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risco da simplificação. mens é determinada pela sua relação com a ten-;J . 1'1" UC I " X 111111'111. I r tlllltl "I , I\I, I 'I ~ d " II \ ',I' 111"'1 1.!JlÇUclllulIlIl. A sol\l <;:\I) encontrada é a lenla e
A Alta Idade Média é marcada pelo desagrega e por isso os que são proprietários (nobreza e cle 1'1111111 do 1.. ~ , 1 1I1I 1 "lItllll lll'l'N11l ·llId llll. A IlI tJlhl' ;1It Cri OS II atlaplaçâo do legüdo greco-romano à
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ção da antiga ordem e, após sucessivas invasões bár ro) têm poder e liberdade. No outro extremo se çhlllllll"lrt' lIl1ll dll Alltl j'lIlc1 ndtl, 111\ \)lItlllltU, IlprC ' fé cristã. Aos poucos. os mosteiros enriquecem
baras, pela di \'isão do Império, em diversos reinos. encontram os servos da gleba. os despossuídClS, "rlltll dIIr1l1 1l~' l1 ii 1'1""1111 11 11,,. ciO Jlç ll ~ lIr cri stnn. De suas bibliotecas com o trabalho cuidadoso e pa
\~ I Até o século X, muito lentamente, o escravismo,
modo de produção da Antiguidade greco-romana,
impossibilitados de abandonar as terras do seu
senhor, a quem são obrigados a prestar serviços.
1lI11 11 11h11 ~ " I'l oI . 11" Il1 tCJ lcctlllll is mo c ao naturalis ciente dos monges copistas. tradutores experien
1111) 1'l rl'I H, /i(" l'Olltl'llpOC Ol:spiritllnlismo cristão. tes venem para o latim textos selecionados da li
~ . vai cedendo espaço para ofeudalismo. Com a inse M.. ,',1110 '1"1\ Plat.No t; Aristc)teles, por exem teratura e filosofia gregas. bibliotecários meticu
gurança advinda das invasões bárbaras e, posterior 1'111, ti Vl'iK:, c 11\ loflClido sobre um Dells único, su losos controlam, mediante ordens superiores. as
mente, devido à expansão muçulmana, as cidades 2. A influência da Igreja 1'/",(1\ 11,1<1 M cf'ollças politefstas, chegam à con leituras permitidas ou proibidas, a fim de preser
, ' se despovoam, perdem sua imponância, desenca tCllll'ln,'h" plll'lIllwlltc illtcleclllal de llm Ser que var a fé a qll alqllcr custo.
deando um processo de ntra/i~{/çiio . Todos procu Nesse contexto de fragmentação do Imp~rio ~ DI' III II1f1·1.\ (\lrll "lli z:lI]or do caos preexistente) S6 isso, porém, lIão é sufi ciente: para preve
ram proteção. morando peno do castelo do senhor, Romano, a religião surge como elemento agre (\11 11111 l' rI ,m:iro Motor Im6ve l (Ato Puro que dá nir os des vios da fé . Estudiosos começam a
e a sociedade se toma agrária, auto-suficiente na gador. A influência da Igreja, além de espiritual. IIlllV illlCllt O 8 0 mundo). adaptação do pen samento grego ao novo mo
atividüde agricola e no artesanato caseiro. O comér toma-se efetivamente política, e para contar com 1'111'11 m gl"e~o s nntigos, não existe a noção delo de homem adeqlladl) 1l concepção de vidn
cio local fica cada vez mais restrito, predominando ela os chefes dos reinos bárbaros se convencrn dI: C riil';~o nem de Pro vidência divina, à me cristã. O ponto de partida é S ~l1lpre a verdade
os negócios à base de trocas, a ponto de quase desa ao cristianismo. Não deixa de ser significatil'a :I dida Ijlle Dells é um princípio ordenador, im revelada por Deus, a autoridade indiscutível do
piJrecer a circulação de moedas. cerimônia de coroação do imperador Carlos pe~,:; o:ll e indiferente ao destino dos homens. texto sagrado a que se adere pela graça da fé.
A sociedade feudal, essencialmente aristocráti Magno pelo papa Leiio III, no ano 800. Nns reflexões a respeito da moral, não há exi Na luta contra os pagãos e no trabalho de con
Cll, se estabelece sob os laços de suseraniu e vas Apesar dos tempos turbulentos, a herança clIl· gências com o culto a Deus, ou indagações so versão, toma-se necessário demonstrar qlle a
salull<:m que entremeiam as relações entre os se tural greco-latina é resguardada nos moslei ros. bre a vida eterna. Os cristãos, ao contrário, su fé não contraria a razão. Embora seja mai s im
nhores d~ terras. No alto da pirâmide est~o a nobre Os monges são os únicos \etrados num mundo bordinam os valores mundanos aos supremos portante, e a razão apenas sell in strumento ,
l.fI c o dero. O rei tem seu poder enfraquecido pela em que nem nobres nem servos sabem ler. Pode- valores espirituais, tendo em vista a vida após impõe-se urna sistematização, conhecida como
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(,{ r',o nu 1" ,',1/<1, t' illiI(' lciÍ/;" la 1'01' dois gr;IIHks onde provém? Sabel110s qu e PI,Il:'to conleça ex Mais larde. C<lss iodoro (490-S~3), nascido 110 Idade M ~dia pn:dolllina um ilIiSlicis'lIo .Ir CI' IUI
1,,'!'Iod os : plicando-o pela alegoria da caverna (ver capí sul da ilália. prepara manuais práticos para a ini fonna sereno. na Baixa Idadc Média. com a UI"
tulo 4) e em seguida chega à teoria da remini s ciação dos monges à literatura antiga e recolhe banização, a sociedade se toma mais complexa t:
• f(lrrísrica : filosofia dos Padres da Igreja, do cência, Segundo essa teoria. a alma teria con illl'uneros documentos religiosos e pagãos para as heresias aumel1lam, prenunciando as rupl\lras
séc ulo li alé o V; templado as essências no mundo das idéia s formtlr urna vasta biblioteca. Seu trabalho teve na unidade secu lar da Igreja. Até entre os fiéis,
• Escoláslica: filosofia das escolas cristãs ou ames da vida presente, enquamo os sentidos I'olllinuida(]e com os mon ges benedilinos. mesmo quando não se despreza a religiosidade,
dos doutores da Igreja, do século IX até o XIV. seriam apenas ocasião das lembrança s e não a I,;idlllll ,k Sevilha (S6Q?-636) condensa. em o gosto pelo racional se toma evidente. As uni
fonte própria do conhecimento, :lO livlm. li:: 1l1ólis diversos aspectos das anes li versidades serão o foco, por excelência, dessa
O cristão Agoslin ho adapta essa explicaçflo ht'lII i~ l' di' IIlóUllló!iS da Anti)!uidade, segundo a fennentaçào intelectual.
2. A Patrística à leoria da i/llmillaçã o, O homem receheria de 1'1'1':I'I'l'li VII I Ii:il:l.
Deus o conhecimento das ve rdades eternas, o NIlIIl j'I .IIC1la SI' tlt:slaca a sabedoria de Beda, Q
A filosofia dos Padres da Igreja teve início no que não significa de spre z.ar o próprio imelec 11 VC ' II" lll v.. 1 (!I/ . \ - "'I.~ ). grande: leólogo e peda O método da Escolástica 9).
período decadente do Império Romano, no sécu· to. pois, como o sol. Deus ilumina a razão e I'0gll I h' pllH, "r IIIU III 111) 1I1oslei ro de Yarrow, G"
lo lI, Por questões didáticas, optamos por estudá torna possível o pen snr correto, O saber. por 111111 1' IN "" 1' 11 111 . ... ~ lIhl,lhll r,,( ) Ilp6s sua morte Vimos que Boécio. 110 século VI, traduz e co- --;::';
la neste capíllllo devido à importância para a tamo, não é transmitido pelo mestre aO' aluno, Jlllln IiI NI 11'11111 1 pllellll , I ' ~ II' bi ~ p o . por sua vez, Illema o OrgallOlI, a lógica de ArisIÓte!es, para -::
compreensão do pensamento medieval. já que a posse da verdade é uma ex periência fui li lI\t~ lir clr Ali 1\11 111 rn " "HIH), convidado dar subsídios ao desenvolvimento do gosto pela
A Patrística se caracteriza pela intenção que não vem do exterior. mas de dentro de flUI ( '1111", I\11i1l1l1l 1"1111 Ilt 1',111111111 11'; " ~(;o las do dispula imeleclU·a l.
