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cie cada Lei ao respectivo “princípio” básico, numerando a segunda coluna de acordo com a
primeira.
(1) Lei da Adequação. (2) Lei da Harmonia. (3) Lei da Qualidade. (4) Lei da Quantidade.
DICA DO AUTOR: As Leis da Alimentação ou Leis de Escudero foram defi nidas por Pedro Es-
cudero em 1937, e ainda hoje, são consideradas como a base de uma alimentação saudável.
Alternativa 1 - Lei da Adequação: Adequar a alimentação aos diversos fatores que interferem
na alimentação do indivíduo, como idade, peso, altura, atividade física e de trabalho, sexo,
poder aquisitivo, gasto energético, estado fi siológico (gestante, nutriz, criança, idoso, enfer-
mo) e coletividade.
Alternativa 2 - Lei da Harmonia: Manter equilíbrio entre a ingestão de alimentos e a quantidade
necessária ao organismo que recebe, respeitando a distribuição de nutrientes e o seu valor
energético total.
Alternativa 3 - Lei da Qualidade: Fornecer, em quantidades sufi cientes, alimentos com todos
os nutrientes indispensáveis para uma boa saúde.
Alternativa 4 - Lei da Quantidade: Fornecer diariamente quantidade de alimentos sufi ciente
para dar saciedade para o bom funcionamento orgânico, suprir as energias e manutenção da
saúde do individuo.
Alternativa A: FALSA. As leis da alimentação não são denominadas de Grupos Básicos da ali-
mentação.
Alternativa B: FALSA. Somente a lei da adequação é universal, pois é aplicável, sem exceção, a
indivíduos enfermos ou sãos. As demais, devido ao regime dietoterápico indicado, poderão
ser alteradas ou eliminadas.
Alternativa C: FALSA. A lei da adequação diz que a dieta deve ser adequada ao individuo, le-
vando em consideração os fatores que interferem no cálculo de uma dieta, ao estado fisioló-
gico do individuo, bem como a coletividade. A dieta deve ser individualizada.
Alternativa D: FALSA. A relação de proporção que deve existir entre os nutrientes se refere à
lei da Harmonia.
Alternativa E: VERDADEIRA. A lei da qualidade afirma que o regime alimentar deve fornecer
diariamente ao individuo a qualidade de nutrientes necessários ao organismo, considerar o
grau de maturação e conservação, bem como as condições de consumo dos alimentos.
( ) Vitamina C
( ) Vitamina A
( ) Zinco
( ) Niacina
( ) Riboflavina
A sequência correta é:
Ⓐ 1, 4, 5, 2, 3.
Ⓑ 4, 1, 2, 5, 3.
Ⓒ 1, 5, 2, 4, 3.
Ⓓ 5, 1, 3, 4, 2.
Ⓔ 5, 1, 4, 3, 2.
DICA DO AUTOR: Atenção, questões sobre defi ciência de micronutrientes são muito cobradas
em concursos.
Alternativa A: VERDADEIRA. A vitamina A atua na proteção da pele e mucosas. Sua defi ciência
pode provocar problemas de visão, como a cegueira noturna e a xerose conjuntival, além de
problemas na pele, como hiperqueratose folicular.
Alternativa B: FALSA. A vitamina D atua na homeostasia do cálcio e fósforo, coagulação san-
guínea, transporte intestinal de cálcio, ressorção óssea e na pele. Sua defi ciência resulta em
ossos fracos e aumenta a ocorrência de fraturas.
Alternativa C: VERDADEIRA. A defi ciência de vitamina C, diferentemente da maioria das vitami-
nas, está associada a doenças específi cas, sendo o escorbuto a principal delas.
Alternativa D: VERDADEIRA. A vitamina K atua no processo de coagulação sanguínea
06 (2014) A alimentação enteral requer a administração das soluções com nutrientes através
de um tubo para dentro do trato gastrintestinal superior. Existem duas categorias principais
– aquelas que entram do nariz (tubos nasogástricos ou nasoenterais) e aqueles que entram
através da parede abdominal (gastrostomia, duodenostomia ou jejunostomia). A escolha do
método para administração da enteral deve considerar os seguintes aspectos:
Ⓐ Os tubos (sondas) nasogástricas são geralmente usados para alimentação enteral a curto
prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando houver risco de aspiração ou
motilidade gástrica alterada, a gastrostomia ou jejunostomia são vantajosos para pacientes
que necessitam da alimentação enteral a longo prazo.
