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CCT - Fabricação de Produtos Minerais (Não Metálicos)
CCT - Fabricação de Produtos Minerais (Não Metálicos)
º 9, 8/3/2015
Edição
Gabinete de Estratégia
e Planeamento
N.o Vol. Pág. 2015
Centro de Informação
9 82 534-573 8 mar e Documentação
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
...
Portarias de extensão:
...
Convenções coletivas:
- Contrato coletivo entre a ANIPB - Associação Nacional dos Industriais de Prefabricação em Betão e a FETESE - Federação
dos Sindicatos da Indústria e Serviços e outros - Revisão global ................................................................................................... 537
- Acordo de empresa entre a GALLOVIDRO, SA e a COFESINT - Federação de Sindicatos da Indústria, Energia e Transpor-
tes e outra - Alteração ...................................................................................................................................................................... 555
Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I – Estatutos:
...
II – Direção:
...
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
- União de Associações do Comércio e Serviços - UACS que passa a denominar-se União de Associações do Comércio e
Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo - UACS - Alteração ................................................................................................. 560
- Associação Nacional de Comerciantes dos Produtos da Terra, Fauna e Flora - ANCPT - Alteração .......................................... 570
II – Direção:
...
Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
...
II – Eleições:
I – Convocatórias:
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Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: dsrcot@dgert.msess.pt
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Centro de Informação e Documentação - Depósito legal n.º 8820/85.
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regulamentação do trabalho
despachos/portarias
...
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portarias de extensão
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convenções coletivas
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Direitos e deveres das partes 1- Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
a) Respeitar e tratar o empregador, os superiores hierárqui-
Cláusula 11.ª cos, os companheiros de trabalho e as pessoas que se relacio-
nem com a empresa, com urbanidade e probidade;
(Deveres do empregador) b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
1- O empregador deve, nomeadamente: c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o traba- d) Participar de modo diligente em acções de formação
lhador; profissional que lhe sejam proporcionadas pelo empregador;
b) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e e) Cumprir as ordens e instruções do empregador respei-
adequada ao trabalho; tantes a execução ou disciplina do trabalho, bem como a se-
c) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pon- gurança e saúde no trabalho, que não sejam contrárias aos
to de vista físico como moral; seus direitos ou garantias;
d) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
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negociando por conta própria ou alheia em concorrência com deve ser prestado o trabalho.
ele, nem divulgando informações referentes à sua organiza-
Cláusula 15.ª
ção, métodos de produção ou negócios;
g) Velar pela conservação e boa utilização dos bens rela- (Regulamento interno)
cionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo
1- O empregador pode elaborar regulamento interno de
empregador;
empresa contendo normas de organização e disciplina do
h) Promover ou executar todos os actos tendentes à melho-
trabalho.
ria da produtividade da empresa;
2- Na elaboração do regulamento interno é ouvida, se exis-
i) Cooperar para a melhoria da segurança e saúde no tra-
tir, a comissão de trabalhadores.
balho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos
3- O regulamento interno de empresa apenas produz efei-
trabalhadores eleitos para esse fim;
tos após publicitação de respectivo conteúdo, designada-
j) Cumprir as prescrições sobre segurança e saúde no tra-
mente através de afixação na sede da empresa e nos locais de
balho que decorram da lei ou do presente CCT.
trabalho, e do seu envio ao serviço com competência inspec-
2- O dever de obediência respeita tanto a ordens ou ins-
tiva do ministério responsável pela área laboral.
truções do empregador como de superior hierárquico do
trabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhe forem Cláusula 16.ª
atribuídos.
(Local de trabalho)
Cláusula 13.ª
Sem prejuízo dos regimes legais de mobilidade geográ-
(Garantias do trabalhador) fica e transferência temporária, o trabalhador deve, em prin-
cípio, realizar a sua prestação no local de trabalho contratu-
1- É proibido ao empregador:
almente definido.
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça
os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outra san- Cláusula 17.ª
ção, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exercício;
b) Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do tra- (Deslocações)
balho; 1- Consideram-se deslocações em serviço os movimentos
c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no para fora do local de trabalho ao serviço do empregador, por
sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba- tempo determinado ou indeterminado, com carácter regular
lho dele ou dos companheiros; ou irregular.
d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos na lei 2- São pequenas deslocações, aquelas que permitam, em
ou no presente CCT; menos de uma hora para cada percurso e até 50 km de raio, a
e) Mudar o trabalhador para categoria inferior, salvo nos ida e o regresso diário dos trabalhadores ao local de trabalho.
casos previstos na lei ou no presente CCT; 3- São grandes deslocações as que excedam os limites
f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, abrangidos pelo disposto no número anterior.
salvo nos casos previstos na lei ou no presente CCT, ou ainda Cláusula 18.ª
quando haja acordo;
g) Ceder trabalhador para utilização de terceiro, salvo nos (Horário de trabalho - Tipos)
casos previstos na lei ou no presente CCT; 1- Compete ao empregador estabelecer os horários de tra-
h) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou serviços a ele balho dos trabalhadores ao seu serviço, dentro dos condicio-
próprio ou a pessoa por ele indicada; nalismos legais.
i) Explorar, com fim lucrativo, cantina, refeitório, eco- 2- Sem prejuízo de outros tipos de horários que o emprega-
nomato ou outro estabelecimento directamente relacionado dor entenda estabelecer, poderão ser praticados os seguintes
com o trabalho, para fornecimento de bens ou prestação de tipos de horários de trabalho:
serviços aos seus trabalhadores; a) Horários fixos - aqueles em que estão previamente de-
j) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mes- terminadas as horas de início e do termo do trabalho diário e
mo com o seu acordo, com o propósito de o prejudicar em os intervalos de descanso;
direito ou garantia decorrente da antiguidade. b) Horários flexíveis - aqueles em que, respeitados os limi-
tes dos descansos intercalares e do repouso diário, há um pe-
CAPÍTULO IV ríodo fixo («plataforma fixa») e, para além deste, um período
variável, gerido por cada trabalhador, de modo a atingir, ao
Prestação do trabalho fim do dia, da semana ou do mês - conforme for estabelecido
- o período normal de trabalho correspondente.
Cláusula 14.ª 3- Poderão, ainda, ser praticados horários de trabalho por
turnos, considerando-se, como tais, quaisquer modos de or-
(Poder de direcção)
ganização do trabalho em equipa em que os trabalhadores
Dentro dos limites decorrentes do contrato e das normas ocupem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um
que o regem, compete ao empregador fixar os termos em que determinado ritmo, incluindo o ritmo rotativo, que pode ser
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prestado em acréscimo, com uma antecedência mínima de 5 semanal ou feriado, não podendo ultrapassar as 200 horas
dias, devendo o empregador comunicar a sua decisão em 3 anuais.
dias contados a partir da receção do pedido. 2- O limite previsto no número anterior não se aplica nos
9- A redução do tempo de trabalho para compensar traba- casos previstos na alínea b) do número 3 da cláusula anterior
lho prestado em acréscimo deve ocorrer até 4 meses após o (trabalho suplementar).
final do ano em curso a que respeita.