apologética, isto é. de defesa da fé e conversão cada um , Isso é possível porque "Cristo habita bllpr ,," 1111111111 11 1(., ' 1111111 V"II' III1O /., No período áureo da Escolástica (séculos
dos não-cristãos, A exposição da doutrina reli no homem interior", Toda educação é, de ssa XII <: XII I). ()~ teó\og.\l' pl'clCm:lm :lj1oiar a f~
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giosa tenta harmonizar a fé e a razão. a fim de forma. uma aUlo-educação, possibilitada pela na 1:11:\0. a fim de melhor jllStificar as crenças .
compreender a natureza de Deus e da alma e os iluminação divina. I\, A I ~I 01,,\ , 1& .1 """V/'Ilrl (\!, 11 0/)-1:1'1'111"$ (: aind:·, co mbater os
valores da vida moral. No final da sua vida, Agostinho presencia a in ",IIII I ~, 1/ ,,1 111 1'\' dl\ ~ h l·ll:s ia~. lliío é possível
Os primeiros teólogos, ao retomar a filosofia vasão dos vândalos, depois de terem devastado a 1\ I \\ I.III I< I"'n I' 1I 111111~ 1\111\ I' ' 1'I, '\~ nlll l il lll 'l IIpr ll IH. li"I"" " 1'\1'11 \'11. sl: lIdo lI t; ce~s l\rio o Ira
platônica, dão destaque a alguns temas. adaptan Espanha, passado pela África e sitiado Hipona. O 1<11" 1111 1,,,, lI\1'tllC II III 11nM' II V10I 1' I' _r 111,,,111" "~ ' ,,11111' ,'" IIl f llllll' lIllll, !III. SIili[ lln111ve l por UIl1
do-os à ótica cristã de valorização do supra-sen Império Romano chega a seus estel1ores. Inicia-se 1111111.\, 1" "1 M' I I I\ , "I ~ " \l1 1 1I ••IC· 1I11 1 ;oi 111 1' 111111' I" ~ li 11111 \" 1' 11 " Ik '· .\IH)·:i,·ll ul' tl.:fllsn dos I'"n
sível. a fim de fundamentar uma moral rigorosa. a Idade Média. e dUr.lme vários séculos o pensa ~' II ,I.. ;.; 1V, "lIlI lli ll l.. rl lI dl ' l I, M III 111 1\l,1 " 1111' til VI'HJ! , :\
que defende a abdicação do mundo e o controle mento agostiniano fornecerá elementos impol1an l{r ul!''' 1I 11" lilll I ' IIIII[\ , I ~, I Ii il lil~ II, 11 (1111 q,' 1 11 A III"''' il lll ',C' 111111" "'>1 ,"10 obri góllôrio do tt:6
racional das paixôes , tes para o rrabalho de conciliação entre fé e raz:"io, II\ O ~ 1 1 1i1l 1' l\I.hill llll 11111 nl' " I I1 ~ ,\, 1",/",/1', I" ,I 11 11)/\1'. 1"'·:tll' lI"I' ~ai\ta C\l/lIprc.t:ndcr o limite da
Alguns representanles da Patrislica são Cle \,1I,II "I,~ 1I1 d 'l ~ 1111'" 11111'1111... 1111111' \111"1' ,,",,1,,' 111 'I 11 IIl,'n " tida, N:'I Idade Média é considcrada "ser
mente de Alexandria, Orígenes e Tertuliano. " 11I 1I 1 1I~' "1 ti,. 1I111~1I 1 111 I Ilh ,II .,tllI.I>l11111 111I(' III (' V" dlll \:ologin" (allcil/o r/Je%gillc). porque a r<l :\
mas a principal figura é SanlO Agoslinho (354 3. Os enciclopedistas dllllllllllt, ""1,1/'11'" 1.11\> eIlCIlIII .. a-,~ a s\:rvi~:o (Ia fé. O clllbas:lmCIlIO
430). bispo de HiponH (none du África), Duran ( )~ \1111 n ll il ' I.l' I~ ti " 1I11111'II I,m" 1111 10011(k M\l dill pura as argullIelllações é forn ecido pela lógica
te muilo tempo, Agoslinho dá aulas de retórica Na pli.meira metade da Idade Média é gran ~ " /111111 '"11 1\1\ , ""I'I· ltI..nil li" 1illlllnI II C" "10 ."I'ill- , :lrislolélica, sobretudo pelo silogismo, forma aca
em Tagaste, sua cidade nalal. e depois em Roma de a influência das ohras dos Padres da Igreja. 111111 <llv lll ll, til ' I'" M' II I1I' 1I1 ,,1'111 '1'1' 11111' ljlll' deve hada do p~nsam\:11l0 dcdulivo. A dcclu\~ão é UIII
e Milão, onde entra em contato com a filosofia Vários pensadores de saber enciclopédico re 1·II.i""" ,'li. 1"111 11'11111111' "1. "" 'l/I "'I1~'nO d" nlma <! lipo de raciocínio que partc de proposiçôes ge
neoplatônica, As questôes religiosas levam-no tomam a cullura anliga e continuam o trabalho 1111 ,,\tlu ,'11'11111 I, IId" l' 1I' ... I ~ III I I ~ pos~ívcis COII- rais para chq;ar a conclusões gerais ou panicu
a aderir à seita dos maniqueus, segundo os quais de adequação às verdades teol ógicas. Conhe 1111"",111'\ /'1111> ' 1,I I' IIl1 n ". n' , lll1l ~ nda- s~ respei- lares, Nesse proCeSSO. do conh\!cido sãu liradas
há dois princípios divinos, o do bem e o do mal. cem o programa geral das sete artes liberais. 1111 "1'1"1'1" li /"1,,. '/' /" .I" 111II01'i,1"IIII , qlle exige as conclusões nele implícitas,
Por fim, cOllverte-se ao crislianismo e dedica consultam manuais de estudo, lêem as oh!,.1s 1IIIIIIIItll1".'· 1'111" l'IIII·.II\(ar os grandcs s:íbios e in- Munidos do instrumental para a discu ssão, sur
sua vida à elaboração da filosofia criSlã. Escre clássicas, Selecionam texto s. copiam. tradu 11' '1'"·!I.... I1 l1lilii/!I(I\) ~ I'cln Igreja , sobr\! a leilllra gem inúmeros cO lllcntadores dos lextos sag r;ldo s
ve inúmeras' obras, entre as quais A cidade de zem, adaptam à fé cristã e dessa forma diful1 d'I" 1·llh·. I,·tI" ,' "o ~ 1,·"IOSsagrados . Evila-se, as da Bíblia e dos escritos dos I'aclrcs da Igreja que
Dells e COllfissões , Seu trabalho específico so dem a crença e estabelecem parâmetros de in '11111 , " loIl" I\ II" "<lc' th: inlcrpr~la ções e se malllém alargam a rc nL' xão pessoal. criando o método
hre educaçno é O pequeno livro De Ma g islro
(Do Mesrre), no qual dialoga com Adeodaio.
lerpn.:taç1io, "ti
11 I'( )I::IIIII 11',1e.i n. esculti.Hico. conslituídul'llr v;\rias etapas: a killl
Marciano Cape lia, africano de nascimento. Ap'\h o Il'ahlllho cl1cicl()p~dico dos s,ibios da ra (Ieclio). o cOIll\:nlário (glo.\'SlI), as questões
seu filho de 16 anos, por volta de 430 escreve sobre as anes liberai s IwillW ill1 pal'te da Idade Mé.di:l. a Escolástica ini (qllaeslio) e a discussão (dislillfllrio)l.
Coneen trado na questão da origem e natu (ver dropes 2). Boécio (480?-524) destaca .. se. ~ ill 11 S ls ll:ntnri/, a~: ;in da doutrina. recorrendo cada
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Nem ~~mpre cssas di sc ussões pcrmilem vôos
rtl.a do conhecimento, como Platão Ago stinho pela tradução e pelos comentários de obras dll fi VCf lI\ai ~ :10 conclIr,o da razão , Enqual1lo lia Alta Illuilo altos, de:: tal forma se acham vinculadas ils
distingue dois tipos: um, imperfeito, mutável. losofia grega, introduzindo os tratados lógicos de
advérn dos scntidos, e o OUlro, que é o perfeito Aristóteles que scrvir50 de base para todo o en
conhecimclllo das es sê ncias imutáveis, de sino da argumentação na Idade Média. ' ColIsu h;u hlSé Si l\'c ir;t d~ COSI ;), Tomas de Aquino: a nll.:1(1 a serviço d3 rt. Silo Paulo. ~lnJcrna.1993 (Co!. l..oEos l, p. 25 c Jó.
