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MATERIAL COMPLEMENTAR

PACK DE ERROS
PROJETANDO ESTRUTURAS
PRODUÇÃO
produzido por
Me. Eng. Civil Renan Junqueira

gestor de produção por


Eng. Civil Thiago Antunes

revisado por
Raphael Mohr

produção Gráfica por


Publicitária Mayara Neves

diagramação por
Designer Gráfica Hana Tsen
SUMÁRIO
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR NESSA APOSTILA:
Instrutor .................................................................................................................................................................... 01
Barra no interior de pilar (Erro L01) ...................................................................................................................... 02
Pilar sem continuidade (Erro L02) ......................................................................................................................... 03
Engastamento inválido (Erro L17) .......................................................................................................................... 04
Pilar com seção inconsistente (Erro L24) ............................................................................................................. 05
Largura de apoio insuficiente (Erro A11) ................................................................................................................06
Impossível calcular seção à torção (A16) .............................................................................................................. 07
Dimensões em desacordo com a norma (D02) .....................................................................................................09
Esbeltez maior que 140 (D05) ............................................................................................................................... 10
Posição inválida da seção superior (D07) ............................................................................................................. 11
Aviso 11 (A espera do pilar não pôde ser detalhada) ........................................................................................... 12
Apoio inválido (D17) ................................................................................................................................................. 12
Carga negativa em pilares (D03) ............................................................................................................................ 13
renan junqueira
Por já ter ajudado mais de 28 mil alunos em disciplinas de Estruturas, Renan Jun-
queira é referência em treinamentos nessa área com mais de 10 anos de experiên-
cia.
Engenheiro Civil pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), possui mestrado
com ênfase em estruturas, suas habilidades em Engenharia Estrutural, o fez ser
considerado entre seus alunos um dos melhores do mercado, pela sua didática des-
complicada e direta.
Com vários alunos em todas as partes do Brasil, Paraguay e até aos Estados
Unidos os ajuda a desenvolver suas habilidades para entrar no mundo das estrutu-
ras com segurança no dimensionamento de seus projetos e ensinando a economizar
de forma inteligente.
Uma das suas maiores realizações é auxiliar seus alunos a aprenderem Estruturas,
além de ser Professor na 6ª melhor Universidade Estadual do Brasil - UEM, também
trabalha como projetista em estruturas.
BARRA NO INTERIOR DE PILAR (ERRO L01)
É um erro que ocorre normalmente quando se faz algumas alterações na seção do pilar e esse tem o encontro de
vigas, desconfigurando o seu projeto. Dessa maneira apresentando nós dentro do pilar, como é visto na imagem a
seguir:

Para arrumar isso basta selecionar o ícone para apagar o nó, mas geralmente é mais demorado para arrumar que
apagar e refazer essa parte onde apresentou esse problema.

02
PILAR SEM CONTINUIDADE (ERRO L02):
No Eberick é necessário modelar o pilar em um pavimento de forma que chegue em outro pavimento, apresentando
continuidade. Dessa maneira você cria um modelo 3D.

Pilar criado nos Pilar criado Pilar criado Situação de erro:


dois lances apenas no lance apenas no lance nenhum pilar
superior inferior será criado

CRITÉRIO DE MONTAGEM DOS PILARES

É um erro que pode ocorrer quando se esquece de dar sequência na prumada de determinado pilar, ou em caso de
níveis intermediários quando existe necessidade de criar um pilar e não dando sequência na prumada.

03
ENGASTAMENTO INVÁLIDO (ERRO L17):
Para a laje pré-moldada ter engastamento, ambas as lajes têm que possuir as nervuras para a mesma direção, pois
assim é benefício para a estrutura. Em caso que as são perpendiculares, a laje irá transferir momento para o bloco de
enchimento da outra laje, dessa maneira danificando o material de enchimento, sendo essa lajota cerâmica ou EPS.
Em caso que elas sejam perpendiculares, também irá ocorrer essa patologia.

A B C
Y

Engastamento Engastamento Engastamento


possível impossível impossível X

CASOS PARA SE ANALISA A POSSIBILIDADE DE CONTUINUIDADE DE LAJES

A solução para esse tipo de erro é analisar em “rotacionar a laje”, para que as nervuras tenham o mesmo sentido.
Outra opção é uma laje bidirecional: criar um pequeno trecho de região maciça para que possa ser feito o
engastamento ou até mesmo não engastar os elementos de laje, pois isso é uma escolha do projetista e não uma
regra.

