapassado no ano
anterior um volume de negócios de € 200.000. No exercício de início de actividade, o
enquadramento faz-se a partir de valores estimados. No entanto, as empresas podem sempre
optar pela tributação com base na contabilidade.
A aplicação do regime simplificado cessa quando o limite anterior seja ultrapassado em dois
exercícios consecutivos ou, quando o seja num único exercício, em montante superior a 25%,
caso em que a tributação pelo regime de contabilidade organizada se faz a partir do período
de tributação seguinte ao da verificação de qualquer desses factos.
A ‘norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades’ (NCRF -PE), apenas
pode ser adoptada, em alternativa às NCRF, pelas pequenas entidades.
Às entidades do sector não lucrativo aplica -se a Norma contabilística e de relato financeiro
para entidades do sector não lucrativo (NCRF -ESNL), podendo estas entidades optar pela
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aplicação do conjunto das NCRF, com as necessárias adaptações, ou pela aplicação das NIC
adoptadas na UE, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de
certificação legal das contas.
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Onde se enunciam as regras sobre o que constitui e os requisitos globais a que deverá
obedecer um conjunto completo de demonstrações financeiras.
Não é uma norma contabilística e de relato financeiro (NCRF) e no caso de conflito entre a
EC e as NCRF, prevalecem os requisitos das NCRF.
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O CC do SNC apresenta um conjunto de contas que devem ser adoptadas pelas grandes,
médias e pequenas entidades (código base), definindo depois os ajustamentos ao código
base para as ESNL e ME.
O CC do SNC pode ser adoptado pelas entidades que se encontrem obrigadas, ou que
tenham a opção de aplicar as NIC adoptadas pela UE.
Adicionalmente pode ser apresentada uma demonstração dos resultados por funções.
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As ESNL apresentam uma demonstração das alterações nos fundos patrimoniais por opção
ou por exigência de entidades públicas financiadoras.
As entidades públicas financiadoras podem exigir outros mapas, designadamente para efeitos
de controlo orçamental.
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Desempenho D. Resultados
Notas às DF Anexo
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1.9.6.3. Balanço
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1/Abr/n+1 € 50.000
1/Out/n+1 € 50.000
1/Out/n+2 € 120.000
1/Out/n+3 € 180.000
1/Out/n+4 € 200.000
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Esta demonstração introduz o conceito de resultado integral que resulta da agregação directa
do resultado líquido do período com todas as variações ocorridas em capitais próprios não
directamente relacionadas com os detentores de capital, agindo enquanto tal.
O SNC obriga que esta demonstração seja elaborada pelo método directo (ao contrário do
POC que previa os métodos directo e indirecto).
Não exige um anexo à demonstração dos fluxos de caixa (como acontecia no POC), uma vez
que as informações nele contidas são apresentadas no anexo.
1.9.6.7. Anexo
O anexo deve estar dividido em notas numeradas sequencialmente. Cada entidade deve criar
a sua própria sequência numérica, tendo em conta as divulgações que deva efectuar. No
entanto, as primeiras 4 notas terão obrigatoriamente o seguinte conteúdo:
• 1. Identificação da entidade
• 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
• 3. Principais políticas contabilísticas
• 4. Fluxos de caixa (modelo geral) ou Políticas contabilísticas, alterações nas
estimativas contabilísticas e erros (modelo reduzido)
Não incluindo as interpretações (SIC e IFRIC), são 41 as NIC adoptadas pela UE (29 IAS e 12
IFRS).
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Servem para esclarecer ou orientar sobre o conteúdo das restantes normas (NCRF, NCRF-
PE, NC-ME e NCRF-ESNL) do SNC.
1.10.1.Património
Valores
Descrição
(em Euros)
Dívidas de clientes 625.000
Equipamentos administrativos 34.500
Dívidas a fornecedores de mercadorias 445.000
Empréstimos bancários obtidos 125.000
Mercadorias em armazém 82.000
Dívidas ao Estado 38.000
Equipamento de transporte 62.500
Dinheiro em caixa 8.450
Depósitos bancários à ordem 26.500
1.10.2.Património
Valores
Descrição
(em Euros)
Edifício (terreno e construção) 250.000
Computadores 15.000
Programas de computador 5.000
Dinheiro em caixa 1.000
Descoberto numa conta de depósito à ordem (Banco A) 2.000
Dívidas ao estado 8.000
Dívidas de clientes 62.000
Adiantamentos aos órgãos sociais 3.000
Bens adquiridos para venda 160.000
Empréstimo bancário 80.000
Mobiliário 20.000
Dívidas a fornecedores 48.000
Adiantamentos de clientes 4.000
Empréstimos de sócios (suprimentos) 120.000
Depósito à ordem (Banco B) 35.000
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Descrição Valores
1. Dívidas de clientes 62.000
2. Máquinas industriais 50.000
3. Viaturas ligeiras 12.000
4. Consumo de electricidade 3.000
5. Dívidas ao Estado 11.720
6. Dívidas aos fornecedores 44.000
7. Juros suportados e pagos 600
8. Custo das mercadorias vendidas 160.000
9. Mercadorias em armazém 19.000
10. Empréstimos bancários 10.000
11. Vendas de mercadorias 190.000
12. Equipamento básico 18.000
13. Depósitos à ordem 15.600
14. Rendas suportadas 2.600
15. Dinheiro em caixa 1.740
16. Combustíveis consumidos 1.580
17. Acções da sociedade X 10.000
18. Dívidas ao pessoal 1.800
19. Ordenados e encargos sociais 37.000
20. Consumo material de escritório 1.300
a) Determine o valor dos rendimentos, dos gastos e dos resultados relativos ao exercício n.
b) Determine o valor do activo, do passivo e do capital próprio da empresa C em 31/12/n.
No exercício verificou-se:
- Aumento do capital social 0 12.500 15.000
- Rendimentos (a) 34.000 25.000
- Gastos 42.500 23.000 42.500
EMPRESA A VALORES
_______________________________________________________________________________
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1.10.7.Património e contas
Valor
Elemento Patrimonial
(em euros)
Dívida à Soparafusos, Lda. 3.200
Viaturas comerciais 10.000
Mobiliário de escritório 5.000
Parafusos 2.050
Imóvel de rendimento 12.000
Trespasse do estabelecimento comercial 500
Dívida ao fornecedor do mobiliário de escritório 2.000
Quota na empresa FuraTudo, Lda. (M/L Prazo) 6.000
Adiantamento efectuado aos trabalhadores sobre os salários do próximo mês 1.200
Pregos nº 5 250
Lucros atribuídos aos sócios 8.000
Dívida ao gerente (remunerações por pagar) 6.000
Depósito à ordem no banco A 100
Empréstimo obtido junto do banco X 6.000
300 acções da P Telecom (C. Prazo) 2.400
a) Classifique cada elemento patrimonial de acordo com a respectiva massa geral, classe e
conta (contas de primeiro grau, com indicação do respectivo código).
b) Determine o valor do activo, do passivo e do capital próprio.
1.10.8.Património e contas
_______________________________________________________________________________
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• O valor total da depreciação relativa ao mês de Dezembro dos activos fixos tangíveis é
de € 700
Considere os seguintes factos relativos aos últimos dias do 2º exercício económico anual (que
termina em 31/Dez/n) da empresa B, cujo objecto social consiste na comercialização de
automóveis novos e usados, peças e serviços de reparação:
• A empresa realizou em 26/Dez/n um aumento do capital social (aumento das
contribuições dos proprietários) de € 150.000, realizado da seguinte forma:
– Depósito à ordem no valor de € 25.000
– Transferência de 2 automóveis usados (que se destinam a ser vendidos) no
valor de € 50.000
– Transferência de um espaço comercial (que se destina a ser arrendado) no
valor de € 75.000
• Foi concluída e facturada em 27/Dez/n ao cliente C uma ordem de serviço que incluía
peças no valor de € 1.850 e mão-de-obra no valor de € 1.350. As peças utilizadas
foram adquiridas em 25/Nov/n por € 1.420.
• Foi adquirida a pronto em 27/Dez/n uma viatura (que se destina a ser utilizada pelo
departamento comercial) no valor € 15.000. A empresa beneficiou de um desconto de
pronto pagamento tendo pago por transferência bancária o valor de € 14.500.
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1.10.13. Balanço
1.10.14. Balanço
Em 15/12/n, quatro sócios constituíram uma sociedade por quotas, com o capital social de €
30.000 que foi totalmente realizado em numerário. Durante o mês de Dezembro,
imediatamente após a sua constituição, a sociedade adquiriu os seguintes bens:
Terreno € 10.000
Edifício € 10.000
Máquinas e ferramentas € 400
Matérias-primas (compradas a crédito - 30 dias) € 800
Caixa 8.500
Depósitos bancários 10.000
Clientes 103.000
Mercadorias 60.000
Activos fixos tangíveis 320.000
Fornecedores 70.000
Capital (A)
Custo das mercadorias vendidas 40.000
Fornecimentos e serviços externos 4.000
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Caixa 5.000
Depósitos à ordem 65.000
Clientes 250.000
Matérias-primas 20.000
Produtos acabados 260.000
Equipamento básico 700.000
Edifícios 1.000.000
Equipamento administrativo 100.000
Capital 2.000.000
Fornecedores 400.000
Empréstimos bancários a M/L prazo 40.000
Vendas de produtos acabados 1.700.000
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Outros elementos:
Valor inicial do património (capital social) 100.000
Valor de reservas legais acumuladas em períodos anteriores 20.000
Valor de reservas livres acumuladas em períodos anteriores 32.500
Valor de resultados transitados de períodos anteriores 40.300
Valor do resultado líquido do período ???