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"i H 1I II II hn 14 11" 111 I dll.' di ~ \ IH ' 11 ,11 ,11\, n~ II " tll', hl\ 11111' lh " ' IIIIIHllI 1.1 UIII Vt' ,':ill. n nlllorld;1 piolu, A I'\lu C::I~' :1 ,I II : C" c' \l UII ', .I"
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)11 11 ! IIIIIIU "I ' I' I dtt, i ' ~' ~ ltlljll\l rl lll ' I 'illll l id ',H :,,' 1I\11a pe{/lIgol!ill perel/e , assentada em valores do as dificuldad es intl! rpos tlls
1'1' , , li " " oi" 111111 11 .; , 1111111111111111'1 '1.- ,'11"" 111111". 't "- rllns c imutáveis. pelas tentações do pecado.
'11 " ' " , 1111\.11 11' li l IIYII , 1111111 11 01 ""1,, 1111111 11 111111 Por outro lado, os nominali stas consideram A idéia de 11m princípio di
Ild ih' d, '~ "II ' .11'1 1111'11"'" IlI i 111111',II 'W1'" () individual mai s real. e ent50 o crilério da vi no orclenaLlor do mundo ~ o
1' 111111 111 11 '111', " " \111 11 \ "", ,q lf llllo a, críticas verdade nflo será a fé c a autoridade. mas a ra ce rne do pell sa mento tomisla .
I\i' q~1 , h~ I I' I' 1'"II1,tl l:,II I" ,1r ~ \ ~ Ill élOdo. ÔO humana , o quc, de certa forma , fa~. vi slun1 Ao apre se ntar a quinta (e lÍlti G',
..,r:'
brar o raci onalislllo burguês. marca fundamen ma) das famosas provas da :.,; / ) '
'C<lIl:-.ullar Afllouh.l CI;.Itl~~C, A Idade hl~dia., in M3urice Dc:bes~e e Ga510n Mialaret, Tratudo das ciências pedagógicas, v.
(1Ii ' "\ri,, d" fX'oIagogia), p. 143.
))",é Silv<ir" ,1:1 Costll . "/,,,,,,,1> u, A,/u;",,: u ",do .. serviço li.. fc. 5"0 I'IIulu, MoJ<rua, 19').t (Co!. Logos l. p. 70.
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,,11:1\ \ 't\tlI' ;. IIllelt-,·ttllll l' 1'"1"IIIIIII·lIli':.. .1"1111" "'.
qll"i~ Il an glcH:a xfto Alcuino . O oh.iI·li vo do iln
\ ti I'''' .I \. I ~ \. dl',:'" l"í!\1I "illlll l'lI illllillt: pu", t;'l'ililllillitl;t<Ic. 111I t:1l1lal1l.. pe rador é a reforma da vida ec!esiá~lica c, conse Após o í1111t'sr- illll'lIlo dI' 1\<;111,010' \lI ohlll' " '' li "
11,1111 IIlllrtil icao;nes, como o uso do flagelo. Por qüentemente, do sistema de ensino. tras inv"s i~s birharas assol~1I1I a 1-\11 01':1. plllVl ~ 1111
" I" I 11 '1" ' 01\ d" 1\ 111"' 1111 "n i 01 1 '-, "" 11:1'1 ,,, isso sflo chamados ascetas. A palavra ascese, se É criada então a escola pa/mina (assim chama do novo retrocesso. COlll o lim dcssas illt:lII; ÔI'S, "",
, ' 11111111111 111 1""'111,1" \111 " .,,1 1"11, " 11(" .'111 al)'u ',
1111 11 gundo o Novo dicionário da língua porrugueSIL , da porque funciona ao lado do palácio), sede de um Cruzadas liberam a naveg;I<;:lo nl1 Me:dilen';ul<,;I) "
111 111" I 11' •. '\1' I' 1'1 tl r l U IlI:1 das ~l~(e
I'"
'tI.1 I 11 ' 1111. de Aurélio B. de Holanda Ferreira, signi fica novo movimento de difusão dos esrudos quc visa à reinicia-se o desenvolvimelllo do comércio, o 11'1I~
111 10 , ItlII " 111\ 11 1I 1i'1i 11 .11' dllClIlIl i:ut os qlle "exercício prático qlle leva à efetiva realização reesrn.lluração e fund ação de escolas /IIolltlcais, de altera definiti vamente (1 pallnrama econômico e so
, '11111 '11111111 ,I' \1',10'11 1'111 tI....',":, t; ~ ç c) las depois do da vinude, à plenitude da vida moral", e asce escolas Ca/cdrais (ao lado das igrejas, nas cidades) cial. A principal conseqüência é o renascimci1Io das
.,,1, 11111 \' 111 ,",' "110,:. IlIl.", lU,:, Ic\'alll a crer qlle tismo é uma "moral que desvaloriza os aspectos e escolas paroq/liais, de níVel elemelllar. cidades e o surgimento de ullla cI;L~se, a burguesia.
11"" \11" '"11 I"" ,,1;'11111 1 ~ lIlpO , Alguns bárbaros, corpóreos e sensíveis do homem". O conteúdo do ensino é o estudo clássico das A palavra b/l rgo iniciah\1cnte significa caslc
! 11111" li ', 1,,,,1,,,, c n~ horgúlldios, por exemplo,
Ao se juntar nos mosteiros, os ascetas intensifi sele artes liberais - as anes do honl':lII li vrc, di s lo, C;tsa nobrc . fortaleza (HI \1Hlsleiro. illcluilldo c
1111111., :, 11, 1 illil'i"dm nas letras lalinas, e duranle cam a vida comunilária. Embora 1I0 séclIlo VI jd tinias das anes mecã nicas do homelll servi I -, as cen:ania s. Co m o 1e:llIpOns hurg ns se transfo r '-J .
II1 11Ul11 IClllpO cOl1servam- .ie as características da existissem alguns mosteiros, em 519 São Benlo -"
cujas disciplinas começam a ser delimiladas de sde mam em cidades. cujos nm:dores abrigam os st:r (~
orgullizaçiio administrativa do Império, o que fund a em Monte Cassino, na Itália, a Ordem os tempos dos sofIstas gregos (ver p. 43). Na Idade: vos lihertos que se dcdi (,~ \llI ao comércio e pas
<.:xi gc p~s~oal instruído. Beneditina, que pode ser considerada a plimciJ<1 em Média elas constituíram o Irivilll/l e o q/ll/{lril'ill/ll. sam a sa chanlildos de burgu ~se:s.
COIll a decadência da sociedade merovíngia, importância na Idade Média. Os monges bencdili Como vimos no inicio desle capítulo, no século V Por volta do século Xl. () comércio re ss urge.