Cláusula 27.ª
Cláusula 23.ª
(Trabalho suplementar em dia de descanso)
(Horário concentrado) 1- O trabalho prestado em dia de descanso semanal obriga-
1- O período normal de trabalho pode ser aumentado até tório dá ao trabalhador direito a descansar um dia completo
quatro horas diárias, para concentrar o trabalho semanal em nos 3 dias úteis seguintes, sem prejuízo da retribuição nor-
três ou quatro dias consecutivos, devendo a duração média mal, salvo o disposto no número seguinte.
em 45 dias do período normal de trabalho semanal ser res- 2- No caso da prestação de trabalho em dia de descanso se-
peitada. manal obrigatório decorrer de prolongamento motivado por
2- Aos trabalhadores abrangidos por regime de horário de falta imprevista do trabalhador que deveria ocupar o posto de
trabalho concentrado não pode ser simultaneamente aplicá- trabalho do turno seguinte, e a sua duração não ultrapassar
vel o regime de adaptabilidade. duas horas, o trabalhador tem direito a um descanso compen-
satório de duração igual ao período de trabalho suplementar
Cláusula 24.ª
prestado naquele dia, que deve ser gozado nos 90 dias se-
(Descanso semanal) guintes.
3- A prestação de trabalho suplementar em dia útil, em dia
1- Os dias de descanso semanal obrigatório e complemen-
de descanso semanal complementar e em dia feriado con-
tar são, respectivamente, o domingo e o sábado ou os perío-
fere ao trabalhador o direito a um descanso compensatório
dos previstos nas escalas de turnos rotativos dos regimes de
retribuído, correspondente a 25 % das horas de trabalho su-
laboração continua.
plementar realizado, o qual se vencerá logo que perfizer um
Cláusula 25.ª número de horas igual ao período normal de trabalho diário,
devendo ser gozado nos 90 dias seguintes.
(Trabalho suplementar) 4- Na falta de acordo, o dia de descanso compensatório
1- Considera-se trabalho suplementar todo aquele que é será fixado pela empresa.
prestado fora do horário de trabalho.
Cláusula 28.ª
2- O trabalhador é obrigado a prestar trabalho suplementar
salvo quando, havendo motivos atendíveis, expressamente (Trabalho nocturno)
solicite a sua dispensa.
1- Considera-se nocturno o trabalho prestado no período
3- O trabalho suplementar só pode ser prestado:
que decorre entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia
a) Quando a empresa tenha de fazer face a acréscimos
imediato.
eventuais e transitórios de trabalho que não justifiquem a ad-
2- O trabalhado nocturno será pago nos termos da cláusula
missão de trabalhador;
41.ª
b) Quando se torne indispensável para prevenir ou reparar
prejuízos graves para a empresa ou para a sua viabilidade ou
se verifiquem casos de força maior. CAPÍTULO V
4- Quando o trabalhador prestar trabalho suplementar, não
poderá entrar novamente ao serviço sem que antes tenham Vicissitudes
decorrido 11 horas, salvo por razões de força maior ou ainda
para reparar prejuízos graves para a empresa ou para a sua Cláusula 29.ª
viabilidade devidos a acidente ou risco de acidente eminente.
(Mobilidade funcional)
5- A empresa deve possuir um registo de trabalho suple-
mentar onde são diariamente anotadas as horas do seu início e 1- O empregador pode, quando o interesse da empresa o
termo, devidamente visado pelo trabalhador quando o registo exija, encarregar temporariamente o trabalhador de funções
não for efectuado por este, do qual deve ainda sempre constar não compreendidas na actividade contratada, incluindo a
a indicação expressa do fundamento da prestação de trabalho execução de trabalhos ou serviços inerentes a categorias pro-
suplementar, além dos outros elementos fixados na lei. fissionais inferiores, desde que tal não implique modificação
substancial da posição do trabalhador.
Cláusula 26.ª 2- O disposto no número anterior não pode implicar dimi-
nuição da retribuição, tendo o trabalhador direito a auferir as
(Limites de trabalho suplementar)
vantagens inerentes à actividade temporariamente desempe-
1- A prestação de trabalho suplementar fica sujeita, por nhada.
trabalhador, ao limite máximo de duas horas diárias por dia 3- A ordem de alteração deve ser justificada, com indica-
normal de trabalho e de oito horas diárias em dia de descanso ção do tempo previsível.
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não atinja seis meses tem direito a gozar dois dias úteis de 7- O mapa de férias, com indicação do início e termo dos
férias por cada mês completo de duração do contrato. períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado
4- O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo efectivo até 15 de Abril de cada ano e afixado nos locais de trabalho
não pode ser substituído por qualquer compensação econó- entre esta data e 31 de Outubro.
mica ou outra, ainda que com o acordo do trabalhador, salvo
Cláusula 47.ª
nos casos previstos na lei e neste CCT.
5- O direito a férias reporta-se ao trabalho prestado no ano (Alteração do período de férias)
civil anterior e não está condicionado à assiduidade ou efec-
1- A alteração pela empresa dos períodos de férias já esta-
tividade de serviço, sem prejuízo do disposto nas cláusulas
belecidos, bem como a interrupção dos já iniciados, é permi-
seguintes.
tida com fundamento em exigências imperiosas do seu fun-
Cláusula 45.ª cionamento, tendo o trabalhador direito a ser indemnizado
dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido na pressu-
(Aquisição do direito a férias) posição de que gozaria integralmente o período de férias em
1- O direito a férias adquire-se com a celebração de con- causa na época fixada.
trato de trabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano 2- A interrupção das férias não deve prejudicar o gozo se-
civil, salvo o disposto nos números seguintes. guido de metade do período a que o trabalhador tenha direito.
2- No ano da contratação, o trabalhador tem direito, após 3- Haverá lugar a alteração do período de férias sempre
seis meses completos de execução do contrato, a gozar 2 dias que o trabalhador, na data prevista para o seu início, esteja
úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao temporariamente impedido por doença ou outro facto que
máximo de 20 dias. não lhe seja imputável, cabendo ao empregador, na falta de
3- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor- acordo, a nova marcação do período de férias, sem sujeição
rido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado ao disposto no número 3 da cláusula anterior.
o direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de Ju- 4- Terminado o impedimento antes de decorrido o período
nho do ano civil subsequente. anteriormente marcado, o trabalhador gozará os dias de fé-
4- Da aplicação dos números 2 e 3 desta cláusula não pode rias ainda compreendidos neste, aplicando-se quanto à mar-
resultar para o trabalhador o direito ao gozo de um período cação dos dias restantes o disposto no número anterior.
de férias, no mesmo ano civil, superior a 30 dias úteis. 5- Nos casos em que a cessação do contrato de trabalho
5- Nos contratos cuja duração total não atinja seis meses, o esteja sujeita a aviso prévio, o empregador poderá determi-
gozo das férias tem lugar no momento imediatamente ante- nar que o período de férias seja antecipado para o momento
rior ao da cessação, salvo acordo das partes. imediatamente anterior à data prevista para a cessação do
contrato.
Cláusula 46.ª
Cláusula 48.ª
(Marcação do período de férias)
1- A marcação do período de férias deve ser feita, por mú- (Definição de falta)
tuo acordo, entre o empregador e o trabalhador. 1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e
2- Na falta de acordo, cabe ao empregador marcar as fé- durante o período em que devia desempenhar a actividade a
rias, ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores, ou que está adstrito.
não a havendo, a comissão intersindical ou sindical represen- 2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos in-
tativa do trabalhador interessado. feriores ao período de trabalho a que está obrigado, os res-
3- No caso previsto no número anterior, em pequena, mé- pectivos tempos são adicionados para determinação da falta.
dia ou grande empresa, o empregador só pode marcar o pe-
Cláusula 49.ª
ríodo de férias entre 1 de Maio e 31 de Outubro, salvo se o
parecer dos representantes dos trabalhadores admitir época (Participação de falta)
diferente.