Relativamente à mesma empresa, considere ainda que durante o ano n foram registadas as
seguintes operações:
Vendas de viaturas novas 510.000
Venda de viaturas usadas 200.000
Venda de peças novas 60.000
Prestação de serviços de oficina 310.000
Custo das viaturas vendidas 650.000
Custo das peças vendidas 45.000
Comissões a agentes 22.000
Electricidade, água e outros FSE 18.000
Remunerações ao pessoal 200.000
Encargos sociais com o pessoal 47.500
Depreciações de activos fixos tangíveis 42.000
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Descrição Valor
Custo das mercadorias vendidas € 160.000
Seguro das viaturas € 2.500
Transporte de mercadorias vendidas € 1.200
Publicidade no Estádio Municipal € 5.000
Consumo de água, electricidade e telefone € 4.000
Depreciações dos activos fixos tangíveis € 46.100
Juros de empréstimos bancários € 2.000
Descontos de pronto pagamento concedidos € 700
Multas de trânsito € 300
Vendas de mercadorias € 210.000
Prestações de serviços € 90.000
Descontos de pronto pagamento obtidos € 200
Recebimento de dívidas consideradas incobráveis € 600
Mais-valias na venda de activos fixos tangíveis € 1.000
Subsídios à exploração € 3.000
EMPRESA A VALORES
No exercício n verificou-se o seguinte:
Rendimentos respeitantes a juros obtidos de financiamentos obtidos 3.000
Gastos respeitantes ao desgaste de activos fixos tangíveis 50.000
Gastos respeitantes a juros de empréstimos bancários 12.000
Imposto sobre o rendimento do período 21.000
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (X)
Resultado operacional 150.000
Resultado líquido do período (Y)
EMPRESA B VALORES
No final do exercício n verifica-se o seguinte:
Valor das contribuições dos proprietários 250.000
Valor das dívidas a pagar nos exercícios n+2 e seguintes 400.000
Valor das reservas 100.000
Valor do activo 900.000
Valor das dívidas a pagar no exercício n+1 200.000
Valor do resultado líquido do exercício n (Z)
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- Relativa ao exercício n
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a) Determine o valor da incógnita (X), sabendo que o resultado antes de impostos relativo ao
exercício n é de + 75.000.
b) Identifique a conta (de 1º grau) prevista no SNC associada a cada um dos elementos
patrimoniais mencionados.
c) Calcule o valor dos Rendimentos e dos Gastos da empresa relativos ao exercício n.
d) Determine o valor do Activo e do Passivo da empresa reportados a 31/12/n.
e) Calcule o valor do Capital Próprio da empresa em 31/12/n de duas maneiras diferentes.
f) Elabore a DR por naturezas da empresa relativa ao exercício n.
g) Elabore o balanço da empresa reportado a 31/12/n.
- Respeitante ao exercício n
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11/Mai/n – Foi pago em cheque um adiantamento no valor de € 150 ao chefe de armazém por
conta da remuneração do mês de Maio de n
Saldos Saldos
CONTAS
devedores credores
11 Caixa 2.100 -
12 Depósitos à ordem 19.900 -
21 Clientes 88.200 -
22 Fornecedores - 146.300
23 Pessoal - 3.500
24 Estado e outros entes públicos - 6.100
25 Financiamentos obtidos - 282.200
32 Mercadorias 268.600 -
42 Propriedades de investimento 210.400 -
43 Activos fixos tangíveis 395.700 -
44 Activos intangíveis 15.100 -
51 Capital - 350.000
55 Reservas - 155.000
61 Custo das mercadorias vendidas 465.600 -
62 Fornecimentos e serviços externos 70.610 -
63 Gastos com o pessoal 50.640 -
64 Gastos de depreciação e de amortização 38.500 -
68 Outros gastos e perdas 4.730 -
69 Gastos e perdas de financiamento 18.290 -
71 Vendas - 645.000
72 Prestações de serviços - 31.200
78 Outros rendimentos e ganhos - 23.600
79 Juros, dividendos e outros rendimentos similares - 5.470
TOTAL 1.648.370 1.648.370
_______________________________________________________________________________
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Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos que incluem quer o dinheiro e
depósitos bancários quer todos os activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor,
cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração dos resultados (notas de
enquadramento do CC do SNC).
2.1.1. Caixa
Inclui os meios líquidos de pagamento (notas de banco, moedas metálicas, cheques e vales
postais).
Não devem ser considerados como fazendo parte do saldo de caixa os selos de correio, vales
de caixa, cheques pré-datados, cheques devolvidos, etc..
Os valores em caixa expressos em moeda estrangeira devem ser actualizados com base na
taxa de câmbio da data do balanço (ver parágrafo 27 da NCRF 23).
Todos os recebimentos (cheques, vales postais, etc.) passam por caixa à excepção dos
valores recebidos directamente por bancos.
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Folha de caixa
Data Lançamento Recebimentos Classificação Valores Data Lançamento Pagamentos Classificação Valores
n.º n.º
Saldo inicial
A caixa neste caso mantém sempre o mesmo valor, sendo apenas movimentada na data de
constituição/reforço ou anulação/diminuição de um fundo fixo, sempre por contrapartida da
conta 12 Depósitos à ordem.
2.1.1.3. Lançamentos correntes relacionados com caixa (sem sistema de fundo fixo)
Neste caso, não raras vezes, o tesoureiro é compensado na sua remuneração com o
designado abono para falhas.
A conta 2382 será posteriormente saldada com a reposição dos valores em falta
(normalmente através de um acerto de contas no processamento de salários)
2.1.1.4. Lançamentos correntes relacionados com caixa (com sistema de fundo fixo)
Aqueles em que os depositantes podem exigir, em qualquer momento e sem qualquer aviso
prévio, os valores depositados.
As contas expressas em moeda estrangeira devem ser actualizadas com base na taxa de
câmbio da data do balanço (ver parágrafo 27 da NCRF 23).
Reconciliação bancária
Tal diferença resulta de muitas operações bancárias contabilizadas pelo banco e pela
empresa em momentos diferentes (por exemplo, o pagamento de cheques - na empresa
quando são emitidos e no banco quando são descontados).
Todos os que, considerando o grau de exigibilidade dos valores depositados, não possam ser
considerados depósitos à ordem.
Debita-se pela constituição ou reforço dos depósitos e credita-se pelo resgate, total ou parcial,
desses depósitos.
As contas expressas em moeda estrangeira devem ser actualizadas com base na taxa de
câmbio da data do balanço (ver parágrafo 27 da NCRF 23).
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Apesar de ser suportado pelo consumidor final ao adquirir um determinado bem, o IVA vai
sendo cobrado ao longo de todo o circuito económico (através de todas as empresas que
directa ou indirectamente participaram no processo de produção desse bem) nos seguintes
termos:
• As empresas recebem IVA dos seus clientes na venda de bens ou na prestação de
serviços (IVA liquidado que as empresas têm de entregar ao Estado)
• As empresas pagam IVA aos seus fornecedores nas aquisições de bens e de serviços
(IVA suportado que as empresas têm, em princípio, o direito de receber do Estado)
• As empresas fazem, periodicamente, um encontro de contas (apuramento do IVA),
donde resulta um pagamento ao Estado ou um recebimento do Estado,
correspondente à diferença entre o IVA liquidado e o IVA suportado
O IVA suportado que pode ser subtraído ao IVA liquidado no apuramento diz-se dedutível.
O IVA que não é dedutível deverá ser considerado como componente do custo de aquisição
do bem ou serviço. Por exemplo, na aquisição de gasóleo a parte do IVA que não é dedutível
(50%), dever-se-á contabilizar na conta 62 Fornecimentos e serviços externos, juntamente
com o valor de aquisição do gasóleo (metade do IVA suportado é custo para a empresa).
O controlo do IVA nas empresas faz-se na contabilidade através da conta 243 Imposto sobre
o valor acrescentado (IVA), sendo as três principais subcontas as seguintes:
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O IVA não afecta apenas as operações realizadas no mercado interno, mas condiciona
igualmente as compras (aquisições intracomunitárias de bens) e as vendas (transmissões
intracomunitárias de bens) dentro da comunidade europeia e as importações e exportações
para o mercado externo (não comunitário).
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Após a transferência, se o saldo da conta 2435 for credor => Transferir para 2436 IVA - A
pagar.
