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VOLUMETRIA DE PRECIPITACAO Determinacao PDF
VOLUMETRIA DE PRECIPITACAO Determinacao PDF
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO:
Determinação de Cloreto
em Água Potável;
Determinação da Pureza do
Sal de Cozinha.
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................3
OBJETIVOS ..................................................................................................................12
Procedimentos ..........................................................................................................13
de Mohr ................................................................................................................14
CONCLUSÕES.............................................................................................................19
REFERÊNCIAS.............................................................................................................19
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VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
No âmbito químico, principalmente no que se refere à análise
volumetria.
concentração desconhecida.
análise. Esta solução será utilizada para titular (por isto é denominada titulante)
titulada ou analito).
desta forma o indicador pode liberar o íon H+ se for um ácido ou OH- se for
uma base e esta alteração em sua molécula lhe confere um diferença na vibração
término da titulação.
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Volumetria ácido-base utilizada na determinação da concentração de
Porém este método não é tão abrangente uma vez que muitos tipos de
necessário para a equidade de número de mols, causando sério erro, além disto
necessário.
fato de seus três principais métodos utilizarem o AgNO3 como solução padrão
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para titulação. Esses métodos são o Método de Mohr, Método de Volhard e
haletos (Cl-, Br- e I-), tendo como titulante a solução de nitrato de prata, AgNO 3,
solução a ser titulada e formam o cloreoto de prata, AgCl, que possui menor
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Ao término da titulação, no ponto de viragem, o número de equivalência é
número de equivalência, qualquer outro excesso de Ag+ reage com o íon CrO42-
formando o Ag2CrO4 este precipita, fato que mostra o término da titulação. Ver
reações 1 e 4.
molaridade muito baixa (0,01 mol.L-1 ou 0,005 mol.L-1) para minimizar os erros
abaixo de 6,5 a [H+] é suficiente para colidir com íons cromato CrO42- e produzir
dicromato, Cr2O72-, e H2O (ver reação 6). Em casos com pH reacional maior que
10,5, os cátions argentos irão reagir com a espécie OH- formando o hidróxido de
prata, o qual decompõe-se em óxido de prata, Ag2O, e água (ver reação 7).
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2 CrO4- + 2 OH- 2 AgOH Ag2O + H2O Reação 7
tendem a ser insolúveis além de, em muitos casos como trihidróxido de ferro
viragem.
titulada com uma solução padrão de KSCN. O volume de KSCN gasto para a viragem
é exatamente o volume requerido para consumir todo o excesso de Ag+ que restou a da
reação entre AgNO3 e o analito (ver reações 8 e 9), no ponto de viragem o excesso de
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volume de AgNO3 que reagiu de com o anlito, assim poderá encontrar, o número de
carbonatos e oxalatos, pois formam sais de prata solúveis em meio ácido, assim
devido ao fato de o AgCl ser mais solúvel que o AgSCN, mas este problema
pode ser facilmente resolvido com adição de nitrobenzeno pois irá agir como
uma proteção para o AgCl, assim este problema pode ser evitado. Em casos de
do AgI, isto impede a redução do íon Fe3+ a Fe2+ o que formaria iodo elementar
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1.1.3 Método de Fajans
como haletos, a ação destes indicadores foi explicado pelo químico e físico
polonês Kasimir Fajans (1887 - 1975), isto lhe acarreta a homenagem ao nome
do método.
experimento ser realizado mais rapidamente e sob luz difusa, o que minimiza o
HO O O
O
OH
Cl-).
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Ag+(aq) + Cl-(aq) AgCl(s) Reação 12
Cátion Analito Precipitado
titulante branco
M+ M+
Colóide
M+ Cl- M+
Cl- - Cl-
- -
AgCl Camada primária
Cl- Cl-
M+ com íons cloreto
- - M+
Cl - Cl -
- -
M+ M+ Camada secundária
M+ com íons positivos
formação AgCl e o excesso de íons passa a ser de Ag+, tem-se então outro tipo
agregado, este possui uma camada primária carregada positivamente pelos íons
Ag+, desta forma, considerando que o indicador é uma ácido fraco e liberará seu
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coloidal. Este agregado com adsorção de FI- possui uma coloração rosa
Colóide
FI- FI-
AgCl
FI- Ag+ Ag+ FI-
Ag+
ocorra o mínimo de erro possível e até mesmo para que o método possa ser útil,
dextrina é um colóide que pode ser usado para ajudar neste aspecto;
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O pH deve ser ajustado de acordo com o Ka do indicador, para garantir
2 OBJETIVOS
2.1 Determinar o teor de cloreto na água potável utilizando o método de
Mohr;
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais e Reagentes
MATERIAIS N REAGENTES
Balança analítica 01 Água deionizada
Balança semi analítica 01 Água destilada
Balão volumétrico, 100 mL 02 Nitrato de prata, AgNO3, P.A.
Balão volumétrico, 50 mL 02 Cloreto de sódio, P. A.
Bastão de vidro 01 Sal de cozinha
Béquer, 250 mL 02 Tiocianato de potássio, KSCN,
Béquer, 50 mL 05 P.A.
Bureta, 100 mL 01 Solução de cromato de
Erlenmeyer, 250 mL 07 potássio, K2CrO4, 5%
Espátula 04 Carbonato de cálcio, CaCO3,
Funil de vidro 01 livre de cloreto, Cl-
Garra 01 Dicromato de potássio,
papel --- K2Cr2O7, 5%.
Pipeta, 10 mL 03
Pipeta, 25 mL 01
Pipetador 02
Suporte universal 01
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3.2 Procedimentos
K2CrO4.
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Rotulou-se um frasco escuro para armazenamento da solução com
Ensaio em Branco
método de Mohr
alíquota com este volume para um erlenmeyer onde fora adicionado 0,5 mL de
K2CrO4, 5%. Esta solução fora titulada com a solução de AgNO3 preparada, os
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4 RESULTADOS E DUSCUSSÕES
Para a determinação da massa a ser pesada para a preparação das
1).
Equação 1
em cada uma das duplicatas, ao término disto, fez-se a média aritmética das
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molaridades encontradas, para estes cálculos utilizou-se a fórmula do npumero
Equação 2
volume de AgNO3 que reage com o íon cloreto e íon cromato; V2 é o volume de
Primeira Titulação
equação 3.
Primeira Titulação
molaridades.
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O procedimento 3.2.3, Determinação do teor de cloreto na água potável
titulações da duplicata.
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O procedimento 3.2.4, Determinação da pureza do sal de cozinha,
0, 10222 mol.L-1, para chegar ao ponto de viragem. Desta forma, desta forma
massa de NaCl contido na solução completa, 100,0 mL, preparada a partir de 0,6
g de sal de cozinha.
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Calculou-se a média aritmética das duas titulações.
5 CONCLUSÕES
Os objetivos foram alcançados, pôde-se calcular o teor de íons cloreto
sal de cozinha.
Mundial da Saúde OMS, que estipula um teor de 250 ppm. O valor encontrado
fora 528,95 ppm. Isto deve-se ao fato de a água analisada ter sido retirada
vidrarias utilizadas, fato que pode ter ocasionado este aumento no teor de
6 REFERÊNCIAS
BACCAN, N; ANDRADE, J. C. de; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S.,
em 20 mar. 2014.
Stanley R., Fundamentos de Química Analítica. Vol. Único, 8 ed. São Paulo:
24 mar. 2014.
ttp://pt.wikipedia.org/wiki/Volumetria_de_precipita%C3%A7%C3%A3o>.
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