1- A ausência, quando previsível, é obrigatoriamente co-
4- Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos
municada ao empregador, acompanhada da indicação do
devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando, al-
motivo justificativo, com a antecedência mínima de cinco
ternadamente, os trabalhadores em função dos períodos go-
dias.
zados nos dois anos anteriores.
2- Quando imprevisível será obrigatoriamente comunica-
5- Aos trabalhadores de um mesmo agregado familiar que
da ao empregador, logo que possível.
prestem serviço na mesma empresa e o solicitem, bem como
3- A comunicação tem que ser reiterada para as faltas jus-
aos trabalhadores que vivam em união de facto ou economia
tificadas imediatamente subsequentes às previstas nas comu-
comum, deverá ser facultado o gozo de férias em simultâneo,
nicações indicadas nos números anteriores.
salvo se houver prejuízo grave para a empresa.
6- As férias devem ser gozadas seguidas, podendo, toda- Cláusula 50.ª
via, o empregador e o trabalhador acordar em que sejam go-
zadas interpoladamente, desde que salvaguardado, no míni- (Prova do motivo justificativo da falta)
mo, um período de 10 dias úteis consecutivos. O empregador pode, nos quinze dias seguintes à comuni-
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cação referida na cláusula anterior, exigir ao trabalhador, nos e) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador.
termos previstos na lei, a prova dos factos invocados para a
Cláusula 53.ª
justificação.
Cláusula 51.ª (Efeitos das faltas injustificadas)
1- As faltas injustificadas constituem violação do dever
(Tipos de faltas) de assiduidade e determinam perda de retribuição corres-
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. pondente ao período de ausência, o qual será descontado na
2- São consideradas justificadas as seguintes faltas: antiguidade do trabalhador.
a) As dadas por altura do casamento, durante 15 dias se- 2- Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio perí-
guidos; odo normal de trabalho diário, imediatamente anteriores ou
b) As motivadas por falecimento do cônjuge não separa- posteriores aos dias ou meios-dias de descanso ou feriados,
do de pessoas e bens, ou de pessoa que viva em união de considera-se que o trabalhador praticou uma infracção grave.
facto ou economia comum com o trabalhador, nos termos 3- No caso de a apresentação do trabalhador, para início ou
previstos em legislação especial, e respectivos pais, filhos, reinício da prestação do trabalho, se verificar com um atraso
enteados, sogros, genros ou noras, padrastos e madrastas, até injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode o
cinco dias consecutivos por altura do óbito; empregador recusar a aceitação da prestação durante parte
c) As motivadas por falecimento de avós, bisavós, netos, ou todo o período normal de trabalho, respectivamente.
bisnetos do próprio ou do cônjuge, irmãos e cunhados, até
Cláusula 54.ª
dois dias consecutivos por altura do óbito;
d) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci- (Licença sem retribuição)
mento de ensino, nos termos da legislação especial;
1- A entidade patronal pode atribuir ao trabalhador, a pedi-
e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
do deste, licença sem retribuição.
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
2- O trabalhador tem direito, a licença sem retribuição de
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
duração superior a 60 dias para frequência de cursos de for-
legais;
mação ministrados sob responsabilidade de uma instituição
f) As motivadas pela necessidade de prestação de assistên-
de ensino ou de formação profissional, nos termos da lei.
cia inadiável e imprescindível a membros do seu agregado
3- O período de licença sem retribuição autorizado pela
familiar, nos termos previstos na lei;
entidade patronal conta como antiguidade do trabalhador.
g) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
4- Durante o período de licença sem retribuição mantêm-
tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável
-se os direitos, deveres e garantias da empresa e do trabalha-
pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslo-
dor, que não pressuponham a efectiva prestação de trabalho.
cação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educa-
tiva do filho menor;
h) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas CAPÍTULO IX
de representação colectiva, nos termos da lei;
i) As dadas por candidatos a eleições para cargos públi- Actividade sindical
cos, nos termos da lei;
j) As autorizadas ou aprovadas pela empresa; Cláusula 55.ª
l) As que por lei forem como tal qualificadas. (Direito à actividade sindical)
3- Consideram-se injustificadas todas as faltas não previs-
tas no número anterior. 1- Os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvol-
ver actividade sindical na empresa, nomeadamente através
Cláusula 52.ª de delegados sindicais, comissões sindicais e comissões in-
tersindicais, nos termos previstos na lei.
(Efeitos das faltas justificadas)
2- Os delegados sindicais têm direito de afixar no interior
1- As faltas justificadas não determinam a perda de retri- da empresa e em local apropriado para o efeito, reservado
buição ou o prejuízo de quaisquer direitos do trabalhador, pelo empregador, convocatórias, comunicações, informa-
salvo o disposto no número seguinte. ções ou outros textos relativos à vida sindical e aos interesses
2- Sem prejuízo de outras previsões legais, determinam sócio-profissionais dos trabalhadores, bem como proceder à
perda de retribuição as seguintes faltas, ainda que justifica- sua distribuição, mas sem prejuízo em qualquer dos casos do
das: funcionamento normal da empresa e do respeito pelos locais
a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie de acesso reservado.
de um regime de segurança social de protecção na doença; 3- A empresa deve pôr à disposição dos delegados sindi-
b) Por motivo de acidente no trabalho, desde que o traba- cais, nos termos da lei, desde que estes o requeiram, um local
lhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro; situado no interior da mesma ou na sua proximidade, que
c) As previstas na alínea f) do número 2 da cláusula 51.ª; seja apropriado ao exercício das suas funções.
d) As previstas na alínea l) do número 2 da cláusula 51.ª, 4- Nas empresas ou estabelecimentos com mais de 150 tra-
quando superiores a 30 dias por ano; balhadores tal local será disponibilizado a título permanente
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ANEXO I
Categorias profissionais
Categorias Definição de funções
Categorias administrativas
Organiza e executa actividades técnico-administrativas diversificadas no âmbito de
uma ou mais áreas funcionais da empresa. Elabora estudos e executa funções que
Técnico administrativo requerem conhecimentos técnicos de maior complexidade e tomada de decisões cor-
rentes. Pode coordenar funcionalmente, se necessário, a actividade de outros profis-
sionais administrativos.
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Exerce diversas tarefas no processo de fabrico, nas distintas fases de laboração por
processos manuais ou mecânicos, tais como: preparação de máquinas e moldes, fa-
brico, desmoldagem e acabamento de produtos, armação de ferro, montagem, movi-
Operador fabril mentação e acondicionamento de produtos, limpeza do equipamento e instalações e
outras relacionadas com o fabrico dos produtos prefabricados de betão; colabora na
manutenção do equipamento da linha e do posto de trabalho. Colabora com a área da
qualidade. Cumpre as normas de fabrico, produção, higiene e segurança.
Executa tarefas auxiliares nas diversas fases de fabrico dos produtos, transporte de
material, cargas e descargas, limpeza e arrumação dos equipamentos, ferramentas e
Auxiliar fabril
das instalações fabris. Colabora e pode executar tarefas auxiliares na área da quali-
dade. Cumpre as normas de higiene e segurança.