A conta 2436 IVA - A pagar será posteriormente saldada quando se proceder ao pagamento
ao Estado do imposto.
A conta 2438 IVA - Reembolsos pedidos não participa no apuramento do próximo período e
será saldada quando a empresa receber o valor relativo ao reembolso pedido.
Para os sujeitos passivos que tenham optado pelo regime de IVA de caixa, de acordo com o
DL n.º 71/2013 de 30 de Maio, as contas 2432 e 2433 terão, no entender da CNC, o seguinte
desdobramento:
• 2432 IVA - Dedutível
– 24321 Suspenso
– 24322 Disponível
• 2433 IVA - Liquidado
– 24331 Não exigível
– 24332 Exigível
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2.3. Inventários
A contabilização dos inventários está enquadrada por várias normas do SNC, das quais se
destacam as seguintes:
• NCRF 18 – Inventários
• NCRF 20 – Rédito
As compras de inventários são registadas na conta 31 Compras (311 Mercadorias e/ou 312
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo).
Trata-se de uma conta transitória (subsidiária das contas 32 e 33) que não aparece
explicitamente no balanço nem na demonstração de resultados.
• Credita-se
– Pelas devoluções (através da subconta 317)
– Pelos descontos e abatimentos comerciais (através da subconta 318)
– Pela entrada dos bens em armazém (SIP) e pelo apuramento do CMVMC (SII)
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No SII não existe contabilização das entradas e das saídas de armazém no decurso do
período.
O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas é apurado com base nos
inventários inicial e final e nas compras efectuadas e ainda nas regularizações de inventários
(variações não relacionadas com compras, vendas ou consumos).
Nos termos do artigo 12.º do DL n.º 158/2009 de 13 de Julho, as entidades a que seja
aplicável o SNC ou as normas internacionais de contabilidade adoptadas pela UE ficam
obrigadas a adoptar o SIP na contabilização dos inventários.
Esta obrigação não se aplica às entidades nele referidas que não ultrapassem, durante dois
exercícios consecutivos, dois dos três limites indicados no n.º 2 do artigo 262.º do Código das
Sociedades Comerciais (CSC), deixando essa dispensa de produzir efeitos no exercício
seguinte ao termo daquele período.
Cessa tal obrigação sempre que as entidades nele referidas deixem de ultrapassar, durante
dois exercícios consecutivos, dois dos três limites referidos no n.º 2 do artigo 262.º do Código
das Sociedades Comerciais, produzindo esta cessação efeitos a partir do exercício seguinte
ao termo daquele período.
Há ainda outras entidades que poderão ficar dispensadas da obrigação de adoptar o SIP (ver
n.º 4, 5, 6 e 7 do artigo 12.º do DL n.º 158/2009 de 13 de Julho.
Ficha de armazém
FICHA DE ARMAZÉM
Data Descrição Entradas Saídas Existências
Q. P. u. Valor Q. P. u. Valor Q. P. u. Valor
Saldo inicial
Fórmulas de custeio
A saída dos bens do armazém é registada pelo seu custo, de acordo com uma determinada
fórmula de custeio (ver parágrafos 23 a 27 da NCRF 18)
O SNC admite três fórmulas de custeio (Custo específico, Custo médio ponderado e FIFO)
mas recomenda a utilização do custo específico sempre que tal for possível.
Deve usar-se a mesma fórmula para todos os inventários que tenham uma natureza e um uso
semelhantes para a entidade
Custo específico
• Quando há identificação específica dos custos individuais de cada item do inventário
• Existe uma perfeita identificação entre os custos suportados e os bens a que respeitam
Fórmula FIFO
• Primeira Entrada, Primeira Saída (First In, First Out)
• Esta fórmula pressupõe que os itens comprados ou produzidos em primeiro lugar são
vendidos em primeiro lugar
• Os itens que permanecem em inventário no fim do período são os itens mais
recentemente comprados ou produzidos
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A relevação contabilística das compras deve ser efectuada, desde que os bens tenham sido
entregues, independentemente da recepção da factura. Havendo um desfasamento
significativo entre a recepção dos bens e a recepção da factura, teríamos:
Todos os lançamentos anteriores não dizem respeito apenas às compras propriamente ditas
(factura/VD do fornecedor dos inventários), mas também a todas as despesas relacionadas
com essas compras (por exemplo, factura/VD relativa ao transporte dos bens quando este for
assumido pelo comprador).
Em qualquer dos casos, no SIP, devemos ainda relevar a entrada dos bens no armazém.
Por vezes verifica-se que existem compras facturadas sem que os respectivos bens tenham
dado entrada em armazém (por exemplo, nas importações de bens). Neste caso, no SIP, o
registo anterior dever-se-ia fazer através de uma subconta de mercadorias em
trânsito/matérias em trânsito.
321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
a 325/335 Mercadorias em trânsito/Matérias em trânsito
P/ posterior entrada em armazém (apenas no SIP)
Embora não seja obrigatória, considerou-se a regularização do IVA por ser habitual fazer-se
em termos práticos.
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Embora não seja obrigatória, considerou-se a regularização do IVA por ser habitual fazer-se
em termos práticos.
Neste caso, optou-se por não fazer a regularização do IVA (não é obrigatória), por não ser
habitual fazer-se em termos práticos.
Adiantamentos a fornecedores
Quando o proprietário dos bens (comitente) os envia para um terceiro (consignatário) para
que este promova a sua venda, em troca de uma remuneração (comissão a registar na
contabilidade do comitente na conta 6225 Comissões).
No SIP o envio de bens à consignação implica o registo da saída dos bens do armazém.
No SIP temos que registar ao longo do exercício as alterações que vão ocorrendo nos
inventários da produção para que estes reflictam a todo o momento o respectivo valor dos
bens.
Destinam-se ao registo de quaisquer variações verificadas nas existências que não sejam
derivadas de compras, vendas ou consumos:
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6842 Quebras
a 382/3/4/5/6 Reclassificação e regularização de inventários
P/ quebra de inventários
6841 Sinistros
a 382/3/4/5/6 Reclassificação e regularização de inventários
P/ sinistro relacionados com inventários (sem seguro)
6841/7841 Sinistros
a 382/3/4/5/6 Reclassificação e regularização de inventários
P/ sinistro relacionado com inventários (com seguro)
32/33/34/35/36 Mercadorias/(…)
a 382/3/4/5/6 Reclassificação e regularização de inventários
P/ correcção positiva do valor dos bens em armazém (apenas no SIP)
• A crédito
– Pelo valor do rédito proveniente da venda de bens (justo valor da retribuição
recebida ou a receber - ver parágrafo 9 da NCRF 20)
As prestações de serviços realizadas por empresas individuais estão, regra geral, sujeitas a
retenção na fonte de imposto sobre o rendimento quando os adquirentes disponham ou
devam dispor de contabilidade organizada. Tal retenção é efectuada no momento do
pagamento ou da colocação à disposição dos rendimentos
Existem circunstâncias em que se permite que certos sujeitos passivos não descriminem o
IVA nos talões de venda/prestação de serviços e registem as operações pelo valor total com o
IVA incluído. Neste caso, teríamos:
11/12 Caixa/Depósitos à ordem
a 71/72 Vendas/Prestações de serviços (subconta adequada)
P/ venda com IVA incluído
716/726 IVA das vendas com imposto incluído/IVA dos serviços com imposto incluído
a 2433 IVA - Liquidado
P/ transferência do IVA liquidado (mensal ou trimestralmente)
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(*) Caso os bens estejam em poder de terceiros (por exemplo, bens à consignação) a
contrapartida é a subconta 326/346/356 Mercadorias em poder de terceiros/(…)
321 Armazém
a 611 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas - Mercadorias
P/ reentrada de mercadorias em armazém/custo das mercadorias devolvidas (apenas no
SIP)
341 Armazém
a 731 Produtos acabados e intermédios
P/ reentrada de produtos acabados e intermédios em armazém/custo dos produtos
acabados e intermédios devolvidos (apenas no SIP)
Embora não seja obrigatória, considerou-se a regularização do IVA por ser habitual fazer-se
em termos práticos.
Neste caso, optou-se por não fazer a regularização do IVA (não é obrigatória), por não ser
habitual fazer-se em termos práticos.
Adiantamentos de clientes
• Com preço fixado (não monetários)
– A contabilizar na conta 276 Adiantamentos por conta de vendas
• Com preço não fixado (monetários)
– A contabilizar na conta 218 Adiantamentos de clientes
Os bens consumíveis são aqueles bens de consumo considerados pela maior parte das
empresas como não armazenáveis.
• 6242 Combustíveis
• 6243 Água
Podem existir outros materiais que pela sua natureza devem integrar as contas relativas a
serviços (por exemplo, peças de reparação na conta 6226 Conservação e reparação, material
de limpeza na conta 6267 Limpeza, higiene e conforto, etc.).