porém. es sas escolas também leriam entrado em nos se submetem a uma disciplina rigorosn e se de Marci:1no Carel\a escreve um livro sobre esse as :1S moedas volwm a ci rcllbr. os negocianles for
desagregação. sendo fundadas escolas cristãs. ao dicam ao trabalho intelectual e ao manual. sunlO. e daí em dinnte a divis50 d<ls sele anes serviu mall1ligas ele proleç~o. nHIIlI:I/lI feiras em div er
lado dos mosteiros e caledrais. C0l110 conseqüên Criar escolas não é a finalidade principal d()s para e~boçar UIII programa de e:n~ino. embora ~ua sas regiôcs d" lIlr,)p" c LkpcmlclI) lbs ali\'idadcs
ciu. os funci(\núrios leigos do Estado passam a mosteiros, mas a atividade pedagógica se lorna in,- d.-fi nili\·:) adoção tenha se d,,(\o "pcn", por ocasiãl' dos h;tnqtlcirlK As cidalks cresccm graças ao
ser substituído" por religiosos, então os únicos viuível à medida que é preciso instruir os novos ir "a'~ Il'rllll1\aSde Aknfno, no século IX. comércio !1orc'sct: nt e. c l'lllllCçalll as ilHas COll lra
que sabem ler e escrever. mãos. Surgem então as escolas IIwllacais (nos mos N" fi j vi/llll , C01\stllln II~ di~t' iplillll~ de gr;I11\ :\ " [l1lCI.-r dos ~ , e llh n l l:S fcutl:lis . Aos [lOUCOs as vi
teiros), em que se aprende o latim e as humanida li, ':1 11'1,11i"1I ,. tliaI.'tkn , t'()III":I'(!llIlt'lIt(' S 1111 1'11 I tlti !>c'IH1('J\!111I ~ ' ll '~ \II ~ I~)I ' II1i11l1 !-.cJ C III ("onllllll"l.\' ou
des. Os melhores alunos coroam a aprendiwg(',11I ~,II!" 1I,,'oIi... (1If/l"d,it'/II/11. 11111111111" I"H' Ill'ol ll 111' ",.,!"d,'" 1" ,,, ,.\
2. O monaquismo com o estudo da filosofia e da teologia. tl lu, UI 11 11 1\(1Ir 11 , lI ' tlllll<ll lll" I' IIII\ ~ I. ' II , " d,' lI (wl P ~~ II' . 11111.11111\' 11'. 11'1"'1 (' 11 11' 111 I' nl IIltlO\ os s,;
o monaquismo é um mO\'imento religioso de Os mosteiros assumem o monópolio da cil:n :,lIpnll"I, , 1'111111 11" 1-\t- dll., 'lpllll ll', ',fI" 1",1110111.1 1", (ou,", 0111 :" " i"d,I'Io- , ( )t"I.- S,\ I:Kbtli l o poder do
sen voh'ido nos mosteiros e que exerceu considerá cia e se tornam o principal rednto da Ctl1ll1r;!. jlllI \tlll 11111111 \111 IIl f"I lltll ,\. I'I H,/.(III ', 11 11 1\ H' .. .111 ,' 1<' 11', I 111111 .11'0\'-' '- o d" burt!lIês. S,:
vel innuência na cultura medieval. Etimolo Guardam nas bibliotecas os tesouros da cn1t\lnI NII', , ' nl'jll~ d,," II'iWIi , UI"lll ll i\ill 'ul,II, 'ln l " ,", ,;\" I l ê~ (\~, P'''(\~ da lIIivill:ide medi ev al: o c:aslc ·
gicamente. as palavras /IIos/eiro (/IIol1asleriol1) e greco-latina, traduzem obras para o latim, adap· 11"1,, 0111', 11\11111. I' di, IIIt,,,ill 11 11 : 111'" uII IUNd, ' 11'1111 lo. n IIlt.l~ (('i, o c a cidade : C' Irê~ os se u!' agentes:
IllOnge (/IIo'lilchrís) sflo formadas pelo mesmo radi
tam algumas e reinterpretam outras à luz do cris ':11, UII' III 0111111111 O\,! 1"'111 I11 li 11 , 1' 111.11111 /.1' h i~ h'III": U LI IIllhrc. " I'adrl' e o 1 )\ lrt! lIl~ s.
cai grego '"0110S, que significa só, solilário. Ponan tianismo. Monges copistas, paciel1lemcllle, lIIul .111\11111, /1('lI ltl ll tllI 11'111 1.'11 , llil 11111.: de Ilt<'ill~ illar. 1:11 ,\s ll1odifiL:açóc:s 110 sislema 11.: eduea.,' ;ln ra
to monge é o re ligioso que procura a perfeição na liplicam os textos clássicos. '11111111' \ II Ntll o,' II'IIIl IlS dl l 11 ;1'111/11 ('Sl n" voltad"s zet\) surgir a ~ L'scrda:-: scn!liln:s. Seculllr signifi
solidão e no afastamento da vida mundana. IlIlIlllI ~ 111 11"1 0\11 10('111Inllll' (J tli~c\1lir, o '1/1I1t/ril'illlll ca do $cl'ul(), do 11)\11111(1, r. por!;\I\tO, qualqtler ,Iti
Em todos o~ tempos, religiÕt!s corno o judaís 3, O renascimento carolíngio " 1lIlIlh,tlll I'ollh(' rl(l() COIllO o conjulllo das anes vi dade não- religiosa. Sc, ;lIc então, cduca\';\i, cla
lHO, hinduísmo e budismo têm exemplos dessa ,-- - " 'III'i , 111'Nl,1I r,,!'I li 11 , 11 gCO lllctJ'Ía inclui CVl'lItllal priviltgio dos (..·1éri l!O" \HI, 110 GlSO dos leigos. ;..c
forma de husca. Sã" famosos os 1H0ngcs do Eg ito A partir do s~cnl() Vlll, l'OIllIlS e()ll<Jtlist:l~ dI' 1\11'111.\ 11 t'. I'''~I(lfill, 11 nrillll.:'tir;1 I'SIUlb a lei d"s rC .\II'ÍI\;;ia iI ill , tlll\';IO rcli!,insil, o tloCII\'lll vill ll' lI
e do Til~l e, que \'i\'em absolutamente: segregados, Islã, os ellropens pe:ruclIl o ace s~o ao IIlllr Medi 1111 11 11 'i'Il\ , Ii n~II'()II()(llia traia da físic,l, a IllIísica, as \o ti" t:l'lllc'rcio faz rcap;m:ccr a nl'cessidadc de
nas nor~stas. cavernas ou desenos. Outros se reú terrâneo, e com isso o com~rcio declina ainda I,·i ~ d(l:~ '''"S t: 1\ hal1l1ollia do 11111n(II'. se apr.:ndcr a ler. escrever c ca\cular.
nem e:m mosteiros sitllados em IlIgares de sa mai ~ , provocando regrcs s ~o econômica e illl('n 1"1\1\ I'l.:ssnlvll devc ser fcita COIII relação ao ne il\ício. os bur~u.: scs freqüclllaln "s esclllas
bitados. mas sc recolhem ClIl celas separadas. si ficando o processo dc fL:lldalizaçiio . As pessoas \'oll.;ciw de (lrles rl"iliJ: se: "ciência antiga tinha 1lI0nacais c caledrais. !lias 10,'1' pnX'uralllUllla edu
Com a ikcadência do Império, alimenta o mí se desinteress;lIn de nprencler a ler e a cscrcvn, c 11 il\l(:II(;~o; \c ell[cnd.:r a re:alidalk, certamcnt.: o cao;::lo qtlc atellda aos nbjetivos Li" vida I'r:\lica. ]\'r
11Iero daqlleks qlle, desgoslosos COIII o afrollxa lIleSIIlO na Igreja mllitos padres se desc uidalll "" flll,ia dc forma illl:ipkllle, porqlle a fi,~ica ari s volta do séclllo \11 ~tlr!!Clll I'cqtlcll<ls csC\,las lias
IIlf/lto dos t:\lStll/lleS, refllgiam -se n(lS dCSCl\os cllltura c da formação intelectual. Apesar desses lotclictl era ljualit:lliva, a ilstronoll\i;1 lIIuitas ve cidadcs mais illlportalltes, com l'rt1fcssorcs leigos
CO IIIOeremitas (011 ermilões). Panindo da crença falores, cnda vcz m:1is o Estado pre:cisa do clero leS sc emedava na astrologia. o estudo da gco nomeados pcla ilutl)ridatlc Illllllicipa\. O lalim é
de qlle () ('orpo L' ocasi~n de pccit<ln. replldialll os CIII[o nas atividlldcs ndlllinistflllh'l\s . IIIdritl CJ\trclIlcaVll disc lI~stlCS sobrc for/llas per sllh~(itllído pela líllgua nacional, e elll vez do tradi
I'ral,cres ~clIs\lais. ,Ibstêm-se de sexo. alimen[alll No fin al do século VIJI c cOltle\'o do IX, lem feitas . O teor dessas discuss(ies sofrcrü lIlouifi cional rril ';1II1/ e (jllllrl,.il 'ÚIlIl são cllfatizadas as 110
se frll gall/lCllte, jejllillll com freqii':ncia e dedi início o n:nascimcllto ca ro J(llgi o, qnundo Cn r!os C;tçücs scnsíveis apenas no século XVII, com" çõcs de história. geog rafia e ciências naturais. qtl':
C;\l1I () tempo ils oraçfle:s. Para vencer as paixões Magno, i.lllperador dos francos, traz para sua cor revoluçiIo ckntílica levada a efeilo por Galiku. constilllíalll de falO as arte ~ n:ais.