Anexo II
Reclassificação profissional
Novo contrato Contrato anterior
Categorias Nível Grupo salarial Categorias substituidas Grupo salarial
Categorias administrativas
Técnico administrativo 1
I 2 Assistente administrativo I D
II 3 Assistente administrativo II E
Primeiro-escriturário (Esc)
III 5 F
Caixa (Esc)
Primeiro-escriturário (Esc)
Assistente administrativo IV 6 6
Caixa (Esc)
V 8 Segundo-escriturário (Esc) H
VI 9 Segundo-escriturário (Esc) 8
VII 10 Terceiro-escriturário (Esc) I
VIII 11 Terceiro-escriturário (Esc) 9
I 3 Inspector de vendas (Com) E
II 4 Inspector de vendas (Com) 5
Prospector de vendas (com mais de 2 anos)
III 5 F
Vendedor (com mais de 2 anos)
Assistente comercial
IV 8 Prospector e vendedor (com menos de 2 anos) H
Prospector de vendas (Com)
V 9 Vendedor especializado (Com) 8
Vendedor (Com)
I 6 Medidor orçamentista com mais de seis anos (TD) 6
Medidor orçamentista com mais de três e menos de seis
Medidor orçamentista II 9 8
anos (TD)
III 11 Medidor orçamentista com menos de três anos (TD) 9
I 6 Desenhador com mais de seis anos (TD) 6
Desenhador II 9 Desenhador com mais de três e menos de seis anos (TD) 8
III 11 Desenhador com menos de três anos (TD) 9
Trabalhador de limpeza 14 Trabalhador de limpeza (CE), (Hot) 12/L
Categorias fabris
Encarregado geral 1 Encarregado geral (CE), (CC), (Met) 4
I 2 Encarregado de secção de fibrocimento (CE) 4
Encarregado fiscal ou verificador de qualidade (CC)
II 4 Encarregado de 1.ª (CC) 5
Encarregado de secção
Encarregado (EL), (Met), (Fog)
Encarregado de 2.ª (CC)
III 6 6
Encarregado de fabrico de fibrocimento (CE)
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ANEXO III
Grupo Grupo
Categorias Nível Salário (€) Categorias substituídas Salário (€)
salarial salarial
Categorias administrativas
Categorias fabris
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Grupo 6: Analista
Analista principal Cozinheiro
Chefe de equipa Grupo 10:
Chefe de turno de máquinas automáticas Agente de serviços de planeamento e armazém A
Instrumentista de controlo industrial Chefe de turno de composição
Operador de computador Cobrador
Preparador de trabalho (equipamento eléctrico e ou ins- Compositor
trumentação) Condutor de máquinas de extracção de areias
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Barista
19 936,25 €
Controlador de caixa
Escolher fora do tapete 20 913,50 €
Operador de máquina ou mesa de serigrafia
21 894,75 €
Servente
Vigilante de balneário 22 873,25 €
Grupo 22: 23 847,00 €
Ajudante de operador de máquina ou serigrafia
Ajudante de preparador de ecrãs Tabela de praticantes e aprendizes
Auxiliar de laboratório
Praticante geral
Auxiliar de refeitório ou bar
Dactilógrafo do 1.º ano 1.º ano 540,50 €
Embalador 2.º ano 541,25 €
Escolhedor de casco
Escolhedor/embalador (tubo de vidro) 3.º ano 542,00 €
Revestidor a plástico 4.º ano 561,25 €
Grupo 23:
Servente de limpeza Aprendiz geral
1.º ano 538,25 €
ANEXO IV
2.º ano 539,50 €
Tabelas salariais (praticadas em 2015)
Praticante de metalúrgico e ajudante electricista
Salários
Grupos
Euros 1.º ano 544,75 €
1 2 071,50 € 2.º ano 559,25 €
2 1 610,25 €
Aprendiz metalúrgico e electricista
3 1 498,00 €
1.º ano 538,25 €
4 1 269,00 € 2.º ano 539,50 €
5 1 225,75 € Abono para falhas: 78,75 €.
6 1 187,50 € Marinha Grande, 22 de Dezembro de 2014.
7 1 156,75 € Gallovidro, SA:
8 1 130,75 € Luís Miguel Morna, na qualidade de mandatário.
Paulo Miguel Mateus, na qualidade de mandatário.
9 1 111,00 €
A COFESINT - Federação de Sindicatos da Indústria,
10 1 093,75 €
Energia e Transportes, por si e em representação das organi-
11 1 075,75 € zações sindicais filiadas:
12 1 060,75 € –– Sindeq - Sindicato das Industrias e Afins;
–– Sitemaq - Sindicato da Mestrança e Marinhagem de
13 1 039,00 € Marinha Mercante, Energia e Fogueiros de Terra;
14 1 024,00 € e das seguintes organizações sindicais que para o efeito a
15 1 004,00 € credenciaram:
–– FE - Federação dos Engenheiros;
16 986,25 €
Virgílio Luís Oliveira Santos, na qualidade de mandatá-
17 970,25 € rio.
18 948,00 € Paulo Manuel Rodrigues Duarte, na qualidade de man-
datário.
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DECISÕES ARBITRAIS
...
...
...
JURISPRUDÊNCIA
...
ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I - ESTATUTOS
...
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II - DIREÇÃO
...
ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES
I - ESTATUTOS
União de Associações do Comércio e Serviços - 2- A UACS poderá também representar outras associações
UACS que passa a denominar-se União de Associa- de empresários do comércio e serviços com sede na região
ções do Comércio e Serviços da Região de Lisboa e de Lisboa e Vale do Tejo, considerada como a região delimi-
Vale do Tejo - UACS - Alteração tada nos termos do anexo II do Decreto-Lei n.º 46/89, de 15
de Fevereiro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei
n.º 163/99, de 13 de Maio e pela Lei n.º 21/2010, de 23 de
Alteração aprovada em 10 de fevereiro de 2015, com úl-
Agosto, daqui em diante também associações filiadas, que a
tima publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 38,
ela adiram como tais, mediante deliberação do órgão social
de 15 de Outubro de 2010.
para tanto estatutariamente competente e com cumprimento
do disposto no artigo 6.º
CAPÍTULO I 3- Podem, ainda, aderir à UACS, em conformidade com
o regime a definir no respectivo protocolo de adesão, as de-
Denominação, natureza, âmbito e atribuições nominadas associações protocoladas, que correspondem a:
a) Associações de empresários do comércio e serviços a
Artigo 1.º que se refere o número 2 deste artigo, no caso de optarem por
não serem associações filiadas;
Denominação e natureza
b) Associações de empresários do comércio e serviços que
1- A União de Associações do Comércio e Serviços, criada se proponham promover a gestão, dinamização e animação
por tempo indeterminado, adopta a denominação de União do tecido empresarial de um eixo comercial, bairro, artéria
de Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa ou zona histórico-cultural na área da região de Lisboa e Vale
e Vale do Tejo, adiante designada abreviadamente por UACS do Tejo, definida nos termos do número 2 do presente artigo.
e é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos e 4- Podem também ser admitidas na UACS, como associa-
de utilidade pública. dos directos, as pessoas singulares ou colectivas que exerçam
2- A UACS tem por objectivo defender e promover os in- actividade nos sectores do comércio e serviços, na região de
teresses empresariais dos sectores do comércio e serviços Lisboa e Vale do Tejo, considerada como a região delimitada
que representa e dos que venha a representar, nos termos do nos termos do número 2 deste artigo, e que sejam insuscep-
artigo 3.º tíveis de se filiarem em qualquer das associações integradas.
