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NATAL-RN
DEZEMBRO-2017
CLÁUDIO HÉLIO LOBATO
NATAL-RN
DEZEMBRO-2017
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS
BANCA EXAMINADORA
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Profª. Drª. Maria Aparecida Dias
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
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Profª. Drª. Rosie Marie Nascimento de Medeiros
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
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Profª. Regina Helena Rigaud Lucas Santos
Escola Estadual Berilo Wanderley
A Deus, a minha mãe Maria Nercina Lobato e a toda minha família, em especial aos meus
sobrinhos Caio, Júlia e Peterson, e à minha Orientadora: Prof.ª Dra. Maria Aparecida Dias,
dedico.
Cláudio Hélio Lobato
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado forças para transpor todos os obstáculos que
encontrei pela vida, por me fazer entender a importância do respeito ao próximo, por me guiar
na trilha da honestidade, fazendo-me ter a certeza de procurar sempre o que é certo tanto na
vida pessoal quanto na acadêmica.
Agradeço a minha família, em especial a minha mãe, por todo empenho em me proporcionar
saúde e força para vencer, aos meus irmãos e por fim aos meus amigos. Ao corpo discente e
docente desta academia bem como das instituições em que realizei os estágios supervisionados,
em especial à Aguinaldo Cesar Surdi, Allyson Carvalho de Araújo, Breno Guilherme de Araújo
Tinôco Cabral, Carlos Alberto de Castro Barreto, Dinara Marques Paiva Costa, Edmilson Pinto
Albuquerque, José dos Santos Figueiredo, Kalina Veruska da Silva Bezerra Masset, Margareth
de Vasconcelos Monteiro, Maria Aparecida Dias, Maria da Paz Siqueira de Oliveira, Maria
Isabel Brandão de Souza Mendes, Priscilla Pinto Costa da Silva, Rafael de Góis Tinôco,
Raphael Barreto Freitas, Antonio de Pádua dos Santos, Regina Helena Rigaud Lulas Santos,
Renata Nogueira Machado, Rodrigo Albert Baracho Ruegg, Romilson de Lima Nunes, Rosie
Marie Nascimento de Medeiros e Suzet de Araújo Tinôco Cabral, pela disponibilidade em me
atender.
Cláudio Hélio Lobato
"A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo."
Peter Drucker
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 29
12
1. INTRODUÇÃO
O início oficial da Educação Física brasileira se deu em 1851 (RAMOS, 1982) através
da Reforma Couto Ferraz. Até a década de 60 do século XX, a Educação Física escolar no
Brasil foi parametrizada sob a ótica do movimento ginástico europeu, o qual possuía caráter
higienista e eugênico. Tal influência se refere, principalmente, a implantação do método
alemão o qual se tornou oficial em 1860 no exército brasileiro, naquela época o país recebeu
grande número de imigrantes refugiados da guerra.
Ainda no século XIX, a Educação Física, ainda chamada ginástica, foi inserida no
currículo do ensino secundário na forma de exercícios ginásticos, esgrima e evoluções
militares. A inserção da Dança ocorreu em 1854 com a reforma Couto Ferraz. Em 1879, com a
Reforma Leôncio de Carvalho, Rui Barbosa defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a
equiparação dos professores de ginástica aos das outras disciplinas e recomendou a extensão
obrigatória da ginástica a ambos os sexos, na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus (RAMOS, 1982).
O denominado Método Francês foi implementado pelo Ministério da Guerra na década
de 1920 e, posteriormente, em 1960, se consolida nas escolas brasileiras. Porém, já em 1937,
com a Reforma Capanema no Ministério da educação e saúde durante o Estado Novo, a
Educação Física se tornava obrigatória a todos os alunos até 21 anos e isentava o curso
primário supletivo (SOARES, 2002).
A partir de 1960, numa sociedade cada vez mais industrializada em que predominava a
competição, rendimento e resultado, ocorre o processo de esportivização da Educação Física,
atravessando toda segunda metade do século XX (GOELLNER, 1992).
As críticas mais fortes ao esporte de alto rendimento para a escola começou por volta
dos anos 1980 e se estende até os dias de hoje, onde um livro publicado por um Coletivos de
Autores1 intitulado Metodologia do Ensino da Educação Física e documentos de normatização
como LDB (Lei de Diretrizes e Bases) promulgada em 20 de dezembro de 1996, elaboração
dos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) a partir de 1994 e, mais recentemente BNCC
(Base Nacional Comum Curricular) provocam inúmeras discussões sobre o currículo da
educação no Brasil, inclusive sobre a proposta do conteúdo Dança no campo da Educação
Física escolar (DARIDO, 1999).
1
O trabalho mais marcante da abordagem Crítico-Superadora, publicado em 1992 por um Coletivo de Autores e
intitulado Metodologia do Ensino da Educação Física (DARIDO, 1999).