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A', qd 'id n', M"' ,!I iHI " " I1 U II ~ IIII\I .. p ll ~ I l\ 'tll : \l1I i 1 .''' , 1\ 111t " llq li" )IH ,tl II11) , \) IltH'I' 1HI dI ' li aha lho l' de sagraç;\o. Na prinlcil" ct:lP", " () ~ ~ I'I ~ U\I' !\ l g ll H qll :dqU f l :\' 11 .1 ' 1111'\1 11.1111111111.111 \ ', 1 ' ,' 11.\1
1111111 I'j" \'o lt ll,' n ll, IHI /,I ' lIlidtl d" l 'I) II Ii " ,llIl jl l'I I' ,\IIP ',', \ o ll ci l \' iil'~ de aplell<li'l.age lll. 15 anos, o nlLnino <! enviado a oUlro eaSlclll. para In;t rc.:(~ ll cir()~" l:llllidl)H:~ , oU ;,:l ll ; ItI ' lIu '~ , l'\l q 11'.11 I
1 (.·l i ~, ;() ~. n , 111\111 1) 11\1111111 HII I(lI a l í 11I11I . quIi ' IIIIIIIIU I'ala ;II ;'lI"1l1 possuir lima olicina, precisa di s servir como pajem. Aí convive com as dama s. que nos illtc rcss;1 aqui . Irala· ,,· (Ia "1111 II'l'I :,idwli
1'101'01' 1;\ Hli vfI, vollllChl pll,lllll' , 1I111 ' 1!" ,'. I "\ d JII!.!'. 1101 d ~ CCIlI)(Hnias e provar, lia corporação, que é aprende Jl1Ílsica, poesia. jogos de salão, a falar bem, dos mestres c eswdanles·'. No espírilo da s "'li
"IC 11111 1' "t ','.. 1 ,'UI 'I',C ' r IPlíhl t' apa~ de produzir uma obra-prima em sua especi exercita-se nos espones e adquire as maneiras cor porações, são O res ultad o da influênc ia da elas,,'
l'-lu illklll , U', , ' lI ,11a1l1 11,111 dl',PPI'llIliI' 1ll' t1ll1l )" alidade. Se aprovado. paga uma taxa. recehe o tí leses. A conesia, ist o é. o viver "conês'·. sig nifica a burguesa. desejosa de ascensão social.
d,I\'(I(", I,iI"'pl.ldH', , ,I Il1" ," !, lI,rt'l,,' II~ IdlllUlS lUlo de me,,/re e a li cença para montar o negócio. m:1I1eira adequada de se componar na cone. Por volta do s':culo XII. procura-se a ,\lnpli ;I
('111 dll (,II ~ IIII', lill 111', 11i! 1'11" plia ('a ~ a , Il i ' i ~ r(:.ia Os Iil'reJl[Ii:es vi vcm na casa do mestre sem pa A segunda etapa cOJlleça quando o jovem s~ tor ç~o dos cswdos, n50 só das se te artes liberais . C;,
\'" "111 :, UII !,"II.1. 1111111,' "!''i"il:1 d ~ rua o u :linda gar, sendo por ele alimelltados e no lIIomellto a(k na CIC/U/eiro, pondo-se a serviço de um cavaleiro. mas de filosofia. teologia, !eis e medicina, a rim "~-5'O
,du l'" 11111 :' :,:d.1 ( '(,"t il (I IlI stol'iador francês 'lua<.lo suhmetern -se a um exame para se tomarem Aprende a Jllontar li cavalo, ad\!Slr,l-se no manejo das de alender às solicitaçõc;; de Ul11a soc iedade cada ./:.
. 0
I'hili!,!,,' ,0\111',\. " 1 " s :: :I ~ <, ~c \lla s, é claro, eram in compallheiros ou oficiais. Podcm então trabalhar anna" exercita-se nas caçada, e nos lomeios ouliças, vez l1\alS complexa.
d"I" 'lId"IIIl ::, 1I111 11 ~ das llutr"s . FO!TiIVa-se O chflo por conta própria. cmpregando-se nlcdiante rcnlll a lim de estar prcpar.ldo parJ :L~ guerras. tão COIl1l1\l;; Sllrgl~lll (:1l1 Jo certos l1\t'S lrcs , eUl ge ral cl ri ri· \
\'11111 p:dllil. ~ o ,; alunos aí se selll<lvam . (... ) En neraçiJo. Às v\!zes viajam para outras terras, a fim naquela época. Ao mesmo lempo 'lU\! a pr\!par.lçii(l gos n50-ordelwdos, que se instal;ull de início 1\""
li\II, li IlIc:>lI'e esp~rava pelos alunos, como o co de conhecer novos processos de trabalho, "Ié se física merece cuidados. é d"da cOl1linuida(k à edu escolas existem"s. m;1S aos pllUCOS se torn:I\11 in ·
I \lt.:I'd 1111 te espera pelos fregueses . Algumas w sllbmetercm a ex,nne e abrir uma oficina. cação social, com a inU'(xluçãu a as;;untus políticos c dependentes e I1\Ud;\l11 de ullla cidade par" O\lt ..",
les, IIIIl lIlestre roubava os alunos do vizinho. As corporações não okrc:ccm . énlretÚJllO, a até rudimentos da conquista amorosa. Aprende ain C0l110 itinerantes. Alguns ficam famosos e atracln
Ncssu sala, reuniam-se entiio meninos e homens mobilidade que esta descri ção parece sugerir. da a ane dos cantores e dos jograis e a poesia u'ova inllmcros alunos. O mais célebre é Pedro Abe
de todas as idades, de seis a :W anos ou mais",. Com o pass;lr do tempo, cobram taxas tão nltas, cloresca, que exalt.a a beleza feminina. . lardo (I 07 9 -11~2), co nhecido pelo disCLIrso calo
A panir do século XIII. no entanto. a próplia que só os filhos dos mestres têm acesso às provas Aos 21 anos, após rigorosas pro\'as de valentia roso e pelas polcmicns que enfrentoll .
burguesia se divide entre o rico patriciado urbano, de ofício, delas fi cando excluídos os mai s pobre,. c dcstcmor, o escudóro é sagrado cQ\'(lléiro em Com o tempo, devido ;\ necessidade de llrg:t
dedicado às atividades bancárias. e o segmento dos 'cril11(H\iu de grande pompcJ civil e religio sa. nizar melhor o trab"lho dispc:rso dos mestres in
pequenos comerciantes e dos anesãos. Os primei \1\)", VUII")S, fi ed ll c(\ç~() do caval eiro niio desta depellll\!ntes, , fio cst ab\!lecitlas regras, proibiçõe;;
ros começam a se aproximar da classe nobre ent~o 6, Formação militar: a educação do ('\I u Utlvitlllllc inlel\ictuul, pois I\lllilOS sequer sa c priviI 6/Ji(,s. COI1\O " 111 <JlIlllqlll'r corpnra\';lo, h;í
diligente e desvalori zam o trabalho manual exerci cavaleiro 111'111 1(11 011 ":,l'J,'V,'I, 111'" val"dnl 11 $ hultilitll\d c ~ " ~,x i l',\ n l' ill \te 1" "V!" pJlJlI ,,1111'1' os títulos d e h,,
do pelo outro segmento. Conseqüentemente, tam ela \'II~' I I (' tllI /lllt'tll1 , 1,,-," ('''"11111 lo, IIUII:nO (' ~,pll I clllll'O l, Ik\'ll rlll do (' d, )"t!]\.
bem procuram restabelecer a educação voltada para Por volta do século Xl, vários acontecimentos IIIIIL "'1,,1.. ,' 111 vl ~lI\ "', 1 ''' I\ ' ' ')1 1 t1 ~ \,111'111, '" .111 (' li A Ill1 lv l'l~ itl ll d, ' IIlHh: HlIli fHl de que Se..: t(; Il\ no
a culrura "desinteressada", dei xa ndo para a burgue transfonnam o modo de vida medie\'al: o renas \' 11 1.'" .. : I" " UJI, 1II,,"I IILI.I,' , '111 '1111' 111 , 1,1" 1·,"!l",III. t(, I" !.II,Vl'l s"1 1I I1 d(' Sn i<:IJ)(l, na 1I ;\li;l , onde:: é
sia plebéia a~ escolas profissionais em que leitura e cimento comercial. o Oorescimento das cidades. o \ 1.11 '1\.111"1 ti,' 1""11" "III'"h',·
escrita se acham reduzidas ao mínimo. surgimento da classe burguesa, as Cruz,1das e a 11\ \ 'IIVllt ,' IH tl\, t.1l1t1I11 ' l ldl l1' " ",,-\Ir A MlIL'f'II' LICAÇÃO DAS UNIVERSIDADES
consolidação da instituição da ca\'alaria. 111 ell 'it'\ l'l l1111 IIJ1ll lt1 , " l\lll" ti" d, 1- - i- - r.--- '- f----'-.,----
Até o século X, os scnhores costumam recrtunr In ll Ntlll HI d'i r, tlc"1Il1IlJlIIIHlIt1 tl , 11111 . /~(-f ->-
k l..J<> "'_/ \,,J "<"
S_ Formação das "gentes de ofício" os soldados entre os homens livres, que compõem 1IU'Il'Il. Vt'llIl lIl I ~ "IIUII\'I\t, dtlllllltc
(/~,D, " f'
~J'·,)t~' Ng(/rE .~'~.\ j Cf
.)' ') MAH
principalmeme a infantaria. Com o desmoronamen 1111111" "'11111\' 1I1I1I\(:l\t ll 1\ t Iia\' f1 o
Nas cidades, os hom ens libenos se ocupam . to da auto'ridade monárquica centralizada e a frag. IIll(~ II I III II tI\l~ I,I\IIOS'" 1\1I1tan cl~S ~.. {J . i'i(','lí'
com diversos ofícios: alfaiate, ferreiro, boticário, \.- ~ 1 ' . • \,,~
lIJentação dos reinos em imímeros dllC;ldos e con, dI' (' 11 VII It 11 111, I\ :nll ,: cks s(: destll &(91dCIl~~I~ltJ'l . - .... v 't,., -t'~ ./ , )
sapateiro, tecelão, marceneiro etc. CO\11 o incre dado~, torna-se costumc recorrer ao cavaleiro, sol· "1111 \,PI' I\III '( I'1rO A ('(I/Ir(lo de No , ' .. /6 .,. "
I1lcliln do com~rci(), eXpalltklll-'C al~lIl11a s da s
atividades que anles se reduziam ao II~l'e ss Jrio
pnra o consumo da própria comullidade. As t~c
ciado qllc adqllire a hilhilidildc no I1wncjo das IIr
mas e pllssui cavalo e roupa adequada, a carí;;sin Hl
ilnnadur.l.
