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Universidade Lúrio

Faculdade de Engenharia

Licenciatura em Engenharia Mecânica

Termodinâmica

2o Ano

A Segunda lei da Termodinâmica

Nome: Carlos Paulo Sassique Andrassone

Docentes: Lígio Inácio Manhique

Pemba, Maio de 2020


SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA.

NOTAS DA SEGUNDA LEI (INTRODUÇÃO).

São vários os corolários discutidos aliados a segunda lei da termodinâmica. Na Termodinâmica


aplicada à Engenharia são enunciados os princípios de Clausius e de Kelvin – Planck. Possuem a
vantagem de fornecer um meio eficaz para apresentar deduções importantes oriundas de sistemas
percorrendo ciclos termodinâmicos.

Os princípios de conservação de massa e de energia nem sempre são suficientes e


frequentemente a Segunda Lei da Termodinâmica faz – se também necessária para a análise
termodinâmica.

A Segunda Lei e as deduções a partir dela são úteis porque fornecem meios para:

 Prever a direção de processos;


 Estabelecer condições para o equilíbrio;
 Determinar o melhor desempenho teórico de ciclos, motores e outros dispositivos;
 Avaliar quantitativamente os fatores que impedem a obtenção do melhor nível de
desempenho teórico.
Outras utilizações da Segunda Lei incluem seu papel em:

 Definir uma escala de temperatura independente das propriedades de qualquer substância


termométrica;
 Desenvolver meios para avaliar propriedades tais como u e h em termos de propriedades
que são mais fáceis de obter experimentalmente.
Os cientistas e engenheiros encontraram muitas outras aplicações da Segunda Lei e das deduções
a partir dela. Ela também tem sido utilizada em Economia, Filosofia e em outras áreas de
Termodinâmica aplicada à Engenharia.

E importante acrescentar que, em cada exemplo em que uma consequência da Segunda Lei foi
testada directa ou indirectamente através de experimentos, ela foi infalivelmente confirmada.
Consequentemente, a base da Segunda Lei da Termodinâmica, como qualquer outra lei física, é a
evidência experimental.

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SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA E SEUS ENUNCIADOS.

Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que tem maior aplicação na construção de
máquinas e utilização na indústria, pois trata directamente do rendimento das máquinas térmicas.

Dois enunciados, aparentemente diferentes ilustram a 2ª Lei da Termodinâmica, os enunciados


de Clausius e Kelvin-Planck:

 Enunciado de Clausius:
O calor não pode fluir, de forma espontânea, de um corpo de temperatura menor, para um outro
corpo de temperatura mais alta.

Tendo como consequência que o sentido natural do fluxo de calor é da temperatura mais alta
para a mais baixa, e que para que o fluxo seja inverso é necessário que um agente externo realize
um trabalho sobre este sistema.

 Enunciado de Kelvin-Planck:
É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico, converta
toda a quantidade de calor recebido em trabalho.

Este enunciado implica que, não é possível que um dispositivo térmico tenha um rendimento de
100%, ou seja, por menor que seja, sempre há uma quantidade de calor que não se transforma em
trabalho efectivo.

Obs: Se o enunciado Kelvin-Planck é falso, então enunciado Clausius é falso e Se enunciado


Clausius é falso então o enunciado Kelvin também é falso.

Certamente a demonstração de equivalência lógica não comprova a segunda lei. Como todas as
outras leis da Natureza, a segunda lei da termodinâmica sobrevive somente porque ela está de
acordo com os experimentos. Nenhuma quantidade de evidências experimentais poderia
estabelecê-la como verdadeira. A evidência que suporta a segunda lei é o fracasso de todas as
tentativas de se construir máquinas de movimento perpétuo de segunda espécie. Fama, fortuna,
imortalidade científica instantaneamente seriam conseguidas por alguém que violasse a segunda
lei.

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IDENTIFICAR IRREVERSIBILIDADES (PROCESSOS REVERSÍVEIS)
(IRREVERSÍVEIS).