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Titular uma dívida significa substituir uma dívida respeitante a uma ou várias facturas por
outra dívida agora representada por um título de crédito (a chamada letra comercial).
Aceite de letra
221 Fornecedores c/c
a 222 Fornecedores – títulos a pagar
Reforma de letra
222 Fornecedores – títulos a pagar
a 221 Fornecedores c/c
P/ anulação da letra antiga
Saque de letra
212 Clientes – títulos a receber
a 211 Clientes c/c
A contabilização dos gastos com o pessoal está enquadrada pela NCRF 28 – Benefícios dos
empregados.
Os benefícios dos empregados são todas as formas de remuneração dadas por uma entidade
em troca do serviço prestado pelos empregados.
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Tais remunerações podem ser liquidadas por pagamentos (ou fornecimentos de bens e
serviços) feitos quer directamente aos empregados, aos seus cônjuges, filhos ou outros
dependentes quer a outros, tais como empresas de seguros.
• O pessoal vinculado à empresa por contrato individual de trabalho (aquele pelo qual
uma pessoa singular se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua actividade a outra
ou outras pessoas, no âmbito de organização e sob a autoridade destas - Art. 11.º do
Código do Trabalho).
2.6.1. Remunerações
As remunerações podem ser fixas quando estão definidas em função do período normal de
trabalho (por exemplo, o vencimento base) ou variáveis, se estão relacionadas com trabalho
adicional (horas extraordinárias, etc.) ou com a obtenção de determinados objectivos (prémios
de produtividade, comissões, etc.).
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Podem ser liquidadas em dinheiro quando são pagas em unidades monetárias ou em espécie
se forem pagas em bens ou serviços (por exemplo, habitação gratuita).
Podem ser ainda correntes, as que são pagas no período em que o trabalho é prestado ou
diferidas, as que são pagas após a prestação do trabalho (por exemplo, férias e subsídio de
férias).
No que diz respeito aos benefícios não monetários, convém referir que o Código do Trabalho
estabelece limitações ao pagamento de retribuições em espécie, referindo que:
• A prestação não pecuniária deve destinar-se à satisfação de necessidades pessoais
do trabalhador ou da sua família
• O valor das prestações não pecuniárias não pode exceder o da parte em dinheiro,
salvo o disposto em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.
Nos casos de reforma do empregado, por velhice ou invalidez, este poderá beneficiar de
benefícios pós-emprego.
Nestes casos estamos a falar de pagamentos após a reforma do empregado que podem
incluir:
• Prémios para pensões - valores pagos a entidades externas a fim de que estas
venham a suportar oportunamente os encargos com o pagamento de pensões ao
pessoal.
• Outros benefícios - pensões, outros benefícios de reforma, seguros de vida pós-
emprego, cuidados médicos pós-emprego, etc.
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• Pagamento efectuado pela empresa entre o dia 10 e o dia 20 do mês seguinte àquele
a que respeitam
• Facultativos
– Quotizações sindicais (caso o trabalhador seja sindicalizado)
– Reembolso de adiantamentos (só com autorização expressa do trabalhador)
Cauções
Dizem respeito a depósitos de garantia em dinheiro prestados pelos membros dos órgãos
sociais e pelo pessoal, determinados pela lei, pelos estatutos ou por regulamentos aplicáveis,
tendo em conta as funções e os níveis de responsabilidade.
São registados nas contas 2321 Adiantamentos - Aos órgãos sociais e 2322 Adiantamentos -
Ao pessoal
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Daqui parece poder indiciar-se que a segunda se reporta às diferenças de câmbio favoráveis
associadas a operações do ciclo de investimento da entidade e que a primeira respeita às
diferenças de câmbio desfavoráveis associadas às operações do ciclo de financiamento.
Tendo sido detectada a lacuna acima referida e mostrando-se necessário clarificar o modo de
a superar, entende a CNC que, para registo daquelas operações, podem ser criadas as
seguintes contas:
• Para o ciclo de investimento (a abordar na contabilidade financeira II)
– 6863 Diferenças de câmbio desfavoráveis
• Para o ciclo de exploração (operacional)
– 6887 Diferenças de câmbio desfavoráveis
– 7887 Diferenças de cambo favoráveis
• Para o ciclo de financiamento (a abordar na contabilidade financeira II)
– 793 Diferenças de câmbio favoráveis
Ou
12/13 Depósitos à ordem/Outros depósitos bancários
241 Imposto sobre o rendimento
a 7911 De depósitos
P/ recebimento de juros (data da operação)
7911 De depósitos
a 282 Rendimentos a reconhecer
P/ parte dos juros a reconhecer como rendimento no período seguinte (fim de período)
Este diferimento só se aplica aos depósitos com juros recebidos antecipadamente (ou juros
recebidos à cabeça).
Cálculo prévio do CMV (conta 611) e/ou do CMC (conta 612) através da fórmula seguinte:
CMVMC = Si + CL +/- RI - Sf
Em que:
Si = Saldo inicial (conta 32 e 33)
CL = Compras líquidas (contas 311, 312, 317 e 318)
RI = Regularização de inventários (conta 382 e 383)
Sf = Saldo final (por contagem física no final do exercício, considerando eventuais
mercadorias em trânsito e em poder de terceiros)
Ou
321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
a 382/383 Mercadorias/Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Registo do CMV/CMC
611/612 Mercadorias/Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
a 321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
Ou
611/612 Mercadorias/Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
a 382/383 Mercadorias/Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
P/ transferência das regularizações positivas (saldos devedores)
(*) Utilizar as subcontas 325 Mercadorias em trânsito, 326 Mercadorias em poder de terceiros
e 335 Matérias em trânsito no caso de bens em trânsito e em poder de terceiros.
Cálculo prévio das variações nos inventários da produção (conta 73) através da fórmula
seguinte:
Ou
34/35/36 Produtos acabados e intermédios/(…)
a 384/385/386 Regularização de inventários
Ou
731/732/733 Produtos acabados e intermédios/(…)
a 34/35/36 Produtos acabados e intermédios/(…)
P/ variações negativas
Ou
731/732/733 Produtos acabados e intermédios/(…)
a 384/385/386 Regularização de inventários
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois o mais
baixo.
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O custo dos inventários, tal como definido anteriormente, pode não ser recuperável: se
estiverem danificados ou obsoletos ou se os preços de venda diminuíram.
Então o seu custo deve reduzir-se para o seu valor realizável líquido.
Se à data de fecho das contas, o custo for superior ao valor realizável líquido, a diferença
deve ser reconhecida como gasto.
Se à data de fecho das contas, existirem em inventário, bens sobre os quais foram feitos
ajustamentos para o valor realizável líquido (VRL) no fim do período anterior:
• Se VRL se mantiver, não há que fazer qualquer ajustamento
• Se VRL do fim deste período for inferior ao VRL do fim do período anterior, reforça-se
o ajustamento
• Se VRL do fim deste período for superior ao VRL do fim do período anterior:
– Mas continuar inferior ao custo: procede-se à respectiva reversão, pela
diferença entre o VRL do fim deste período e o VRL do fim do período anterior
– Mas se ficar superior ao custo: procede-se à respectiva reversão, pela diferença
entre o VRL do fim do período anterior e o custo do bem
Na venda de inventários cujo custo foi ajustado para o valor realizável líquido, o gasto a
reconhecer na conta 61 é o valor realizável líquido.
Neste caso, no SIP, para além da venda devemos registar anulação da perda por imparidade
nos inventários e a saída dos bens do armazém agora pelo valor realizável líquido.
Por exemplo, no caso de venda de mercadorias com perda por imparidade reconhecida,
temos:
611 Mercadorias
a 321 Armazém (*)
P/ saída de mercadorias do armazém (pelo valor realizável líquido)
(*) Caso os bens estejam em poder de terceiros (por exemplo, bens à consignação) a
contrapartida é a subconta 326 Mercadorias em poder de terceiros.
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Ou
211 Clientes c/c
a 2433 IVA - Liquidado
a 71/72 Vendas/Prestações de serviços (sem retenção na fonte)
P/ Vendas/prestações de serviços (data da operação)
Ou
62X Fornecimentos e serviços externos
2432 IVA - Dedutível
a 11/12/221 Caixa/Depósitos à ordem/Fornecedores c/c
P/ aquisição (data da operação)
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Quando surgir uma incerteza acerca da cobrabilidade de uma quantia já incluída no rédito, a
quantia incobrável ou a quantia cuja recuperação tenha cessado de ser provável é
reconhecida como gasto (imparidade em dívidas a receber) e não como um ajustamento da
quantia do rédito originalmente reconhecido (ver parágrafo 18 da NCRF 20)
As perdas por imparidade anuais serão registadas nas contas 6511 Perdas por imparidade -
Em dívidas a receber - Clientes, e as suas reversões (quando deixarem de existir as
situações que originaram as perdas) são registadas nas contas 76211 Reversões de perdas
por imparidade - Em dívidas a receber - Clientes
Caso se receba uma dívida com perda por imparidade reconhecida, temos:
219 Perdas por imparidade acumuladas
a 211 Clientes c/c
P/ anulação da perda por imparidade
Se uma dívida a receber com perda por imparidade reconhecida se tornar incobrável, temos:
219 Perdas por imparidade acumuladas
a 211 Clientes c/c
P/ anulação da perda por imparidade
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Adiantamentos monetários
6512 Perdas por imparidade – Em dívidas a receber – Outros devedores
a 229 Perdas por imparidade acumuladas
P/ reconhecimento/reforço de perdas por imparidade
Se existirem créditos ou débitos em moeda estrangeira na data de balanço, estes devem ser
actualizados com base na taxa de câmbio desta data
Para cada uma das seguintes questões escolha a opção mais adequada marcando a mesma
com um círculo.