1111/11", qu\' d\' s\:I'l:I'c at:olltcci"ICII
t q ~ dI) N(I'\I ItI V 1I1,1'0r tlcasiflo das
OCEANO
A TLÁNTlCO
j.J"
', _v.~,~ ';-' ~~
.PARIS
, Ang~,:s ~ ('Ittt\(l.f\S
EUIIOPA
.
.I'IIAGA
~
C 31lOl$ Gf'OI~llJ • VIC~M~' '. ~ , (t~ f
nicas s~o aperrciçoudas, sobretudo quando as A cav;tlaria ~ fundarnclllalmcntc ulIJa institui · d" Cid, (k IHum inccl1o, rdata a ,~ IIS0.
4
A Vef~of\i ~.,. 'Ill"'bo f ..:..)
Cntz.adas tornam possível U\11 mai or COl1\;1to com ~'ão da nobreza, cmbora entre os cavaleiros hon lt i~ I(\ri" li<: D. Rodrign, el Cid , qne COlml .;) • MOI II"tllh~JI~A\I'\"h.''1(l~''.:. -'{ \,SXChn
... IhH I Rd :1
)'AlAtI
~ ('" PI S•• \ .. A ;--.(\lll~O
\ /
Pillôncw Nt GIIO
() Oriellte, M,iis cxigcnl\!, 11 socic(lJd\! Inedic\'al vcssc avcl1Iureiros de todo tipo c camponcses ell' l' il'<;1I no SI~Clllll Xl. / ... V"n.ldoh\i """'plv"nn . . ~ , . ~
começ:a 11 se illteressar pclo luxo e pélo confol10. riqnccidos. Sendo o lilho primogênito o hcnkiJ'\l " 11\ ·S."",,,,,,~"c·Óo;,,.
I'S5c ' Ft? \\'I~'::-\
Nada, por~l11 , pode S\!l' produzido sem a regu ( , ~-)' fJt<,\po,.~~ ~ <,.'7' ~
dils terras, com muita freqüéncia seus innãos s;'to c---..../ t Sabno 'I ~ . \.'" u-~ •
lanl <: IItaçüo rigorosa das corporarões dc ofício encaminhados para o clero ou para a ca\'alaria, 7, Univcrsidildes -, _",--- --_. _ C~-'1.!/ a ~~, '~ÁSIA',
(ou gr(: lui ns) . Nu cidade, cada prolissão dCICrtlli ~- ' -- ' -""'0-/ '-0 ' 1.., ":'.I~ --'\
A aprendizilgeln JilS armas obedece a UIII ri ÁFRICA . ~ >'1;', -~-
11;1 o I)\atcri al a se r usado, o processo de fabrica tual mu ito severo, que culmina com a ce rim<'lnia A palavra Ulli1'ersidl/de (1111; ~
~'I!/'.I'i/(/ .\')
não significa, inicial • Uni-.le rsicbOcs coada s 80les de 1270 ,fIEDI7ERR"N EO
Á Univcrsklade:s Ciladas enlf6 1270 e 1350 (~ •.1"'
mente, um estabelecimento de -~ - ._... '----... . ~ ,/
~ lli.wJria st)(;;ul da crillf/ ça (lICl ! olldlia . p. 166- 167. ensino, mas na Idade Média de fonte : tA.lIas I'lIs(OfiQIX t"rOU5se. Paus, libhWie: larollsse:, 1987, p . 55.
1.·IUdll VOIll a I'H" giosa. com censura e rigor. determinando a plllli
l\iJuillO (ver p. 7:' c s.). ç~o dos dissidentes. a queima de livros e... dos
fi :,tividadc doc en te na universidade é desen seus autores. Na Idade Média predomilla uma sociedade re"
volvida conforme o método da Escolástica, ba No século XIV. as universidades entram em lativamente estática. hierarquizada. e por isso
( )1\lc1Id, c 0111 Plf' dttlldllillll, ' IIlIj'II ", ~, 1 1 !'rllll' U ~) tl1 · seado na Jec/io e na displIIatio. J á nos referimos decadência. asfixiadas pelo dogmatismo decor mesmo convencida de que Deus delenninara a
d'I',' 1('111111111'1 I ,~IIIII UIJII.'IIIIIIII' II. 1(:,1, 10 (' astro .. a esses procedimentos, pelos quai s os estudan rente da ausência de debate crítico. Resis tind o às cada um o seu lugar. seja religioso. nobre ou cam
11"111111 (11111 1( ', I.ft .. ,dilolil', 1' 111 Ivlillllpcllier. tes exercitam as anes da dialética, discutindo as mudanças, mantêm a influência escolástica de ponês. Daí que no ideário medieval a sociedade
:;,,11111111111' 11 . 11'"1 111 I' N . II'i)II ·~. N() ~ \(:rrilórios proposições controvertidas. recnsa à observação e experimentação. distancio dividida surge aparéntem~nte orientada p:lra fins
1""11111111" 111', IH. lIlI' 1"'1 :,id,"ln , de Praga. Viena, fi universidade torna-se centro de krnlCn· ando·se das tendências que prcnllncialll o nasci t:0I11I1I1S: ;II:;IIIIS rezaJ1l para obter a salva\.'flo tle
C'
1I IIIt lrllol' IJ' , 1',,\1'11111 :.... ill'<lrct:eJll no rinal do tação intelectual. A Igreja . que mantivera a mento da ciência modema. tod os, outros combatem para todos defender. e a
I.t'- I'1110 1 XIV'. fI 'I·,illl. ao 10llgo da Idade Média hegemonia da cultura e espiritual idade no Oci maioria trabalha para o sllstento de todos.
""J).
-'
I, ".,"' 1I1I1I11Idll\ IlIlIi~ de RO na Europa Ocidental. dente, passa a ser afrontada com frcqiiên ciu pe Porta'lI\lll;;O se .iulga necess;\rio ensillar as Ie· (I
A IIlll oli lln quI.: flumcnta a importância da las heresias. disseminadas com o ressurgimento 8. Formação das mulheres tras aos camponeses. bastando fonn:l-Ios cris
1I111\" ; lllidude, os reis e a Igreja disputam seu das cidades. Tão grande é o temor provocado tãos. A a\'ão da Igreja é clicaI. lIesse propós il o. \
\,
I'''!)lrol~, ~ no século XIII os dCllTlinicanos con pelas fomlas de contestação, qlle 11 Igreja conser Na Idade Média as mulheres n:ío tt:11I aces destacando -se as t:alcdrais gútie(\s illlp\lIlellt e~
Ne gllem militas cfltcdras. Inicialmente a lógica vadora resolve inswlar a Iflquisiçiio 011.5(111/0 so à educação formal. A mlllher pobre Iraha qu~ exaliam a espiritllalidade. os inúmeros arres
II rlS \()f(!licn determina as regras do bem pen Ofício, cujos tribunais se espalham a p:u1ir do sé lha duramente ao lado do marido e, como ele. cos com temns religiosos e os livros - cujo aces
~tII' , c com o pussar do tempo todas as obras de culo XII na Europa para apurar os "desvios da permanece analfabeta. As meninas nobres só so é mais res trit o - muito ilustrados para o en
Aristóteles s50 traduzidas para o latim. A fé". Ordens religiosas, como a dos domini canos. aprendem alguma coisa quando re cebe m aulas tendimento dos analfabetos.