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2
A sistematização é entendida como o processo em que um conjunto de princípios (no presente trabalho, relativos
aos conceitos) é entrelaçado numa ligação lógica, formando um todo harmônico. (Antunes e Dantas 2010).
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Fundamental (pelo menos nove anos). Já o ensino médio, apesar de prioridade dos Estados,
deve contar com a assistência técnica e financeira da União.
Sobre os níveis de ensino, o Ensino Infantil: Creche (0 a 3 anos) e Pré-escola (4 a 5
anos); desenvolvimento integral da criança; Não existe reprovação. Ensino Fundamental:
mínimo de nove anos; desenvolver a capacidade de aprender; fortalecer os vínculos da família,
da solidariedade e da tolerância; pelo menos 4 horas de trabalho diário. Ensino Médio: mínimo
de três anos; aprofundamento dos estudos; tecnologia e preparação para o trabalho.
Segundo o artigo 26 da LDB (BRASIL, 1996), os currículos do Ensino Fundamental e
médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e
locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Com a mudança no artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
A função dos PCN’s é de ser um referencial comum para a formação escolar no Brasil,
capaz de indicar aquilo que deve ser garantido a todos, numa realidade com características tão
diferenciadas, sem promover uma uniformização que descaracterize e desvalorize
peculiaridades culturais e regionais. Os PCN’s, ao mesmo tempo em que contemplam a
unidade nacional, garantem – ao prever a possibilidade de adaptação – o respeito à diversidade
brasileira. O currículo expressa os princípios e as metas da proposta pedagógica da escola. Tais
diretrizes são flexíveis a fim de contemplar as discussões e reelaborações quanto à realização
do currículo em sala de aula.
São concebidos não como um fim em si mesmo, mas como meio para que os alunos
desenvolvam as suas capacidades. Os PCN’s defendem a existência de reflexão acerca da
seleção dos conteúdos. Os conteúdos são abordados em três categorias (dimensões): conceituais
(construção das capacidades intelectuais) procedimentais (expressam o saber fazer) e
atitudinais (abordagem de valores, normas e atitudes). A seleção dos conteúdos devem se
basear na relevância social, nas características dos alunos e na característica da área. Sua
organização se dá em sistemas de ciclos, áreas do conhecimento e na abordagem de temas
transversais (BRASIL, 1997).
Os PCN’s orientam a organização da escolarização em ciclos, pois se pretende superar a
excessiva segmentação realizada pela seriação, além de buscar maior integração entre o
conhecimento. A adoção de ciclos permite a distribuição dos conteúdos de maneira mais
adequada ao processo de aprendizagem. Proporciona uma apresentação menos fragmentada do
conhecimento. O 1º ciclo conta com a 1ª e 2ª séries; o 2º ciclo, com 3ª e 4ª séries; o 3º ciclo é
formado pela 5ª e 6ª séries e o 4º ciclo pela 7ª e 8ª séries.
Os PCN’s estão organizados em áreas do conhecimento. A área integra uma série de
conhecimentos de distintas disciplinas. As áreas são:
modalidade e a classificação dos esportes, por exemplo. Isto permitirá assistir a um jogo de
voleibol e reconhecer suas características.
Já a compreensão deverá permitir ao aluno entender o processo de inserção das práticas
corporais no contexto sociocultural. Por exemplo, compreender as circunstâncias que
propiciaram o surgimento do basquetebol ou do voleibol nos EUA, ambos surgiram em época
de inverno rigoroso e, daí a necessidade de criar uma prática em local fechado.
O protagonismo comunitário trata da utilização do saber por parte dos alunos a fim de
intervir na comunidade de forma confiante e autoral, possibilitando a discussão sobre o acesso
(ou não) de determinadas práticas no local onde moram. É a busca pela democratização da
utilização dos espaços ou criação deles.
Tais dimensões devem estar presentes em todas as práticas corporais assim como a
ludicidade. Por isso a formulação dos PCN’s foi tão importante para que o ensino da Educação
Física se distanciasse de práticas puramente esportivistas as quais predominaram até o final do
século XX no Brasil. Com o intuito de aprimorar estes parâmetros curriculares surgiu uma nova
discussão sobre os conteúdos, intitulada Base Nacional Comum Curricular, já finalizada no ano
corrente e encaminhada em sua versão final para o CNE.
A BNCC propõe que as práticas corporais perpassem por seis unidades temáticas ao
longo do Ensino Fundamental II, são elas: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, Danças,
lutas e práticas corporais de aventura. Apesar de categorizada, não há pretensão de
universalidade. Assim, buscando denotar a relevância de uma dessas unidades, a Dança, no
próximo capítulo discutiremos a importância desta prática corporal para a promoção da
educação.