O registo contabilístico efectuado pelo Sr. D com suporte na factura deverá ter sido o
seguinte:
a) Clientes c/c - € 2.400 / a Prestação de serviços - € 2.000 e a IVA - Liquidado € 400
b) Clientes c/c - € 2.400 / a Vendas - € 2.000 e a IVA - Liquidado € 400
c) Clientes c/c - € 2.000 / a Vendas - € 800 e a Prestação de serviços - € 1.200
d) Clientes c/c - € 2.280 e imposto sobre o rendimento € 120 / a Prestação de serviços - €
2.000 e a IVA - Liquidado € 400
e) Nenhuma das anteriores
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No final do ano n 3.000 unidades ainda não tinham sido vendidas. Se a empresa adoptou
o FIFO, o resultado bruto das vendas (Vendas de mercadorias - Custo das mercadorias
vendidas) no ano n foi:
a) € 22.000
b) € 28.000
c) € 25.000
d) € 50.000
e) Nenhuma das anteriores
5. A empresa Q dedica-se à produção de um único produto e utiliza o SII. No final do ano n-1
o valor dos produtos acabados em armazém era de € 4.565.200. Durante o ano n a
empresa contabilizou ofertas de produtos acabados aos seus clientes no valor de €
368.500. Da valorização do saldo do produto acabado no final dos ano n resultou uma
variação nos inventários da produção relativa ao ano n de € (-) 567.400.
O registo contabilístico da retenção na fonte de IRS relativa à renda descrita foi realizado
na contabilidade da empresa A pelo valor de:
a) € 180, a débito de uma subconta da conta 24 Estado e outros entes públicos
b) € 180, a crédito de uma subconta da conta 24 Estado e outros entes públicos
c) € 120, a débito de uma subconta da conta 24 Estado e outros entes públicos
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8. A empresa D, Lda. fabrica conservas de peixe. Em Junho de n uma vaga de calor originou
que o motor eléctrico de uma câmara de frio entrasse em curto-circuito. Em consequência
da referida avaria, não foi possível garantir a manutenção do peixe em condições
adequadas, pelo que foi necessário proceder ao respectivo abate.
Sabendo que a empresa não tem seguro e utiliza o SII, o valor do peixe perdido em
consequência do incidente referido, deverá ser registado:
a) A débito da conta 6841 por contrapartida da conta 321
b) A débito da conta 6841 por contrapartida da conta 331
c) A débito da conta 6841 por contrapartida da conta 383
d) A débito da conta 6841 por contrapartida da conta 382
e) Nenhuma das anteriores
12. A empresa K emitiu em 1/Maio/n uma factura relativa a uma venda de 30.000 unidades de
mercadoria X a € 6,36/unid. (IVA incluído à taxa de 20%). O prazo de pagamento
concedido ao cliente foi, a título excepcional, de 12 meses. Na definição do preço de
venda da mercadoria foi já considerada uma taxa de juro anual de 6%, que corresponde à
que é praticada pelo banco. As mercadorias tinham sido adquiridas pela empresa K a €
3,96/unid. (IVA incluído à taxa de 20%).
Sabendo que a empresa utiliza o SIP, o resultado bruto (Vendas de mercadorias - Custo
das mercadorias vendidas) desta venda terá sido:
a) € 51.000
b) € 60.000
c) € 57.000
d) € 72.000
e) Nenhuma das anteriores
13. A Sociedade A, Lda. pagou honorários a um arquitecto, relativos a um projecto que foi
iniciado e concluído no ano n. O pagamento ocorreu em Outubro de n, mês em que a
empresa recebeu também o recibo modelo 6 de IRS, no qual se evidenciava IVA à taxa de
20% no montante de € 500 e uma retenção na fonte de IRS também de 20%.
No final do ano n 1.000 unidades ainda não tinham sido vendidas. Se a empresa tivesse
adoptado o FIFO em vez do CMP, o custo das mercadorias vendidas no ano n teria sido:
a) € 24.000
b) Superior em € 1.000 ao valor apurado pelo CMP
c) Igual ao valor apurado pelo CMP
d) Inferior em € 1.000 ao valor apurado pelo CMP
e) Nenhuma das anteriores
16. A sociedade L, Lda. adquiriu uma mercadoria cujo preço de tabela era de € 44.000, tendo
auferido um desconto comercial de 10%. De entre as condições contratuais constava um
desconto adicional de 10% para o caso de o pagamento ser efectuado no prazo de uma
semana, o que ocorreu. Na data de encerramento das contas o valor realizável líquido da
mesma mercadoria é € 33.250.
17. A empresa B encerra durante o mês de Agosto para férias. O pagamento do subsídio de
férias ocorre no final do mês de Julho, em conjunto com as remunerações deste mês. O
quadro de pessoal mantém-se estável desde a constituição da empresa no início do ano
n-5.
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19. A empresa K emitiu em 1/Maio/n uma factura relativa a uma venda de 30.000 unidades de
mercadoria X a € 6,36/unid. (IVA incluído à taxa de 20%). O prazo de pagamento
concedido ao cliente foi, a título excepcional, de 12 meses. Na definição do preço de
venda da mercadoria foi já considerada uma taxa de juro anual de 6%, que corresponde à
que é praticada pelo banco. As mercadorias tinham sido adquiridas pela empresa K a €
3,96/unid. (IVA incluído à taxa de 20%).
Sabendo que a empresa utiliza o SIP, o valor dos juros obtidos a incluir no resultado do
exercício n, será:
a) € 7.200
b) € 9.000
c) € 3.000
d) € 6.000
e) Nenhuma das anteriores
20. A empresa H está enquadrada no regime mensal de IVA. Os seus registos contabilísticos
evidenciavam no final do mês de Março de n os seguintes saldos relacionados com aquele
imposto:
2432 IVA - Dedutível € 65.500
2433 IVA - Liquidado € 93.200
24341 IVA - Regularizações - A favor da Empresa € 1.550
24342 IVA - Regularizações - A favor do Estado € 2.400
2437 IVA - A recuperar € 12.900
2438 IVA - Reembolsos pedidos € 15.500
b) € 610.000
c) € 550.000
d) € 510.000
e) Nenhuma das anteriores
Si mercadorias € 86.000
Sf mercadorias € 94.000
Si produtos acabados € 184.000
Sf produtos acabados € 152.000
Si produtos em curso € 178.000
Sf produtos em curso € 200.000
Sabendo ainda que o valor das compras de mercadorias durante o exercício n foi de
540.000 e que a empresa utiliza o SII, qual o valor a incluir na linha variação nos
inventários da produção da DR por naturezas da empresa C, Lda. relativa ao exercício n:
a) € 522.000
b) - € 2.000
c) € 10.000
d) - € 10.000
e) Nenhuma das anteriores
2.8.2. Caixa
Dia 25 - Pagamento de gasolina € 123 (inclui IVA não dedutível à taxa de 23%)
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2.8.3. Caixa
Na sociedade A, Lda. (que desenvolve uma actividade isenta de IVA) a conta caixa
apresentava em 1 de Fevereiro de n o saldo de € 4.538 correspondente a:
• Notas e moedas € 3.218
• Cheques € 1.820
2.8.4. Caixa
O órgão de gestão da empresa Z deliberou que a secção de pessoal fosse dotada com um
fundo fixo de € 500 com vista ao pagamento de pequenas despesas relacionadas com o
pessoal, tendo sido emitido, em 1/6/n, um cheque naquela importância sobre o banco A e à
ordem da pessoa responsável por tal fundo.
Foi ainda deliberado diminuir o fundo fixo da secção de vendas em € 200, por se considerar o
valor excessivo face ao volume de despesas da secção. O responsável pelo fundo restituiu o
valor em 15/06/n, tendo a empresa efectuado imediatamente o seu depósito na conta à ordem
do banco A.
Proceda ao registo no diário das operações relacionadas com os fundos fixos de caixa.
A sociedade K tem uma conta de depósitos à ordem no Banco BQP. Relativamente a esta
conta, constavam dos respectivos extractos, os seguintes saldos (ambos reportados a
30/09/n):
• Empresa € 17.905
• Banco € 13.830
• Não foi ainda contabilizada pela empresa a transferência bancária a favor do Sr. C
relativa à renda do armazém no valor de € 4.175 (valor já deduzido da retenção na
fonte de imposto sobre o rendimento à taxa de 16,5%).