Escolástica atinge nesse século o apogeu. so assumem o trabalho de manter a ortodoxia reli- em seu próprio castelo. Nest~ caso. estudam () que. 110 entanto. atill~e. o povo \11' lIlodn llIai s
'l1I'lsic a, rdigi ão e rudilll~ntos das artes !ihe· direto <\O a p\lesia e :t 1I\\\sica. C\l'll pledol1lin;II\'
rnis. i1l o.! l\1 de aprender os trahalhos manuais eia cle télllas reli ,~ioso,. As ca nç()es popllla re~ L a
kl1li"in'1 $. Emhora nl!;uns t('óri co s foss e l\1 lil<:ratufa knd:lria contalll as histórias de santos e
hCl ~oIi 1; f, ",I!II'J1"íIO ft'lllillina . '''J1, 'O~ a cs tilllll l' IlSiUII'1I a drv(\,' :\II ,." "IIUII'''\lt:tl1l1'ntll idl.'a l.
111111. P'" :,1111'"'111 IPI<' 1\ 111111111" ,'1\ "'·pIH.illi,in 1 :. ~\'I I'l· u, 1"lIl1d,' 1I1I1""t :lll1 -i" talllb,' 1I1 i1 ~ 11"
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I\!. 1111" 11 i 11 ...1 ,I<' IIl1t' ....1 ti,· )\ 11' (.' IItO ,' . .'.otl"".. I'a\' ~ (\ dos ()Iad()!'<.'s sal.TIlS. Ali;\s, as ordens mendi
rll llll l l1 '. 0111 ""1),"(;:.111. CII 11 Il' " 111 11 ' 11 to" i' ~C; SS (1 i\ canle s" S;ío r'll11osa, pelos pregadores de discurso
\'dll ~II\· n\I "1'1""11\ qlllllld O S\lr~'.'IlII1S cM:nllls Se· f.leil L i,dl:II1);lIln. que l'illl;lI11 eO Il\ tillla, forte~ 11
I·UIIll C~.. por II<;a~iil\l da \!IlIal1cipa çi\o das cida '"<'I'(lllll'enS;\ di\'illa c Il ca'tigo tios inremos.
do -li vréS.
Sitll'\I,âo dircrcnlt: ocom: nos most eiros. ]I\'sde
li séclllo V I reC\.'hellllllel1in.ls ,h: seis ou se te .. n\)s a '10. Outras inflllênci;ls: os <lralws
filll de serelll edllcadas c consól~:rildas a Pells.
,\ I'rcl1dclII a ler, a escre\'er, (X·II]1'lIll·se \'l)1I1 :1' ar Na l'c' nillSIl la ,\r;',l>i\,:1 \'i\'i'lIlI t,ih,\s elll (;IIII~ '
tes da 111 i11 ió11l1 fa c ~s vezes se dedicam i\ <'llpia de 1:1 'lIe \'onflit". o q",: tr" l. i.. ~',al\des prej"izns I''''''
manuscritos. Algtlmas chegam a se llislinguir no II wnl':rcio. N l~ ~éculo ' VII, Maolll': fundi! a reli
estudo de latim. grego. filosofia e teolog ia. gi~o isl;imi ca . \)n mnçulll1:lJi.i. clljolivro sagr;ldo
I' Os 1>Cl1editinos se OCtlPil"1111 eSl'cciahllellle rOIll ç li fllenr;'n. 1\01110; 'n. M;jolllé tinha c,illsc1;Ui ..
a edllc' IÇ"~O da TJlulher. c,;ando n~o s,l cscolas p;tr.1 as do ulli ri\':!r a penínsul a por l11eio (k prcg;H,·;io.
inlcm'ls. C\)1110 para as que 11[10 se tomaliam rcligin lI1as selll despre zar ~ :!ç~o guerreira. Sells segui
I "'1111\11 ~d~ 110 ~éC lJIO XII, a Universidade de Oxtord é a mais antiga da Inglaterra . Na sua tradição, destacou-se por sas. No s~culo XII, lima de suas mais brilhantes alll dores iniciam ;t expalls~o l11uçulmana no século
I " 1"lIr. jl", ~ ob\C', v~(~ () ela natureza. nas. Santa Hildcg;trda. escrit<>r<t c conselheira de reis VII!. O r~ s ult;tdo é 11111 grande império, que se
e principes. deslac..1-se pelo saber e religiosi(bde. estende pelo Oriente Médio. a leste alcançando o
I! JII' 1\ 1'1 ~11i il'II '\P\' i!hl (I t 1111111 1,:11;1'11 1H~ univcr:-.idauc5 (omcç:lm a surg irapenas nos.Cculo XIX. Nos EUA a pnmcirJ. r. funuJdJ em
111 1ti 110 ;;'.Imh, di VII »(.II jl 1111 Ih II'dl. II~ (>1 illH.:iros CU~()~ su ~riores são implamados também no século XIX (médico-cirúrgícos
I n. I Hnll Jp. ílll. II~ ' '11 i H ~' I I fUKf 1l11!1I1lI ci vil ~'1I1 I H7~11. mas J primeira universidade data de 193-1. no estado de: $5.0 Paulo.
bOrdc:ns religiosas. como .J dos dominicanos e tlo-.; fr.lnci sc an o~. ue\'otados à pobrc::zOJ .
IH! 81
\ ' I'I"ft"" dlTj' li Ir,;" 41 (11"'H.,; H""""ITI ' 11 I 7.cres e das preocupações lerrenOls. COIl1 o ohjcli · cln que sú poderi :l ~l'r l"IIII'I>rl','l1lilda I'clas illt <.: 11
1\ III< '!\ " tI,·I'0'"' PCldllSlI l1\ Iht l;..a, 11;1 1:uropa.
1\ do-se o uso da língua grega. vo de alingir a mais alta espiritualiebde. gência, amadllrl:cilb<·'.
1\ dvlti/l\(,' [I' i ;sI 11111; CII. alt'm dn CIJ\lllI"a rirabc Assim. no século VI o impcr.ldor Justiniano ain O distanciamenlo do vivido e o abuso da lógi O exagero n;1;lCcitaç:lo do J)rillcil'io ti" ulIlOri ·
111; ;';11:11 , i l ~S ;lll;l:t !l do ~, povos v.;ncidos, o que da lenta conservar os costumes rom;Ulos e toma-se o ca nas disputas metafísicas provocam o excessi dlltll' como critério (':Ira avaliar a verdade (da n:
I<IIII !I I11tIil() \ 1\: :I!l :1lI11 inllui:nc;a nos locais onde responsável pela grand~ revisão e sislemalÍzaçflo do vo formalismo do pensamento medieval. a ten wlação divina das S;lIltas Escrirnrns . de Phttão e
, I' ill ':I:II !1 NiI hU!'OpH , por cX~lIlplo. sobretudo Direito Romano. Depois, a oriemalização é inevitá dência ao verbalismo oco. típicos do período de Aristóleles. dos Padres da Igreja) leva ao enfra
UII', 1'1,,';11,'\ 1'11 1que O~ I\H'Iuros permaneceram por vel. Como vimos, a universidade de Constantinopla decadência da Escolástica. Além disso, () racio quecimcnlo do eSl'íritll crítico e da alltonomia ele
IIlai·. 1<11 111''', l'I)tlllll'lInugal e Espanha. vemos 05 pennanece um cemro cultural por acolhcr as ohras cínio lkdulivo é valorizado pelo seu rigor, de s· pensamcllto. Essa alillldc scrú 11111 clllpecilho para
!.illll l:. i'tll' lllldm desla pass;lgclIl, antiga.~ c olicntar estudns fecllndos, prezando-se a induç;IO, que, no entanlO, favorece o lksl'nvolvimenlO d;\S ciências - hasla lembrar c:~
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I','I' vl/h:1 do 'l~culo X. os árabes criam inílmeras Os imperadores, in vestidos de maior poder. asslI a dcscobcn:1 c invcn ç ~o, o confronlo el1lrC G;llilcll e a Inquisição no século
t'~(' ()Il( :, pdlll,irias para ensinar a leitura. a escrita e mem decisões no campo religioso, e as divcrgências Quanto às técnicas de ensinar, a maneira de XVII - e repcrclllir;i ainda lias aliviuatlcs edll
\I i\ lel!r;!O, IIIOIIWIII bibliOlecas, traduzem aS obras com o papado cullllinam no ~culo XI. com oCisllIa pensar rigorosa e formal cada vez mais delenni cativas, como veremos 110 pró,\ illlo capílulo,
I ~ ss i cas e cuidam do ensi'no superior. visando à do Oriente. Com a criação da Igreja Cristã Ordodoxa na os passos do Irabalho escolar. Paul 1\'lonro" No final da ld;lllc lVIóli:l. com a expansflo do co
Iilosotiu, às ciências naturais e matemáticas. Grega, 0$ biz.antinos recusam a all\orid~lde do papa crilica esse costume que pre\·akcc dllfanle sccu· lIl~rcio c por il1!lll~ncia da ll\lr~uesia. C()(IICf,' :l1ll a
Ilú Ulll nílido interesse pela pesquisa e expui de Roma e as duas 19rejas se separam los. já que a idéia de organizar o eSludo confor soprar novos venlOs. orielllando os nllllOS da ciên
mcntaçuo, em oposição às restrições que a Igreja Esses acontecinlenlos lêm repercussão IlIl cultu me o desenvolvimento mental do estudante sur cia. da liter.uura, da educação, Realismo, secu);lrizll
cristã fazia a essn oriemação inteleclUal. Deslacam ra e na educação, Como no Ocidente, lambém h6 a ge fIluilO lempo depois: "A maléria era apresen ção do pensalllCnlO e relOlllada da cuhura greco-Iali
se na área da medicina. da geografia, sobreludo na preocupação com a religião e com as heresias. po· lada 11 criança para que a assimilasse na ordem na anul1ciam o perilxJO humanista que se aproxima..