Artigo 2.º Artigo 4.º
Área e sede Atribuições
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ciem dos fundos constituídos pela UACS, de acordo com a e) Serem objecto de igualdade de tratamento por parte da
respectiva finalidade, nos termos que vierem a ser regula- UACS, sem distinção de antiguidade, dimensão ou impor-
mentados; tância do sector ou graus de comércio representado, com as
e) Serem representadas pela UACS perante entidades únicas ressalvas expressamente estabelecidas nos presentes
públicas, parapúblicas e sindicais, nacionais, estrangeiras estatutos ou nos protocolos de adesão.
ou internacionais, nomeadamente no domínio das relações 2- São deveres das associações protocoladas:
colectivas de trabalho e em todos os demais assuntos que a) Participar leal, efectiva e assiduamente, no funciona-
envolvam interesses de ordem geral, sectorial ou regional ou mento da assembleia geral da UACS e nas actividades e ini-
que excedam o âmbito de interesses prosseguidos especifica- ciativas para que forem designadas;
mente por cada uma das associações; b) Contribuir, em geral, para o bom funcionamento da
f) Colher, através da direcção, informações respeitantes ao UACS, de acordo com as características e potencialidades
funcionamento da UACS; do sector representado;
g) Serem objecto de igualdade de tratamento por parte da c) Apoiar as directrizes dos órgãos competentes da UACS,
UACS, sem distinção de antiguidade, dimensão ou impor- colaborando na sua prossecução;
tância do sector representado, com as únicas ressalvas ex- d) Proceder à elaboração dos estudos e pareceres, bem
pressamente estabelecidas nos presentes estatutos ou nos como prestar todas as informações que lhes sejam solicitadas
protocolos de adesão; e que se mostrem necessárias à prossecução das atribuições
h) Serem ouvidas previamente em todas as matérias que da UACS;
respeitem ao sector de actividade que especificamente lhes e) Comunicar à UACS qualquer alteração que ocorra no
interessem ou que nelas tenham incidências particulares. seu âmbito de representação, bem como quaisquer elementos
2- São deveres das associações filiadas: necessários ao cumprimento dos estatutos.
a) Participar, leal, efectiva e assiduamente, no funciona-
Artigo 9.º
mento dos órgãos da UACS e nas demais actividades para
que forem eleitas ou designadas; Direitos e deveres dos associados directos
b) Colaborar na execução das deliberações tomadas pelos
1- São direitos dos associados directos:
órgãos competentes da UACS, na prossecução dos seus ob-
a) Participar e votar nas assembleias gerais, nas condições
jectivos;
de representação definidas no artigo 18.º dos estatutos;
c) Apoiar as directrizes dos órgãos competentes da UACS,
b) Beneficiar do apoio e da assistência técnica, económica
colaborando na sua prossecução;
e jurídica da UACS e das iniciativas tomadas no seu âmbito;
d) Contribuir, em geral, para o bom funcionamento da
c) Serem representados pela UACS perante entidades pú-
UACS, de acordo com as características e potencialidades
blicas, parapúblicas e sindicais, nacionais, estrangeiras ou
do sector representado;
internacionais, em todos os assuntos que envolvam interes-
e) Proceder à elaboração dos estudos e pareceres, bem
ses de ordem geral, sectorial ou regional, nos estritos limites
como prestar todas as informações que lhes sejam solicitadas
da lei;
e que se mostrem necessárias à prossecução das atribuições
d) Colher, através da direcção, informações respeitantes ao
da UACS;
funcionamento da UACS;
f) Comunicar à UACS qualquer alteração que ocorra no
e) Serem objecto de igualdade de tratamento por parte da
seu âmbito de representação, bem como quaisquer elementos
UACS, sem distinção de antiguidade, dimensão ou impor-
necessários ao cumprimento dos estatutos.
tância do sector representado, com as únicas ressalvas ex-
Artigo 8.º pressamente estabelecidas nos presentes estatutos.
2- São deveres dos associados directos:
Direitos e deveres das associações protocoladas a) Contribuir para o bom funcionamento da UACS e para
1- São direitos das associações protocoladas: a prossecução das respectivas atribuições, nomeadamente
a) Participar e votar nas assembleias gerais, nos termos de- prestando todas as informações que lhes sejam por aquela
finidos no artigo 18.º dos estatutos; solicitadas;
b) Beneficiar e fazer com que os seus associados benefi- b) Cumprir os estatutos, regulamentos existentes ou a exis-
ciem do apoio e da assistência técnica, económica e jurídica tir, e deliberações dos órgãos sociais da UACS;
da UACS e das iniciativas tomadas no seu âmbito; c) Pagar pontualmente as quotas ou outras prestações pe-
c) Serem representadas pela UACS perante entidades cuniárias associativas a que se achem obrigados;
públicas, parapúblicas e sindicais, nacionais, estrangeiras d) Comunicar à UACS qualquer alteração que ocorra no
ou internacionais, nomeadamente no domínio das relações seu âmbito de representação, bem como quaisquer elementos
colectivas de trabalho e em todos os demais assuntos que necessários ao cumprimento dos estatutos e regulamentos
envolvam interesses de ordem geral, sectorial ou regional ou existentes ou a existir.
que excedam o âmbito de interesses prosseguidos especifica-
Artigo 10.º
mente por cada uma das associações;
d) Colher, através da direcção, informações respeitantes ao Perda da qualidade de associações filiadas
funcionamento da UACS;
1- Perdem a qualidade de associações filiadas:
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a) As associações que, voluntariamente e de acordo com primeira reunião desta após a concretização da renúncia pre-
os respectivos estatutos, expressem a vontade de deixarem vista na alínea a) do número anterior, a perda da qualidade
de estar filiadas e notifiquem a UACS de tal decisão, por de associada.
carta registada com aviso de recepção, com três meses de 3- No caso previsto na alínea c) do número 1, compete à
antecedência em relação à data da concretização da renúncia; direcção, depois de concedido o direito de audiência prévia à
b) Aquelas que objectivamente deixem de satisfazer as associação ou associado em causa, determinar fundamenta-
condições de filiação na UACS previstas nestes ou nos res- damente a perda da qualidade de associado, cabendo recurso
pectivos estatutos, regulamentos internos ou protocolo de desta decisão, a interpor no prazo de 15 dias do conhecimen-
adesão, quando aplicável; to, para a assembleia geral, que se pronunciará na primeira
c) Aquelas que sejam excluídas nos termos dos artigos reunião que tiver lugar.
12.º e 13.º dos estatutos. 4- Qualquer associação protocolada ou associado directo
2- Compete à direcção comunicar à assembleia geral, na excluído nos termos dos artigos 12.º e 13.º dos estatutos só
primeira reunião desta após a concretização da renúncia pre- pode ser readmitido mediante deliberação da assembleia ge-
vista na alínea a) do número anterior, a perda da qualidade ral.
de associada. 5- O associado protocolado ou o associado directo excluí-
3- No caso previsto na alínea b) do número 1, compete à do ou renunciante perderá, a favor da UACS, os valores com
direcção, depois de concedido o direito de audiência prévia que tenha concorrido para o património comum, salvo re-
à associação em causa, determinar fundamentadamente a serva expressa constante do protocolo de adesão, no caso de
perda da qualidade de associado, cabendo recurso desta de- associação protocolada.
cisão, a interpor no prazo de 15 dias do conhecimento, para
Artigo 12.º
a assembleia geral, que se pronunciará na primeira reunião
que tiver lugar. Disciplina
4- O associado excluído nos termos dos artigos 12.º e 13.º
1- Constitui infracção disciplinar, punível nos termos deste
dos estatutos só pode ser readmitido mediante deliberação da
artigo e do seguinte, o não cumprimento por parte de todas as
assembleia geral.
categorias de associados de qualquer dos deveres referidos,
5- O associado excluído ou renunciante perderá, a favor da
respectivamente e em relação a cada categoria, nos artigos
UACS, os valores com que tenha concorrido para o patrimó-
7.º, 8.º e 9.º, bem como o incumprimento dos respectivos
nio comum, salvo reserva expressa constante do protocolo
estatutos, no caso de associações filiadas ou protocoladas.
de adesão.