• Não consta do extracto bancário (por erro do banco) o depósito efectuado pela
empresa em 30 de Setembro no valor de € 5.600.
Em 05/05/n a empresa XYZ, Lda. procedeu à abertura de uma conta à ordem no Banco A
com um depósito inicial de 50.000€. Em 31/05/n o extracto bancário enviado pelo banco A e a
conta 121 - Banco A evidenciavam os seguintes movimentos:
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• A empresa ainda não registou os juros do depósito à ordem no valor de € 50. Foi
efectuada uma retenção na fonte de IRC à taxa de 20%.
• Ainda não constava do extracto bancário o cheque n.º 123456 no valor de € 257,98
emitido a favor do fornecedor M.
• Não foi igualmente registado pela empresa o recâmbio de uma letra descontada
anteriormente. O valor nominal do título é de € 500, tendo o banco debitado despesas
de devolução de € 5.
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A conta 13 refere-se a um depósito com o prazo de um ano realizado em 1/03/n com juros
(ainda não contabilizados) à taxa anual de 6% a receber no final do prazo
A conta 13 refere-se a um depósito com o prazo de um ano realizado em 1/03/n com juros à
taxa anual de 6% já recebidos (no início do prazo) e contabilizados como rendimento do
exercício n.
Dia 2/04/n - Adiantamento (através de cheque) com preço fixado da empresa B à empresa A
no valor de € 36.000 (IVA incluído à taxa de 20%), por conta do próximo fornecimento de
mercadoria X.
Dia 20/04/n - A empresa A pagou (em cheque) o transporte da mercadoria no valor de € 2.400
(+ IVA à taxa de 20%), conforme factura/recibo do transportador e enviou nota de débito à
empresa B no valor de € 1.200 (+ IVA à taxa de 20%), respeitante a 50% do valor do frete (de
acordo com o combinado).
Dia 25/04/n - A empresa B pagou (por transferência bancária) 30% do valor em dívida e
aceitou pagar uma letra a 60 dias pelo restante.
Admitindo o SII, registe os lançamentos que achar convenientes nos diários das empresas A
e B.
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Dia 10 - Facturas relativas a refeições do gerente no valor de € 100 (+ IVA à taxa de 13% não
dedutível).
Dia 16 - Venda a crédito de 350 unidades da mercadoria Z ao cliente G, Lda. ao preço unitário
de € 49 + IVA à taxa de 23% (N/ factura). O transporte destas mercadorias foi assegurado
pela transportadora F, Lda. (V/ factura/recibo no valor de € 738, IVA incluído à taxa de 23%).
Dia 21 - Recibo modelo 6 do advogado relativo a serviços prestados no valor bruto de € 300
(+ IVA à taxa de 23% e retenção de IRS à taxa de 21,5%).
Dia 28 - Recibos de gasóleo relativos ao mês de Janeiro no valor de € 492 (IVA incluído à
taxa de 23% dedutível em 50%).
Dia 2 - Factura n.º 12 de LL, Lda. referente à aquisição de 10 frigoríficos a € 396 cada (IVA
incluído à taxa de 20%). A empresa tinha efectuado um adiantamento com fixação de preço
por conta desta aquisição no valor € 1.200 (IVA incluído à taxa de 20%).
Dia 3 - Factura n.º 953 de Transportes AA, Lda. referente ao transporte da mercadoria
adquirida no dia anterior, no valor de € 250 (+ IVA à taxa de 20%).
Dia 5 - Factura/recibo n.º 1212 da P Telecom no valor € 120 (IVA incluído à taxa de 20%).
Valor pago em cheque.
Dia 6 - Factura/recibo n.º 5432 da Eléctrica de Portugal no valor de € 57,75 (IVA incluído à
taxa de 5%). Valor pago em dinheiro.
Dia 10 - Factura/recibo n.º 796 relativa à aquisição de gasolina no valor de € 34,80 (IVA
incluído à taxa de 20% não dedutível). Valor pago em dinheiro.
Dia 13 - Factura n.º 56 no valor € 325 (+ IVA à taxa de 20%) referente a material de consumo
para o escritório.
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Dia 17 - N/ cheque no valor € 850 a favor de Joaquim Bento para liquidação da renda do
armazém (retenção na fonte de IRS à taxa de 15%)
Dia 19 - N/ cheque no valor de € 400 para liquidação dos honorários do TOC (IVA à taxa de
20% e retenção de IRS à taxa de 20%).
Dia 22 - Factura n.º 121 da Limpeza M, Lda. no valor de € 240 referente à limpeza mensal das
instalações (IVA incluído à taxa de 20%)
Dia 2 - Factura da empresa J, Lda. relativa à aquisição de 2.000 unidades ao preço unitário
de € 1,25 (+ IVA à taxa de 23%).
Dia 3 - Factura/recibo da empresa T, Lda. no valor de € 500 (+ IVA à taxa de 23%) relativa ao
transporte da mercadoria adquirida no dia anterior.
Dia 5 - Oferta de 100 unidades ao cliente K, Lda. (foi liquidado IVA à taxa de 23%).
Dia 10 - N/ factura referente à venda de 900 unidades à empresa K, Lda. ao preço unitário de
€ 5 (+ IVA à taxa de 23%).
Dia 11 - Factura/recibo da empresa T, Lda. no valor de € 200 (+ IVA à taxa de 23%) relativa
ao transporte da mercadoria vendida no dia anterior.
Dia 13 - N/ nota de crédito sobre K, Lda. relativa a desconto comercial de 10% que, por lapso,
não foi incluído na factura (foi regularizado IVA à taxa de 23%).
c) Admitindo que o valor realizável líquido das mercadorias em armazém no final do exercício
é de € 90.000, registe no diário, em 31 de Dezembro de n, os lançamentos que achar
convenientes.
2.8.15.Inventários
Dia 4 - Compra a B (V/ factura n.º 3550/12) de 16.000 unidades ao preço de € 20 (+ IVA à
taxa de 20%), relativamente às quais foi concedido um desconto comercial (incluído na
factura) de 10%+5%. Esta compra originou despesas de transporte no valor de € 26.400 (+
IVA à taxa normal), pagas através de cheque sobre o Banco H.
Dia 11 - Venda a G (n/ factura n.º 7895) de 8.000 unidades ao preço de € 25 (+ IVA liquidado
à taxa de 20%).
Dia 14 - Nota de crédito n.º 99 de B relativa à devolução de 5.000 unidades adquiridas no dia
4 (com regularização de IVA à taxa de 20%).
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Dia 22 - N/ nota de crédito n.º 137 relativa à devolução de 3.000 unidades vendidas no dia 11
(com regularização de IVA à taxa de 20%).
Dia 30 - Factura n.º 3670/12 da empresa B relativa à compra de 18.000 unidades ao preço de
€ 20 (+ IVA à taxa de 20%), na qual foi obtido um bónus de 2.000 unidades. A pedido da n/
empresa as 20.000 unidades apenas serão entregues em 3/1/n+1.
Dia 31 - A inventariação física efectuada nesta data revelou a existência de 7.800 unidades.
Admitindo que a empresa A adopta o SIP e utiliza como fórmula de custeio o CMP:
a) Elabore a ficha de armazém da mercadoria W.
b) Contabilize as operações no diário da empresa A.
2.8.16.Inventários
Dia 4 - Nota de crédito de JJ no valor de € 100 relativa a desconto comercial que, por lapso,
não foi incluído na factura anterior.
Dia 13 - Venda a pronto de 600 unidades à empresa YY ao valor unitário € 3,75, tendo ainda
concedido um desconto de p.p. de 2%
Dia 21 - Envio de nota de crédito a HH relativa a desconto comercial de 5% que, por lapso,
não foi incluído na factura anterior.
Admitindo que a empresa W adopta o SIP e utiliza como fórmula de custeio o FIFO:
a) Elabore a ficha da mercadoria AA e determine o custo da mercadoria AA vendida durante o
mês de Março de n.
b) Contabilize as operações no diário da empresa W.
2.8.17.Inventários
Saldos
Contas
Devedores Credores
311 Mercadorias 400.000
312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 750.000
3171 Mercadorias 25.000
3172 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 24.000
3181 Mercadorias 2.500
3182 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 3.750
32 Mercadorias 40.000
33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 50.000
34 Produtos acabados e intermédios 60.000
35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 10.000
36 Produtos e trabalhos em curso 30.000
382 Mercadorias 250
383 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 500
384 Produtos acabados e intermédios 100
385 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 50
Admitindo o SII:
a) Efectue os lançamentos, no diário, relativos ao apuramento do custo das mercadorias
vendidas, das matérias consumidas, bem como da variação nos inventários da produção.
b) Valores a incluir nas linhas ‘Variação nos inventários da produção´ e ‘Custo das
mercadorias vendidas e das matérias consumidas’ da DR por naturezas relativa ao
exercício n e na linha ‘inventários’ do balanço reportado a 31 de Dezembro de n.