Um dos usos mais importantes da Segunda Lei da Termodinâmica em Engenharia é a


determinação do melhor desempenho teórico dos sistemas. Com a comparação do desempenho
real com o melhor desempenho teórico, o potencial para melhorias é frequentemente
vislumbrado. Como se pode desconfiar, o melhor desempenho é avaliado em termos de
processos idealizados. Nesta seção, estes processos idealizados são apresentados e distinguidos
dos processos reais que envolvem irreversibilidades.

PROCESSOS IRREVERSÍVEIS

Um processo é chamado de irreversível se o sistema e todas as partes que compõem suas


vizinhanças não puderem ser restabelecidos exatamente aos seus respetivos estados iniciais após
o processo ter ocorrido. Um processo é reversível se tanto o sistema quanto as vizinhanças
puderem retornar aos seus estados iniciais.

Um sistema que sofreu um processo irreversível não está necessariamente impedido de voltar ao
seu estado inicial. No entanto, tendo o sistema retornado ao seu estado original, não seria
possível fazer com que as vizinhanças retornassem também ao estado em que se encontravam
originalmente. Como veremos a seguir, a Segunda Lei pode ser usada para determinar se tanto o
sistema quanto as vizinhanças podem retornar aos seus estados iniciais após um processo ter
ocorrido. Isto é, a Segunda Lei pode ser usada para determinar se um dado processo é reversível
ou irreversível.

Fatores que tornam irreversível um processo

Existem diversos fatores que tornam um processo irreversível, a destacar:

- Atrito; - Fluxo de corrente elétrica através de


- Expansão não resistida; uma resistência;
- Transferência de calor com diferença - Magnetização ou polarização com
finita da temperatura; histerese;
- Misturas de duas substâncias - Deformação inelástica;
diferentes;

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Embora essa lista não esteja completa, ela sugere que todos os processos reais são irreversíveis.
Isto é, todos os processos envolvem efeitos como aqueles listados, seja um processo de
ocorrência natural ou um envolvendo um dispositivo inventado por nós, do mais simples
mecanismo ao maior complexo industrial. O termo “irreversibilidade” é utilizado para identificar
qualquer destes efeitos.

TIPOS DE PROCESSOS IRREVERSÍVEIS

A medida que um sistema sofre um processo, pode ser encontrada irreversibilidades dentro do
sistema, bem como em suas vizinhanças, embora em certos casos elas possam ser encontradas s
Predominantemente no sistema ou em suas vizinhanças. Para muitas análises é conveniente
dividir as irreversibilidades presentes em duas classes:

 Irreversibilidades internas são aquelas que ocorrem dentro do sistema;


 Irreversibilidades externas são aquelas que ocorrem nas vizinhanças, frequentemente
nas vizinhanças imediatas.

Processos reversíveis e internamente reversíveis

 Um processo sofrido por um sistema é reversível se o sistema e todas as partes que


compõem as suas vizinhanças podem ser exatamente restituídos aos seus respetivos
estados iniciais após o processo ter ocorrido.

Todos os processos reais são irreversíveis portanto processos reversíveis não ocorrem. Mesmo
assim, certos processos que realmente acontecem são aproximadamente reversíveis. Em um
processo irreversível, as irreversibilidades estão presentes dentro do sistema, em suas
vizinhanças ou em ambos. Um processo reversível é aquele no qual não existem
irreversibilidades internas ou externas.

 Um processo internamente reversível é aquele no qual não há irreversibilidades


internas. Porém, as irreversibilidades podem estar localizadas nas vizinhanças, como na
situação em que existe transferência de calor entre uma parte da fronteira que está a uma
temperatura e as vizinhanças que estão a outra temperatura.

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CICLOS DE CARNOT

O Trabalho em uma máquina térmica é realizado pelo fluido operante em parte do ciclo e
realizado sobre este no restante do ciclo. A diferença entre estes dois trabalhos é o trabalho
realizado pela máquina. O balanço de trabalho que corresponde ao rendimento do ciclo podem
ser maximizados pelo emprego de processos que exigem o emprego de menor trabalho possível
realizando o máximo possível, isto é por processos reversíveis. Portanto os ciclos mais
eficientes são os reversíveis, ou seja, os que são constituídos inteiramente por processos
reversíveis. O ciclo reversível mais conhecido é o de Carnot proposto em 1824 pelo
engenheiro francês Sadi Carnot. O dispositivo teórico que opera segundo este ciclo chama-se
máquina térmica de Carnot. O ciclo de Carnot é composto por quatro processos reversíveis, dois
isotérmicos e dois adiabáticos e pode realizar-se tanto num sistema fechado como num
dispositivo de escoamento em regime permanente.