2- Compete à direcção a instauração dos processos disci-
Artigo 11.º plinares, a comunicação da sanção e a aplicação das previs-
tas nas alíneas a) e b) do número 1 do artigo seguinte, com
Perda da qualidade de associações protocoladas e de associados possibilidade de recurso para a primeira assembleia geral
directos
que se realize.
1- Perdem a qualidade de associações protocoladas e de 3- O associado dispõe sempre do prazo de 10 dias úteis,
associados directos: contados da notificação dos factos de que é acusado, para
a) Aquelas que, voluntariamente e de acordo com os res- apresentar a sua defesa por escrito e requerer quaisquer dili-
pectivos estatutos, no caso aplicável, expressem a vontade gências probatórias que entenda pertinentes.
de renunciar à qualidade de associações protocoladas, nos
termos previstos no respectivo protocolo de adesão ou, sen- Artigo 13.º
do este omisso, por carta registada com aviso de recepção
Sanções
expedida com antecedência não inferior a três meses relati-
vamente à data da concretização da renúncia; 1- As sanções aplicáveis nos termos do artigo anterior são
b) Os associados directos que comuniquem à UACS a as seguintes:
vontade de deixarem de estar vinculados à mesma por carta a) Censura;
registada com aviso de recepção expedida com antecedência b) Suspensão de direitos e garantias, até ao máximo de 6
não inferior a três meses relativamente à data da concretiza- meses;
ção da renúncia; c) Exclusão.
c) Aqueles que objectivamente deixem de satisfazer as 2- Sem prejuízo da exclusão automática em caso de falta
condições de admissão previstas nestes ou nos respectivos de pagamento de quotas, prevista na alínea d) número 1 do
estatutos, regulamentos ou protocolo de adesão, no caso apli- artigo 11.º, a pena de exclusão é da competência da assem-
cável; bleia geral, sob proposta da direcção, apenas podendo ser
d) No caso de associados directos, aqueles que, ao fim de aplicada em caso de grave violação dos deveres correspon-
12 meses com a quota em débito, não regularizem a situação dentes à categoria de associado em causa.
até 60 dias após receber aviso da UACS nesse sentido, por 3- A aplicação da sanção de suspensão terá por efeito auto-
qualquer meio idóneo passível de registo; mático a suspensão do exercício de todos os direitos sociais,
e) Aqueles que sejam excluídos nos termos dos artigos incluindo o direito de eleger e ser eleito para os órgãos so-
12.º e 13.º dos estatutos. ciais, durante o período em causa.
2- Compete à direcção comunicar à assembleia geral, na 4- A sanção de suspensão de todos os direitos de associado
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será automaticamente aplicada àqueles que, ao fim de 6 me- quais, uma vez eleitos, apenas podem ser substituídos se ti-
ses com a quota em débito, não regularizem a situação até 60 verem renunciado ao mandato, sido destituídos, exonerados
dias após receber aviso da UACS nesse sentido, por qualquer ou perdido a qualidade que possuíam na pessoa colectiva que
meio idóneo passível de registo. os indicou, com ressalva do número 11.
9- Em casos excepcionais e devidamente fundamentados,
CAPÍTULO III poderá ser aceite pelo órgão social respectivo, fora dos casos
previstos no número anterior, a alteração do representante da
Organização pessoa colectiva.
10- Perde o direito ao desempenho do mandato para que
foi eleito o membro de qualquer dos órgãos sociais, cuja
SECÇÃO I associação ou empresa que represente, consoante os casos,
deixe de estar inscrita na UACS.
Princípios gerais 11- Cessando, por qualquer motivo, o vínculo entre o titu-
lar do cargo social e o seu representado, no caso de pessoas
Artigo 14.º colectivas, conservará aquele o mandato até à realização de
novas eleições, desde que ratificada essa continuidade por
Órgãos sociais
decisão conjunta da mesa da assembleia e direcção.
São órgãos sociais da UACS:
a) A assembleia geral; Artigo 16.º
b) A direcção;
Destituição
c) O conselho fiscal;
d) O conselho de presidentes. 1- A destituição de órgãos sociais eleitos ou de qualquer
um dos seus membros, antes do final do mandato, só poderá
ter lugar em assembleia geral expressamente convocada para
SECÇÃO II
apreciação dos actos deste órgão ou membro e para ser váli-
da necessita de obter o voto favorável de mais de metade do
Eleição dos órgãos sociais e sua destituição
número total de elementos que nela têm direito a participar.
Artigo 15.º 2- Se a destituição referida no número anterior abranger
mais de metade dos membros do órgão social, deverá a mes-
Eleições ma assembleia deliberar sobre o preenchimento dos cargos
1- Os membros da mesa da assembleia geral, da direcção vagos até à realização de novas eleições, as quais deverão
e do conselho fiscal são eleitos por escrutínio secreto e por ter lugar no prazo máximo de 60 dias a contar da data de
um período de quatro anos, sendo permitida a reeleição por destituição.
mais um mandato. 3- Se a destituição não ultrapassar o limite estabelecido
2- A votação recairá sobre listas de candidatos apresen- no número anterior, as vagas serão preenchidas pela forma
tadas e aceites nos termos dos estatutos e do regulamento indicada no número 7 do artigo anterior. Se assim não for
eleitoral, sendo asseguradas a igualdade de oportunidades e possível reconstruir o órgão ou órgãos sociais, a eleição dos
imparcialidade no tratamento das listas concorrentes a elei- elementos em falta efectuar-se-á na primeira assembleia ge-
ções para os corpos sociais. ral que se realize.
3- Findo o período dos respectivos mandatos, os membros 4- Se for decidida a destituição de todos os órgãos sociais,
dos órgãos sociais conservar-se-ão no exercício dos seus car- ou só da direcção, será eleita uma comissão directiva de
gos até que os novos membros sejam eleitos e empossados. cinco membros, um dos quais designado presidente, a qual
4- As eleições efectuar-se-ão até 30 de Novembro do ano assegurará a gestão corrente da UACS e promoverá a reali-
que antecede o início do mandato, devendo a assembleia zação de eleições, nos termos estatutários e regulamentares
eleitoral ser convocada com a antecedência mínima de 45 aplicáveis, dentro do prazo máximo de 60 dias.
dias. Artigo 17.º
5- O processo eleitoral regula-se pelas disposições do re-
gulamento eleitoral. Renúncia
6- Ninguém pode ser eleito, no mesmo mandato, para mais 1- Em caso de renúncia ao mandato de mais de metade
de um cargo social. dos membros que compõem qualquer dos órgãos sociais da
7- Sem prejuízo do disposto no artigo 17.º e número 5 do UACS, deverá ser convocada assembleia geral para a reali-
artigo 24.º, sempre que haja necessidade de um membro zação de novas eleições para eleger a totalidade dos titulares
substituto preencher uma vaga, será chamado à efectividade do órgão em causa.
de funções o primeiro elemento da lista de suplentes. 2- Os membros do órgão social em causa que não tenham
8- Aquando da elaboração das listas eleitorais, os associa- renunciado ao seu mandato manter-se-ão em funções até à
dos que sejam pessoas colectivas deverão indicar, em estrita tomada de posse dos novos titulares.
observância do disposto nos estatutos e regulamento eleito- 3- Os membros dos órgãos sociais, eleitos nos termos do
ral, os seus representantes para integrar os órgãos sociais os disposto no presente artigo, apenas exercerão as suas fun-
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ções para o mandato que estiver em curso, pelo que no fim seis meses, far-se-á representar na assembleia geral por três
desse mandato deverão realizar-se eleições, nos termos ge- delegados, entre todos sorteados, e comunicados ao presi-
rais, para eleger os novos titulares dos órgãos sociais. dente da mesa nos 10 dias anteriores à realização de cada
assembleia geral.