Antes disso, é apropriado destacar a importância dos documentos citados neste capítulo
para uma possível modernização da educação brasileira. Na Educação Física, com o advento da
BNCC, é esperado que, além de acesso com equidade, os alunos possam ter aulas que
dialoguem com sua realidade. Também a mudança da disciplina para a área de Linguagens
poderá ser benéfica pois deverá implicar em maior produção cultural, melhor nível de
criticidade e mais autonomia no desenvolvimento do alunado.
21
[...] não é o espaço tangível, limitado e limitador da realidade concreta, mas o espaço
imaginário, irracional da dimensão dançada, esse espaço que parece apagar as
fronteiras da corporeidade e pode transformar o gesto que irrompe numa imagem de
um aparente infinito [...] (GIL apud WIGMAN, 2004, p.14).
3
Trata-se de uma ação de ensino da qual resulte a aprendizagem do estudante, superando o simples dizer do
conteúdo por parte do professor, pois é sabido que, na aula tradicional, que se encerra numa simples exposição de
tópicos, só há garantia da citada exposição, e nada se pode afirmar acerca da apreensão do conteúdo pelo aluno
(Anastasiou e Alves, 2015).
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A arte é produzida tendo como base as diversas culturas, as diversas formas de viver e
conviver. É sim alimentada por ela e por ela se deixa alimentar. Mas a arte é a criação
das formas simbólicas e, por apresentar essa característica forte, ela desliza da
cotidianidade, do vivido no dia a dia (MEDEIROS, 2010, p.51).
A Dança, como arte, está inserida no contexto supracitado. Por vezes se apropria de
determinada cultura e, por isso, busca expressar de forma plástica, valores, crenças ou ações
corriqueiras do cotidiano.
De acordo com Porpino (2006), com uma capacidade claramente presente na história, a
Dança possibilita a manifestação de dimensões como o corpóreo, o sensível e o estético. Apesar
de negligenciadas na reflexão educativa do ocidente, onde o racional se sobrepunha a
sensibilidade. O sensível foi predominantemente entendido como forma de conhecimento
pouco confiável, ou mesmo como dimensão da vida a ser negada, por exprimir características
como a instabilidade, a mutabilidade e a incerteza (PORPINO, 2016, p.15).
A corporeidade denota a capacidade do homem expressar múltiplas possibilidades de
diálogo consigo e com o mundo e, ao mesmo tempo nega que o corpo seja um mero
instrumento da mente. “...a experiência estética do dançar, permiti-nos o direito de sermos
sensíveis mesmo em uma cultura que prioritariamente elege a razão como mais importante que
a sensibilidade” (PORPINO, 2006, p.68).
De acordo com Porpino (2006), dança é educação pois ajuda o indivíduo a lidar com a
diversidade e a simultaneidade de informações do cotidiano a partir do desenvolvimento da
criatividade e criticidade. “Ao afirmarmos que dança é educação, evidentemente não estamos
nos referindo a qualquer dança e a qualquer educação, mas a um dançar e a um educar
envolvidos pela dimensão estética do existir...’’ (PORPINO, 2006, p.98).
É por meio da educação que se aprende determinada cultura e nesta ocorre a
apropriação do sentido da existência. No processo de aprendizagem se entrelaçam criação de
novos conhecimentos e conhecimentos já existentes, são portanto simultâneos. “A educação
como aprendizagem da cultura nos faz pensar em um educar que transita necessariamente pelo
passado, na criação do presente e na formação de novas perspectivas para o futuro. Não se
aprende do nada, nem tão pouco para o nada” (PORPINO, 2006, p.98).
Porpino (2006) afirma que a dança requer um aprendizado. Para que a expressão
estética possa ocorrer se faz necessário aprender uma técnica (ou técnicas). Esta não se reduz
somente àquelas codificadas como o Ballet Clássico mas outros variados modos de dançar,
como nas danças tradicionais as quais passam de geração para geração, requerendo habilidade,
destreza.
A expressão de sentimentos não resume a dança pois, além deles, há de se fazer uso de
uma determinada linguagem corporal para que a dança aconteça e, essa linguagem se dá por
meio da manifestação da cultura corporal de cada povo (PORPINO, 2006).
No próximo capítulo analisaremos a proposta de sistematização da unidade temática
Danças na Educação Física do Ensino Fundamental II, enquanto unidade temática normatizada
pela BNCC. Discutiremos a relação entre algumas competências gerais da BNCC e as
competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental II, bem como as
habilidades que são esperadas a partir das vivências das danças urbanas nos 6º e 7º anos e
danças de salão nos 8º e 9º anos.
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A BNCC prevê normas para a Educação Básica a fim de proporcionar em todas as etapas e
modalidades a busca por aprendizagens essenciais inerentes ao desenvolvimento dos alunos.