04
PILAR COM SEÇÃO INCONSISTENTE (ERRO L24):
Isso ocorre caso por algum equívoco quando o lançamento dos pilares com seção inferior a 360cm2 ou base menor
que 14 cm. O Eberick permite lançar esses elementos, mas na hora de processa-los o software impede, pois segundo
a NBR 6118(2014) não se pode projetar estruturas de concreto armado sem atender esses critérios, então a solução é
alterar todas as dimensões.

CG DA ARMADURA MUITO ALTO (ERRO A04):


Esse erro ocorre quando a seção do seu elemento não encontra espaço para alocar as barras na parte inferior, dessa
maneira ele tenta alojar barrar em camadas mais a cima, portanto o centro de gravidade fica mais alto. Isso é um
critério normativo seguido pelo Eberick, na NBR 6118(2014) no item 17.2.4.1 cita-o. Os esforços nas armaduras podem
ser considerados concentrados no centro de gravidade correspondente se a distância deste centro de gravidade ao
centro da armadura mais afastada (medida normalmente à linha neutra) for menor que 10 % de h.

As armaduras laterais de vigas podem ser consideradas no cálculo dos esforços resistentes, desde que estejam
convenientemente ancoradas e emendadas.

Para solucionar esse erro (se for possível e viável financeiramente) adotar bitolas maiores, pois dessa forma o
Eberick conseguirá alojar todas as barras na parte mais inferior. Outra forma é ser feita uma alteração em projeto,
rotacionando pilares que servem de apoio de modo a ficarem com a maior dimensão voltada para a direção da viga
em análise.
05
LARGURA DE APOIO INSUFICIENTE (ERRO A11):
Esse erro se dá quando a armadura da viga tem que fazer a ancoragem no pilar, mas não se tem espaço suficiente.
É um critério normativo encontrado na NBR 6118(2014) no item 9.4.2.4.

É importante salientar que Armadura de pele de viga passa por verificação da largura de apoio. O cálculo da flexo-
tração evita esse erro que também é gerado caso o comprimento de ancoragem necessário para a bitola seja maior
que a largura de apoio disponível.

Habilitar a opção “Adotar armadura de pele como armadura de tração” em Dimensionamento-Vigas gera para o
programa o entendimento que houve o dimensionamento para flexo-tração.

Para lajes uma solução possível é aumentar a largura dos apoios externos, aumentando a largura das vigas de apoio.

Em Escadas podemos aumentar a largura dos apoios externos, aumentando o comprimento do patamar ou a largura
ou altura de vigas de apoio.

No caso das Vigas uma solução eficaz é aumentar a largura dos apoios, modificando seções de pilares ou a largura
das vigas.

06
IMPOSSÍVEL CALCULAR SEÇÃO À TORÇÃO (A16):
Isso é comum em vigas, vigas pré-moldadas, consolos e dente gerber. Quando uma viga se apoia a outra pode
gerar momento torsor e as vezes podendo ser processado, mas é comum que devido ao carregamento e o tamanho
dos elementos, não cumpra o item 17.5.1.4.1 da NBR 6118 (2014).

07
A torção pode ocorrer quando se tem apoio de viga sobre viga. No caso padrão do programa, as ligações entre
esses elementos sempre são rígidas, o que permite a transferência de momento. Como há uma direção na direção
entre um elemento e outro, o momento negativo da extremidade da viga que se apoia, é transferido à viga de apoio
como esforço de torção. No caso de torção de compatibilidade (caso de apoios entre vigas que não precisem do
engaste para ficarem estáticas) podemos rotular essas ligações. No entanto, sempre é necessária a verificação da
posição de x/d relacionado ao momento negativo que está transferindo como torção para a outra viga. A norma
coloca que para que possamos aplicar uma rótula, é necessário que x/d < 0,25. Esses valores de x e de d podem ser
facilmente extraídos nos relatórios de cálculo do Eberick.