SECÇÃO III 10- Do disposto no número anterior, não poderá resultar
um número de delegados superior a um terço do número má-
Assembleia geral ximo previsto na parte final do número 4.
11- Do disposto nos números 3, 4, 5 e 9 não poderá re-
Artigo 18.º sultar, para qualquer categoria de associado, um número de
votos superior ao décuplo do número de votos da categoria
Constituição de associado que tiver o menor número de votos.
1- A assembleia geral é constituída pelas associações fi- 12- Os associados mencionados no número 2 que sejam
liadas, pelas associações protocoladas e pelos associados pessoas colectivas, e queiram estar presentes na assembleia
directos, no pleno gozo dos seus direitos, de acordo com o geral, designarão representante devidamente mandatado
previsto nos números seguintes e demais disposições estatu- para o efeito por credencial exibida no acto em que o repre-
tárias aplicáveis. sentante intervenha.
2- Na assembleia geral poderão ainda estar presentes, as-
Artigo 19.º
sistindo na qualidade de observadores, sem direito a voto,
os associados das associações filiadas e das associações pro- Competência
tocoladas, bem como os associados directos que não sejam É da competência da assembleia geral:
delegados. a) Eleger a respectiva mesa, bem como os membros da di-
3- Cada associação filiada será representada na assembleia recção e do conselho fiscal, e proceder à sua destituição, nos
geral da UACS por até cinco elementos da direcção, três da termos da lei e dos estatutos;
mesa da assembleia geral, e dois do conselho fiscal, sendo b) Apreciar e votar anualmente o balanço, relatório e con-
para este efeito como tal considerados os elementos em efec- tas da direcção, bem como apreciar o parecer do conselho
tivo exercício de funções no último dia do terceiro mês ante- fiscal;
rior ao da realização da assembleia geral. c) Apreciar e votar anualmente o orçamento e o plano de
4- Aos elementos referidos no número anterior acresce um actividades da direcção;
número de delegados calculado pela seguinte forma: d) Discutir e votar alterações aos estatutos, bem como
De 10 a 100 filiados - 1 delegado; aprovar e alterar regulamentos internos;
De 101 a 200 filiados - 2 delegados; e) Aprovar a aquisição, oneração e alienação de bens imó-
De 201 a 300 filiados - 3 delegados; veis;
De 301 a 400 filiados - 4 delegados; f) Definir, através da discussão e votação de propostas da
De 401 a 500 filiados - 5 delegados; direcção, as linhas gerais de orientação da UACS no que toca
De 501 a 600 filiados - 6 delegados; à política económica e social, de acordo com os legítimos
De 601 a 700 filiados - 7 delegados; interesses dos associados, no quadro de finalidades previstas
De 701 a 800 filiados - 8 delegados; nos estatutos;
De 801 a 900 filiados - 9 delegados; g) Ratificar valores e critérios das quotizações a praticar
De 901 a 1000 filiados - 10 delegados; no âmbito das associações filiadas, bem como dos associa-
A partir deste último limite (1000 filiados) acrescerá 1 dos directos e das associações protocoladas, que tenham sido
delegado por cada 250 filiados, até ao limite máximo abso- previamente definidos pela direcção;
luto de 30 representantes de cada associação filiada, neles h) Decidir os recursos para ela interpostos de quaisquer
compreendidos os mencionados no número anterior. deliberações da direcção ou do conselho fiscal, nos termos
5- Cada associação protocolada far-se-á representar na as- consignados nos presentes estatutos;
sembleia geral através dos três elementos que presidam aos i) Deliberar, nos termos dos estatutos e sob proposta da
respectivos órgãos sociais. direcção, sobre a admissão de associações filiadas e protoco-
6- A identificação dos delegados de cada associação será ladas e sobre a exclusão de associados;
comunicada ao presidente da mesa nos 15 dias subsequentes j) Nomear, individualmente, os membros do conselho de
à tomada de posse dos respectivos órgãos sociais. mérito sob proposta do conselho de presidentes;
7- As substituições de delegados feitas fora do prazo re- k) Regular a forma de gestão da UACS em caso de desti-
ferido no número 3 só produzirão efeitos 30 dias após a sua tuição dos órgãos sociais, até à realização de novas eleições,
recepção, mantendo-se entretanto o mandato dos anteriores nos termos dos estatutos;
representantes. l) Deliberar sobre a dissolução e liquidação da UACS;
8- Nenhum delegado poderá ser nomeado por mais de uma m) Exercer as demais funções que lhe caibam por lei, esta-
associação filiada ou protocolada para o exercício de direitos tutos e regulamentos existentes ou a existir, bem como as que
de representação no âmbito da assembleia geral. não sejam atribuição de outros órgãos sociais.
9- Cada grupo de 30 associados directos por ordem se-
quencial de inscrição na UACS, e inscritos há pelo menos
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SECÇÃO V SECÇÃO VI
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se acompanhar, como assessor, de um elemento da respec- ser submetidas pela direcção da UACS.
tiva associação sempre que o considerem conveniente em
Artigo 36.º
função dos assuntos a tratar.
3- Além disso, reunirá sempre que convocado pelo presi- Funcionamento
dente, por iniciativa própria ou a pedido de um mínimo de
O conselho de mérito reunirá, quando para tal solicitado
três associações filiadas.
pela direcção da UACS, dando-lhe conhecimento do enten-
4- As convocações do conselho de presidentes são feitas
dimento emitido sobre as matérias suscitadas através de acta.
com 8 dias de antecedência, sendo este prazo reduzido a 3
dias em casos de urgência e aumentado para 30 dias no caso
das alíneas b) e d) do número 2 do artigo 32.º CAPÍTULO V
5- As convocatórias indicarão o objecto da reunião e serão,
sempre que for caso disso, acompanhadas dos documentos a Regime financeiro
que se referem as alíneas a), b), e c) do número 2 do artigo
anterior. Artigo 37.º
6- Os pareceres do conselho de presidentes são tomados Exercício
por maioria dos votos dos presentes, cabendo ao presidente
voto de qualidade. O ano social coincide com o ano civil.
7- Os pareceres do conselho de presidentes documentarão Artigo 38.º
as propostas a apresentar à assembleia geral sobre os assun-
tos em que tenham sido emitidos. Receitas
Constituem receitas da UACS:
CAPÍTULO IV a) As jóias a pagar por adesão, quando existam;
b) As quotizações dos associados;
Conselho de mérito c) Os rendimentos de bens próprios;
d) Os valores que, por força da lei, regulamento, disposi-
Artigo 34.º ção contratual, protocolar, ou administrativa, lhe sejam atri-
buídos, a título gratuito ou oneroso.