Baseia-se na LDB (1996) e indica os conhecimentos e competências que devem ser
desenvolvidos nos estudantes ao longo da vida escolar. Além disso, deve servir como
referência para a definição dos currículos tanto dos Estados e Distrito Federal como dos
Municípios, inclusive, embasando os projetos políticos pedagógicos (BRASIL, 2017).
O direito de todos a uma educação que priorize o desenvolvimento da pessoa, a prepare
para o trabalho e possibilite o exercício da cidadania é dever do Estado e da família, segundo o
artigo 205 da Constituição Federal de 1988 a qual acrescenta no artigo 210 que “serão fixados
conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica
comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais (BRASIL, 1988).
De acordo com essa premissa, o Conselho Nacional de Educação (CNE), desde a década
de 90, tem se preocupado em pautar suas diretrizes em função do contexto social, local e
individual da escola e dos alunos. Nos últimos anos, assuntos como inclusão, respeito à
diversidade e atendimento à pluralidade ganharam destaque no cenário educacional brasileiro
(Brasil, 2017).
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi promulgado em 2014 através da nº
13.005/2014, o qual ratifica a obrigação de:
A BNCC preza pela equidade na educação, buscando que a instituição seja aberta à pluralidade e à
diversidade e reverta a exclusão histórica de minorias. Também a necessidade de práticas pedagógicas
inclusivas para os alunos com deficiência além da diferenciação curricular.
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A BNCC (2017) reitera que seu papel é servir como base para estruturação curricular nas
instituições de ensino a fim de proporcionar o desenvolvimento de competências pelos alunos.
Por isso, conta com dez competências gerais que explicitam a preocupação com a formação
humana integral e com a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
São algumas das competências que podem ser desenvolvidas através do ensino da Dança:
Com o advento da BNCC, não só a Dança se tornara unidade temática de fato, mas
também o bloco Conhecimentos sobre o corpo dos PCN’s deu lugar à unidade temática Práticas
corporais de aventura. Tais mudanças fazem refletir sobre a fundamentação da Educação Física
como parte da área de linguagens e, não mais das ciências da natureza (BNCC, 2017).
Considerando que as oito dimensões de conhecimento devem dialogar entre si durante as
práticas corporais e que a ludicidade deve estar presente em cada uma delas, não há uma ordem
a ser seguida didaticamente. Existe sim, a necessidade de levar em consideração a abordagem
integrada pautada na natureza vivencial, experiencial e subjetiva (BNCC, 2017).
A fim de articular o diálogo entre as competências gerais da BNCC, as competências da
área de linguagens e os elementos da discussão acima, competências específicas devem ser
garantidas pelo componente curricular de Educação Física. Muitas delas podem ser fortemente
discutidas por meio das aulas de Dança:
A articulação de tais competências na unidade temática Danças deve ser, segundo a BNCC
2017, promovida pelos objetos de conhecimento Danças Urbanas (6º e 7º anos) e Danças de
Salão (8º e 9º anos). Para tanto, algumas habilidades devem ser desenvolvidas nos alunos. No
que tange as práticas das Danças Urbanas se almeja:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Educação Física no Brasil tem passado por diversas mudanças desde seu início em
1851, principalmente no que diz respeito às orientações pedagógicas. Nos últimos 30 anos as
discussões protagonizadas por estudiosos da área suscitou num afastamento da Educação Física
da área biológica e do saber-fazer, mas sem se desprender totalmente. Hoje ela faz parte,
segundo a 3ª versão da BNCC, da área de linguagens. Tal mudança corrobora para o
entendimento de que o ensino da Educação Física deve proporcionar aos alunos, a partir das
práticas corporais, o desenvolvimento da autonomia, da criticidade, da inclusão, do respeito às
diversidades e, principalmente, ser passível de produção cultural.
Agora, com o objetivos deste trabalho alcançados, se deseja servir como base para
futuras pesquisas acadêmicas acerca do tema tratado, ambicionando desencadear discussões
mais aprofundadas, por parte de alunos e professores, até mesmo nas proposições de
sistematização das brincadeiras e jogos, esportes, lutas, ginásticas e práticas corporais de
aventura.
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REFERÊNCIAS
DARIDO, S.C. Educação física na escola: questões e reflexões. Araras: Topázio, 1999.
Gil, José, 1935 – Movimento Total / José Gil. São Paulo: Iluminuras, 2004.
SOARES, E. R. Educação Física no Brasil: da origem até os dias atuais. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd169/educacao-fisica-no-brasil-da-origem.htm> Acesso em 30
de setembro de 2017.
MEDEIROS, Rosie Marie Nascimento de. Uma educação tecida no corpo. / Rosie Marie
Nascimento de Medeiros. Prefácio de Terezinha Petrucia da Nóbrega. – São Paulo:
Annablume, 2010.