Os quatro processos reversíveis que compõem o ciclo de Carnot são:

 Expansão isotérmica reversível

Inicialmente a temperatura do gás é T Q e o topo do cilindro encontra-se em contacto com uma


fonte de calor a temperatura T Q. Permite-se a expansão lenta do gás que realiza trabalho na
vizinhança. A quantidade total de calor transferida para o gás durante o processo é QQ

 Expansão adiabática reversível

Descida de temperatura de TQ para TF. Retirou-se a fonte e se substituiu por um isolamento


térmico tornando o sistema adiabático. O gás continua a sua expansão lenta realizando trabalho
na vizinhança até que a sua temperatura diminua de TQ para TF. O êmbolo não tem atrito e o
processo é de quase-equilíbrio, adiabático e reversível.

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 Compressão adiabática reversível

Aumento da temperatura de TF para TQ. Substitui-se a fonte a temperatura TF pelo isolamento


térmico, procede-se a compressão a compressão adiabática até o estado inicial. Durante este
processo de compressão adiabático reversível a temperatura do gás aumenta de TF até TQ
completando o ciclo.

Invertendo os processos reversíveis do ciclo anterior tem-se o ciclo de refrigeração de Carnot.


O ciclo permanece o mesmo, apenas as interações de calor e trabalho e calor têm direções
invertidas e é necessário o fornecimento de trabalho W bal,adm para se realizar o ciclo

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PRINCÍPIOS DE CARNOT

A segunda lei da termodinâmica impõe limites ao funcionamento de dispositivos cíclicos, tal


como é estabelecido pelo enunciado de Kelvin-Plank e de Clausius. Uma máquina térmica não
pode funcionar trocando calor com uma única fonte e um frigorífico não pode funcionar sem
receber trabalho de uma fonte exterior. Através destes enunciados podem-se tirar conclusões
muito úteis. Duas delas são relativas ao rendimento de Máquinas Térmicas conhecidas por
princípio de Carnot. Enunciadas das seguintes maneiras:

 O rendimento de uma máquina térmica irreversível é sempre inferior ao de uma


máquina reversível que funciona entre as mesmas fontes.
 Os rendimentos de todas as máquinas reversíveis que funcionam entre as mesmas
duas fontes são iguais.

Estes dois princípios podem ser provados pela demonstração de que a violação de qualquer um
resulta na violação da segunda lei da termodinâmica. Considere-se duas máquinas térmicas
funcionando entre as mesmas fontes, uma reversível e outra não e fornece-se as máquinas a
mesma quantidade de calor QQ a quantidade de trabalho produzida pela máquina reversível é
Wrev e a produzida pela irreversível Wirrev. Considere-se que a máquina irreversível é mais
eficiente que a reversível (ηt,irrev > ηt,rev) portanto desenvolvendo mais trabalho que esta.

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 A primeira parte da figura ilustra uma máquina térmica reversível e outra irreversível
funcionando entre as mesmas fontes (a máquina reversível é invertida para funcionar
como frigorífico.
 A segunda parte da figura ilustra um sistema combinado equivalente.

CICLOS DE REFRIGERAÇÃO E BOMBA DE CALOR INTERAGINDO COM DOIS


RESERVATÓRIOS

A Segunda Lei da Termodinâmica coloca limites no desempenho de ciclos de refrigeração e


bomba de calor da mesma forma que o faz para ciclos de potência.

Figura: Sistema percorrendo um ciclo de refrigeração ou de bomba de calor enquanto troca energia por
transferência de calor com dois reservatórios.

Com base na figura, é possível verificar um sistema percorrendo um ciclo enquanto se comunica
termicamente com dois reservatórios térmicos, um quente e outro frio. As transferências de
energia mostradas na figura estão nas direções indicadas pelas setas.