Composição e nomeação
Artigo 39.º
1- O conselho de mérito é constituído por personalidades
de destaque no movimento associativo nos sectores de ac- Despesas
tividade representados pela UACS, detentoras de uma ex- Constituem despesas da UACS:
periência empresarial e associativa de reconhecido mérito, a) Os pagamentos relativos a pessoal, material, serviços,
designadas por conselheiros que, salvo renúncia do próprio, e outros encargos necessários à instalação, funcionamento
exercerão o cargo vitaliciamente. e execução das suas atribuições estatutárias e das das asso-
2- As personalidades que integrarão o conselho de mérito ciações integradas, desde que orçamentalmente previstos e
serão propostas à assembleia geral pelo conselho de presi- autorizados;
dentes, de entre as personalidades que integram as caracte- b) Os pagamentos respeitantes a subsídios, comparticipa-
rísticas referidas no número anterior, e que não façam parte ções ou outros encargos resultantes de iniciativas próprias e
dos órgãos sociais da UACS e das associações filiadas ou das associações integradas ou em ligação com outras enti-
protocoladas. dades públicas ou privadas, que se integrem no seu objecto,
3- Cabe à assembleia geral da UACS nomear cada uma das desde que previstas orçamentalmente.
personalidades que integrarão o conselho de mérito.
4- Os conselheiros no caso de virem a pertencer, e enquan- Artigo 40.º
to tal perdurar, a órgãos sociais da UACS e das associações
Orçamento e fundos
filiadas ou protocoladas suspendem as suas funções no con-
selho de mérito. 1- O orçamento ordinário carece de aprovação em assem-
5- O conselho de mérito escolherá o seu presidente, a bleia geral, nos termos previstos nos estatutos.
quem compete designadamente a direcção dos trabalhos des- 2- Na elaboração do orçamento de despesas deverá ser
te órgão, bem como um vice-presidente que o suprirá em prevista uma verba destinada a custear o plano de activida-
caso de impedimento. des das associações filiadas, desde que:
a) Tenham apresentado à direcção da UACS o respectivo
Artigo 35.º plano de actividades até ao dia 30 de Novembro do ano an-
Competência
terior;
b) Aquela verba não exceda o valor equivalente a 5 % da
O conselho de mérito pronunciar-se-á, sem caracter vin- quotização dos filiados na associação em causa, com a possi-
culativo, sobre grandes questões inerentes à actividade eco- bilidade de, a requerimento fundamentado da direcção desta,
nómica em geral, bem como sobre o movimento associativo poder o saldo de um ano transitar cumulativamente para o
do sector, sem prejuízo de outras matérias que lhe venham a ano seguinte.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 9, 8/3/2015
3- Sempre que a execução orçamental demonstre a inade- Comercial de Lojistas de Lisboa, fundada em 1870, a qual
quação do orçamento à gestão normal da UACS, pode a di- posteriormente adoptou a denominação de União das Asso-
recção introduzir as alterações necessárias, depois de obtido ciações de Comerciantes do Distrito de Lisboa.
o parecer favorável do conselho fiscal.
Artigo 44.º
4- Se a insuficiência de receitas impedir ou dificultar gra-
vemente a gestão normal da UACS, a direcção elaborará or- Disposição transitória
çamento suplementar a submeter à assembleia geral, nos ter-
Os actuais órgãos sociais manter-se-ão em funções até ao
mos previstos para o orçamento ordinário, mas sendo aquele
fim do mandato para que foram eleitos (triénio 2014-2016).
acompanhado de parecer do conselho fiscal.
5- Em caixa não deverão existir quantias superiores a
500,00 €, devendo os fundos ser depositados em qualquer ANEXO
instituição bancária.
6- Os levantamentos serão efectuados por meio de cheques Relação de associações filiadas
assinados por dois membros da direcção, sendo um, salvo
em caso de falta ou impedimento, o responsável pelo pelouro Associações filiadas
financeiro.
• Associação Portuguesa dos Prestadores de Serviços;
CAPÍTULO VI • Associação de Comerciantes de Armeiros, Bicicletas,
Artigos de Desporto, Drogarias e Perfumarias, Papelaria, Ar-
tigos de Escritório, Quinquilharias, Brinquedos e Artesanato
Disposições gerais e transitórias
e Tabacaria de Lisboa;
Artigo 41.º • Associação Nacional dos Comerciantes de Equipamen-
tos Científicos Saúde e Imagem;
Alteração dos estatutos e do regulamento eleitoral • Associação Comercial de Moda;
A alteração dos estatutos e do regulamento eleitoral só • Associação dos Comerciantes de Ferro, Ferragens e
pode ser feita em assembleia geral expressamente convocada Metais do Distrito de Lisboa;
para o efeito, com cumprimento do disposto no artigo 22.º, • Associação dos Comerciantes de Adornos e Utilidades
número 8, e necessita de voto favorável de, pelo menos, três do Distrito de Lisboa;
quartos do número de elementos presentes ou representados. • Associação Nacional de Comerciantes dos Produtos da
Terra, Fauna e Flora;
Artigo 42.º • Associação Nacional de Empresas de Lotaria e Outros
Jogos de Aposta;
Dissolução e liquidação
• Associação dos Comerciantes de Ourivesaria e Relojo-
1- A UACS dissolver-se-á nos termos da lei quando tal for aria do Sul;
deliberado pela assembleia geral, sob proposta da direcção • Associação dos Comerciantes nos Mercados de Lisboa;
ou a pedido de, pelo menos, 75 % do total de associados no • Associação dos Comerciantes de Máquinas e Acessó-
pleno gozo dos seus direitos. rios do Distrito de Lisboa;
2- A deliberação sobre a dissolução da UACS só pode ser • Associação de Jovens Empresários do Comércio e Ser-
tomada por maioria qualificada de três quartos de todos os viços.
membros com direito a voto, desde que representem, pelo
menos, três quartos do número total de associações integra- Registado em19 de fevereiro de 2015, ao abrigo do artigo
das, e em reunião da assembleia geral expressamente convo- 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 12, a fl. 128 do livro
cada para o efeito. n.º 2.
3- A assembleia de dissolução decidirá do destino a atri-
buir ao património, o qual não poderá ser distribuído pelos
associados excepto quando estes sejam associações, elegerá
os respectivos liquidatários, e solicitará ao conselho fiscal o
parecer previsto na alínea d) do número 1 do artigo 29.º Associação Nacional de Comerciantes dos Produtos
Artigo 43.º da Terra, Fauna e Flora - ANCPT - Alteração
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 9, 8/3/2015
Composição CAPÍTULO IV
1- A direção da associação é composta por três membros
efetivos, sendo um presidente, um vice-presidente e um dire- Das secções
tor, eleitos pela assembleia geral.
2- Com os membros efetivos serão ainda eleitos para a Artigo 27.º
direção dois membros suplentes, para o preenchimento das 1- As secções serão geridas por um conselho constituído
vagas que ocorram durante o mandato. por três associados, eleitos entre os que exercem a mesma
3- Se, por qualquer motivo, a direção for destituída ou se atividade específica, inscritos nas correspondentes secções.
demitir, será a gestão da associação, até à realização de no- 2- A eleição a que se refere este artigo realizar-se-á nos
vas eleições, regulada por deliberação da assembleia geral. termos que vierem a ser definidos em regulamento.
4- Verificando-se a vacatura do cargo de presidente, será
este substituído pelo vice-presidente, até ao final do manda- Registado em 19 de fevereiro de 2015, ao abrigo do ar-
to. Verificando-se a vacatura dos dois cargos mencionados, tigo 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 11, a fl. 128 do
serão substituídos até ao final do mandato pelo diretor efeti- livro n.º 2.
vo e suplentes, em termos que definam entre si.
II - DIREÇÃO
...
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comissões de trabalhadores
I - Estatutos
...
II - Eleições
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I - ConvoCatórias
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