Ⓑ Os tubos (sondas) nasogástricas geralmente são usados para alimentação enteral a longo
prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando houver risco de aspiração ou
motilidade gástrica alterada, a gastrostomia ou jejunostomia são vantajosos para pacientes
que necessitam da alimentação enteral a curto prazo.
Ⓒ A gastrostomia ou jejunostomia não são vantajosos para pacientes que necessitam da ali-
mentação enteral a longo prazo, os tubos (sondas) nasogástricas são geralmente usados para
alimentação entenral a curto prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando
houver risco de aspiração ou motilidade gástrica alterada.
Ⓓ A gastrostomia ou jejunostomia são vantajosos para pacientes que necessitam da alimen-
tação enteral a médio prazo, os tubos (sondas) nasogástricas são geralmente usados para
alimentação enteral a curto prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando
houver risco de aspiração ou motilidade gástrica alterada.
Alternativa A: VERDADEIRA. A TNE de curto prazo (menos de seis semanas) é realizada utilizan-
do sondas nasoenterais (em posição gástrica, duodenal ou jejunal). Entre os critérios utiliza-
dos para determinar o posicionamento da sonda nasoenteral estão a velocidade de esvazia-
mento gástrico, motilidade gástrica alterada e risco de aspiração. Para terapia nutricional de
longo prazo (mais que seis semanas) preferem-se estomias de nutrição, gástrica ou jejunal.
Alternativa B: FALSA. As sondas nasogastricas são ultilizadas na TNE de curto prazo e as esto-
minas na de longo prazo.
Alternativa C: FALSA. A gastrostomia ou jejunostomia são indicadas para TNE de longo prazo.
Alternativa D: FALSA. As estomias, gastrostomia ou jejunostomia, são indicadas para TNE de
longo praz
DICA DO AUTOR: O tempo de duração da NPT pode ser curto (<1 mês), médio (1-3 meses) e
uso por tempo prolongado (>3 meses). Resposta: Alternativa A.
DICA DO AUTOR: O limite para via de administração periférica é até 900 mOm/L, acima disto,
recomenda-se a via de administração central, a fi m de se prevenir o surgimento de fl ebites
no paciente. Resposta: Alternativa E.
09 (2012) Em relação à indicação de terapia nutricional parenteral, é CORRETO afi rmar que:
Alternativa A: FALSA. Para pacientes com o trato gastrintestinal funcional ou parcialmente fun-
cional é indicada a nutrição enteral. A NP esta indicada quanto trato gastrintestinal não esta
funcionando.
Alternativa B: FALSA. Ela é indicada no caso de fístulas de alto debito com impossibilidade de
colocar um cateter de nutrição enteral distal a fístula.
Alternativa C: FALSA. A terapia de nutrição enteral é uma opção mais fi siológica que a NP.
Alternativa D: VERDADEIRA. A NP está indicada quando os pacientes não conseguem atender
às suas necessidades nutricionais por via enteral, seja por ingestão oral ou por cateteres de
alimentação enteral, devido ao comprometimento do trato gastrintestinal.
10 (2011) Em uma determinada Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) com 200 comen-
sais, tem-se disponíveis 60 Kg de um tipo de alimento. Considerando que o fator de correção
deste alimento é de 1,5 e a perda com a cocção é de 40%, a porção a ser oferecida a cada um
dos comensais é de:
Ⓐ110 gramas.
Ⓑ 114 gramas.
Ⓒ 100 gramas.
Ⓓ 120 gramas
DICA DO AUTOR: Cálculos: Peso bruto (PB) = 60 Kg Fator de correção (FC) = 1,5 Fator de coc-
ção = 40% = 0,4. Peso líquido (PL) = Peso do alimento, após os procedimentos de pré-preparo,
pronto para o preparo ou cocção. Para obter-se o peso liquido, divide-se o peso bruto pelo
fator de correção. PL = PB/FC = 60/1,5 = 40 Kg Considerando que houve uma perda de 40%
na cocção: 40 x 0,4 = 16 Kg Ou seja, 16 Kg foram perdidos com a cocção, então subtraindo 16
Kg do peso líquido do alimento (40 Kg) restam apenas 24 Kg para serem divididos entre 200
comensais. Assim: 40 Kg/200 comensais = 120 g para cada comensal. Resposta: Alternativa D.