08
DIMENSÕES EM DESACORDO COM A NORMA (D02):
A norma traz valores mínimos para os elementos estruturais e valores ainda menores com majoração, mas caso se
escolha uma dimensão menor que essas o erro será mostrado. A seguir uma tabela com os elementos estruturais e
suas dimensões:

09
Para se solucionar esse problema basta aumentar as dimensões. É comum que se tenha ao menos um aviso
relacionado a isso quando se trabalha com lajes treliçadas. Acontece que antes a largura mínima da sapata das
treliças desse tipo de laje era de 12 cm. No entanto esse valor aumentou para 13 cm. O que ocorre é que o
programa, por padrão, vem com isso configurado para 12 cm. Então esteja atento às dimensões mínimas de cada
norma.

ESBELTEZ MAIOR QUE 140 (D05):


O processo de cálculo por métodos aproximados consiste em um método que é permitido esbeltez máxima de 140,
caso seja necessário e não tenha como diminuir o a esbeltez desse elemento deve se aplicar um método de cálculo
diferente.

A solução para esse tipo de problema é travar o pilar com vigas para diminuir o comprimento de esbeltez.

10
POSIÇÃO INVÁLIDA DA SEÇÃO SUPERIOR (D07):
A rotação de pilar é uma opção que está com aumento na frequência de sua utilização em casos que os níveis não
seguem o mesmo arranjo de pilares. Nessa situação convém rotacionar o pilar para que ele fique escondido na
arquitetura, mas deve se ter em mente que a viga que está ligando esse elemento terá que ter uma rigidez elevada
para suportar as cargas. A altura dessa viga deve atender o limite necessário para garantir uma transmissão de cargas
a um ângulo mínimo de 45°.
A solução é verificar as dimensões da viga e do pilar, ou em editar prumada
selecionar para alinhas a prumada desses pilares e assim atender esse limite.
Quando se tem uma mudança de seção de pilar em que o tramo acima pode ficar
PILAR SUPERIOR VIGA
fora da seção do tramo inferior, o pilar descarrega parcialmente no pilar e
parcialmente em uma viga, fazendo com essa viga apresente esperas do pilar.
Normalmente esse erro ocorre quando a verificação geométrica não é cumprida
>45º
ou ainda quando o pilar do trecho superior exige um espaço muito grande para
gerar o detalhamento das esperas dentro da viga. Nesse caso é conveniente
configurar o programa para que adote esperas isoladas e que detalhe aumentando
PILAR INFERIOR a quantidade. Mesmo assim, pode ser que mesmo com “detalhar aumentando a
quantidade” ele persista no erro. Veja tópico a seguir.

LIMITE NECESSÁRIO PARA GARANTIR UMA TRANSMISSÃO


DE CARGAS A UM ÂNGULO MÍNIMO DE 45º
11
AVISO 11 (A ESPERA DO PILAR NÃO PÔDE SER DETALHADA):
Isso pode ocorrer porque o comprimento de ancoragem pode ser maior que a altura da viga.

Como solução: em detalhamento de pilares você pode selecionar as seguintes opções: não detalhar, detalhar e
detalhar aumentando quantidade, para cada caso especifico pode se escolher uma opção.

APOIO INVÁLIDO (D17):


Solução: Ocorre normalmente isso quando uma viga se
apoia em outra num encontro não ortogonal. Dessa forma, Única solução eficiente
o comprimento disponível para a ancoragem fica mal Rst sempre recomendada
entendido pelo Eberick e ele gera esse erro, obrigando ao
α
usuário arbitrar um valor para esse comprimento. Vale
lembrar que nesse tipo de encontro, as armaduras devem b - Dobra reentrante tracionada
R st
ser dispostas de tal forma que evitem o empuxo no vazio.
Inserir figura da armação típica de acordo com Fusco
(1995) ou alguma outra mais nítida.

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CARGA NEGATIVA EM PILARES (D03):
Esse erro ocorre quando um pilar está sujeito a tração ou carga negativa. Nessa ideia é quando pela natureza do
detalhamento esse pilar quer “sair” do chão, uma estrutura com pilar tracionado não é de interesse para uma
edificação. Ocorre esse quando se tem um vão muito grande e dois pilares próximos, como na imagem a seguir.

10.00m 2.00m

Soluções: Rever a concepção estrutural e remover esse pilar, já que não está contribuindo com os esforços ou
selecionar para ele ser dimensionado com carga nula ou negativa.

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