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De acordo com o princípio da conservação de energia, o ciclo descarrega energia QH por
transferência de calor para o reservatório quente igual à soma da energia QC recebida por
transferência de calor do reservatório frio e a entrada líquida de trabalho. Este ciclo poderia ser
um ciclo de refrigeração ou um ciclo de bomba de calor, dependendo se sua função é remover
energia QC do reservatório frio ou fornecer energia QH para o reservatório quente.

COEFICIENTE DE DESEMPENHO PARA UM CICLO DE REFRIGERAÇÃO E UMA


BOMBA DE CALOR INTERAGINDO COM DOIS RESERVATÓRIOS

Para um ciclo de refrigeração, o O coeficiente de desempenho para uma


coeficiente de desempenho é: bomba de calor é:

DEFININDO A ESCALA DE TEMPERATURA DE KELVIN

Do segundo corolário ou princípio de Carnot sabemos que todos os ciclos de potência operando
entre os mesmos dois reservatórios possuem a mesma eficiência térmica, não importando a
natureza da substância que compõe o sistema executando o ciclo ou a série de processos. Uma
vez que a eficiência independe destes fatores, o seu valor pode ser relacionado somente à
natureza dos reservatórios. Observando que é a diferença na temperatura entre os dois
reservatórios que fornece o ímpeto para transferência de calor entre eles, e assim para a produção
de trabalho durante um ciclo, concluímos que a eficiência depende somente das temperaturas dos
dois reservatórios. A partir deste princípio ou linha de raciocínio, pode se considerar um sistema
percorrendo um ciclo de potência reversível enquanto ópera entre dois reservatórios às
temperaturas θH e θC em uma escala a ser definida. Baseado neste raciocínio, a eficiência térmica
do ciclo depende apenas das duas temperaturas. Portanto apos vários artifícios físicos,
chegaremos a seguinte expressão,

( )

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Onde a função ψ não está, por ora, especificada. Observe que as palavras “ciclo rev” são
adicionadas a esta expressão para enfatizar que ela se aplica apenas a sistemas percorrendo ciclos
reversíveis enquanto operam entre dois reservatórios. A Equação mostra que, para estes ciclos, a
razão entre as transferências de calor QC / QH está relacionada somente com as temperaturas dos
reservatórios.

ESCALA INTERNACIONAL DE TEMPERATURA

Quando valores numéricos de temperatura termodinâmica tiverem que ser determinados, não é
possível utilizar ciclos reversíveis, uma vez que estes são idealizados. Porém, as temperaturas
avaliadas utilizando –se o termômetro de gás a volume constante, são idênticas àquelas da escala
Kelvin na faixa de temperaturas em que o termômetro de gás pode ser usado. Outros enfoques
empíricos podem ser empregados para temperaturas acima e abaixo da faixa acessível à
termometria a gás. A escala Kelvin fornece uma definição contínua de temperatura Válida em
todas as faixas e fornece uma conexão essencial entre as várias medidas empíricas de
temperatura. De forma a fornecer um padrão para a medição de temperatura levando em conta
tantas considerações teóricas quanto práticas, a Escala Internacional de Temperatura (ITS) foi
adotada em 1927. Esta escala tem sido aprimorada e aumentada ao longo de várias revisões, a
mais recente em 1990. A Escala Internacional de Temperatura de 1990 (ITS–90) é definida de tal
modo que a temperatura nela medida condiz com a temperatura termodinâmica, cuja unidade é o
kelvin, até os limites de precisão das medições obteníveis em 1990. A ITS–90 é baseada nos
valores de temperatura atribuídos a vários pontos fixos reproduzíveis conforme ilustra a tabela
abaixo. A interpolação entre as temperaturas dos pontos fixos é efetuada por fórmulas que
fornecem a relação entre as leituras de instrumentos – padrão e os valores da ITS.

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Na faixa entre 0,65 e 5,0 [ K ], a ITS–90 é definida por equações que fornecem a temperatura
Como funções das pressões de vapor de isótopos particulares de hélio. A faixa entre 3,0 e
24,5561 [ K ] é baseada em medições utilizando–se um termômetro de gás hélio a volume
constante. Na faixa entre 13,8033 e 1234,93 [ K ], a ITS–90 é definida por intermédio de
termômetros de resistência de platina. Acima de 1234,93 [ K ] a temperatura é definida
utilizando–se a equação de Planck para radiação de corpo negro e medições da intensidade de
radiação no espectro visível.