aSlronomia e canogratia. na matemática. difundin
do os algarismos, a álgebra. os logaritmos etc. Na
filosofia. Avicena e Averróis, a que já nos referi
mos. são imponantes divulgadores da obra de
rém., segundo Marrou. a civilização bizantina lIIan·
leve-se mais abena à tradição da cultura gr~ga pag;1
e "continuou obsunadamenle fiel às tradiçi\!s (i,1
humanismo amigo", o que distingue suas escola,
c:: Dropes ==n
Aristóleles. Como sabemos, os cristãos conheciam daquelas do Ocidente. que já descrevemos, Ali 1.11110 P;IfI'1 60 11(; nlllnoG : "Os poolns SAcror. cluvom [1,,:;t;\I Vil::: 11:10 11<.\ nonhum;} ra lão j1é1rn
apenas pane dela. restrilos principalmente aos es Embora saibamos pouco dessas escolas - li:; '1111 1dIlV"I" 111,1\;111111 V<l:mn!l Illlph'il o!. CI l(1I O ~(),, (llln li fl lllll \I XII IU,I<II 11< , dll VIII:)() riLJ Vi l'fJ lllo".
tudos de lógica, Santo Tomás tomou contato com o informações se rderem sobretudo aos eSllldl.lS
restante da produção aristotélica por meio da trndu superiores -, não há o predomínio do ensino 1'1: ' ;,
ç:1o dos texlos árabes pura o latim, Mais tarde, a seu ligioso, e os clássicos são estudados sem reSlri NII 11" "11'" 1I1 )1'1 ~III'I , liI 1\.11'1('11,11 ' " d,IIIIII'''II'' \, MIII"I IIIIII t .\111"111' 111111"1.\ 1I11111 1iIu\1(.II'1SI.I(j IIlI"
pedido, foram feitas versões diretamente do grego. ção, Sua meia continua a mesma da estabelecilla dl'lI ,!!lhl Mlll l>llIhl (> UlIlIlllIlllllllhh lllll!tll jilfl lll 'lll) 11111 \tI,I"llllt (1 111111/1 ,1111,11111 1\1 0 1111)( 11" b rm:i\o e /lOS
Durante a influência árabe. as cidades de na Anliguidade. ou seja. fornecer funcionários 1I1 >IIIIII IlIIII IIII I' III) 1III Iill' ''"'III1III1I''I I\t~ lll tj 111111\1)1 ,lod' >l I<l1I1 1Ill'l llll,hlllllll tl ti !lobur IJ li c loq Clénciél.
Cürdova, Toledo. Granada e Sevilha tomam-se capacitados para a administraç50 do Estado, 1111111 I Ilthl lllll 1'1 1111 lt\ III 111111 \ " l\lltlll , i\Ulllultl lll .10 1\IIl It II!I(lnllllll: OulOn!""I :: : li fjUlnlDlica, a relórica. o
grandes centros culturais. dlllh\lh i\, 11 111111/111111111, 1I1i1111l1\\ II, IIl, il llIl llIIll'!Il1ln u li II I1'1:J!t:lI. I! ll ltl roplt;SCIlI,lfII as SOlE! arles liberais.
'tllII 111\ Id llol ll MI\dl ll 1'11111111111/1 1111 li 1I /IIIIIIII I.l li I/UIIC!liVIl/III,
12. Conclusão
11. Império Bizantino ,
Como foi possível observar nesle rctrospCCI(l I ,i'il\lr:ls complellll'ntares
--=--. . ---:=:...-:::=::_-.:.::::. 11
...:: ::::::......::..-=--'....::.::..:....:... -:.:.:....:.--_:::..::...:.--~ .
Alé aqui. temos nos rdcrido cxclusival1leme do pC:l\salllcnto medievul, n~1l Cnconlralllos pro..
à edllcação de senvolvida duranlc a Idade Média priamentc pedagogos, 110 sentido estrilO da p;lla 1. O pOdilgOgO
nos territórios que conlpreelltklll o anlÍgtllmpé vra, Aq\lcks que rdktl'lll sobre us qlleSl0cs peda·
rio ROlllano do Ocidellle, já emito fragmentado gógicas o fazem movidos por Olllros interesscs, A I:lIllIlh\l ll'l u tI,l IlIdo 'lI/O 101l10S já exposlo é I"\UO O edllcou pelil palavra. qlle o diriue por
em inúmcros reinos b,lrharos. considerados mais importantes, como a interpre du IJIIIlI«IU! '1I pl\d[J ~J0!J0, ,les lJs, dcu·nos o esque seus sanlos preceitos para adOÇa0 filial e sal·
1I1 i1 tllI vltlll vor(lndoim e calcou a educação do vação. e isto para transformar e modelnr o ho
Dllrante todo esse período. o Império Roma tação dos lextos sagrados, a preservaç:io dos prin
111 1111(1111 (11\1 C":dslO, SlIa caracloríslica própria não mem dil lorra num homcm Sillllo o celesle. o
no do Orien!e. 011 Ililanlino. consegllé manter cípios religiosos, o combale i\ heresia c \I convcr.. 1\ do 1111 111 o xco~slv<l severidade nem tnmpouco para que seja assim plenamenle realizada a
Ullla estrutura relativamente duradoura até o sé são dos infiéis. A educação surge COlHO instru 1IIIII ulnxllInonlo excessivo s ob o efeilo da bonda palavra de Deus: 'Taç;uTlos o homem ti nossa
clllo XV, quando sua capital, ConSlantinopla, é menlo para um fim maior, a s:llvnçJo da alma c li do: dou S() lIS mandamenlos Imprimindo·lhes urna ímilgern e somolllilnça".
tOlllada pel()s turcos, vida elcma. Predomina a visflo It!oct!nlrica, a dt 101 cnrHt';ltlrislica que nos permile executá·los.
I),; início prn';ilece a tradição romana. com o Deus como fundamcnlo de lod~ a ação pedagôgi .. I ~ bem Is lo, parece-me, que primeiramente Clemenle de Alexandria. O pedagogo, in
liSO do I"tinl, e o papa ainda dispõe de autorida ca e finalidade da formação do cristão. modulou o homem com a lerra. que o regene M. da Glória de Rosa. A história da educaçâo
dl; p"ra (It;cidir sohre as queslões da religião cris l-hí ponanlO um mocielo ele homem, \lma es rou pela água. que o fez crescer pelo espírilo. através dos textos, p. 98.
I,i . (' <lll\ I i lellll'0, falam mais alto as raízes gre sência a ser atingida para a maior glória de Deus.
gas t; as i,Íl icas dos povos dessa região e passam a Baseia-se nos ideais ascélicos, di SI antes dos pra ') Jlürc}tio da edllcaçân, p. I::!J.
82 o")