Considere-se que no final do ano n a empresa B não tem contabilizado qualquer estimativa
relativa aos encargos com férias a pagar em n+1. Das análises efectuadas reuniram-se os
seguintes elementos:
• Total das remunerações mensais em vigor em 31/12/n
Órgãos sociais € 15.000
Restante pessoal € 120.000
• O aumento mínimo médio para n+1 é de 4%.
• As contribuições para a segurança social são de 21,25% para os órgãos sociais e
23,75% para o restante pessoal.
2.8.19.Inventários
Dia 3 - Compra a prazo à empresa B, Lda. de 150 unidades ao preço unitário de € 43,75 +
IVA à taxa de 23% (V/ factura), tendo obtido ainda um desconto comercial de 4%.
Dia 6 - Oferta de 20 unidades ao cliente C, Lda., tendo a empresa liquidado IVA à taxa de
23%.
Dia 10 - Venda a pronto de pagamento de 180 unidades ao cliente D, Lda. ao preço unitário
de € 50 + IVA à taxa de 23%, tendo concedido um desconto financeiro de 5% (N/
factura/recibo).
Dia 13 - Compra a prazo à empresa E, Lda. de 400 unidades ao preço unitário de € 41,50 +
IVA à taxa de 23% (V/ factura). O transporte foi assegurado pela transportadora F, Lda. (V/
factura/recibo no valor de € 738, IVA incluído à taxa de 23%).
Dia 16 - Venda a crédito de 350 unidades ao cliente G, Lda. ao preço unitário de € 49 + IVA à
taxa de 23% (N/ factura).
Dia 17 - Devolução de 15 unidades vendidas no dia 16 ao cliente G, Lda. (N/ nota de crédito
com regularização de IVA à taxa de 23%).
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Dia 3 - Nota de Crédito do fornecedor A, Lda. no valor de € 300 (IVA incluído à taxa de 20%),
relativa a um desconto de natureza comercial na aquisição de mercadoria Z.
Dia 15 - Factura relativa a uma reparação de uma viatura ligeira de passageiros no valor de €
450 (+ IVA não dedutível à taxa de 20%).
Dia 17 - Acordo com o fornecedor G, Lda. para regularização de dívida titulada no valor de
25.000€ do seguinte modo: Reforma do aceite com entrega imediata de cheque no valor de
5.000€ e novo aceite de letra a 60 dias pelo valor restante mais encargos no valor de € 100.
Dia 23 - O consignatário J, Lda., vendeu a pronto, por conta da empresa HH, 800 unidades da
mercadoria Z a € 6/unid. (+ IVA à taxa de 20%).
Dia 29 - A empresa ofereceu 200 unidades de mercadoria P ao seu principal cliente (IVA
liquidado à taxa de 20%).
Dia 2/11/n - N/ cheque no valor de € 2.600 para liquidação de recibo modelo 6 do advogado
relativo a serviços prestados (IVA à taxa de 20% e retenção de IRS à taxa de 20%).
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Dia 3/11/n - N/ nota de crédito no valor de € 500 (+ IVA à taxa de 20%) a favor do cliente C,
Lda. relativa ao rappel (desconto comercial) concedido por via do volume de compras
efectuado pelo cliente durante o 3º trimestre do ano.
Dia 10/11/n - N/ cheque no valor de € 3.600 para pagamento total de uma factura (já
contabilizada) no valor de € 4.000 emitida pelo Sr. G, relativa à reparação de um veículo
ligeiro de mercadorias (o valor da mão-de-obra foi sujeito a retenção na fonte à taxa de 10%).
Dia 15/11/n - Facturas relativas a refeições do gerente no valor de € 200 (+ IVA à taxa de 12%
não dedutível).
Dia 19/11/n - N/ cheque relativo à entrega ao estado das retenções na fonte de impostos
sobre rendimentos realizadas no mês de Outubro no valor de € 6.200.
Dia 23/11/n - O consignatário V, Lda., vendeu a pronto, por conta da empresa B, 4.000
unidades de mercadoria a € 9/unid. (+ IVA à taxa de 20%), tendo sido concedido um desconto
de pronto pagamento de 5%.
Dia 27/11/n - Factura do consignatário V, Lda. respeitante à comissão sobre a venda do dia
23 no valor de € 0,1/unid. (+ IVA à taxa de 20%).
a) Não foi ainda contabilizada a venda a pronto por € 500 (+ IVA à taxa de 20%) de
mercadorias adquiridas por € 2.300 (+ IVA à taxa de 20%) e relativamente às quais foi
reconhecida, no final do ano anterior, uma perda por imparidade correspondente ao seu custo
de aquisição.
b) Não foi ainda registado o recebimento de uma dívida em mora do cliente Z no valor de €
3.400. No final do ano anterior havia sido reconhecida uma perda por imparidade
correspondente a 40% do valor do crédito.
d) O saldo da conta 211 Clientes c/c inclui um débito relativo a uma venda (isenta de IVA) por
10.000 GBP contabilizados ao câmbio de € 1,12/GBP. Nesta data o câmbio era de €
1,04/GBP.
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h) Faz ainda parte do saldo da conta 219 Perdas por imparidade acumuladas a totalidade de
uma dívida do cliente Q no valor € 24.000, em mora há mais de 3 anos, por dificuldades
económicas. Durante o exercício n o cliente levou a cabo um processo de reestruturação e
chegou a acordo com a empresa para o pagamento da dívida em 12 prestações mensais sem
juros a partir de Janeiro de n+1.
i) A conta 711 Mercadorias inclui a quantia de € 58.600 correspondente a uma venda (isenta
de IVA) realizada em 1/10/n nas seguintes condições, a título excepcional:
• 1/10/n € 25.000
• 1/10/n+1 € 33.600
Na definição do valor total a pagar pelo cliente foi considerada uma taxa de juro de 12% que
corresponde à praticada pelo Banco em operações do mesmo prazo e risco.
Não foi ainda registada a anulação de uma dívida no valor de € 6.000 (inclui IVA à taxa de
20%), considerada incobrável em resultado da falência do cliente. Sabe-se que está
contabilizada, relativamente a este crédito, uma perda por imparidade acumulada no valor
de € 4.000 e que a empresa pode regularizar o IVA a seu favor.
O saldo da conta 221 Fornecedores c/c inclui uma dívida de € 16.800 (contravalor de
15.000 GBP) relativo a uma importação de mercadorias. Nesta data o câmbio era de €
1,04/GBP.
A empresa pagou e contabilizou como gasto do exercício n a renda das instalações relativa
aos meses de Dezembro/n e Janeiro/n+1, tendo emitido um cheque no valor de € 2.550
(retenção na fonte de IRS à taxa de 15%).
Está por contabilizar o pagamento (em cheque) do prémio do seguro de incêndio no valor
de € 750 referente ao período de 1/12/n a 30/11/n+1.
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Estão por contabilizar alguns recibos de gasóleo (pagos em dinheiro) relativos ao mês de
Dezembro no valor de € 360 (IVA incluído à taxa de 20% dedutível em 50%).
Faz parte do saldo da conta 211 Clientes c/c uma dívida do cliente Q no valor € 24.000, em
mora há 11 meses. O cliente atravessa dificuldades económicas e o departamento
comercial não espera receber mais do que 25% do valor da dívida.
Saldos
Contas
Devedores Credores
11 Caixa € 8.400
13 Outros depósitos bancários € 150.000
219 Perdas por imparidade acumuladas € 45.000
228 Adiantamentos a fornecedores € 56.000
312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo € 930.000
317 Devoluções de compras € 14.000
318 Descontos e abatimentos em compras € 33.000
331 Matérias-primas € 170.000
341 Armazém € 290.000
384 Produtos acabados e intermédios € 3.800
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O saldo da conta 219 diz respeito à totalidade de uma dívida do cliente Z no valor € 45.000,
em mora há mais de 3 anos, por dificuldades económicas. Durante o exercício n o cliente
levou a cabo um processo de reestruturação e chegou a acordo com a empresa para o
pagamento da dívida da seguinte forma: 25% em 30 de Dezembro de n (ainda não
contabilizado) e o restante em 12 prestações mensais sem juros a partir de 30 de Janeiro
de n+1
A empresa pagou e contabilizou como gasto do exercício n a renda das instalações relativa
ao 1º trimestre de n+1, tendo emitido um cheque no valor de € 3.825 (retenção na fonte de
IRS à taxa de 15%).
Contas Saldos
Devedores Credores
228 Adiantamentos a fornecedores € 56.000
312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo € 930.000
317 Devoluções de compras € 14.000
318 Descontos e abatimentos em compras € 33.000
331 Matérias-primas € 170.000
341 Armazém € 290.000
384 Produtos acabados e intermédios € 3.800
Não foi ainda registada a anulação de uma dívida no valor de € 6.150 (inclui IVA à taxa de
23%), considerada incobrável em resultado da falência do cliente. Sabe-se que está
contabilizada, relativamente a este crédito, uma perda por imparidade acumulada no valor
de € 4.000 e que a empresa pode regularizar o IVA a seu favor.
