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Controle e Automação de

Processos Industriais
Eng.º Luciano Ataide Valle
Conversando com seu CLP

Unidade 4: O CLP e a linguagem LADDER

▪ Seção 4.3: Conversando com seu CLP

Disciplina: Controle e Automação de Processos Industriais Eng.º Luciano Ataide Valle


Conversando com seu CLP

Objetivos

▪ Compreender e desenvolver a estrutura lógica da programação do


controlador utilizando a linguagem LADDER.

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Introduzindo o LADDER

▪ A linguagem LADDER surgiu da ideia de criar uma forma simples


de programar CLPs, utilizando expressões e símbolos dos
diagramas lógicos de relês, possibilitando que pessoas sem
grandes conhecimentos em programação pudessem aprender
rapidamente essa linguagem, colocando-a em prática em sistemas
complexos.

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Introduzindo o LADDER
▪ Símbolos básicos de lógica em LADDER

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Introduzindo o LADDER
▪ Símbolos básicos de lógica em LADDER

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Estrutura da linguagem em LADDER

▪ Esta linguagem é representada por símbolos gráficos estruturados


para formar a lógica de controle que será inserida na memória do
controlador.
▪ Basicamente o LADDER tem a função de fazer com que o CLP
controle as saídas do sistema através da interpretação e análise
das entradas.

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Estrutura da linguagem em LADDER


▪ Esta linguagem usa degraus ou rungs para realizar as ações de
controle.

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Estrutura da linguagem em LADDER


▪ Pense que a linha da esquerda (L1) representa uma linha de
energia com potencial elétrico positivo e a linha da direita (L2)
representa uma linha de energia com potencial elétrico negativo.
▪ Assim, quando as entradas permitem a passagem de energia da
esquerda para a direita, a saída agirá sobre o sistema, portanto o
rung é verdadeiro (TRUE) ou ativo e representa sua saída
energizada quando temos o que chamamos de “continuidade
lógica”.

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Estrutura da
linguagem em
LADDER
▪ Dessa forma, podemos
dizer que a
continuidade lógica é
a passagem de energia
de L1 para L2.

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Estrutura da linguagem em LADDER


▪ Por ser uma linguagem simples e apresentar elementos da lógica
de relês, o LADDER, apesar de ser uma ferramenta muito útil que
possibilitava uma grande quantidade de soluções de problemas,
começou a ficar muito restrito conforme os CLPs foram evoluindo
e se atualizando.
▪ Assim, para suprir essa demanda, alguns blocos de comandos
padronizados foram inseridos nessa linguagem de programação, o
que a tornou muito mais versátil e ampliou sua usabilidade.

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Estrutura da linguagem em LADDER


▪ Bloco temporizador

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Programando em LADDER
▪ Observa-se que o sistema elaborado em GRAFCET pode ser
convertido em LADDER.
▪ Para isso, podemos dizer que as transições do GRAFCET são
condições que o sistema deve respeitar para que possa passar
para a próxima etapa, na qual se encontra a ação tomada pelo CLP
para controlar o sistema.
▪ Dessa forma, consideramos as transições como entradas e as
etapas como saídas a serem usadas no diagrama. Portanto, temos
que um G7 pode ser transcrito para LADDER.
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Programando em LADDER
▪ O acionamento de um LED. Quando o botão (entrada I1) é
pressionado, o LED (saída Q1) acende, e quando o botão é
liberado, o LED apaga.

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Programando em LADDER
▪ Pode-se aplicar essa lógica em diversos níveis de complexidade.
▪ Pensando de forma mais ampla, quando um GRAFCET apresenta
“vergência em E” ou “vergência em OU”.

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Programando em LADDER
▪ Exemplo de lógica com “Vergências em E”

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Programando em LADDER
▪ Podemos perceber que a vergência em E, representada por duas
barras paralelas no GRAFCET, é o funcionamento de dois
elementos em conjunto, apresentados paralelamente no corpo do
LADDER, de forma a serem ativos conjuntamente para que a saída
seja verdadeira.
▪ Já a vergência em OU é constituída por dois elementos em linhas
separadas, mostrando que a saída pode ser verdadeira, quando
acionada uma das linhas de entrada.

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Programando em LADDER
▪ Exemplo de lógica com “Vergências em OU”

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Programando em LADDER
▪ Vale destacar que, apesar de a linguagem LADDER ser
padronizada e conter seus símbolos determinados, cada
fabricante de CLPs ou, mesmo, desenvolvedor de software para
programação em LADDER pode dar suas próprias características à
linguagem, o que permite que, mesmo sendo a mesma
linguagem, possa ter formas diferentes e aparências distintas.

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Simulando seu programa


▪ Podemos utilizar três programas para complementar a simulação
das entradas e saídas e ainda veremos como o sistema se
comportará após a programação, como segue:
▪ Para programar em LADDER, faremos uso do software STEP7 –
MicroWIN.
▪ Para fazer a simulação do CLP, usaremos o S7-200 Simutator.
▪ E, por fim, usaremos o PC-SIMU para simular o sistema.

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Simulando
seu programa
▪ LADDER de
acionamento
direto de
motor
elétrico:
MicroWin

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Simulando seu programa


▪ Após esse programa, podemos fazer uso do S7-200 simulator para
simular o CLP. Para isso, carregamos o programa em LADDER e
fazemos a ligação.
▪ A partir da figura, podemos perceber que as entradas e saídas do
CLP virtual ficam verdes quando estão acionadas; isso mostra que
o programa está se comportando como o esperado.

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Conversando com seu CLP

Simulando
seu programa
▪ Simulação do
CLP: S7-200
simulator

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Conversando com seu CLP

Simulando seu programa


▪ Por fim, usamos o PC-SIMU para demonstrar o funcionamento do
sistema.
▪ Apesar de ter um gráfico com definições bem simples, o
simulador garante a funcionalidade e fácil usabilidade.

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Simulando seu
programa
▪ Simulação do
sistema pelo PC-
SIMU

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Boa noite!

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