SAÚDE
PÚBLICA
|ED|| 03. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, das arrecadações tri-
butárias municipais, o município deverá dispor para o Setor Educação:
A) 5%.
B) 12%.
C) 18%.
D) 25%.
E) 30%.
Resposta:
(D) A Constituição Federal de 1988, conforme o Artigo 212 da Seção I –
da Educação – Capítulo III do Título VII, dispõe que para os municípios
brasileiros, a alocação de recursos para a educação, deverá fixar 25% de
suas arrecadações tributárias.
Ref.: Brasil. Constituição Federal.
|ED|| 04. Nos indicadores sociais e econômicos relacionados com a saúde, a OMS,
em sua proposta de indicadores para acompanhar os progressos de
“Saúde Para Todos no Ano 2000”, recomendava na área de educação:
A) a proporção de crianças do primeiro ano escolar que alcança a uni-
versidade.
B) a proporção de crianças do primeiro ano escolar que alcança a escola
secundária.
C) o índice de alfabetismo de adultos.
D) o número de técnicos por 1.000 habitantes.
E) a taxa de repetência no primeiro ano escolar.
Resposta:
(C) Nos progressos para a “Saúde Para Todos”, provavelmente, se farão
sentir profundamente dois fatores sociais que, em geral, não se conside-
ram como partes integrantes do Setor Saúde: a educação e a moradia.
Um possível indicador da contribuição da educação à saúde é o índice
de alfabetismo, comumente definido como percentagem da população
de 15 ou mais anos que sabe ler e escrever em qualquer idioma; outros
possíveis indicadores educacionais são: número (%) de alunos de 5 a 19
anos matriculados nas escolas, número de alunos por professor e gastos
por aluno.
Ref.: OMS. Saúde para todos no ano 2000. p.19, 26.
Cap. 4 • EDUCAÇÃO Em SAÚDE 117
1 - FUNÇÃO DA PONTUAÇÃO
Os sinais de pontuação são sinais gráficos que marcam pausas e tentam também transcrever ritmo e
melodia da língua.
1. Fundamentalmente, servem para marcar pausas sintáticas:
a. Ponto (pausa longa)
b. Vírgula (pausa curta)
c. Ponto-e-vírgula (pausa intermediária)
▍Observação: O ponto determina final de período e/ou de parágrafo. Vírgula e ponto-e-vírgula não de-
terminam final de período.
Observe, a seguir, uma situação em que podem ser aceitas duas pontuações diferentes. A mudança gera-
rá uma interpretação completamente diferente e produzirá uma nova sintaxe no período.
"Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria se rastejando à sua procura."
"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria se rastejando à sua procura."
Observe a pontuação: no 1º período, a vírgula colocada demonstra que o sujeito da forma verbal “tem”
é o termo “o homem”, enquanto o sujeito da forma verbal “andaria” é “a mulher”. No 2º período, a vírgula
colocada demonstra que “a mulher” é sujeito da forma verbal “tem”, enquanto o “o homem” é sujeito da
forma verbal “andaria”.
Ⓐ I.
Ⓑ II.
Ⓒ III.
Ⓓ I e III.
Ⓔ II e III.
Pontuação é um assunto presente nas provas, entretanto o sinal de pontuação mais cobrado é a vírgula.
Vamos nos lembrar de que a vírgula é uma pausa de caráter sintático: muitos atrelam a vírgula ao ato de
respirar – algo completamente fora da regra gramatical. Atenção para as vírgulas que isolam aposto, adjun-
to adverbial deslocado e termos intercalados.
Assertiva I: INCORRETA. A vírgula utilizada no período está incorreta, pois, ao usá-la, o sujeito está sendo sepa-
rado do predicado. Nesse caso, deveria haver duas vírgulas, isolando a oração adjetiva explicativa –“que
não é preconceituosa” -, ou deveria ser retirada a vírgula que foi utilizada após “preconceituosa”. Resumin-
do: usam-se duas vírgulas ou usa-se nenhuma.
Assertiva II: INCORRETA. O termo “meu amigo” deveria estar entre vírgulas, por se tratar de um vocativo. Lem-
bre-se de que o vocativo é um termo isolado, que indica chamamento, apelo.
Exemplo: “É necessário, meu amigo, ter consciência deste problema”
Assertiva III: CORRETA. O termo “meu colega de classe” está corretamente isolado por vírgulas, pois se trata de
um aposto explicativo.