A empresa pagou e contabilizou como gasto do exercício n a renda das instalações relativa
aos meses de Dezembro/n e Janeiro/n+1, tendo emitido um cheque no valor de € 2.505
(retenção na fonte de IRS à taxa de 16,5%).
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O saldo da conta 211 Clientes c/c inclui um crédito relativo a uma venda (isenta de IVA) por
10.000 GBP contabilizados ao câmbio de € 1,12/GBP. Nesta data o câmbio era de €
1,15/GBP.
Faz parte do saldo da conta 211 Clientes c/c um crédito sobre o cliente Q no valor € 24.000,
em mora há 11 meses. O cliente atravessa dificuldades económicas e o departamento
comercial não espera receber mais do que 25% do valor da dívida.
Estão por contabilizar alguns recibos de gasóleo (pagos em dinheiro) relativos ao mês de
Dezembro no valor de € 307,50 (IVA incluído à taxa de 23% dedutível em 50%).
A empresa não tem matérias-primas em armazém nesta data e os saldos finais de produtos
acabados valorizados ao custo de produção são os seguintes:
• Em armazém € 120.000
• Em poder de terceiros (consignatários) € 40.000
Saldos
Contas
Devedores Credores
311 Mercadorias 560.000
317 Devoluções de compras 35.000
318 Descontos e abatimentos em compras 12.500
321 Armazém 90.000
326 Mercadorias em poder de terceiros 10.000
382 Mercadorias 1.200
Dia 16 - Compra a crédito (60 dias) de mercadorias à empresa B no valor de € 3.600 + IVA à
taxa de 23% (V/ factura).
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Dia 19 - Venda a crédito (30 dias) de mercadorias à empresa C no valor de € 4.900 + IVA à
taxa de 23% (N/ factura).
1. Admitindo o SII:
a) Registe no diário os lançamentos correntes relacionados com as operações
apresentadas.
b) Registe no razão os lançamentos de apuramento do custo das mercadorias vendidas
(sem calcular previamente o seu valor).
c) Registe no diário outros lançamentos de regularização que considere necessários.
d) Diga qual o valor a incluir na linha ‘Inventários’ do balanço da empresa A reportado a
31 de Dezembro de n.
2. Admitindo o SIP, registe no diário em 20/01/n+1 os lançamentos relacionados com a venda
a crédito para exportação das mercadorias obsoletas por € 3.000 (isenta de IVA).
3. O saldo da conta 2211 Fornecedores gerais inclui uma dívida de € 77.900 (contravalor
em euros de 95.000 CHF) ao fornecedor suíço F relativo a uma importação de
matérias-primas. Nesta data o câmbio era de € 0,85/CHF.
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Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 106
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4. Faz parte do saldo da conta 2111 Clientes gerais um crédito sobre o cliente angolano
C no valor de € 3.000, em mora há 7 meses. O cliente atravessa dificuldades
económicas e a empresa não espera receber mais do que 75% do valor da dívida.
Dia 10 - Factura da empresa E (eléctrica) no valor de € 6.130 + IVA à taxa de 23% relativa ao
consumo de electricidade de Dezembro de n.
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Dia 7 - Cheque no valor de € 1.461,25 (valor após retenção na fonte de IRS à taxa de 16,5%)
para pagamento da renda do armazém referente ao mês de Dezembro.
Dia 8 - N/ factura referente à venda de 200 litros da bebida Z a € 24,60/litro (IVA incluído à
taxa de 23%) ao cliente Y.
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Contas Saldos
Devedores Credores
11 Caixa € 4.215
2111 Clientes gerais € 468.110
2113 Clientes – empresas subsidiárias € 77.900
2121 Clientes gerais € 58.700
218 Adiantamentos de clientes € 90.000
219 Perdas por imparidade acumuladas € 60.875
312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo € 681.560
317 Devoluções de compras € 26.400
318 Descontos e abatimentos em compras € 10.500
331 Armazém € 78.600
341 Armazém € 252.300
4. Estão por contabilizar alguns recibos de gasóleo (pagos em cheque) relativos ao mês
de Dezembro no valor de € 922,50 (IVA incluído à taxa de 23% dedutível em 50%).
5. Está por contabilizar uma factura/recibo do Hotel H, no valor € 148,40 (IVA incluído à
taxa de 6% não dedutível), emitida em nome da empresa e paga pelo gerente (através
da sua conta particular). O valor ainda não foi reembolsado ao gerente.
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10. O saldo da conta 2113 corresponde a um crédito de 95.000 CHF sobre a filial suíça
relativo a uma venda de produtos. Nesta data o câmbio era de € 0,85/CHF.
11. Não foi ainda registada a anulação de um crédito no valor de € 34.000 considerada
incobrável em resultado da falência do cliente espanhol. Está contabilizada,
relativamente a este crédito, uma perda por imparidade no valor de € 25.500.
12. A conta 219 inclui € 20.000 que corresponde ao valor total da dívida do cliente Z
reclamada judicialmente. No início de Dezembro de n a empresa e o cliente chegaram
a acordo para o pagamento da dívida em 10 prestações mensais sem juros a partir de
30 de Janeiro de n+1.
13. A conta 2111 inclui uma dívida do cliente C no valor de € 61.500 em mora há 19
meses. O cliente atravessa dificuldades económicas e o departamento comercial não
espera receber mais do que 25% do valor da dívida. O ano passado foi já reconhecida
uma perda por imparidade de € 15.375 respeitante a este crédito.
Admitindo o SII:
c) Sabendo que no saldo final de produtos acabados está considerado o custo de produção
de diversos produtos defeituosos (devolvidos pelos clientes ao longo do exercício) que totaliza
€ 12.800 e que o valor previsível de venda desses produtos não deverá ultrapassar 10% do
respectivo custo, registe no Diário da empresa BBB os lançamentos que achar convenientes.
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ÍNDICE
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS 2
1.1. Contabilidade 2
1.1.1. Noção 2
1.1.2. Objectivos / funções da contabilidade 2
1.1.3. Utilizadores da informação contabilística 2
1.1.4. Divisões da contabilidade 3
1.2. Património 3
1.2.1. Composição 4
1.2.2. Valor 4
1.2.3. Equação fundamental da contabilidade 5
1.6. Conta 9
1.6.1. Noção 9
1.6.2. Principais classificações das contas 9
1.6.3. Contas subsidiárias 10
1.6.4. Representação gráfica das contas 11
1.6.5. Saldos das contas 11
1.6.6. Regras de movimentação das contas 12
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2.3. Inventários 53
2.3.1. Compras de inventários 53
2.3.2. Sistemas de inventários 54
2.3.3. Lançamentos correntes relacionados com compras de inventários 55
2.3.4. Envio de bens à consignação 58
2.3.5. Consumos de matérias-primas, subsidiárias e de consumo 59
2.3.6. Variações nos inventários da produção 59
2.3.7. Reclassificação e regularização de inventários 59
2.3.8. Vendas de inventários e prestações de serviços 60
2.3.9. Lançamentos correntes relacionados com vendas de inventários e prestações de serviços 61
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APÊNDICE 1
1. Resposta: b)
2. Resposta: c)
3. Resposta: d)
4. Resposta: a)
5. Resposta: a)
6. Resposta: d)
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7. Resposta: d)
Justificação: A conta 711 Mercadorias incluída no código de contas do SNC é uma conta que
pertence à classe dos rendimentos (classe 7), sendo, por isso, uma conta subsidiária da conta
81 Resultado líquido do período, como acontece com todas as restantes contas da classe 7 e
com todas as contas da classe 6 (classe dos gastos). A conta 711 é também uma conta
divisionária (ou subconta) da conta 71 Vendas (conta colectiva).
8. Resposta: e)
9. Resposta: b)
Justificação: As contas de dívidas a receber são contas do activo e como tal, são debitadas
pelos aumentos e creditadas pelas diminuições. Os gastos correspondem a variações
negativas do resultado do período e, consequentemente, do capital próprio. As contas de
gastos têm, por isso, uma movimentação que é simétrica relativamente às contas do capital
próprio, isto é, debitam-se pelos aumentos e creditam-se pelas diminuições.
10. Resposta: d)
Normas aplicáveis: art. 3.º n.º 1 ou art. 4.º n.º 1 b) do anexo ao DL n.º 134/2012 ou art. 5.º n.º
1 b) ou n.º 2 a) do DL n.º 158/2009 de 13 de Junho.
12. Resposta: e)
Normas aplicáveis: art. 4.º n.º 1, n.º 2, n.º 3 ou n.º 4 do DL n.º 158/2009 de 13 de Junho.
13. Resposta: c)
14. Resposta: d)
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15. Resposta: e) (DR por funções é opcional e não substitui a DR por naturezas)
16. Resposta: c)
17. Resposta: b)
18. Resposta: d)
19. Resposta: c)
20. Resposta: d)
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