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CICLOS DE REFRIGERAÇÃO E BOMBA DE CALOR

Um outro dispositivo que transfere calor de um meio a baixa temperatura para outro a alta
temperatura chama-se bomba de calor. Os frigoríficos e as bombas de calor funcionam com base
no mesmo ciclo, diferindo nos seus objetivos. Enquanto o frigorífico transfere calor para um
meio com temperatura mais elevada como consequência, a bomba de calor o faz como objetivo.

A Equação também é aplicável a ciclos de refrigeração e bomba de calor operando entre dois
reservatórios térmicos, mas, para estes, QC representa o calor adicionado ao ciclo através do
reservatório frio à temperatura TC na escala Kelvin e QH é o calor descarregado para o
reservatório quente à temperatura TH. Despomos de duas expressões para o cálculo do
coeficiente de desempenho de qualquer sistema que percorre um ciclo de refrigeração e de
bomba de calor e reversível enquanto ópera entre os dois reservatórios.

Coeficiente de desempenho de qualquer Coeficiente de desempenho de qualquer


sistema que percorre um ciclo de sistema que percorre um ciclo de bomba de
refrigeração, calor,

As equações acima são os coeficientes de desempenho máximos que quaisquer ciclos de


refrigeração e bomba de calor podem possuir enquanto operarem entre os reservatórios às
temperaturas TH e TC. Assim como no caso da eficiência de Carnot, essas expressões podem ser
usadas como padrão de comparação para refrigeradores e bombas de calor reais.

CICLOS DE POTÊNCIA

Dispomos de uma expressão o cálculo da eficiência térmica de um sistema que percorre um ciclo
de potência reversível enquanto ópera entre reservatórios térmicos às temperaturas TH e TC.

Esta equação é conhecida como eficiência de Carnot. Como as temperaturas na escala Rankine
diferem das temperaturas em Kelvin apenas por um fator de 1,8, as temperaturas na Equação
acima podem estar em qualquer uma destas escalas de temperatura.

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ALGUNS EXERCICIOS RESOLVIDOS

Exercício 1: Produção líquida de energia de uma máquina térmica

Calor é transferido de uma fornalha para uma


máquina térmica conforme ilustra a figura ao lado,
a uma taxa de 80MW. Se a taxa com a qual calor é
rejeitado para um rio próximo for de 50MW,
determine a potência liquida produzida e a
eficiência térmica da máquina térmica.

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Exercício 2: Aquecimento de uma casa com uma bomba de calor.

Uma bomba de calor é utilizado para anteder as


necessidades de aquecimento de uma casa, mantendo-
a a 20°C. Nos dias em que a temperatura externa cai
para -2°C, estima-se uma perda de calor da casa a uma
taxa de 800.000 kJ/h. Se a bomba de calor nessas
condições tiver um COP de 2.5. Determine (a)
potência consumida pela bomba de calor e (b) a taxa
com que o calor é removido do ar frio externo.

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Exercício 3: Máquina térmica de Carnot
Uma máquina térmica de Carnot, mostrado na
figura ao lado, recebe 500kJ de calor por ciclo de
uma fonte a temperatura de 653°C e rejeita calor
para um sumidouro a temperatura de 30°C.
Determine (a)a eficiência térmica dessa máquina
de Carnot e (b) a quantidade de calor rejeitado
para o sumidouro por ciclo.

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Exercício 5: Refrigerador

A iluminação interna dos refrigeradores é feita por


lâmpadas incandescentes cujos botões são acionados
pela abertura da ponta do refrigerador. Imagine um
frigorífico cuja lâmpada de 40W permanece acesa
continuamente devido ao mau funcionamento do
botão, conforme ilustra a figura ao lado. Se o
refrigerador tiver um coeficiente de performance de
1,3 e o custo de eletricidade for de 8 centavos por
KWh. Determine o aumento no consumo de energia
de refrigerador e seu custo por ano caso o botão não
seja consertado.

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Não sabes vós que sois o templo de Deus e
que o Espírito de Deus habita em vós?

I-Coríntios 3:16

THE END

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