▍Resposta: Ⓒ
Conclusão:
• Não se usa pontuação entre termos que estiverem em sua ordem direta:
▍Observação: Em termos intercalados ou explicativos, as vírgulas podem ser substituídas por travessões
ou parênteses, sem alteração de ordem sintática ou de ordem semântica.
Observe a oração intercalada:
A vida, disse o homem sentado à mesa, é bela!
A vida – disse o homem sentado à mesa – é bela!
A vida (disse o homem sentado à mesa) é bela!
Observe o termo explicativo:
Aqueles políticos, frequentadores assíduos dos grandes eventos sociais, não se preocupam com os
interesses do povo.
Aqueles políticos - frequentadores assíduos dos grandes eventos sociais - não se preocupam com os
interesses do povo.
Aqueles políticos (frequentadores assíduos dos grandes eventos sociais) não se preocupam com os
interesses do povo.
(UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - EBSERH) No período “O trabalho, no decorrer da história, foi ocupando a
maior parte do tempo do ser humano”, o uso das vírgulas justifica-se para:
O conhecimento sintático que o candidato trouxer será fundamental para facilitar a resolução dessa ques-
tão. Perceba que, embora o assunto seja pontuação, sem conhecer a sintaxe e os termos da oração, prin-
cipalmente a localização desses, ficará muito complicado alcançar um gabarito com segurança. O adjunto
adverbial é o termo que mais possibilidades possui de ocupar vários espaços na sentença.
Alternativa A: CORRETA. O adjunto adverbial está deslocado porque a posição que ele deve ocupar é no final
da sentença. Observe que ele está quebrando a linearidade sintática do período. Desse modo, percebe-se
claramente que o adjunto adverbial está intercalado no período.
Alternativa B: INCORRETA. O período apresenta uma inversão, mas não é uma inversão do adjunto adverbial.
A inversão é do período. Como a posição original do adjunto adverbial é no final da sentença e ele está
posicionado no meio do período, fica claro que a vírgula é de deslocamento. Logicamente, as alternativas
“a” e “b” foram criadas para confundir o raciocínio do candidato.
Alternativa C: INCORRETA. Não há, no período, elipse da forma verbal. Todos os termos estão explícitos; não há
termos implícitos na sentença.
Alternativa D: INCORRETA. O aposto é um termo que explica o substantivo antecedente. Observe que, no perío-
do apresentado, não há aposto presente.
Alternativa E: INCORRETA. Não há enumeração no período apresentado. Quando há enumeração, estamos
diante de aposto enumerativo.
(PREFEEITURA DE ARMAÇÃO DE BÚZIOS/RJ - FUNCAB) Assinale a opção cuja reescrita do trecho “Abandonou-o por
negócios urgentes, voltou à leitura quando regressava de trem à fazenda; deixava-se interessar lentamente
pela trama, pelo desenho dos personagens” mantém o seu sentido original e a pontuação correta.
Ⓐ Abandonou-o. Por negócios urgentes, voltou à leitura, quando regressava de trem à fazenda: deixava-se
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens.
Ⓑ Abandonou-o por negócios urgentes. Voltou à leitura, quando regressava de trem à fazenda. Deixava-se
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens.
Ⓒ Abandonou-o por negócios urgentes. Voltou à leitura quando regressava de trem. À fazenda, deixava-se
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens.
Ⓓ Abandonou-o por negócios urgentes: voltou, à leitura, quando regressava de trem à fazenda, deixava-se
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens.
Ⓔ Abandonou-o por negócios urgentes: voltou à leitura. Quando regressava de trem à fazenda deixava-se
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens.
A mudança de pontuação pode gerar tanto uma infração à norma gramatical, como também pode manter
a obediência à norma, entretanto modificar completamente o sentido da sentença original. É fundamental
ficar atento às duas situações, principalmente porque o enunciado pode estar trazendo alguma dessas
especificidades.
Alternativa A: INCORRETA. Observe que, ao colocar um ponto de segmento após “abandonou-o”, muda-se com-
pletamente o sentido original de que alguém o abandonou por negócios e passa-se a ter a ideia de que
esse alguém “voltou à leitura” por causa dos negócios, o que foge completamente ao sentido original da
sentença.
Alternativa B: CORRETA. O conteúdo semântico está mantido através da substituição do ponto e vírgula por um
ponto de segmento. Além disso, todo o restante da estrutura mantém tanto a correção gramatical quanto
o sentido original do período.
