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Resumo - o Mito Fundador - Cultura Brasileira PDF
Resumo - o Mito Fundador - Cultura Brasileira PDF
Discentes: Aline Alves, Daniele Rocha, Gabriela Vereza, Gabriele Imbelloni, Luiz
Cláudio Abreu, Marina Rocha e Thaynara Gall
Logo após essa introdução do capítulo, a autora apresenta três elementos que
surgiram para a construção de um mito fundador no período de colonização da
América e do Brasil e apareceram na forma de três operações divinas para
responderem pelo Brasil no mito fundador, sendo eles: a obra de Deus, isto é a
Natureza, a palavra de Deus, isto é, a história e a vontade de Deus, isto é, o estado,
formando um conceito de poder que o filósofo Baruch Espinosa designou como
teológico-político. Esses três pilares são utilizados pela autora para dividir o capítulo
em três partes, “A sagração da natureza”, “A sagração da história” e a “A sagração do
governante”.
1. Um poder que busca uma relação direta entre governantes e governados, sem
recorrer a mediações políticas institucionais;
2. Um poder articulado e realizado na forma de favor e tutela, que coloca o
governado como desprovido de saber social e a respeito da lei e o governante
como detentor desse saber, capaz de exercer tutela, gerando uma relação de
clientela como governado;
3. Um poder que opera com a transcendência e a imanência simultaneamente,
isto é, em que o governante se apresenta como se estivesse fora e acima da
sociedade, transcendendo-a a medida que detém o poder e o saber da lei, mas
só consegue realizar sua ação se fizer parte do todo social já que não opera
através de mediações institucionais;
4. O lugar do poder ocupado total e plenamente pelo governante, que o preenche
com sua pessoa, encarnando e incorporando poder, sem que possa ser
separado ou distinguido dele, já que esse poder não se funda em instituições
públicas e nem se realiza por meio de mediação sociopolítica, mas sim pelo
saber e favores do governante;
5. Um poder autocrata, que dependerá da força de cada governante o ser, mas
se mantem no exercício do poder e na forma do governo. Nos dias de hoje esse
aspecto é favorecido pela ideologia neoliberal, que opera com o marketing
político e a indústria para enfatizar o narcisismo, personalismo e intimismo
oferecendo a pessoa privada de um político como pessoa pública.