Alternativa C: INCORRETA. Com a colocação de um ponto de continuidade entre os termos “trem” e “à fazenda”,
altera-se o sentido original da sentença. Inicialmente o sujeito voltou “de trem” para a fazenda; após a nova
pontuação, a sentença transmite a ideia de que “na fazenda” o sujeito “deixava-se interessar lentamente
pela trama”.
Alternativa D: INCORRETA. A ausência de pontos de continuação deixa a redação confusa e não mantém a ideia
transmitida inicialmente. Observe, inclusive que, ao fazer determinada alteração, a própria leitura impossi-
bilita o entendimento do texto.
Alternativa E: INCORRETA. A mudança da pontuação compromete a sequência dos fatos. Observe que inicial-
mente, o sujeito “voltou à leitura, quando regressava da fazenda”. Após a mudança da pontuação, a ideia
expressa é de que ele “deixa-se interessar pela trama, quando volta da fazenda”.
▍Observação: Muitos aprendem que o uso da vírgula está atrelado a uma pausa para respirar. Saliente-se
que a vírgula é justificada por uma pausa sintática. Respirar ou não é um procedimento desvinculado da
colocação do sinal de pontuação. Cabe, portanto, construir um bom conhecimento sintático para saber
usar os sinais de pontuação.
5 História
Matheus Buente
I. Nas áreas do Nordeste e Rio de Janeiro Assertiva I: CORRETA. No século XVIII, a eco-
é possível identificar uma situação de nomia açucareira já enfrentava forte con-
recuperação, marcado pelo surgimen- corrência do açúcar produzido no Caribe,
to de um novo mercado consumidor o que causou uma crise no Nordeste e Rio
nas regiões mineradoras, a partir do de Janeiro. Com a mudança do polo eco-
"renascimento agrícola". nômico para a região das Minas Gerais,
II. A política pombalina marca o referido foi necessário um empenho econômico
contexto, uma vez que proporcionou a para abastecer as cidades mineiras que
instalação de refinarias em Portugal e começaram a crescer e dispunham todos
a criação das companhias de Comércio os seus recursos para a extração mineral,
do Grão-Pará e Maranhão. dessa maneira Rio e Nordeste tiveram o
III. Em paralelo ao contexto da economia seu "renascimento agrícola", agora com
açucareira na América Portuguesa, as uma produção voltada para o abasteci-
colônias francesas vivenciaram um mento do mercado interno.
aumento da produção de açúcar, era Assertiva II: CORRETA. As medidas de Pom-
decorrência da queda do produto nas bal visavam aumentar o controle político,
Antilhas. econômico e administrativo da metrópole
sobre o Brasil. Objetivavam também au- consultivo cederam espaço aos Conselhos para a estabilidade política do período e IV. A Confederação do Equador foi um
mentar a exploração dos recursos eco- Provinciais, agora com amplos poderes de para demonstrar um tom descentralizador momento crítico daquele período e se
nômicos, principalmente de ouro, para legislação nas áreas civil e militar. por parte do novo modelo de regência. caracterizou pela liderança das elites
transformar Portugal numa potente na- ⒹⒹ A vitaliciedade do Senado foi extinta, Alternativa E: INCORRETA. Os regressistas de Pernambuco, Rio Grande do Norte,
ção europeia. Logo, refinar o açúcar em promovendo o declínio dos restauradores eram contra a eleição de Feijó e inclusive Ceará, Paraíba e Bahia, atingidos pela
Portugal era um fator para cumprir seu e a resposta aos anseios dos exaltados. opunham a regência Una, principalmen- crise dos produtos típicos da região
objetivo, assim como a criação de com- ⒺⒺ A vitória de Feijó representou a vitória te considerarem os posicionamentos do como o açúcar e o algodão.
panhias de comércio nas novas províncias do regressistas e a estabilidade entre as Padre muito progressistas e/ou liberais,
do Grão-Pará e Maranhão a fim de viabili- principais forças políticas. como por exemplo a proposta dele de ⒶⒶ Somente I e II estão corretas.
zá-las financeiramente. acabar com o celibato do clero. ⒷⒷ Somente II e IV estão corretas.
Assertiva III: INCORRETA. As Antilhas se tor- Grau de Dificuldade ⒸⒸ Somente I, II e III estão corretas.
naram em pouco tempo grandes concor- 03. Questão ⒹⒹ Somente I, III e IV estão corretas.
rentes da América Portuguesa na produ- Alternativa A: CORRETA. Com o Ato Adicional ⒺⒺ Somente II, III e IV estão corretas.
ção e venda do açúcar durante o século de 1834, a organização do Estado Imperial (OFICIAL – EXÉRCITO – ESAEX – 2010) O processo
XVIII. Logo, não é correto associar uma durante a menoridade de Pedro de Alcân- de constituição do Estado nacional bra- Grau de Dificuldade
queda do produto justamente no período tara passaria a ser administrada por uma sileiro estendeu-se pelo século XIX, após
em que ele rompeu com a predominância Regência Una, cujas eleições ocorreriam ter sido iniciado pelo imperador D. Pedro Assertiva I: CORRETA. Após o emblemático
portuguesa. a cada quatro anos. Os Progressistas de I. Sobre o referido processo analise as Grito do Ipiranga, Dom Pedro I teria de to-
Resposta: Ⓓ fato eram a favor da Regência e anos mais afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a mar diversas ações que pudessem assegu-
tarde seriam a base do Partido Liberal. Já alternativa correta. rar a autonomia política da nação brasilei-
02. Questão os Regressistas se opunham ao Ato Adi- ra, entre elas, o Tratado de Paz e Aliança
cional e mais tarde formariam o Partido I. O Brasil assinou o Tratado de Paz e finalmente oficializou o reconhecimento
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESAEX – 2010) Sobre a Re- Conservador, grandes apoiadores da Mo- Aliança com Portugal que, entre ou- lusitano. Segundo esse acordo, o governo
gência Una e a eleição de Feijó, assinale a narquia. tros fatores, obrigava D. Pedro I a ce- brasileiro deveria pagar uma indenização
alternativa correta. Alternativa B: INCORRETA. Apesar de cen- der o título honorário de Imperador do de dois milhões de libras esterlinas para
tralizar o poder em um único regente, no Brasil a D. João VI e a não aceitar com que Portugal aceitasse a independência
ⒶⒶ O contexto que antecede a eleição de aspecto político, a regência de Feijó ficou qualquer outra colônia portuguesa. do Brasil. Além disso, Dom João VI, rei de
Feijó como regente único está marcado marcada pela autonomia conseguida pe- II. Foi adotada uma política livre-cambis- Portugal, ainda preservaria o título de im-
pela divisão política em dois grupos: os las províncias. ta que, apesar da tentativa de fomen- perador do Brasil. Essa última exigência,
progressistas, que apoiavam a Ato Adicio- Alternativa C: INCORRETA. Na realidade eram tar a indústria nacional, fracassou em na verdade, manifestava o interesse que
nal de 1834 e aqueles que se opunham a os Conselhos que possuíam caráter con- função dos baixos preços dos produ- o monarca lusitano tinha em reunificar os
ele, os regressistas. sultivo e com a eleição de Feijó, esses Con- tos britânicos. dois países em uma só coroa.
ⒷⒷ O Ato adicional que viria a orientar selhos perderam espaço para as Assem- III. A Constituição outorgada em 1824, Assertiva II: CORRETA. Em 1828, Dom Pedro
as ações políticas da Regência Una tinha bleias que gozavam de amplos poderes. classificou, para fins eleitorais, os ci- I estabeleceu uma política livre-cambista
como proposta a centralização do poder Alternativa D: INCORRETA. Quando a Re- dadãos em: cidadãos passivos – não ao estender a taxa alfandegária de 15%,
em mãos de um regente único, ao passo gência Trina foi transformada em Regên- alcançavam renda suficiente para ter anteriormente exclusiva aos ingleses, a
que buscava a mesma unidade centraliza- cia Una eleita por voto direto e com um direitos políticos; cidadãos ativos vo- todas as demais nações do mundo. Por
dora para as províncias através do com- mandato temporário a cumprir. Foi criado tantes – os que possuíam renda sufi- fim, essa medida se instituiu como um
bate à autonomia local. o Município Neutro na cidade do Rio de ciente para votar; cidadãos ativos elei- novo obstáculo para a modernização da
ⒸⒸ Com a eleição de Feijó, as Assembleias Janeiro e a manutenção da vitaliciedade tores elegíveis – os que tinham renda nossa economia. Uma vez que os produtos
Legislativas que possuíam caráter apenas do Senado, algo que era muito importante suficiente para ser eleito.
Thor Fascio